A biossegurança é um conjunto de procedimentos que visam a proteção ou controle contra riscos que podem ser provocados por algum agente químico, físico, biológico, ergonômico, mecânico e por falta de conforto ou higiene. No ambiente odontológico, é de fundamental importância seguir as regras de biossegurança com equipamentos de proteção não somente para sua proteção pessoal, pois tal profissão apresenta risco eminente para os profissionais, sua equipe, bem como o próprio paciente. O objetivo deste trabalho e fazer uma revisão de literatura buscando relacionar a biossegurança e seus aspectos e implicações no ambiente odontológico, pois o uso de procedimentos efetivos de controle de infecção e as precauções no consultório odontológico e laboratórios relacionados, previnem a infecção cruzada, entre Cirurgiões-Dentistas, equipe e pacientes. Portanto, faz-se necessário uma discussão aprofundada para fins de informativos e de precauções aos profissionais da Odontologia.

Autor(s)

Felipe Ferreira Pereira

Orientador(s)

Francisco Aurélio Lucchesi Sandrini

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Biossegurança. Equipamentos de proteção. Proteção pessoal.

Curso

ODONTOLOGIA

A Biossegurança pode ser definida como uma área de estudo que engloba ações preventivas ou mesmo que visam eliminar os riscos inerentes de determinada profissão. No que diz respeito à Odontologia, seu intuito é promover a proteção de toda a equipe de profissionais e também dos pacientes, visto que estão expostos ao risco de infecções cruzadas, devido aos procedimentos que envolvem o contato íntimo com fluidos orais, como sangue e saliva. No início da pandemia da Covid-19, alguns atendimentos odontológicos ficaram suspensos, principalmente os procedimentos eletivos, por conta do alto contágio da doença. Dessa forma, o protocolo de biossegurança sofreu algumas mudanças para englobar a prevenção contra a transmissão do SARS-CoV-2, adaptando-se à nova realidade para os atendimentos clínicos. O objetivo desse trabalho é revisar e descrever alguns protocolos de biossegurança na odontologia durante a pandemia da Covid-19, bem como sua importância, desafios e dificuldades enfrentadas pelos cirurgiões-dentistas neste processo. O presente trabalho trata-se de uma revisão de literatura, que foi realizada por meio de buscas nas bases de dados BVS, MEDLINES e LILACS, utilizando os descritores “Biossegurança”, “Covid-19”, “Odontologia” e “Pandemia”. Foram incluídos na pesquisa apenas estudos disponíveis na integra, nos idiomas português, inglês e espanhol, assim como publicados nos últimos 2 anos. Portanto, devido à pandemia, uma nova forma de realizar a prática clínica odontológica surgiu, com o intuito de alcançar condutas de prevenção e controle da transmissão pelo vírus SARS-CoV-2. Muitas foram as dificuldades encontradas pelos cirurgiões-dentistas durante esse processo, no entanto, ainda assim e mesmo quando a OMS decretar o fim da pandemia, o ideal seria continuarmos mantendo ao máximo tais condutas, sem esquecer das medidas que vieram para agregar o modo de lidar com doenças transmissíveis em âmbito odontológico.

Autor(s)

José Ítalo Leite Cirino

Orientador(s)

Ravena Pinheiro Teles Tomazini

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Biossegurança. Covid-19. Odontologia. Pandemia

Curso

ODONTOLOGIA

Com o aumento do mercado da beleza vem a preocupação com a saúde pública, pois os salões não são apenas uma fábrica de beleza, ele pode ser um meio de transmissão de várias doenças, e as pessoas que frequentam esses ambientes muitas vezes não sabem o risco a que estão sujeitos. O presente trabalho visa analisar os aspectos relacionados a Biossegurança nos salões de beleza na cidade de Trindade, Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e quantitativo. Foi utilizado um check-list e um questionário do tipo auto-aplicativo, com questões abertas e fechadas que foram respondidas por profissionais dos salões de beleza na cidade de Trindade – PE. Nos resultados obtidos apenas 17%, iniciaram um curso superior, sem, portanto concluírem e 26% não concluíram nem o ensino médio. O que vem a comprovar, de certa forma a falta de conhecimento ou interesse de participar de cursos de biossegurança, pois entre os profissionais abordados, 87% nunca fizeram nenhum tipo de curso de Biossegurança e entre esses apenas 65% tem interesse em fazer um curso desse tipo. Diante dos resultados obtidos conclui-se que os profissionais da beleza na cidade de TrindadePE, ainda não se enquadram nos padrões sugeridos, pois em sua maioria não sabe o que significa Biossegurança e qual sua importância para a saúde pública.

Autor(s)

Pricilla Ferreira Modesto

Orientador(s)

Katia Regina de Assis Nassif Jaber

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Biossegurança. Salão de beleza. Microorganismos.

Curso

BIOMEDICINA

Compreender o processo das birras e das crises sensoriais em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial, especialmente quando se considera a relevância das habilidades metacognitivas para a regulação emocional e comportamental. Este estudo tem como objetivo analisar as birras e crises sensoriais de meltdown (crise causada pela disfunção no processamento sensorial) em crianças com TEA a partir do uso de estratégias metacognitivas para estimulação precoce. A pesquisa adota uma abordagem descritiva, de natureza qualitativa, fundamentada em revisão bibliográfica. Embora a metacognição esteja frequentemente comprometida em pessoas com TEA, é fundamental promover seu desenvolvimento desde a infância, a fim de minimizar os impactos das birras e crises de meltdown. Para isso, destacam[1]se estratégias como o uso de jogos simbólicos, a escuta de histórias, o diálogo sobre emoções e a adoção de técnicas adequadas de regulação emocional, que contribuem para a redução da frustração diante de situações desafiadoras. Além disso, enfatiza-se a importância da introdução de sistemas de comunicação alternativa, que auxiliem a criança na expressão de suas necessidades durante episódios de birras e crises sensoriais de meltdown. Os resultados evidenciam que a estimulação precoce de habilidades metacognitivas, especialmente entre os 3 e 6 anos de idade, é fundamental para o fortalecimento da autorregulação em crianças com TEA. Conclui-se, que investir em habilidades metacognitivas para as birras e crises sensoriais de meltdown pode melhorar o bem-estar da criança com TEA, fortalecer seus relacionamentos e promover maior independência.

Autor(s)

Maria de Fatima Alves dos Santos

Orientador(s)

Emília Suitberta de Oliveira Trigueiro

Ano de Publicação

2025

Palavra Chave

Autismo. Birras. Crises sensoriais. Meltdown. Metacognição.

Curso

PSICOLOGIA

A bocha paralímpica é um esporte particularmente focado e adequado para pessoas com deficiências físicas graves. É composto por quatro categorias funcionais, das quais BC1 e BC2 são reservadas para paralisia cerebral e as outras duas estão abertas às outras deficiências. Esse estudo é um estudo de caso qualitativo, ou seja, essa abordagem utiliza esse método com intuito de verificar e de identificar os dados que não podem serem analisados numericamente, como sentimentos, comportamentos e percepções. O presente estudo tem o objetivo de verificar os benefícios da melhoria e da autoestima em pessoas com deficiência, por meio da prática de bocha paralímpica. A população e a amostra desse estudo constitui-se de um único voluntário adulto, do sexo masculino de 51 anos de idade, acometido ainda quando bebê pela Poliomielite, possuindo como sequelas, a atrofia muscular nos membros inferiores e os dois pés tortos, conhecidos como pés equinos. Esse trabalho possui como critérios de inclusão: pessoas maiores de 18 anos que possuem deficiência física, paralisia muscular e atrofia muscular e os critérios de exclusão: pessoas que apresentarem deficiência física grave nos quatro membros. Essa pesquisa tem o objetivo de verificar os benefícios da melhoria da autoestima de pessoas com deficiência, por meio da prática da bocha paraolímpica. Diante disso, o estudo realizado constatou que é possível realizar a melhoria da autoestima de pessoas com deficiência através da execução do esporte citado, interferindo positivamente na percepção deles sobre a sua autoestima, após a realização das sessões aplicadas sobre a satisfação em relação a prática. Desse modo, conclui-se que é importante incentivar mais as práticas esportivas para pessoas com deficiência, uma vez que o esporte paralímpico ou adaptado traz muitos benefícios e pode ser uma boa estratégia para a melhoria da qualidade de vida e da autoestima de pessoas com deficiência física

Autor(s)

Jeovana Rodrigues dos Santos

Orientador(s)

Renan Costa Vanali

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Esporte adaptado. Autoestima. Bocha paralímpica.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Desde o nascimento, a criança é tratada de forma diferenciada em função do seu sexo biológico, tendo o processo educativo grande participação na produção e reprodução dos papéis sociais que correspondem a cada sexo, refletindo muitas vezes na criação de padrões culturais esteriotipados. A educação infantil é favorável aos processos de socialização constituindo-se em local onde ocorre a construção social ativa da identificação sexual de cada criança mediante o desempenho de papéis, especialmente na brincadeira. O presente artigo tem como proposta analisar a contribuição das brincadeiras na construção do masculino e do feminino na infância e qual o papel de pais e educadores nesta construção. A pesquisa tem fundamentação teórica psicanalítica recebendo a contribuição dos estudos culturais, sendo embasada na Abordagem Qualitativa. O trabalho de campo foi realizado numa Creche da cidade do Crato-CE, tendo como sujeitos dez crianças entre 2 e 5 anos, suas mães e dez professores. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados a entrevista semi-estruturada dirigida a pais e a educadores, a técnica desenho-estória com as crianças, além da observação livre. Constatou-se que pais e educadores necessitam de orientações quanto ao brincar infantil no que diz respeito à construção cultural das diferenças, pois reproduzem, através de ações cotidianas, práticas sexistas. Quanto às crianças, observou-se que estas assimilam muito cedo, os papéis sexuais repassados socialmente, com relação ao seu modo de brincar. Pode-se concluir que a construção do masculino e do feminino se dá mediado por processos culturais sendo moldada principalmente pelas figuras que representam modelos para a criança.

Autor(s)

Joana D´Arc Esmeraldo

Orientador(s)

Raul Max Lucas da Costa

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Masculino. Feminino. Brincar infantil. Psicanálise.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho objetivou compreender os efeitos do Programa Bolsa Família, sob a perspectiva de Programas de Transferência de Renda Direta no processo de emancipação e autonomia das mulheres camponesas do município de Jardim, Ceará. Para construção do trabalho proposto, foi utilizado o método de pesquisa exploratório de caráter qualitativo, fundamentado e elaborado por meio de levantamento bibliográfico e documental, utilizando produção científica publicada e indexada em bases eletrônicas de dados, periódicos, livros e demais produções científicas. Foi realizada análise etnográfica a partir de entrevistas semiestruturadas, com elaboração de questionário, seguindo os protocolos estabelecidos de pesquisa com pessoas. Participaram da pesquisa onze mulheres beneficiárias do programa, sendo essas, residentes da zona rural do município de Jardim. As entrevistas concedidas foram realizadas no Centro de Referência de Assistência Social com acompanhamento de equipe multiprofissional. Foi observado que as participantes doPBF se encontram em situação sociodemográfica de vulnerabilidade, em sua maioria desempregadas, com índice de escolaridade baixo, renda familiar de até um salário mínimo e com pelo menos um filho, ainda que se sintam amparadas pelo benefício, este não é suficiente para permiti-las adentrar o mercado de trabalho, indicando baixa adesão por grupos que estimulem seu empoderamento social e econômico.

Autor(s)

Tatiana Salviano Saraiva

Orientador(s)

Jamile de Lima Vieira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Autonomia feminina. Políticas assistenciais. Programa bolsa família. Programa de transferência de renda. Vulnerabilidade social.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Francislania Maria do Nascimento

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Programa bolsa família. Dependência. Emancipação. Serviço social.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este artigo visa compreender a percepção dos beneficiários do Bolsa Família acerca dos aspectos da ascensão social e qualidade de vida relacionados ao programa na cidade de Barbalha-Ce. Para tanto, inicialmente buscou-se autores que debatem as seguintes temáticas: Programas de distribuição de renda no Brasil, os direitos sociais adquiridos ao longo do tempo, o Bolsa Família, a magnitude da desigualdade de renda, bem como, os critérios de qualificação de ascensão social no país. A construção deste artigo deu-se por meio de um levantamento bibliográfico, acompanhado de uma pesquisa de campo de cunho qualitativa e um questionário aplicado as famílias beneficiárias que analisou as seguintes variáveis: finanças domésticas, saúde pessoal, conflitos familiares, saúde emocional, qualidade de vida, alimentação, frequência escolar e avaliação geral do Bolsa Família. Posteriormente foi feita a análise dos dados por meio de uma análise de conteúdo. Colaborando, assim, para a análise e compreensão das consequências do Bolsa Família na vida do beneficiário mediante sua percepção.

Autor(s)

Maria Eliene Mendes Alves

Orientador(s)

Maria Do Carmo Pagan Forti

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Bolsa família. Ascensão social. Qualidade de vida. Programas de distribuição de renda condicionada.

Curso

PSICOLOGIA

Este trabalho de conclusão de Curso esta abordando a temática sobre o Bolsa Família uma estratégia de manipulação das classes subalternas, iniciada no ano de 2010, no estágio supervisionado I no Centro de Referencia de Assistência Social- CRAS II localizado no bairro Frei Damião em Juazeiro do Norte-CE,objetivo é analisar o Bolsa Família como programa de renda mínima que é instrumentalizado pelo Estado como manipulação das classes subalternas.Tem por base de pesquisa os usuários do Programa Bolsa Família que estejam inseridos nos serviços oferecidos pelo CRAS. Foi utilizada a pesquisa bibliográfica e o método qualitativo buscando um melhor entendimento sobre o objeto estudado. Nesse contexto o Bolsa Família foi criado para combater a fome e a desigualdade social e o Estado vem utilizar numa perspectiva de ajudar, tratando ainda do assistencialismo, clientelismo, nota-se que a política de enfrentamento da pobreza é focalizada, seletista e fragmentada. De acordo com a pesquisa constatou-se que as famílias beneficiadas do PBF, passam acomodar-se sem ter uma perspectiva de melhorar de vida, o Estado apenas faz extigar esse processo de acomodação pelo fato de não mostra a realidade do programa, na qual tem intuito de amenizar o problema das famílias que vivem em extrema pobreza e no enfrentamento da fome.

Autor(s)

Mônica Oliveira do Santos

Orientador(s)

Cecília Bezerra Leite

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

CRAS. Bolsa família. Estado. Manipulação.

Curso

SERVIÇO SOCIAL