Muito se tem discutido sobre o uso de agentes antioxidantes. Tais materiais são utilizados nas práticas clínicas e favorecem as reabilitações imediatas no dente pós clareado. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo é revisar os principais agentes antioxidantes utilizados na odontologia, bem como a sua eficácia no seu uso clínico. Foi realizada uma busca bibliográfica na qual foram selecionados artigos do período de 2013 a 2023, utilizando as seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS), a Scientific Electronic Library Online (Scielo) e a National Library of Medicine (Pubmed). Foram incluídos artigos originais e de revisão bibliográfica, publicados no período de 2013 a 2023. Foram excluídos do estudo monografias, dissertações, teses, relatos de casos, relatos de experiência, trabalhos de conclusão de curso e periódicos que não abordassem o tema em questão. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: "Agentes clareadores", "Clareamento dental", "Antioxidantes", "Ascobato de sódio" e "Resina composta" em inglês, combinadas com o termo booleano "AND". Foram incluídos 25 trabalhos nesse estudo. Os antioxidantes irão atuar eliminando as moléculas de oxigênio que são liberadas pelo processo clareador, logo, o uso dos antioxidantes se torna cada vez mais frequente. Existem antioxidantes de origem natural tais como, o extrato de semente de uva, extrato de chá verde, além materiais sintéticos sendo o ascorbato de sódio e o Y-Tocoferol. Os resultados indicaram que o ascorbato de sódio e o extrato de semente de uva foram considerados os mais eficazes clinicamente.

Autor(s)

Antonio Marcos de Moura Lima; Mateus Rodrigues Teles

Orientador(s)

João Lucas de Sena Cavalcante

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Agentes clareadores. Antioxidantes. Ascobado de sódio. Clareamento dental. Resina composta.

Curso

ODONTOLOGIA

Autor(s)

Francisco Ronaltre Cabral

Orientador(s)

Lara Belmudes Bottcher

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Alimentos funcionais. Musculação. Saúde.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Em odontologia, terapias medicamentosas envolvendo os fármacos da classe dos antibióticos é constante, principalmente na área de odontopediatria, sendo usados tanto para fins terapêuticos, para tratamento de infecções, quanto para profilaxia. A terapia com antimicrobianos é uma prática clínica comum contra infecções e diante do grau da infecção e inflamação, a escolha da classe de fármacos varia. O uso dos beta-lactâmicos vem crescendo em algumas áreas da odontologia e esse fato chama atenção para o problema da resistência bacteriana. Levando em consideração que ainda existe uma falta de norteamento no uso dos antibióticos em odontologia ou uma falta de conscientização para o seguimento de diretrizes na antibioticoterapia odontológica, esse estudo tem por ob jetivo buscar na literatura científica o impacto desta problemática na saúde bucal, analisando o uso dessa classe de antimicrobianos em pacientes odontológicos. Trata-se de um estudo de revisão integrativa. Nessa pesquisa, observou-se um número considerável de estudos que mostram o impacto do uso irracional de antibióticos nas diversas áreas da odontologia e suas consequências à saúde bucal, na não adesão de pacientes à antibioticoterapia e, ainda, no aumento da resistência a antimicrobianos.

Autor(s)

Ryan Porto Ayres

Orientador(s)

Terentia Batista Sá de Norões

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Antibiótico. Odontologia. Odontopediatria.

Curso

ODONTOLOGIA

Introdução: a endometriose é uma doença ginecológica crônica que se caracteriza pela inserção de células endometriais em regiões extrauterinas, predominantemente na pelve feminina, a causa ainda é incerta, mas existem algumas teorias que tentam desvendar a sua etiologia. Essa doença, que afeta cerca de 70 milhões de mulheres no mundo, pode ser sintomática ou assintomática, sendo o seu principal sintoma a dor pélvica. Entre as formas de tratamento, destacam-se os invasivos, ou seja, a remoção dos implantes endometriais pela cirurgia, e o não invasivo, através de medicamentos que agem na regulação do estrogênio circulante. Objetivo: analisar as produções científicas sobre o uso de anticoncepcionais na abordagem terapêutica e seus efeitos. Método: seguirá os passos de uma revisão integrativa, sendo incluídos os artigos encontrados através do cruzamento dos descritores “Anticoncepcional” AND “Eficácia” AND “Endometriose” nas bases de dados, dos últimos cinco anos, nos idiomas português e inglês, disponíveis na íntegra e que fossem de relevância para o objetivo. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, incompletos, de acesso restrito, irrelevantes e outros tipos de estudo que não fossem artigos. Após aplicação desses critérios fizeram parte deste estudo sete artigos. Resultados: A literatura apresenta três efeitos terapêuticos: analgesia, prevenção da recorrência de endometriose e promoção da qualidade de vida. Vários tipos de anticoncepcionais foram analisados quanto a sua eficácia terapêutica, sendo o Contraceptivo Oral Combinado (COC) o mais citado nos estudos. Considerações finais: O uso de COC tem se revelado altamente eficiente para o tratamento da endometriose, com vários efeitos terapêuticos e ampla quantidade de artigos que corroboram isso.

Autor(s)

Davi Gledson Francelino Silva

Orientador(s)

Erine Dantas Bezerra

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Anticoncepcional. Eficácia e endometriose.

Curso

ENFERMAGEM

O uso de contraceptivos orais de acordo com a dose de estrogênio, tempo de uso e tipo de contraceptivo pode intensificar as alterações metabólicas. Nos últimos anos a pratica de treinamento de força por mulheres vem aumentando significativamente, seja para a estética, qualidade de vida ou melhora do desempenho físico. Os anticoncepcionais parecem exercer uma influência nas respostas ao exercício em mulheres, devido as diferentes concentrações de estrogênio de cada anticoncepcional oral. O objetivo foi investigar através de uma revisão sistemática, se o uso de contraceptivos orais influência no desempenho de treinamento de força. Metodologia: A amostra foi constituída por artigos originais após a busca realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e PubMed acerca da influência do uso de contraceptivo oral no desempenho do treinamento de força. Foram incluídos na presente pesquisa: a) estudos originais que tenha realizado intervenções experimentais; b) redigidos nos idiomas português e inglês nos últimos 10 anos; e c) estudos com o objetivo de analisar o efeito do uso de contraceptivo oral no desempenho de mulheres no treinamento de força. Foram excluídos da presente pesquisa: a) revisão sistemática e/ou de leitura; b) estudos de casos; c) estudos em que as mulheres não façam uso de contraceptivos orais. Para a busca de dados foram utilizados os termos em português: “anticoncepcional”, “contraceptivo”, “treinamento de força”, “exercício resistido ” e traduzido para o inglês: “contraceptive”, “strength traininig”, “ resistance exercise” de forma combinada em citações no título ou resumo. Em adição, também foi realizada uma pesquisa nas referências dos estudos que foram selecionados e que não estejam indexados nas bases de dados pesquisadas. Diante disso, na presente revisão os artigos apresentaram que o uso de contraceptivos hormonais não influencia no ganho de massa muscular. Conclui-se, a partir dos estudos inseridos nessa revisão sistemática, que o uso de anticoncepcionais não interfere no ganho de massa muscular, força muscular e resistência. Sugere-se que mais pesquisas sejam realizadas com intuito de avaliar os efeitos dos contraceptivos hormonais nas respostas ao treinamento de força para ajudar as mulheres decidirem se devem ou não fazer o uso de anticoncepcional. 

Autor(s)

Vitória Maria de Araújo Castro Oliveira

Orientador(s)

Loumaira Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Contraceptivo oral. Treinamento de força. Mulheres.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo e progressivo, caracterizado pelo início traiçoeiro de demência, falhas de memória, no discernimento no momento da atenção e na habilidade em resolver problemas, seguidas de apraxias severas e perda global das habilidades, somado a um processo de estresse oxidativo que está intimamente ligado ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Com isso, os antioxidantes desempenham um papel crucial na proteção do cérebro contra esses danos e consequentemente diminuindo o estresse oxidativo causado pelos radicais livres, que danificam as células cerebrais. Apesar da existência de tratamentos paliativos, os antioxidantes aparentam ser uma possibilidade a mais, podendo atuar como coadjuvantes no tratamento da doença. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar o potencial dos antioxidantes como forma de tratamento alternativo na DA. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, cuja coleta de artigos foi realizada por meio de consultas às bases de dados PUBMED (U.S. National Library of Medicine-NLM) e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), com uso dos descritores em saúde (DeCs): Alzheimer e Antioxidantes, utilizando AND como operador booleano para busca cruzada entre os descritores. Foram estabelecidos como critérios de inclusão o uso de artigos de pesquisa originais, publicados de modo integral, livre e gratuitamente entre os anos de 2015 e 2024, presente nas seguintes línguas: espanhol, inglês e português. Foram encontrados 37 artigos no total, e após aplicação dos critérios estabelecidos, obteve-se 15 artigos selecionados. Foi observado estudos expondo a incidência de antioxidantes presentes em vários segmentos tais como: polpa de Euterpre oleracae Mart (Açai), Punica granatum L (Romã), Citrus aurantium (Laranja Amarga), Cannabis sativa e no Óleo de côco virgem. Identificou-se um teor significativo na redução do estresse oxidativo, reduzindo o efeito dos radicais livres nas moléculas cerebrais evitando seu acúmulo. Estas substâncias podem ser usadas estrategicamente na alimentação, pois além de aumentar o valor nutritivo das refeições, esses óleos promovem hábitos alimentares saudáveis, essenciais na prevenção de diversas patologias. Quando os antioxidantes cumprem seu papel no organismo humano, agem como substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam as reações de oxidação e contrapõem os efeitos danosos da oxidação em tecidos nervosos.

Autor(s)

Antonia Vitória Gomes Pereira

Orientador(s)

Renata Evaristo Rodrigues Duarte

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Doença de alzheimer. Antioxidantes. Profilaxia pós-exposição.

Curso

ENFERMAGEM

Estudos demonstram propriedades terapêuticas que atuam diretamente no sistema endocanabinóide, possuindo potencial para o tratamento de diferentes dores orofaciais crônicas, sejam elas musculoesqueléticas, neuropáticas, cefaleias, vasculares e mistas. O estudo teve como objetivo relacionar o uso da Cannabis Sativa l. no tratamento de dores orofaciais crônicas. Trata-se de uma revisão de literatura baseada na hipótese da possibilidade do tratamento das dores orofaciais na odontologia através da Cannabis Sativa l. Os descritores (DeCS) utilizados para pesquisa foram: Maconha medicinal AND canabinóides AND trigeminal neuralgia AND transtornos da ATM AND dor orofacial. Foram pesquisados nas bases de dados: PubMed, Scielo, google acadêmico, BVS, e para busca de dados foram incluídos trabalhos de 2011 a 2023 e foram excluídos artigos que não tinham a finalidade objetiva dessa revisão de literatura. Os dados foram expostos de forma descritiva. Ao todo foram encontrados 55 trabalhos. Portanto, foi esclarecido a nova abordagem terapêutica na odontologia e contribuição para comunidade acadêmica por meio de compilações de dados presentes na literatura. Conclui-se que a terapia endocanabinóide é propriamente assegurada de estudos, resulta-se na qualidade dos compostos isolados para o manejo de dores orofaciais crônicas.

Autor(s)

Maria Fernanda Menezes Bezerra

Orientador(s)

Ana Luiza de Aguiar Rocha Martin

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Dor orofacial. Cannabis medicinal. Odontologia

Curso

ODONTOLOGIA

O Brasil possuir uma enorme extensão territorial e tem uma diversidade de recursos naturais que se destaca da maioria dos países do mundo. Esses fatores juntos acabam por proporcionar um diferencial no setor do Agronegócio, esfera que é considerada propulsora da economia brasileira. A pecuária bovina obtém grande destaque, tendo se tornado, em 2020, o país detentor do maior rebanho bovino do mundo. Este setor está investindo cada vez mais em biotecnicas da reprodução animal, buscando aumentar a eficiência reprodutiva, mesmo em pequenos rebanhos. A TE é uma biotecnologia da reprodução que foi desenvolvida com o intuito de obter embriões de uma fêmea doadora e transferi-los para várias outras fêmeas receptoras, tendo em vista mais gestações a termo do que seria possível de maneira convencional, durante toda a vida reprodutiva. Na TE em bovinos são utilizados protocolos hormonais, buscando obter superovulação (SOV), de vacas doadoras e receptoras. Em países em desenvolvimento, a necessidade do uso de protocolos que aumentem a reprodução de crias bovinas com alto valor genético e maior produtividade, possui um custo elevado, havendo uma redução na implementação. Com isso, pesquisas sobre o uso da gonadotrofina coriônica equina (eCG) avançam, buscando uma alternativa para melhorar os resultados dos protocolos hormonais. Por meio deste trabalho de conclusão de curso em Medicina Veterinária do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio irá ser descrito, através de revisão bibliográfica, considerações sobre a utilização da eCG nos protocolos hormonais durante a TE em bovinos leiteiros.

Autor(s)

Emmanuel de Brito Gonçalves Alcântara

Orientador(s)

Carolina Tiemi Cardoso Okada

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Bovinos. Hormônios. Reprodução animal. Transferência de embriões.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Entende-se por doença renal crônica o acometimento da estrutura funcional de um ou de ambos os rins, de modo que leve à progressiva diminuição e perca da funcionalidade do órgão. Essa condição afeta negativamente a capacidade dos rins de filtrar resíduos e manter o equilíbrio hidroeletrólitos no organismo do cão. As causas da insuficiência renal crônica em cães podem variar e incluem condições congênitas ou adquiridas, envelhecimento, infecções, toxinas e uso prolongado de certos medicamentos. É uma condição grave e progressiva em cães, e o prognóstico pode variar dependendo da causa subjacente, do estágio da doença e da resposta ao tratamento. Este estudo trata-se de um paciente canino com histórico clínico pregresso de leishmaniose e erliquiose, que apresentou diagnóstico sugestivo para insuficiência renal crônica após realização de exames complementares bioquímicos e de imagem, iniciando acompanhamento adequado para a enfermidade, fazendo-se uso do hormônio sintético Eritropoietina, como tratamento alternativo para correção de anemia apresentada pelo paciente.

Autor(s)

Jussara Teixeira Caxiado dos Santos

Orientador(s)

Antônio Cavalcante Mota filho

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Canina. Insuficiência. Renal. Hormônio sintético.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Introdução: As lesões de membros inferiores são frequentes na prática clínica, onde o plano de tratamento tem como foco a melhora na funcionalidade do paciente com diferentes formas e formatos de exercícios. O treinamento com realidade virtual vem ganhando cada vez mais espaço no processo de reabilitação musculoesquelética, principalmente com o uso do feedback visual-motor e auditivo-motor. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos do feedback visual na reabilitação de lesões musculoesqueléticas dos membros inferiores. Metodologia: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa, onde a busca foi realizada nas plataformas PEDro, PubMed, LILACS, MEDLINE e Scielo do ano de 2018 até setembro de 2023, com as combinações de descritores “feedback visual”, “reabilitação” e “fisioterapia”. Utilizando o operador boleano “AND” nas bases de dados, exceto na PEDro. Sendo incluidos ensaios clínicos com treinamento com feedback visual e treinamento de membro inferior. Resultados e Discussão: A amostra inicial continha 188 artigos que após critérios de inclusão e exclusão restaram 7 obras. Sendo observado que pontos dolorosos, força funcional, equilíbrio estático e dinâmico, padrão de movimento e marcha foram aspectos que apresentaram melhora em pacientes com treinamento de FV. Conclusão: Tendo em vista os aspectos observados, o cenário mais estudado foram os pacientes pós artroplastia de joelho, como também aqueles que apresentaram os melhores resultados.

Autor(s)

Damião Bruno de Medeiros

Orientador(s)

Rebeka Boaventura Guimarães

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Feedback visual. Extremidade inferior. Fisioterapia. Reabilitação.

Curso

FISIOTERAPIA