O processo de construção da identidade e dos papéis de gênero se dá desde a infância, perpassa todas as instituições às quais a criança faz parte, e a escola, por ser uma das primeiras, apresenta papel primordial nessa elaboração. Este estudo é resultado de uma pesquisa que investigou a percepção de um professor de uma creche pública no Cariri cearense, sobre sua influência na elaboração da identidade e dos papéis de gênero de seus alunos. A investigação se deu na forma de estudo de caso utilizando o método fenomenológico de Giorgi para a análise dos dados, a coleta destes foi realizada através de entrevista semiestruturada. Inicialmente realizou-se o levantamento teórico dos conceitos de sexo, gênero, identidade e papéis de gênero. Posteriormente foi discutido o papel da educação infantil na construção da identidade e dos papéis de gênero. Os principais autores consultados foram: Finco (2003), Gomes (2007) e Louro (2011). Em seguida foram apresentados e discutidos os dados coletados na pesquisa. Os resultados foram organizados em unidades de sentido e confrontados com a revisão literária realizada. Conclui-se, a partir da execução deste trabalho, que as práticas da educação infantil expressas no mesmo refletem a realidade contemporânea a nível nacional. As dificuldades, os entraves e as evoluções no processo educacional infantil, no que diz respeito à identidade e papéis de gênero, seguem em conformidade com as discussões atuais.

Autor(s)

Ana Carla Teixeira Pereira

Orientador(s)

Marcus Cézar de Borba Belmino

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Identidade de gênero. Educação infantil. Papéis de gênero.

Curso

PSICOLOGIA

Humanizar o parto consiste em dar toda assistência técnica necessária a paciente, sendo assim os profissionais assistirão da melhor forma possível a gestante sem que haja uma intervenção desnecessária, considerando os fatores fisiológicos do parto bem como também os fatores sócio-culturais, respeitando e apoiando a mulher e sua família, sendo assim facilitadores no processo de formação de laços familiares e o vínculo mãe-filho. O presente estudo objetiva Conhecer como o parto humanizado tem sido vivenciado pelos profissionais de enfermagem e mais especificamente Avaliar o nível de conhecimento do profissional de enfermagem acerca da assistência ao parto humanizado, identificar experiências vivenciadas por profissionais de enfermagem acerca de suas participações no processo de assistência ao parto humanizado e verificar se os profissionais de enfermagem, que atuam no atendimento à mulher durante o trabalho de parto, estão desenvolvendo ações relacionadas à humanização do parto. O presente estudo trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, exploratório, com uma abordagem qualitativa. O estudo foi realizado, Hospital de referência materno infantil, localizado na área metropolitana da cidade de Juazeiro do Norte – CE. A amostra foi de 11 participantes, sendo que 58,4% dos participantes era técnico de enfermagem e 41,6% era enfermeiros. O instrumento de coleta de dados utilizado foi uma entrevista semi-estruturada e os dados foram analisados qualitativamente por meio da análise dos depoimentos dos participantes do estudo, onde foi utilizado a técnica de tratamento. Os dados encontrados foram analisados, organizados e agrupados em categorias de acordo com cada temática, sendo possível extrair seis categorias, as quais abordam: Execução de Atividades Vinculadas ao Processo de Humanização; Aptidão dos Profissionais em Realizar Atendimento Humanizado a Mulher; Conhecimentos sobre o Parto Humanizado; Experiências Vivenciadas No Parto Humanizado; Utilização de Técnicas de Suporte Emocional e Ações que Contribuem para o Processo de Humanização do Parto. De acordo com os resultados alcançados é possível afirmar que, na instituição onde este estudo foi realizado, a enfermagem atua ativamente no processo do parto humanizado, que o método não farmacológico mais usado pela enfermagem é as orientações as gestantes, apoio emocional, ofertas de meios para alivio da dor, como massagens, orientações para deambulação. 

Autor(s)

Kacilandia do Nascimento Santos

Orientador(s)

Juliana Fechine Braz de Oliveira

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Cuidados de enfermagem. Humanizar. Trabalho de parto.

Curso

ENFERMAGEM

O Sistema Único de Saúde é uma conquista primordial para os brasileiros, no processo de saúde e doença. E ao longo dos anos vem sendo alvo de ajustes e desajustes, onde os usuários não estão participando efetivamente em seu processo de elaboração e construção dos serviços, a informação do que é o SUS precisa chegar na ponta, para aqueles que o sistema se propõem à servir, ou seja todos os brasileiros. Desta forma esta pesquisa, A Percepção do Usuário diante os Serviços Ofertados na Secretaria de Saúde do Crato – Ce. Já que este é uma política Nacional, realizada em parceria com o Governo Federal, Estados e Municípios e que tem como principal objetivo garantir a saúde para todos os brasileiros. Este estudo possui caráter qualitativo, onde a pesquisa participante foi iniciada realizando um levantamento e uma análise documental e bibliográfica, consultando artigos científicos, livros, revistas, periódicos, dentre outros, que abordam o assunto pesquisado, desta forma esses procedimentos metodológicos nos possibilitarão adotar o método de procedimento dialético. Optamos pela pesquisa de campo, a qual possibilita uma interação maior do pesquisador com o objeto de estudo. Quanto ao instrumental utilizado, usamos a técnica da entrevista, que nos proporcionou compreender as percepções dos participantes sobre os tópicos em discussão de forma flexível e interativa. O trabalho está estruturado em três capítulos, onde se trataram da trajetória da política de Saúde no Brasil, algumas considerações históricas no contexto estadual e municipal, buscando descobrir o seu real entendimento por parte daqueles que fazem uso desta Política. Trazemos para discussão os resultados da pesquisa realizada. Foi possível sinalizar os elementos que sugerem como resultado, prováveis causas e especificidades da percepção dos usuários diante os serviços ofertados na Secretaria de Saúde da cidade do Crato, assim como os impactos do sistema de saúde no contexto pesquisado. Constatamos nesta pesquisa, à identificação da ideologia cultural de que política pública da saúde é algo para pobre, expressa na representação das falas dos sujeitos, pelo aspecto do conformismo, alienação e desconhecimento do direito primordial a saúde e a vida.

Autor(s)

Fabiana Medeiros Santos

Orientador(s)

Roberta Gomes de Lima

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Saúde no Brasil. Sistema único de saúde. Secretaria de saúde do Crato-CE. Extra-SUS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente trabalho de conclusão de curso tem por objetivo fazer uma análise da percepção do usuário do Estratégia Saúde da Família -ESF 09 no bairro João Cabral em Juazeiro do Norte-CE, acerca da intervenção do Assistente Social na Saúde através de sua inserção no Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Para isso, foi abordado especificidades do contexto histórico da saúde a partir do início do século XX, em especial a atuação do Serviço Social na saúde a partir de seus primórdios até os dias atuais, ambas inscritas nas configurações sócio históricas particulares da realidade brasileira. Este estudo também ocorreu pela pesquisa de campo, por meio da coleta de dados através do instrumento denominado entrevista, sendo utilizada uma metodologia quanti qualitativa, esta última, sobretudo na forma de análise do estudo de maneira que esta ferramenta de pesquisa foi aplicada ao público que se dirigiu ao atendimento do Serviço Social no Estratégia Saúde da Família- ESF no bairro João Cabral em Juazeiro do Norte- CE. Essa forma de investigação permitiu realizar algumas considerações, suscitando o pouco entendimento por parte do usuário quanto à importância da atuação do Assistente Social a referida política de saúde pública.

Autor(s)

Rosilene Rodrigues Alencar

Orientador(s)

Francisca Helaide Leite Mendonça

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Estratégia saúde da família. Atuação na saúde. Serviço social.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Os profissionais da Estratégia Saúde da Família devem desenvolver alternativas a fim de aperfeiçoar o processo de trabalho ao mesmo tempo em que oferece um atendimento resolutivo ao seu usuário. Desta forma o estudo objetivou analisar a parti da opinião do usuário como se dá o acesso ao atendimento e como vem sendo prestada a assistência que lhes é oferecida. A pesquisa foi desenvolvida na Estratégia Saúde da Família unidade 12, na cidade Juazeiro do Norte. Teve como período de coleta de dados os meses de setembro e outubro do ano de 2010, a análise dos dados se deu através de uma entrevista estruturada, composta por seis questões. Utilizou-se uma metodologia descritiva, de natureza qualitativa, baseada nos relatos das experiências dos usuários da unidade. Percebeu – se que o acolhimento possibilita modificações positivas na relação equipe de saúde e usuários, bem como permitiu uma reorganização do trabalho na unidade. Após a realização do trabalho reflexões revelaram que o acesso e o acolhimento se tornaram ferramentas indispensáveis para a reorganização da técnica de trabalho em saúde e implica pessoas mobilizadas nas relações interpessoais, correspondentes a atividade profissional que represente junto à população na medida em que possibilita ações de saúde mais humanizada; estabelecendo com a vivência um vínculo entre usuário e o sistema de saúde, o que tornará essa relação menos individualizada entre os profissionais e os freqüentadores desta, aumentando assim a procura pela unidade Estratégia Saúde da Família. Reconhecendo-a como porta de entrada no Sistema de Saúde, considerando como principal parte no direito ao acesso, a integralidade e a equidade no âmbito da saúde. 

Autor(s)

Cícera Germana Bezerra Lima

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Acolhimento. Acesso. Estratégia Saúde da Família.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Ana Karoline de Menezes Sousa

Orientador(s)

Marla Maria Moraes Moura

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Educação física. Ensino médio. Docentes.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Jamilla Nogueira Landim Rufino

Orientador(s)

Magaly Lima Mota

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Lúpus eritematoso sistêmico. Acadêmicos de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O abortamento é caracterizado pela interrupção da gravidez e expulsão do ovo até a 22ª semana de gestação ou então quando o concepto pesa menos de 500g, podendo ser de natureza espontânea ou provocado. O aborto é uma das principais causas de mortalidade materna, sendo caracterizado como a principal forma de discriminação e violência institucional sofrida pelas mulheres nos serviços de saúde no país. Diante disso surgiram indagações sobre qual seria a opinião dos acadêmicos frente a políticas de legalização do aborto, sobre a qualidade da assistência e o conhecimento dos mesmos sobre os aspectos éticos e legais, tendo a realização desta pesquisa como fonte de motivação a participação no projeto VER-SUS. O presente estudo visa analisar a opinião dos acadêmicos de enfermagem sobre a legalização do aborto. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa do tipo descritiva, exploratória e de campo, que teve como cenário o campus de uma Faculdade particular situada na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Participaram da pesquisa 24 acadêmicos de enfermagem do oitavo e nono semestre que se encontrava no intervalo das atividades curriculares, a escolha da amostra foi feita mediante a saturação dos dados. A coleta dos dados foi realizada através de uma entrevista semiestruturada seguida por um roteiro, com perguntas subjetivas, sendo realizada durante os meses de fevereiro e março de 2015. Os aspectos éticos e legais foram respeitados de acordo com o preconizado na Resolução 466/12 assegurando desta forma os direitos e deveres dos participantes envolvidos. Os resultados foram analisados e discutidos com base na categorização temática, que emergiram das falas dos participantes, sendo as seguintes categorias: legalização do aborto no Brasil, a influência de aspectos sociais sobre a legalidade ou não do aborto, o preparo e a formação acadêmica sobre o tema aborto, assistência x opinião: o lidar com as situações de abortamento, o conhecimento sobre os aspectos éticos e legais perante as situações de abortamento e a estigmatização e o atendimento. Torna-se importante salientar que a temática em pauta é bastante polêmica, evidenciando com isso um deficit quando nos referimos às publicações acerca do assunto. Assim percebeu-se que a maioria dos acadêmicos posiciona-se contra políticas que visem à legalização do aborto. Foi notado ainda que os principais fatores que influênciam no pensar dos acadêmicos sobre o aborto, bem como na legalização são embasados em conceitos religiosos, possuindo também uma forte influência do patriarcado. Podemos constatar que os estudantes de enfermagem acreditam estarem preparados para lidarem com as diversas situações de abortamento e ainda visualizamos que o conhecimento dos acadêmicos sobre os aspectos éticos e legais é superficial. 

Autor(s)

Joana Raione Arrais Antunes

Orientador(s)

Adalberto Cruz Sampaio

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Aborto. Legalização do aborto. Acadêmicos de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

A saúde mental no âmbito de sua história é marcada por um processo de práticas desumanas, sem diagnóstico certo sobre os transtornos mentais. Em 1950 iniciou-se a mudança do modelo hospitalocêntrico para os cuidados inspirados na comunidade em vários países, surgindo a desistitucionalização. A escolha do tema foi devido a uma experiência própria com as aulas práticas da disciplina de Saúde Mental no curso de graduação de enfermagem. Neste sentido esse estudo teve como objetivos: Conhecer a percepção do acadêmico de enfermagem sobre as aulas práticas de saúde mental, verificar a expectativa do acadêmico de enfermagem para realizar aulas praticas de saúde mental, identificar os motivos que causam receio nos alunos para a aula pratica de saúde mental, averiguar as percepções dos acadêmicos de enfermagem após as aulas práticas de saúde mental, investigar a importância da aula prática de enfermagem na visão do acadêmico de enfermagem. E para a realização do mesmo utilizou-se a metodologia exploratória descritiva, com abordagem qualitativa. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista estruturada realizada com acadêmicos do curso de enfermagem de uma instituição de ensino privada na cidade de Juazeiro do Norte-Ceará. Atendendo todos os princípios éticos da resolução 466/2012. A análise dos dados foi demostrado através das narrativas dos participantes, expostos de forma aleatória e enumerada. O projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio(UNILEÃO), para sua avaliação e aprovação do estudo. O presente trabalho possibilitou compreender os sentimentos prévios, as mudanças de opiniões e pensamentos após o contato com pacientes psiquiátricos. Os relatos de medo que não se apresentam após as aulas práticas de saúde mental, mostra que há um avanço na assistência e na resposta ao tratamento oferecido pelos Centros de Atenção Psicossocial e pela família do paciente. Percebe-se também que houve comprometimento dos discentes em questão quanto participação e colaboração nas aulas práticas. A pesquisa evidenciou que ao participarem mais ativamente dos cuidados aos pacientes psiquiátricos, alguns discentes perceberam que realmente não se identificam com essa área de atuação, em contrapartida outros não evidenciam descartar essa possibilidade. Por fim conclui-se que houve uma somatória de conhecimentos e experiências que contribuirão para a atuação profissional crescimento pessoal, respeito e tolerância para com o próximo. 

Autor(s)

Ricácia Patricia Cartaxo

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patrícia Sampaio

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Transtorno mental. Expectativa. Discentes. Importância.

Curso

ENFERMAGEM

O presente artigo objetivou compreender como os adolescentes vivenciam as alterações corporais que são decorrentes da puberdade, que surgem em seu corpo nesta fase da vida. A adolescência é compreendida como um período biopsicossocial que remete a uma fase de transição entre a infância e a fase adulta. Este trabalho é resultado de uma pesquisa de caráter qualitativo e natureza descritiva, realizada com 19 (dezenove) adolescentes em uma escola municipal da cidade de Crato-CE, acerca das percepções dos adolescentes diante da mudança que ocorre em seu corpo no processo de maturação, compreendendo como se dá a fase de adaptação às novas mudanças e como são afetados emocionalmente durante esse processo. Da análise emergiram três categorias temáticas: Adolescente: vivenciando a mudança corporal; adaptação à nova fase; e como os adolescentes se sentem ao se deparar com as mudanças físicas. Após a analise notou-se, através dos dados obtidos, que os jovens têm um bom conhecimento a respeito das alterações físicas e se percebem dentro deste processo. Isso contribuiu para um maior entendimento e aprofundamento do assunto para os adolescentes, fornece uma ampliação maior de crescimento para os saberes científicos voltado para esses sujeitos.

Autor(s)

Denise Herlys Lopes de Sá

Orientador(s)

Joaquim Iarley Brito Roque

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Adolescentes. Puberdade. Mudança corporal.

Curso

PSICOLOGIA