A candidíase vulvovaginal (CVV) regularmente se refere a uma infecção da mucosa do trato genital feminino e a um problema ginecológico comum causado por espécies de Candida, que provém da espécie albicans. Aproximadamente, cerca de 75% de todas as mulheres soferão um episódio de CVV durante a vida. O estudo objetivou identificar à luz da literatura científica os tratamentos complementares que podem ser implementados pelo Enfermeiro frente às mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa, realizada nas bases de dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de Dados de Enfermagem (BDENF), National Library of Medicine (NIH-PubMed) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e os artigos foram selecionados no período compreendido entre 2014-2024. A busca resultou em 2.380 artigos, porém com os critérios de inclusão e exclusão, restaram apenas 16 artigos selecionados para o estudo. Os resultados apontam que as características associadas a CVVR são o corrimento vaginal espesso, de coloração branca e com uma textura semelhante a leite coalhado, o prurido intenso, alteração do pH vaginal, edema, hiperemia, dispareunia e disúria sugere a possibilidade de candidíase, ocorrendo isso devido à invasão das células epiteliais da mucosa genital pelo fungo Candida spp., resultando em lesões teciduais, as quais podem se espalhar para o períneo e área ao redor do ânus, contudo esses os sintomas costumam piorar durante a micção e o sexo. Algumas medidas preventivas orientadas pela enfermagem inclui evitar o uso de roupas muito apertadas, usar lingerie de algodão, evitar o uso de meia-calça, manter uma dieta saudável com baixo consumo de açúcar e carboidratos, e incluir iogurtes acidófilos na alimentação regularmente. Durante a gravidez, é aconselhável evitar o consumo de açúcar, álcool e alimentos fermentados. Foi encontrado também que o uso prolongado de antifúngicos pode levar à resistência, destacando a necessidade de novas abordagens terapêuticas e complementares, como o uso de plantas medicinais e óleos essenciais, que têm mostrado eficácia devido às suas propriedades antimicrobianas. Além disso, a aplicação de tecnologias como o LED azul oferece uma opção promissora devido ao seu baixo custo e potencial para reduzir inflamações e lesões. É fundamental que os profissionais de saúde recebam treinamento contínuo para adquirir novos conhecimentos e habilidades, além de melhorar o desempenho no trabalho. Isso permite que eles estejam mais bem preparados para atender às necessidades de saúde dos pacientes do SUS.

Autor(s)

Izadora Cruz Inácio Silva

Orientador(s)

Elainy Fabrícia Galdino Dantas

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Candidíase vulvovaginal. Enfermeiros. Tratamentos Complementares.

Curso

ENFERMAGEM

O presente trabalho tem como objetivo principal apontar as vantagens e desvantagens da descriminalização da maconha e seus aspectos relativos, bem como o que podem trazer para a sociedade diante de sua legalização, tais como: uso recreativo, medicinal, social e, até mesmo, o porte da droga em pequena quantidade. A Cannabis Sativa foi proibida em um tratado da ONU e, atualmente, no Brasil. É notória, por parcela da sociedade civil, uma reivindicação para a descriminalização da droga, principalmente quando se trata dos jovens, desde do uso social até o recreativo e, principalmente, como tratamento medicinal para as famílias que possuem entes enfermos com doenças graves. Atualmente, o uso da substância tem um grande índice de positividade e eficácia, melhorando a saúde e o bem-estar das pessoas que estão em tratamento. Nesse parâmetro, destaca-se que a descriminalização da Cannabis Sativa irá trazer fatores positivos para a sociedade, como, por exemplo, a diminuição do comércio ilegal e ganhos econômicos relevantes gerados sobre os impostos no comércio legal. 

Autor(s)

Thayná Alencar Sobreira

Orientador(s)

Francisco José Martins Bernardo de Carvalho

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Descriminalização. Maconha. Legalização. Aspectos sociais. Aspectos medicinais.

Curso

DIREITO

Este texto tem como intuito a partir do movimento cultural da batalha de rima, entender o contexto psicossocial e cultural dos jovens, nos quais fazem parte da construção dessa arte, sendo a origem desse movimento, uma resistência às opressões, como desigualdade de econômica, racial, gênero, xenofobia, tendo assim com o canto falado em suas características como manobra de, através da fala musicada denunciar/expressar o que lhes imprime. Com o enfoque no adolescente/adultez emergente, terá um foco em entender a fase do desenvolvimento no seu estágio da adolescência e, partido de autores como Vygotsky e Erik Erikson que entende o desenvolvimento humano como ligado a interação social, contribuindo assim para o problematizar o entrelace de conflitos que os permeiam e, o sublimar disso para a arte do canto falado. Todavia tem-se como perspectiva através da psicologia entrelaçar a ótica de uma projeção simbólica em que os artistas transferem frente a batalha de rima atrelado a construção de identidade. Visto que, a batalha de rima e a fase da adolescência perpassam por conflitos, entende-se o uso dessa arte como ferramenta de resistência frente aos conflitos. Contudo para enriquecer a construção do trabalho e visto que o mesmo tem um olhar sociopolítico e cultural, foi de fontes bibliográficas com abordagem qualitativa e objetivo exploratório.

Autor(s)

Joyce Soares Silva

Orientador(s)

Larissa Maria Linard Ramalho

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Rap. Batalha de rima. Adolescente. Construção de identidade.

Curso

PSICOLOGIA

O processo de diferenciação sexual ocorre com na fase embrionária e se prolonga durante parte do período do seu desenvolvimento fetal. Desse modo, todo feto mediante um intervalo de tempo, tem a capacidade de desenvolver ambas as gônadas: feminina ou masculina. O aspecto de como as gônadas se desenvolve é influenciada por hormônios, e essa fator é primordial pois assim será estimulado o desenvolvimento de um dos ductos enquanto promove a involução do outro. A expressão intersexualidade ou intersexo configura alterações relacionadas a evolução, em que existe divergência entre o sexo genético, gonadal ou fenotípico. Os pseudo-hermafroditas dispõem de unicamente um tipo de tecido gonadal, ovariano ou testicular, sendo agrupados como pseudo-hermafroditas femininos ou masculinos. O presente trabalho é o relato de caso de um cão da raça schnauzer, macho, 7 anos e 5 meses de idade, o qual passou por uma consulta e avaliação pré cirúrgica para realização da castração. Durante o exame clínico foi observado que apenas um testículo estava na bolsa escrotal, indicando criptorquidismo, e seu abdômen um pouco destendido, com dor a palpação. Foram realizados exames laboratoriais e de imagem. A histopatologia confirmou a Persistência dos Ductos de Müller e Sertolioma intracavitário, que estava associado a hiperplasia endometrial cística devido ao aumento de estrogéno. Após o tratamento cirúrgico o animal ficou bem e apresentou- se saudável e sem a persistência de nenhum sinal clínico.

Autor(s)

Aline Barrête de Sousa; José Soares de Menezes Neto

Orientador(s)

Araceli Alves Dutra

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Criptorquidismo. Diferenciação sexual. Intersexualidade. Sertolioma.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

O diabetes tipo 2 é caracterizado pelo aumento excessivo da glicose sanguínea, e esse aumente está associado a resistência insulínica pelas células. Ademais, o processo de envelhecimento ainda pode ser um fator agravante para o paciente com DM2. O fenômeno do envelhecimento traz modificações importantes na capacidade física de um indivíduo e, por conseguinte pode refletir em um potencial perda da funcionalidade no paciente com DM2. Diante disso, o objetivo do presente estudo será buscar na literatura estudos que evidencie a capacidade funcional de idosos com diabetes tipo 2.

Autor(s)

Gabryell Heráclito Da Silva Ferreira

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Diabetes tido 2. Idosos. Funcionalidade.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Tatyane Miranda Alencar

Orientador(s)

Ana Georgia Amaro Alencar Bezerra

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Idoso. Instituição de longa permanência para idosos. Capacidade funcional.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A Covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, e tem como principais sintomas a febre, perda de paladar ou olfato, dor de cabeça e dor muscular. Esta enfermidade causou uma pandemia mundial no ano de 2020, e encontra-se presente de maneira controlada ainda hoje na sociedade. Com o aparecimento do Coronavírus, várias disfunções foram verificadas no organismo dos contraentes, principalmente em face dos idosos. Objetivo: Analisar as possíveis alterações na capacidade funcional que o Coronavírus resultou na autonomia funcional de pessoas idosas. Metodologia: trata-se de um estudo de revisão integrativa, onde serão analisadas pesquisas experimentais e não experimentais no que concerne ao objeto de estudo. Resultados: Pôde-se observar que os casos de Covid-19 trouxeram maiores acometimentos para o público idoso, afetando de maneira majorada sua capacidade funcional. Isto ocorre principalmente em razão de uma maior vulnerabilidade na saúde, ou mesmo a presença de uma doença anterior que possa piorar o quadro da infecção. Dentre as alterações diretas e indiretas na capacidade funcional que o Coronavírus ocasiona na autonomia funcional de pessoas idosas os artigos selecionados destacaram principalmente o declínio da força e potência muscular, da mobilidade funcional, da aptidão muscular funcional e da flexibilidade de membros superiores e inferiores, piorando o estado funcional desta população. Conclusão: Diante da imensidão de casos de Covid-19 nos idosos, é necessário interpor o máximo de conhecimentos para atender as necessidades físicas e mentais neste público, bem como diminuir a proporção da doença através do incentivo a vacinação. Como visto, o vírus SARS-CoV-2 leva ao surgimento de certas incapacidades e limitações funcionais, fazendo-se cabível tratar de tais pressupostos de maneira abrangente e humanitária pelo fisioterapeuta.

Autor(s)

Maria Risoneide Ferreira de Araujo

Orientador(s)

Aurélio Dias Santos

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Covid-19. Idosos. Atividades de vida diária.

Curso

FISIOTERAPIA

A capoeira, assim como muitas outras modalidades, são oportunidades de serem trazidas para a vida das pessoas que até então se acham incapaz de praticar, ou mesmo, dominar. A mesma promove melhora tanto física quanto cognitiva, como também para algumas funções vitais mesmo diante de um quadro mais delicado devido o processo de envelhecimento. A redução das mobilidades articulares e memorização são fatores que apresentam melhoras com a prática das aulas de capoeira. Capoeira não é só salto e sim, muito rica em movimentos que podem ser difíceis, intermediários e fáceis.A capoeira hoje em dia se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior, presente em dezenas de países em todos os continentes. Todo ano a capoeira atrai ao Brasil milhares de alunos estrangeiros e freqüentes capoeiristas estrangeiros se esforçam em aprender a língua portuguesa em um esforço para melhor se envolver com a arte. O objetivo da presente revisão foi analisar a capacidade funcional em idosos praticantes de capoeira adaptada. Caracteriza-se como uma revisão de literatura, no qual são considerados estudos secundários que tem nos estudos primários suas fontes e interpretação de dados. Trata-se de uma das manifestações culturais da corporeidade humana, a qual é baseada em um diálogo corporal, no qual terá maior destaque o jogador que fizer mais perguntar corporais do que as respostas corporais obtidas, ou então aquele capaz de apresentar mais argumentos corporais do que as perguntas corporais que lhe foram feitas. A prática regular de capoeira adaptada contribui positivamente para uma melhor qualidade de vida para os idosos. Resultados como flexibilidade, equilíbrio, movimento de reação, retorno venoso, mobilidade articular, foram elementos que melhoraram com a prática moderada da arte brasileira. O estudo permitiu conhecer a influência da capoeira adaptada como possibilidade da prática para idosos e seus benefícios na capacidade funcional.

Autor(s)

Abel Jhonathan Matias Silva

Orientador(s)

Nilmara Serafim Chagas

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Capoeira adaptada. Melhora funcional. Saúde.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença progressiva associada a uma resposta inflamatória do pulmão através da inalação de gases e partículas nocivas, podendo ocorrer também diversas manifestações sistêmicas, dentre elas a fraqueza muscular periférica devido o desuso, dificultando assim a realização de atividades físicas com prejuízo na sua qualidade de vida. Objetivo: Identificar a capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de abordagem quantitativa, realizado nas bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e PubMed, nos últimos seis anos, no idioma português e inglês, de acordo com os seguintes descritores (Decs): DPOC, Força muscular, Capacidade funcional e Fisioterapia, combinados como o operador boleano ―AND‖. Foram excluídos do estudo, artigos de revisão de literatura, artigos que não se encontrassem disponíveis na integra e de forma gratuita. Resultados: A partir da análise dos dados, constatou-se que indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) apresentou alterações importantes na força muscular periférica e força muscular respiratória podendo causar redução da capacidade funcional. Conclusão: O presente estudo concluiu que indivíduos com DPOC possuem, além do comprometimento pulmonar com diminuição de força muscular respiratória, diminuição da força muscular periférica e da capacidade funcional, limitando assim para realizar AVDs e impactando em sua qualidade de vida.

Autor(s)

Taynah Rodrigues Leite

Orientador(s)

João Paulo Duarte Sabiá

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

DPOC. Força muscular. Capacidade funcional e fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: O autismo é um transtorno do desenvolvimento infantil, neurobiológico e com carga genética. Ocasiona disfunções nas habilidades de interação social, comprometimento verbal ou não verbal e comportamento. Protocolo exerce função de direcionamento e uniformidade, fator precioso para atender um paciente que apresenta tantos um neurodesenvolvimento comprometido. Objetivo: Compreender como a capacitação da equipe pode contribuir para o tratamento do paciente com o Transtornos do Espectro Autista. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa. Foram realizadas buscas nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e BVS, utilizando descritores relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), capacitação e equipes multidisciplinares. Foram incluídos estudos publicados entre 2019 e 2024, que abordassem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a capacitação de equipes de saúde. Os dados extraídos foram analisados seguindo as etapas da análise de conteúdo, categorizando as informações em temas emergentes. Resultados e discussão: A análise da literatura revela que a formação contínua e a abordagem interdisciplinar são fundamentais para melhorar os resultados terapêuticos e a qualidade de vida dos pacientes e suas famílias. Contudo, desafios como a falta de recursos e a fragmentação do atendimento ainda persistem, destacando a necessidade de estratégias educacionais e colaborativas mais robustas para garantir um cuidado integral e eficaz. Considerações finais: Conclui-se que a capacitação adequada das equipes pode melhorar significativamente o atendimento a pacientes com TEA, promovendo um cuidado mais organizado, humanizado e eficiente. 

Autor(s)

Ana Clara Rocha Moreira

Orientador(s)

Maria Zidanê Cândido Feitosa Pimentel

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Autismo. Atendimento. Equipe multidisciplinar.

Curso

FISIOTERAPIA