No final de 2019 em Wuhan, província de Hubei na China ocorreu um surto de uma doença inicialmente tida como respiratória de causa indefinida, que posteriormente o mundo o conheceu através da Organização Mundial de Saúde (OMS), como sendo o novo coronavírus (SARSCoV-2) de presumida origem zoonótica. A doença ocasionada por esse vírus recebeu o nome de Coronavirus Disease 2019 (COVID-19), cujo o vírus demonstrou-se ter grande facilidade de transmissão, principalmente por vias respiratórias, além de não possuir inicialmente tratamento especifico, fazendo com que a OMS declarasse essa doença como pandemia poucas semanas depois de sua descoberta, em março de 2020 (FLEURY, 2020). 

Autor(s)

Alan Rodrigues Gomes da Silva; Ellen Naira Rodrigues Oliveira Alencar; Maysa Isadora de Oliveira Alencar

Orientador(s)

José Walber Gonçalves Castro

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Alterações hematológicas. COVID-19. Prognóstico e diagnóstico.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

O presente trabalho teve como objetivo de relatar as principais alterações hematológicas ocorridas em paciente acometidos pelo vírus da Dengue. A dengue é uma doença viral transmitida pelo vetor Aedes aegypti. Comum em países tropicais e subtropicais, ela provoca muita tensão mundial, tanto pelo aumento no número de casos anualmente, como também o fato de uma grande parte da população do planeta viverem em áreas endêmicas. O exame de hemograma é um exame bastante importante na detecção da dengue, visto que permite observar o quadro clinico do paciente avaliando alterações como trombocitopenia e leucopenia, que estão diretamente relacionadas a dengue, associando a epidemiologia do lugar e a sintomatologia apresentada. A dengue é uma doença infecciosa com muitos sinais clínicos, onde os pacientes podem ser assintomáticos, especialmente crianças, ou apresentar febre indeterminada. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e laboratoriais, possuindo como exame específico a sorologia. Foi observado que mesmo o hemograma não sendo um exame especifico para o diagnóstico da dengue, ele consegue avaliar a evolução dos pacientes, especialmente em regiões endêmicas, e também é um exame muito utilizado devido ao seu baixo custo. A revisão bibliográfica baseou-se em consultas através das bases de dados bibliográficos LILACS, Scielo, Google Acadêmico e Ministério da Saúde, utilizando com critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos com as seguintes palavras chaves: Dengue. Hemograma. Alterações Laboratoriais.

Autor(s)

Lucas Inácio Macêdo

Orientador(s)

Alexsandra Laurindo Leite

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Dengue. Hemograma. Alterações laboratoriais.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Este estudo identificou as alterações hematológicas em pacientes que fazem uso de marcapasso para tratamento cardíaco. Tratou-se de um estudo experimental explorativo que visou a investigação de informações com forma de abordagem qualitativa e quantitativa pela investigação e posterior classificação de dados e quantificação dos resultados. Os pacientes selecionados para essa finalidade foram aqueles em acompanhamento por um hospital do município de Barbalha-CE no ano de 2023. A coleta de dados aconteceu por acesso a prontuários de pacientes que usam marcapasso e estavam em acompanhamento médico e internação hospitalar, participando da pesquisa 7 indivíduos ao total. As alterações hematológicas relacionadas a morfologia de hemácias, leucócitos e plaquetas foram rastreadas pela revisão de lâminas confeccionadas com a coloração de Leishman e a análise do eritrograma, leucograma e plaquetograma ocorreu no analisador hematológico SDH-20. Nesse âmbito, os resultados evidenciaram alterações hematológicas em pacientes que utilizam marca passo para tratamento cardíaco principalmente pela presença de esquizócitos em lâmina em razão de atrito mecânico; alterações acima dos valores de referência de leucócitos totais em decorrência do processo de reconhecimento do dispositivo como um corpo estranho e variação do valor de plaquetas devido a mudança na pressão cardíaca desses indivíduos e alterações da viscosidade sanguínea para mais. Assim, pacientes cardiopatas em uso de marcapasso apresentam alterações hematológicas após o implante que são evidenciadas no hemograma. Tais evidencias auxiliam a comunidade científica e os profissionais de saúde no acompanhamento desses indivíduos por identificar consequências hematológicas em decorrência do implante.

Autor(s)

Fernanda Morais de Negreiros

Orientador(s)

José Walber Gonçalves Castro

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Alterações hematológicas. Cardiopatia. Marca passo.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Iana Flávia Lacerda Gonçalves

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Pele. Melasma. Gestantes. Hipercromias.

Curso

FISIOTERAPIA

O envelhecimento é um processo que sucede na vida de todo ser humano, ocorrendo alterações psicológicas, morfológicas, fisiológicas e bioquímicas. Ocasionando mudanças na vida dos idosos tornando-os mais vulneráveis a quedas e outros fatores nocivos. Este estudo tem como finalidade identificar possíveis alterações morfofisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento e os fatores associados a quedas em idosos. Para esta pesquisa foram utilizadas as bases de dados on-line: LILACS e SCIELO. A consulta foi executada em outubro de 2020. A partir dos DeCS: “Idoso”, “Acidentes por Quedas” e “Fatores de Risco”. Após a etapa da busca, procedeu-se a aplicação dos filtros: publicados nos últimos cinco anos, em português ou inglês, artigo original e texto completo disponível. No total foram utilizados nove artigos. O processo natural do envelhecimento associa-se a mudanças fisiológicas como o declínio da força muscular, redução de massa muscular e mudanças ósseas, além do déficit de equilíbrio e da lentificação do tempo de reação, acarretando quedas e afecções crônicodegenerativas em idosos. As quedas são consideradas uma “área de crescimento” na área da saúde da população idosa, elas são vistas como a segunda causa de morte mais comum entre idosos no mundo. É fundamental que os fisioterapeutas que atuem diretamente com o público idoso conheçam o tema “queda” para auxiliar esta população na prevenção das mesmas.

Autor(s)

Ana Karolayne Lima Brandão

Orientador(s)

Aurélio Dias Santos

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Envelhecimento. Quedas. Fisioterapeuta.

Curso

FISIOTERAPIA

Percebe-se que uma das alterações orofaciais mais frequentes e de conhecimento comum são as fissuras orofaciais, sendo as mais conhecidas fissura labial, fenda palatina e fissura labiopalatina, elas podendo ser unilaterais ou bilaterais. Para confecção desta pesquisa, foram utilizados artigos buscados nas bases de dados PUBMED e BVS, realizados entre os anos 2009 e 2023 na língua portuguesa e inglesa, além do livro didático Patologia oral & maxilofacial / NEVILLE et al. (edição 2016). O objetivo dessa pesquisa é ajudar aos graduandos e profissionais da área odontológica, por meio de uma revisão narrativa da literatura, a terem um melhor reconhecimento das fissuras orofaciais, com a finalidade de buscarem deliberar o diagnóstico e o tratamento para seus pacientes por intermédio de informações a respeito das principais características, de acordo com as etiologias e classificações dessas modificações anatômicas orofaciais, onde se observa uma ampla possibilidade de identificação e alterações morfofuncionais, além de melhor forma de diagnóstico antes mesmo do nascimento por meio de acompanhamento médico e exames pré-natal como ultrassonografia e também um excelente método de tratamento, sendo ele de forma multidisciplinar, onde deve ocorrer a inclusão de profissionais especializados em diversas áreas da saúde tais como cirurgião-dentista, enfermeiro, psicólogo, psiquiatra, fonoaudiólogo, cirurgião plástico e otorrinolaringologista, porque, a partir dessa integração, é possível proporcionar um recurso terapêutico mais assertivo para as pessoas que apresentam essas más formações, visto que essas deformidades proporcionam alterações morfofuncionais para seus portadores e problema psicossocial, uma vez que dificulta no seu processo de comunicação e interfere na autoestima devido a fatores estéticos e a não aceitação perante a sociedade a qual pertencem.

Autor(s)

Luana Maria Nunes Alves

Orientador(s)

Flórido Sampaio Neves Peixoto

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Fissura labial. Fenda palatina. Fissuras labiopalatinas. Deformações orofaciais. Alterações morfofuncionais.

Curso

ODONTOLOGIA

Os mamíferos desenvolvem uma característica exclusiva diante da sua necessidade de alimentação ao nascimento, a sucção para fins de aleitamento é denominada como sucção nutritiva. Há também a sucção não nutritiva com a finalidade de suprir uma necessidade emocional e maturacional, por meio do envio ao sistema nervoso central através de estímulos, tais como: o contato lábio, língua e seio materno. O objetivo desse trabalho foi analisar através de pesquisa as alterações morfofuncionais decorrentes dos hábitos de sucção não nutritivos na 1ª infância e, como objetivos específicos, identificar os tipos de alterações morfofuncionais da arcada dentária, decorrentes dos hábitos de sucção não nutritivos na primeira infância; identificar os prejuízos morfofuncionais causados pelas alterações da arcada dentária. A busca bibliográfica foi realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: Pubmed; Sistema online de busca e análise de literatura médica internacional, Google Acadêmico, MEDLINE. A busca envolveu artigos publicados no período entre 2017 até o ano de 2022. Os hábitos de sucção não nutritivos alteram o padrão de crescimento normal e prejudica a oclusão, determinando forças musculares desequilibradas que, durante o crescimento, distorcem a forma da arcada dentária e alteram a morfologia normal, especialmente se excedido após cinco anos.

Autor(s)

Gilnei Cicero dos Santos Filho; Thalia Soares Lima

Orientador(s)

Flórido Sampaio Neves Peixoto

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

1ª infância. Odontologia. Não nutritiva.

Curso

ODONTOLOGIA

Introdução: As encefalites constituem um grupo de doenças inflamatórias manifestadas no SNC (sistema nervoso central), na maioria das vezes acometendo indivíduos sadios, sendo majoritariamente idiopáticas, porém podem aparecer decorrentes de neoplasias associadas. A encefalite autoimune do tipo anti-NMDA é a mais recorrente em pediatria, sendo cerca de 40% dos pacientes acometidos pela doença crianças com idade menor de 18 anos, neste tipo de encefalite os anticorpos são dirigidos contra a subunidade NR1 do receptor NMDA. A patologia possui diversas manifestações motoras, dentre elas, podemos citar: enrijecimento tônico de todo o corpo, distúrbios da marcha, movimentos clônicos, comprometimento na coordenação, fraqueza muscular, discinesia orofacial, tremor, entre outros. O estudo visa identificar as alterações motoras decorrentes da encefalite autoimune e suas repercussões nas atividades de vida diária dos indivíduos. Método: O estudo trata-se de uma revisão integrativa com abordagem descritiva, sendo utilizados para a pesquisa artigos de revisão e estudo de caso encontrados de forma íntegra e gratuita, publicados nos últimos 5 anos, que abordem o tema já citado. Resultados: A patologia apresenta disfunções motoras clássicas e de fácil identificação, como, convulsão, agitação, movimentos repetitivos involuntários, coreia, afasia global e hemiparesia de membros; sendo importante analisá-los em caso de hipótese diagnóstica de encefalite autoimune de forma precoce. Resultando no déficit/declínio das AVDs dos pacientes, sendo acometidos de forma expressiva. Pacientes apresentam dificuldade de locomoção, de realizar suas atividades de forma independente, perdem a capacidade de comunicação com os indivíduos ao redor, dentre muitos outros acometimentos funcionais diários. Conclusão: A importância de listar os distúrbios motores está relacionada ao diagnóstico diferencial, podendo ser utilizado para diferenciar as patologias unicamente psiquiátricas das patologias neurológicas. Tendo sido alcançados os objetivos citados a partir da análise da literatura pode-se concluir a real necessidade de se realizar mais estudos randomizados sobre o tema, suprindo assim a escassez teórica e descrição prática da patologia.

Autor(s)

Andreza Bitu de Matos

Orientador(s)

Antônio José dos Santos Camurça

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Encefalite autoimune. Sintomas motores. Neurologia.

Curso

FISIOTERAPIA

A Erliquiose Monocítica Canina (EMC) é uma hemoparasitose causada por uma bactéria Gram-negativa do gênero Ehrlichia. A transmissão da infecção acontece por meio da picada do carrapato Rhipicephalus sanguineus. Essa patologia é caracterizada por provocar sinais clínicos multissistêmicos em suas diferentes fases. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico apontando as principais alterações sistêmicas da erlquiose. Uma cadela, SRD, de 6 anos e 1 mês, foi atendida no Hospital Veterinário da UNILEÃO, apresentando quadros de hematúria, mucosas oral e ocular hipocoradas e presença de petéquias. Para o diagnóstico foram realizados teste rápido para EMC, sendo resultado positivo, hemograma, bioquímica renal e hepático e ultrassonográficas abdominal. No hemograma foi observado quadro grave de anemia, com hematócritos abaixo de 20%, quadro persistente de leucocitose acompanhado de neutrofilia, monocitose e linfocitose e quadro de trombocitopenia. Nos exames bioquímicos constavam um quadro de azotemia, hipoalbuminemia e aumento das enzimas hepáticas. As imagens da ultrassonografia revelaram alterações em rins, baço, fígado, pâncreas, bexiga e intestino grosso. A paciente ficou 26 dias internada e recebeu tratamento suporte. Em sumo foi utilizado oxitetraciclina (10 mg/kg, IM, a cada 3 dias, por 6 dias), doxiciclina 200mg ® (5 - 10mg/kg, VO, BID, por 28 dias), ácido tranexâmico (5 – 25 mg/kg, SC, SID, por 3 dias), realização de fluidoterapia e uma transfusão sanguínea. A paciente apresentou melhora clínica e recebeu alta. 

Autor(s)

Ana Adélia Caldas de Luna; Assíria Lopes Aleixo Alves

Orientador(s)

Weibson Paz Pinheiro André

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Anemia. Hemoparasitose. Infecção. Transfusão sanguínea. Organismo.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Autor(s)

Ana Clara Severo Delmondes

Orientador(s)

Viviane Gomes Barbosa Filgueira

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Síndrome de down. Hipotonia muscular. Anormalidades musculoesqueléticas.

Curso

FISIOTERAPIA