A população idosa Brasileira, nos últimos anos, teve um aumento significativo, sendo que os idosos indígenas representam uma minoria em relação aos não indígenas. Esse crescimento tem ocorrido devido ao aumento da expectativa de vida e aos mesmos estarem se conscientizando quanto a realização de atividades físicas. Apesar do envelhecer ser um processo natural, a velhice é determinada pelas diferenças culturais que são distintas entre os povos. O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade funcional e cognitiva de idosos indígenas da Etnia Atikum do interior de Pernambuco. O estudo é do tipo observacional transversal. A amostra foi de 48 idosos indígenas (n=48) do sexo feminino e masculino da Etnia Atikum do município de Carnaubeira da Penha-PE. A pesquisa foi realizada nos meses de dezembro de 2014 e janeiro de 2015. Os idosos foram avaliados após a leitura do termo de consentimento livre e esclarecido e assinatura do termo pós-esclarecido. Os instrumentos utilizados foram os testes TUG, SPPB e MEEM. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS versão 20.0, os resultados foram organizados e apresentados na forma de tabelas utilizando o software Microsoft Office Excel versão 2007. Os resultados obtidos demostraram que a amostra constituída de 48 idosos indígenas, em sua maioria, teve comprometimento cognitivo leve 35 (72,9%); alteração na capacidade funcional dependência parcial 28 (58,3%) e desempenho funcional 23 (47,9%). Conclui-se que os idosos indígenas apresentaram comprometimento cognitivo, alteração na capacidade e desempenho funcionais. 

Autor(s)

Naiara Nagles dos Santos Silva

Orientador(s)

Aurélio Dias Santos

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Idoso. Cognição. Índio. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

O envelhecimento é um processo complexo que envolve muitas variáveis entre elas mudanças significativas na composição corporal levando ao desencadeamento de percas funcional, física e psicológico, podendo comprometer a qualidade de vida dos gerontes. Por isso o estudo se faz presente na questão de analisar possíveis associações entre a capacidade funcional e o nível de qualidade de vida de idosos praticantes e não praticantes de atividade física regular. A pesquisa caracteriza-se como sendo descritiva e comparativa transversal de campo com uma abordagem quantitativa. A amostra foi voluntária, composta por 121 (cento e vinte e um) idosos sendo 65 (sessenta e cinco) do sexo feminino e 56 (cinqüenta e seis) do sexo masculino residentes da cidade de Brejo Santo, Ceará. Os idosos responderam a um questionário de perfil sociodemográfico, bem como a Escala de Auto-avaliação da Capacidade Funcional de Rikli; Jones apud Matsudo (2004) Enquanto a qualidade de vida foi avaliada através questionário WHOQOL-BREF, desenvolvido pelo grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde, composto por 26 questões distribuídas em quatro domínios e avaliação global da Qualidade de Vida. Os achados deste estudo permitem concluir que a maioria dos idosos foi considerados como ativos no que diz respeito à classificação da capacidade funcional como moderados e avançada. Em relação aos domínios da qualidade de vida, os idosos praticantes de atividade física regular também apresentaram melhor média em relação aos sedentários, exceto nas relações sociais, porém, a única variável que atingiu significância estatística foi o nível de capacidade funcional a favor do grupo que pratica atividade física regular. Portanto é de suma importância a pratica regular de exercício físico como também a presença de profissionais capacitados para melhor assisti ao idoso, visto que estes carecem de um acompanhamento especializado, visto que suas funções fisiológicas e psicológicas encontra-se fragilizadas pela idade. Assim, espera-se que a atuação do profissional de Educação Física possa proporcionar consciência aos idosos, da importância de adotar um estilo de vida saudável, e quando necessário intervir positivamente nos parâmetros que compõe a qualidade de vida.

Autor(s)

Paula Rutielle Cruz Sampaio

Orientador(s)

Cícero Luciano Alves Costa

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Envelhecimento. Capacidade funcional. Qualidade de vida. Atividade física regular.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente estudo procura mostrar como é importante a prática de algum tipo de atividade física. Como podemos observar atividade física tem sido apontada como uma solução para problemas relacionados a saúde da população mundial. O número de pessoas se exercitando diariamente, nas cidades brasileiras vem aumentando frequentemente, melhorando sua qualidade de vida. Quando o individuo pratica alguma atividade física o envelhecimento populacional brasileiro tem ocorrido com velocidade sem precedentes e consequentemente tem causado um impacto financeiro nos sistemas de saúde. É fundamental conhecer as condições de saúde da população idosa para adequar o atendimento às suas particularidades e reais necessidades, ele deixa o sedentarismo de lado e passam a diminuir o risco de desenvolverem doenças. Pode-se notar que indivíduos de várias idades e classes sociais estão se exercitando procurando ter uma vida mais saudável. As condições estruturais públicas são determinantes para aumentar o número de inativos fisicamente já que grande parte da população não tem acesso a lugares privados para a realização de atividades físicas. Com isso, os parques e as praças, constituem os principais exemplos de espaços públicos destinados ao lazer.

Autor(s)

Alandarck Luciano Gomes da Silva

Orientador(s)

Cícero Luciano Alves Costa

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Atividade física. Qualidade de vida. Exercitando.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A capoeira, assim como muitas outras modalidades, são oportunidades de serem trazidas para a vida das pessoas que até então se acham incapaz de praticar, ou mesmo, dominar. A mesma promove melhora tanto física quanto cognitiva, como também para algumas funções vitais mesmo diante de um quadro mais delicado devido o processo de envelhecimento. A redução das mobilidades articulares e memorização são fatores que apresentam melhoras com a prática das aulas de capoeira. Capoeira não é só salto e sim, muito rica em movimentos que podem ser difíceis, intermediários e fáceis.A capoeira hoje em dia se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior, presente em dezenas de países em todos os continentes. Todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e freqüentes capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. O objetivo da presente revisão foi analisar a capacidade funcional em idosos praticantes de capoeira adaptada. Caracteriza-se como uma revisão de literatura, no qual são considerados estudos secundários que tem nos estudos primários suas fontes e interpretação de dados. Trata-se de uma das manifestações culturais da corporeidade humana, a qual é baseada em um diálogo corporal, no qual terá maior destaque o jogador que fizer mais perguntar corporais do que as respostas corporais obtidas, ou então aquele capaz de apresentar mais argumentos corporais do que as perguntas corporais que lhe foram feitas. A prática regular de capoeira adaptada contribui positivamente para uma melhor qualidade de vida para os idosos. Resultados como flexibilidade, equilíbrio, movimento de reação, retorno venoso, mobilidade articular, foram elementos que melhoraram com a prática moderada da arte brasileira. O estudo permitiu conhecer a influência da capoeira adaptada como possibilidade da prática para idosos e seus benefícios na capacidade funcional.

Autor(s)

Abel Jhonathan Matias Silva

Orientador(s)

Nilmara Serafim Chagas

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Capoeira adaptada. Melhora funcional. Saúde.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença progressiva associada a uma resposta inflamatória do pulmão através da inalação de gases e partículas nocivas, podendo ocorrer também diversas manifestações sistêmicas, dentre elas a fraqueza muscular periférica devido o desuso, dificultando assim a realização de atividades físicas com prejuízo na sua qualidade de vida. Objetivo: Identificar a capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de abordagem quantitativa, realizado nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e PubMed, nos últimos seis anos, no idioma português e inglês, de acordo com os seguintes descritores (Decs): DPOC, Força muscular, Capacidade funcional e Fisioterapia, combinados como o operador boleano ―AND‖. Foram excluídos do estudo, artigos de revisão de literatura, artigos que não se encontrassem disponíveis na integra e de forma gratuita. Resultados: A partir da análise dos dados, constatou-se que indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentou alterações importantes na força muscular periférica e força muscular respiratória podendo causar redução da capacidade funcional. Conclusão: O presente estudo concluiu que indivíduos com DPOC possuem, além do comprometimento pulmonar com diminuição de força muscular respiratória, diminuição da força muscular periférica e da capacidade funcional, limitando assim para realizar AVDs e impactando em sua qualidade de vida.

Autor(s)

Taynah Rodrigues Leite

Orientador(s)

João Paulo Duarte Sabiá

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

DPOC. Força muscular. Capacidade funcional e fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Edilene de Sousa Pinho Ferreira

Orientador(s)

Ana Maria Machado Borges

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Idoso. Dependência. Capacidade.

Curso

ENFERMAGEM

O objetivo deste estudo foi comparar as capacidades motoras consideradas essenciais para um bom desempenho no futsal que são força, velocidade e resistência dos alunos que praticam o futsal sistematicamente, e os que não praticam sistematicamente com faixa etária de 14 a 17 anos da escola Dona Maria Amélia Bezerra da cidade de Juazeiro do Norte- CE. A amostra foi composta por 30 alunos do sexo masculino, onde 10 praticam futsal sistematicamente e 20 não praticam sistematicamente. Para essa análise foram utilizados os seguintes testes, salto horizontal para a força de membros inferiores, o teste de 20 metros para medir a velocidade, todos medidos e comparados por o PROESP-BR, GAYA e SILVA, 2007, já o teste de resistência foi verificado através do teste de Cooper COPACABANA RUNNERS CORRIDA E SAÚDE. Os testes mostraram que os alunos que praticam futsal sistematicamente, tiveram o desempenho superior em todos os testes. Um dos motivos que levaram essa superioridade é que os alunos treinam três vezes por semana para participarem de competições municipais, assim melhorando essas capacidades.

Autor(s)

Romero Sisnando Araujo Filho

Orientador(s)

Francisco Marcelo Catunda de Oliveira

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Capacidades motoras. Futsal. Escolares.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Hosana Régia Dias Quinderé

Orientador(s)

Yáskara Amorim Filgueira

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Fisioterapia. Crianças. Capacitação. Ludoterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: O autismo é um transtorno do desenvolvimento infantil, neurobiológico e com carga genética. Ocasiona disfunções nas habilidades de interação social, comprometimento verbal ou não verbal e comportamento. Protocolo exerce função de direcionamento e uniformidade, fator precioso para atender um paciente que apresenta tantos um neurodesenvolvimento comprometido. Objetivo: Compreender como a capacitação da equipe pode contribuir para o tratamento do paciente com o Transtornos do Espectro Autista. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e BVS, utilizando descritores relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), capacitação e equipes multidisciplinares. Foram incluídos estudos publicados entre 2019 e 2024, que abordassem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a capacitação de equipes de saúde. Os dados extraídos foram analisados seguindo as etapas da análise de conteúdo, categorizando as informações em temas emergentes. Resultados e discussão: A análise da literatura revela que a formação contínua e a abordagem interdisciplinar são fundamentais para melhorar os resultados terapêuticos e a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. Contudo, desafios como a falta de recursos e a fragmentação do atendimento ainda persistem, destacando a necessidade de estratégias educacionais e colaborativas mais robustas para garantir um cuidado integral e eficaz. Considerações finais: Conclui-se que a capacitação adequada das equipes pode melhorar significativamente o atendimento a pacientes com TEA, promovendo um cuidado mais organizado, humanizado e eficiente. 

Autor(s)

Ana Clara Rocha Moreira

Orientador(s)

Maria Zidanê Cândido Feitosa Pimentel

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Autismo. Atendimento. Equipe multidisciplinar.

Curso

FISIOTERAPIA

O artigo teve como objetivo analisar os aspectos que envolvem profissionais da saúde e familiares no processo de Captação de Múltiplos Órgãos na perspectiva dos enfermeiros, tendo como objetivos específicos: compreender o processo para diagnosticar a morte encefálica, como é feita a entrevista dos enfermeiros com os familiares enlutados para a possibilidade de doação de órgãos e constatar, na perspectiva do enfermeiro, o papel do psicólogo no suporte emocional aos familiares durante o processo de captação de órgãos. Foi realizada uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. A coleta dos dados ocorreu no Hospital Regional do Cariri, por meio de entrevista contendo dez perguntas. As respostas foram avaliadas a partir da análise de conteúdo, sendo estabelecidas quatro categorias: o procedimento utilizado na abordagem familiar; Dúvidas dos familiares quanto à doação de órgãos; Principais desafios dos profissionais da saúde no processo de captação de órgãos; Importância do profissional psicólogo na equipe multidisciplinar da Organização de Procura de Órgãos. A partir dos resultados obtidos foi possível chegar as seguintes conclusões: o diagnóstico de morte encefálica é realizado pelos médicos. O maior desafio encontrado pelos profissionais é a abordagem familiar, logo após o diagnostico, é realizada uma entrevista com a família para a possível doação de órgãos. Destaca-se a necessidade de serem desenvolvidas mais pesquisas nesta linha para melhorar o amparo aos envolvidos no processo.

Autor(s)

Naiane Figueiredo Leite

Orientador(s)

Thércia Lucena Grangeiro Maranhão

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Morte encefálica. Captação de órgãos. Entrevista familiar. Psicólogo.

Curso

PSICOLOGIA