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| Percepção das idosas sobre qualidade de vida e seus fatores condicionantes (E948) | Maria de Lourdes dos Santos | ENFERMAGEM |
Percepção das idosas sobre qualidade de vida e seus fatores condicionantes (E948)
Resumo
O envelhecimento é um processo biológico, universal, dinâmico e progressivo, no qual
ocorrem modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que reduzem a
capacidade de adaptação dos indivíduos. Devido ao crescente aumento dessa população e da
ausência de cuidadores, surgem às instituições asilares destinadas a suprir as necessidades dos
mesmos, daí a necessidade de se avaliar a qualidade de vida dos idosos nessas instituições. A
pesquisa objetiva analisar a qualidade de vida de idosas residentes em uma Instituição de Longa
Permanência para idosos na cidade do Crato-CE. Optou-se por um estudo descritivo com
abordagem qualitativa, realizada em uma Instituição de Longa Permanência na cidade de CratoCE, em agosto de 2013. A população foi comporta por 13 idosas que se enquadraram nos
critérios de inclusão. Os dados foram obtidos através de uma entrevista semi-estruturada e
analisados pela técnica de análise de conteúdo e categorização temática. A pesquisa obedeceu aos
preceitos éticos e legais da Resolução nº 466 do Conselho Nacional de Saúde. Através da análise
discurso dos sujeitos foram construídas as seguintes categorias: categoria temática 1- o processo
de senescência e as limitações nas atividades de vida diária; categoria temática 2 - a qualidade de
vida do idoso institucionalizado; categoria temática 3 - a influência da assistência profissional e a
qualidade de vida na ILP. A amostra foi composta por solteiras, com baixo nível de escolaridade,
renda de um salário mínimo e residentes entre um a dez anos na instituição. Veem como fatores
limitantes as alterações anatomofisiológicas. A maioria apresentam algum tipo de doença crônica,
conseguem realizar algumas AVDs e AIVDs com limitações. O lazer para as idosas relaciona-se
a atividades desenvolvidas em grupo em períodos escassos, enfatizando-se as relações sociais
como a principal oportunidade de o adquirirem. O conceito de qualidade de vida é muito amplo é
não especificado, por ser uma construção muito particular de cada sujeito. Apesar das
dificuldades enfrentadas pelo processo de institucionalização a maioria das idosas refere
sentirem-se bem na instituição por conta dos serviços que lhe são ofertados. Conclui-se com este
estudo que, apesar do processo de institucionalização ser considerado por muitos como limitante
da qualidade de vida, os sujeitos desta pesquisa não o percebem como tal, por disporem de
assistência profissional e realizarem práticas de lazer e atividades que contribuem para seu bem
estar e participação social, o que os auxiliam a lidar com as limitações provenientes da senilidade
e senescência dentro da ILP. Autor(s) Maria de Lourdes dos Santos Orientador(s) Andréa Couto Feitosa Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Qualidade de vida. Idosa. Instituição de longa permanência. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das mães diante da consulta de puericultura em uma Unidade Básica de Saúde do município do Juazeiro do Norte-CE (E802) | Maria Natalya Negreiros Uchôa | ENFERMAGEM |
Percepção das mães diante da consulta de puericultura em uma Unidade Básica de Saúde do município do Juazeiro do Norte-CE (E802)
Resumo
A puericultura é um dos programas gratuito presente na estratégia da saúde da família com
objetivo de promover saúde e desenvolvimento infantil, garantindo dessa forma o acesso
ao serviço de saúde para assim prevenir doenças e promover a saúde de forma integral e
holística. Para ser desenvolvida em sua plenitude, deve-se conhecer e compreender a
criança em seu ambiente familiar e social e é preciso que se tenham um serviço
tecnicamente habilitados e politicamente decididos para colocar a puericultura em prática.
O estudo teve como objetivo conhecer a percepção das mães sobre a importância das
consultas de puericultura dentro de uma Unidade Básica de Saúde, do município do
Juazeiro do Norte-CE. A pesquisa foi de natureza descritiva, exploratória com abordagem
qualitativa, realizada na ESF 22 da Vila Fátima da zona urbana da cidade o Juazeiro do
norte-CE. Os dados foram coletados nos meses de setembro e outubro do ano de 2011. A
população do estudo foi composta por 27 mães que comparecem ao programa de
puericultura acompanhada de seus filhos menores o igual a cinco anos de idade. O
instrumento para a coleta de dado utilizado foi à entrevista semi-estruturada. Os dados
foram agrupados, organizados e categorizados. As tabelas numeradas referem-se ao perfil
sócio demográfico e 04 categorias temáticas respondendo aos objetivos propostos são eles:
entendimento das mães sobre o que é puericultura, orientações assimiladas pelas mães nas
consultas de puericultura, assiduidade das mães nas consultas de puericultura e satisfação
das mães diante das consultas de puericultura. Diante do presente estudo, percebe-se que a
realização da puericultura na UBS tem trazido contribuição para a promoção e prevenção
da saúde infantil. Das 27 mães, apenas 01 afirmava não levar seus filhos menores ou iguais
a 05 anos de idade todos os meses para as consultas de puericultura devido à falta de
tempo, pois a mesma trabalha. Foi possível observar que 04 das 27 mães entrevistadas não
sabiam se expressar em relação à terminologia puericultura, mais quando esclarecido o
termo elas tem noção da finalidade mostrando assim que elas detêm do conhecimento da
importância de levar seus filhos a UBS para as consultas. Diante das respostas bastante
satisfatórias no sentido do acompanhamento do bom desenvolvimento infantil essas mães
devem ainda ser orientadas quanto às ações educativas e de promoção a saúde e não só de
prevenir a doença de seus filhos. Ressalta-se a importância dos cursos de capacitação para
todos os profissionais da saúde, realizações da política de humanização e acolhimento
como fundamentam as características do SUS. Autor(s) Maria Natalya Negreiros Uchôa Orientador(s) Halana Cecília Vieira Pereira Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Cuidado da criança. Mães. Criança. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das mães em relação a sua experiência de parto normal em Juazeiro do Norte-CE (E743) | Hercília Ingrid Rodrigues de Farias | ENFERMAGEM |
Percepção das mães em relação a sua experiência de parto normal em Juazeiro do Norte-CE (E743)
Resumo
Com o intuito de desvendar a percepção de mães puérperas em
relação a sua experiência de parto normal, foi realizado um estudo exploratório
de caráter quanti-qualitativo. Foram entrevistadas 08 puérperas primíparas que
se encontravam recém paridas no Hospital e Maternidade São Lucas da cidade de
Juazeiro do Norte - CE com idade entre 18 e 29 anos e que se enquadraram nos
critérios da seleção. Sobre o nível de escolaridade, os números foram bastante
satisfatórios tendo em vista que a maioria (05) tinha ensino fundamental
completo, 02 tinham ensino médio concluído e uma o ensino superior. A renda
familiar das gestantes em sua maioria, 04, era inferior a um salário mínimo, 02
até um salário mínimo, e 02 tinham uma renda superior a um salário mínimo. 05
puérperas afirmaram ter recebido apoio durante a gestação e 03 declaram não ter
recebido esse apoio familiar. Apenas 02 mulheres afirmaram ter recebido
orientação sobre o parto enquanto que 06 não receberam essas informações.
Apenas 03 mulheres tiveram gravidez planejada, enquanto que 03 disseram que
ocorreu por descuido, e 02 referiram por erro. 05 puérperas realizaram o
pré-natal com o número de consultas preconizado pelo Ministério da Saúde, e 03
tiveram número de consultas inferior a 06. Apesar do sofrimento e dores
mencionadas no trabalho de parto, 50% das mulheres preferem futuramente manter
o parto normal. Concluiu-se que as orientações recebidas durante a gestação não
foram suficientes para o enfrentamento do trabalho de parto, no entanto, a
referência de positividade variou entre as gestantes durante esse processo. Autor(s) Hercília Ingrid Rodrigues de Farias Orientador(s) Sandra Elisa de Assis Freire Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Gestação. Parto normal. Puerpério. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das mães primíparas com o seu recém-nascido na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital em Juazeiro do Norte-CE (E862) | Tammy Gomes Pereira | ENFERMAGEM |
Percepção das mães primíparas com o seu recém-nascido na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital em Juazeiro do Norte-CE (E862)
Resumo
A hospitalização do RN em uma UTIN caracteriza-se por alguma intercorrência ou patologia
durante a gestação, parto ou pós-parto. Esse período para a mãe é marcado de sentimentos de
negação, de distanciamento e de dificuldade do atrelo afetivo. O estudo individualizou-se em
uma abordagem qualitativa e de natureza descritiva, tendo como principal objetivo conhecer a
percepção das mães primíparas com o seu RN na UTIN. Foi realizado no Hospital
Maternidade São Lucas, localizado no bairro São Miguel no município de Juazeiro do NorteCE. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2011, compreendendo os meses de
setembro e outubro. Participaram do estudo 06 mulheres primíparas que possuíam seu RN
hospitalizado na UTIN. Para coleta de dados foi utilizado uma entrevista semi-estruturada,
pois esta promoveu obter os objetivos propostos. Os dados obtidos foram organizados e
analisados utilizando a análise do discurso. Após as análises evidenciou-se que as mães
compreendiam idades entre 18 a 30 anos, possuíam baixo nível educacional, prevalecendo
uma renda menor do que um salário mínimo, a maioria eram casadas, dominando a regilião
católica. Vivenciavam este período pela primeira vez, onde sentimentos de tristeza e negação
estavam aflorados, as mesmas desconheciam o que significava uma Unidade de Terapia
Intensiva Neonatal, entretanto encontravam-se informadas sobre os motivos da internação e o
período de permanência, eram dotadas de expectativas positivas para a melhora do filho e
almejavam poder levar o seu RN para casa. Sobre o profissional enfermeiro, as maiorias das
mães afirmam que oferecem uma boa assistência, porém algumas se queixaram, mostrando-se
insatisfeitas, relatando estes prestarem informações insuficientes e não confortá-las em
momentos que careçam, podendo ser este, um fator desencadeado por uma jornada de
trabalho excessiva. Autor(s) Tammy Gomes Pereira Orientador(s) Mônica Maria Viana da Silva Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Mães primíparas. UTIN. Sentimentos. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das mulheres com doença hipertensiva específica da gravidez no pré-natal de alto risco (E742) | Mariana Thais Vieira Esmeraldo | ENFERMAGEM |
Percepção das mulheres com doença hipertensiva específica da gravidez no pré-natal de alto risco (E742)
Resumo
A gestação é um processo natural e fisiológico da mulher, porém existe uma parcela de
mulheres que tem maior probabilidade de desenvolver alterações nesse período, colocando em
risco a vida da mãe e do feto, caracterizando-se então em uma „gestação de alto risco‟. Uma
dessas alterações pode ser a doença hipertensiva específica da gravidez caracterizada por
hipertensão acompanhada de proteinúria e/ou edema, chamados de tríade da DHEG, processo
que ocorre após a vigésima semana de gestação. A pesquisa foi desenvolvida com os
seguintes objetivos: Analisar a percepção das mulheres com doença hipertensiva específica da
gravidez (DHEG) no pré-natal de alto risco num serviço de assistência médica especializada,
localizado na cidade de Juazeiro do Norte-CE; Traçar o perfil sócio-econômico das gestantes
pesquisadas; Conhecer qual a importância atribuída ao acompanhamento pré-natal pelas
participantes e avaliar o conhecimento das mulheres sobre a doença hipertensiva específica da
gestação no pré-natal de alto risco. O estudo foi do tipo descritivo com abordagem qualitativa.
Utilizou-se de uma entrevista estruturada para a coleta de dados. Estes foram coletados no
período de agosto a setembro de 2011, junto a gestantes que realizavam acompanhamento
pré-natal de alto risco num serviço de atendimento especializado no município de Juazeiro do
Norte-CE, que já tinham diagnóstico de DHEG, respeitando os preceitos éticos e legais de
acordo com a resolução 196/96 que regulariza a pesquisa com seres humanos. Os resultados
foram apresentados inicialmente pela caracterização das mulheres gestantes entrevistadas e
em seguida por quatro categorias: Importância do pré-natal, conhecimento das mulheres sobre
a Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG), alterações durante a gravidez devido
ao problema e importância do acompanhamento no pré-natal de alto risco. Assim como
também foram analisada as respostas da entrevista. Conclui-se então que as gestantes
envolvidas na pesquisa relatam saber a importância do pré-natal de alto risco mas ainda
sentem dúvidas especificamente a respeito da patologia, havendo necessidade, portanto de
uma maior discussão. Autor(s) Mariana Thais Vieira Esmeraldo Orientador(s) Ariadne Gomes Patrício Sampaio Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Pré-natal. Alto risco. Doença hipertensiva especifica da gravidez. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das mulheres mastectomizadas acerca da sua qualidade de vida (F670) | Hianna Acioly Jorge Andrade | FISIOTERAPIA |
Percepção das mulheres mastectomizadas acerca da sua qualidade de vida (F670)
Resumo
O câncer de mama é um importante problema de saúde pública, e é a principal causa de morte
por câncer entre as mulheres, no Brasil. Dentre as suas formas de tratamento, está a
mastectomia, que trata-se da retirada total ou parcial da mama. Sabe-se que a mama, representa
para as mulheres um símbolo da feminilidade, e que mastectomia traz consigo repercussões
sobre a qualidade de vida das mulheres. O presente estudo teve como objetivo geral: investigar
a percepção das mulheres mastectomizadas acerca da sua qualidade de vida. Os objetivos
específicos foram: caracterizar o perfil sóciodemográfico e epidemiológico das mulheres
participantes do estudo; descrever como as mulheres avaliam sua qualidade de vida pósmastectomia; identificar os possíveis fatores que interferem na qualidade de vida das mulheres
mastectomizadas. Tratou-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. O estudo foi
realizado na cidade de Várzea Alegre-CE, nos meses de fevereiro e março de 2018. Foram
constituídos sujeitos do estudo 15 mulheres, as quais responderam a um questionário com
questões abertas e fechadas. Os dados foram analisados e organizados em tabelas e categorias
temáticas. O estudo obedeceu aos princípios éticos da Resolução 466/12. Quanto as
dificuldades enfrentadas após a mastectomia, as mais relatadas foram referentes a realização de
atividades de diária e também na vida conjugal. Em relação a percepção das participantes sobre
sua qualidade de vida, a maioria referiu que tinha uma boa qualidade de vida. Faz-se necessário
que a assistência a esse público não seja voltada apenas para a patologia, mas que todos os
aspectos que sua vida sejam abrangidos, inclusive a área emocional e psicológica. É
fundamental que ações direcionadas a mulheres em tratamento do câncer de mama sejam
repensadas e que os profissionais envolvidos nessa assistência imprimam as suas ações o olhar
holístico e integral. É importante também que essas mulheres sejam encorajadas a tornarem-se
protagonistas do seu processo de saúde-doença, para que se tornem cada vez mais capazes de
elaborar estratégias de enfrentamento e adaptação, objetivando uma melhor qualidade de vida. Autor(s) Hianna Acioly Jorge Andrade Orientador(s) Elisangela de Lavor Farias Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Mastectomia. Qualidade de vida. Câncer de mama. Curso FISIOTERAPIA |
| Percepção das mulheres sobre o exame preventivo do câncer de colo uterino em uma Unidade Básica de Saúde de Brejo Santo-CE (E538) | Chêline Macedo Alves | ENFERMAGEM |
Percepção das mulheres sobre o exame preventivo do câncer de colo uterino em uma Unidade Básica de Saúde de Brejo Santo-CE (E538)
Resumo
O câncer do colo uterino apresenta-se mundialmente como um problema de saúde pública,
sendo mais preocupante nos países subdesenvolvidos, mesmo com todos os avanços
científicos e tecnológicos no que diz respeito à diagnóstico e prevenção. É um dos tipos de
câncer que mais causa morte. Os elevados índices de incidência e mortalidade no Brasil
justificam a implantação de estratégias efetivas de controle através de ações de promoção à
saúde, prevenção, detecção precoce, tratamento e cuidados paliativos quando esses se fizerem
necessários. Este estudo buscou analisar a percepção das mulheres sobre o exame preventivo
do câncer do colo uterino (Papanicolau). A pesquisa foi de natureza qualitativa com
abordagem descritiva exploratória. Foi realizado em uma Unidade básica de saúde no
município de Brejo Santo no período de abril de 2010, sendo constituída por uma amostra de
16 mulheres atendidas na referida Unidade. O instrumento de coleta de dados utilizou-se um
roteiro de entrevista do tipo semi-estruturada, no qual levaram em consideração os preceitos
éticos legais na resolução 196/96. Os dados sócios demográficos foram analisados e
apresentados em forma de gráficos, já os dados subjetivos foram demonstrados através das
categorias e subcategorias temáticas: Idéia de prevenção, Ausência em relação ao câncer,
Evidenciando a necessidade, Solucionando o problema, resistência à realização do exame,
Teoria X prática, Anualmente, período de 2 em 2 anos.Observou-se que a maioria das
mulheres envolvidas tem um conhecimento popular sobre o conceito prevenção, mais é de
suma importância a realização de atividades de educação em saúde para que as mulheres
compreendam o exame citopatológico não só como uma necessidade, mas como um processo
fundamental para sua saúde, que pode ser estabelecido através do vinculo entre a usuária e a
equipe responsável pela Unidade Básica de Saúde. Isso se torna importante para alcançar os
objetivos já que a responsabilidade deve ser pactuada entre todos os envolvidos. A assistência
prestada não deve ser imposta, para isso é necessário que todas às mulheres estejam cientes do
processo do cuidar, comprometendo-se junto com a equipe na realização das atividades a
serem desenvolvidas. Autor(s) Chêline Macedo Alves Orientador(s) Ana Patrícia Arrais Silva Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Câncer do colo útero. Prevenção. Unidade Básica de Saúde. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das pacientes mastectomizadas acerca da atuação fisioterapêutica (F831) | Renata Macêdo Coêlho | FISIOTERAPIA |
Percepção das pacientes mastectomizadas acerca da atuação fisioterapêutica (F831)
Resumo
Introdução: O câncer de mama trata-se de uma doença de caráter crônico que após
a mastectomia, pode apresentar diversas complicações. A Fisioterapia insere-se no
processo de intervenção pré e pós operatório. Objetivo: O estudo investigou as
percepções e conhecimentos das mulheres em fase de pós-operatório de
mastectomia sobre o tratamento fisioterapêutico e suas contribuições. Metodologia:
O presente estudo tratou-se de uma abordagem observacional e descritivo com
abordagem qualitativa. O desenvolvimento do estudo foi realizado com participantes
que estivessem em fase de pós-cirurgia de mastectomia, onde se realizou uma
entrevista com perguntas norteadoras e para coleta das informações utilizou-se um
gravador. Baseou-se no método de sistematizado do conteúdo de Minayo para
análise e interpretação das informações. Resultados: Percebe-se forte atuação da
Fisioterapia na fase de reabilitação e colaboração na funcionalidade. Nível baixo de
conhecimento da atuação do fisioterapeuta no contexto de reabilitação pósmastectomia. A percepção do atendimento e acolhedor em fase de superação.
Conclusão: O tratamento fisioterapêutico contribui diretamente na melhora da
funcionalidade e qualidade de vida de mulheres no pós-operatório de câncer de
mama. Autor(s) Renata Macêdo Coêlho Orientador(s) Lindaiane Bezerra Rodrigues Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Câncer de mama. Pós-mastectomia. Fisioterapia. Curso FISIOTERAPIA Baixar tcc |
| Percepção das primíparas quanto aos cuidados domiciliares com o recém-nascido (E866) | Ivana Maria Grangeiro Queiroz | ENFERMAGEM |
Percepção das primíparas quanto aos cuidados domiciliares com o recém-nascido (E866)
Resumo
Os cuidados domiciliares necessários ao RN são: alimentação, higiene, hidratação,
cuidado com o coto umbilical. O profissional deve estar atento a estes cuidados, orientando e
ensinando como se deve cuidar do recém-nascido, pois as primíparas geralmente apresentam
muitas dificuldades e dúvidas em relação aos cuidados ao RN. A pesquisa relata sobre a
Percepção das primíparas quanto aos cuidados domiciliares com o recém-nascido. Tem como
objetivo geral analisar a percepção das mães primíparas quanto aos cuidados com seus recém
- nascidos diante do âmbito domiciliar. O presente estudo foi do tipo descritivo exploratório,
com abordagem qualitativa e quantitativa, desenvolvida na Unidade Básica de Saúde, no
município de Juazeiro do Norte-Ce. As unidades selecionadas foram as do bairro Salesiano.
A coleta dos dados foi realizada nos meses de Agosto e Setembro do segundo semestre de
2011. Sendo que a amostra atendeu aos seguintes critérios de exclusão: puérperas que
tiverem mais de um filho, não estiverem sendo acompanhadas pela Unidade Básica de Saúde
ou que não aceitarem por algum motivo participar do estudo em questão e ainda aquelas com
mais de seis meses de pós-parto. O instrumento para coleta de dados adotado foi um roteiro
de entrevista semi-estruturada. Para elucidação dos dados coletados, foi realizada
primeiramente uma divisão, acompanhada de organização e por último, interpretação desses
dados, a divisão das respostas foi por categorização dos dados. Com base nos objetivos desta
pesquisa, os dados foram descritos em tabelas para apresentação dos dados sócioeconômicos
(idade, grau de escolaridade, estado civil e profissão), e dados específicos tais como (perfil
gineco obstetrico das primiparas, dificuldades quanto aos cuidados domiciliares com o RN,
cuidados domiciliares com RN, informações recebidas quanto aos cuidados domiciliares com
o RN, cuidados no puerpério, acompanhamento de RN na puericultura e alimentação
oferecida ao RN), tornou-se possível analisar a percepção das mães primíparas quanto aos
cuidados com seus recém nascidos diante do âmbito domiciliar. Constatou-se que das 15
entrevistadas em relação a faixa etária, verificou-se que a maior parte tinham entre 19 a 23
anos de idade, equivalendo a 26,7% dos casos, é quanto ao grau de escolaridade 60% tem o
ensino médio completo, expressiva amostra era casada, quanto à ocupação das participantes
a maior parte com 33.3% são do lar. Na categoria das dificuldades quanto aos cuidados
domiciliares com o RN, verificou-se que a maior e mais freqüente dificuldade foi a de
amamentar, seguida do banho e segurar o RN no colo, e ter que trabalhar fora de casa. Em
relação as informações recebidas quanto aos cuidados domiciliares com o RN, muitas delas
falaram que foram os familiares que mais informavam sobre os cuidados com o RN, algumas
delas que só teve informação no hospital no pós-parto, poucas na UBS durante a realização
da puericultura. De acordo com os resultados percebe-se que, as primíparas necessitam de
uma orientação mais adequada em relação aos cuidados domiciliares ao RN, se elas fossem
melhor assistidas no pré-natal e na puericultura, explorando melhor as orientações, reduziria
assim as dificuldades encontradas de acordo com os cuidados domiciliares e com isso
também o desmame precoce. Autor(s) Ivana Maria Grangeiro Queiroz Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Primípara. RN. Cuidados domiciliar. Curso ENFERMAGEM |
| Percepção das puérperas quanto ao conhecimento de medidas de prevenção de infecções puerperais em maternidade do Cariri cearense (E1367) | Ana Vilhena Araújo dos Santos | ENFERMAGEM |
Percepção das puérperas quanto ao conhecimento de medidas de prevenção de infecções puerperais em maternidade do Cariri cearense (E1367)
Resumo
O puerpério caracteriza-se como a fase ativa do ciclo gravídico-puerperal da mulher, sendo o
período em que ocorrem múltiplos fenômenos de natureza hormonal, psíquica e metabólica,
refletidas por ações puramente involutivas, e outras, relacionadas à síntese e ao anabolismo.
As complicações decorrentes das infecções puerperais no pós-parto incluem maior risco de
infecção da episiotomia, da ferida operatória, da ocorrência de mastite, perineovulvovaginite,
cervicite, endometrite, parametrite, anexite, tromboflebite pélvica, peritonite, como também o
choque séptico. Este estudo teve por objetivo analisar a percepção das puérperas frente ao
conhecimento e prevenção de infecções puerperais em maternidade do cariri cearense. Foi
utilizada a abordagem qualitativa. A coleta dos dados foi realizada no alojamento conjunto do
Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, na cidade de Barbalha/CE, no mês de Outubro de
2018, nos dias de quarta e sexta-feira, no horário das 18:00 às 20:00 horas. A população foi
composta por uma amostra 23 puérperas admitidas no alojamento conjunto do Hospital
Maternidade São Vicente de Paulo. As participantes da pesquisa compreenderam 23 mulheres
que se enquadraram nos seguintes critérios de inclusão: ter idade igual ou superior a 20 anos e
até 40 anos; aceitar participar da pesquisa – assinando o termo de consentimento livre
esclarecido – TCLE e o termo de consentimento pós-esclarecido - TCPE; e os critérios de
exclusão: ter menos que 20 anos de idade, ter mais de 40 anos de idade, não estar em plena
condição mental, não consentir e não assinar o termo de consentimento livre esclarecido -
TCLE e o termo de consentimento pós-esclarecido - TCPE. O instrumento utilizado para
coleta de dados foi a entrevista semi-estruturada. Após a coleta as respostas das participantes
foram analisadas e organizadas em categorias temáticas. Verificou-se que, em relação à
caracterização sócio demográfica das participantes, a maioria das mulheres estavam na faixa
etária compreendida entre 26 e 30 anos, através das categorias temáticas, as puérperas
relataram que: duas (2) eram solteiras, sete (7) eram casadas, e quatorze (14) viviam em união
estável. Quanto ao número de filhos, sete (7) referiram ter um filho. E duas (2) tinham até 16
anos de estudo. Em relação aos fatores de risco que podem levar as infecções puerperais
durante a gestação e pós-parto, cinco (5) puérperas referiram ter algum conhecimento, e
dezoito (18) relataram não ter conhecimento. Quanto às orientações recebidas durante as
consultas de pré-natal sobre as infecções puerperais, três (3) participantes referiram ter
recebido orientações no posto de saúde de sua área de abrangência e vinte (20) puérperas
afirmaram que não receberam, ou não lembram de ter recebido orientações durante a gestação
e/ou puerpério acerca das complicações puerperais. Com relação ao conhecimento das
gestantes acerca das complicações decorrentes das infecções puerperais, das vinte e três (23)
puérperas entrevistadas, quatro (4) responderam que sabiam algumas complicações e
dezenove (19) referiram que não sabiam. Percebeu-se neste estudo, que a percepção das
puérperas sobre as medidas de prevenção de infecções puerperais, ainda é desordenada e
inconclusiva, por isso, torna-se indispensável a adoção de meios eficazes no processo de
orientação e da educação em saúde, pelos profissionais de saúde – com ênfase no profissional
enfermeiro - que prestam assistência pré-natal. Autor(s) Ana Vilhena Araújo dos Santos Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Percepção. Puerpério. Infecção. Curso ENFERMAGEM |