Introdução: A pandemia de COVID-19 realçou prejuízos em diversos âmbitos na saúde, inclusive o dermatológico. O termo “Maskne” é empregado pela condição de pele advinda do atrito mecânico relacionado ao uso de máscara de forma duradoura, dentre elas destaca-se a acne, patologia inflamatória multifatorial, de apresentação leve, moderada ou grave e as diversas modificações cutâneas que a acompanham. Objetivo geral: Apontar a relação do aparecimento de acne vulgar com o uso prolongado de máscara de proteção durante a pandemia de COVID-19, através da revisão integrativa. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de aspectos descritivos realizada no período de março a maio de 2024, iniciada pela coleta e categorização de artigos relacionados ao tema, em que contemplaram os descritores de saúde “Acne”, “Máscara”, “Pandemia” e “COVID-19”, que são encontrados nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade pré-estabelecidos e lidos na íntegra no intuito de reconhecer a conexão com o tema. Resultados: O uso rotineiro do EPI trouxe consigo alterações cutâneas que foram desencadeadoras de agravamento ou surgimento de quadros de acne vulgar, promovendo um ambiente tegumentar propício a lesões papulopustulosas, comedões, oleosidade e cicatrizes em principalmente bochechas, queixo e nariz. Ademais, o tempo de uso da máscara que corroborou com as afecções da patologia ainda foi muito divergente entre os autores, então as obras estudadas trouxeram uma média de 4- 8h/dia, com a máscara cirúrgica como respirador mais causador de maskne. Conclusão: O fenômeno maskne tornou-se mais conhecido durante a pandemia de covid-19, tendo em vista a necessidade do uso prolongado de máscaras de proteção. O nível de proteção oferecido pelo EPI, está relacionado as alterações fisiopatológicas que corroboram ao aparecimento ou agravamento da acne vulgar nas aréas em contato com o respirador. 

Autor(s)

Larissa Gomes de Oliveira Bezerra

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Acne. Máscara. Pandemia. COVID-19.

Curso

FISIOTERAPIA

O presente trabalho tem como objetivo buscar na literatura a relação entre as disfunções temporomandibulares (DTMs) e o zumbido, e pesquisar o efeito do tratamento das DTMs sobre a melhora no quadro do zumbido. A compreensão da relação entre DTM e zumbido é necessária para que o cirurgião dentista possa ter entendimento do seu papel no tratamento desses pacientes. Este artigo tem como objetivo principal, realizar um levantamento bibliográfico sobre a relação entre zumbido e DTM, assim como, a sua influência terapêutica. Diante disso, foram consultados artigos de pesquisa científica publicados nos últimos 11 anos, em inglês, em revistas com avaliação de no mínimo Qualis B2, utilizando os seguintes descritores: Temporomandibular joint disorder, Tinnitus e TMJ. Durante a construção do estudo, foram definidos os seguintes critérios de exclusão: Não estar disponíveis na íntegra, monografias, cartas ao leitor e publicação em anais. As bases de dados selecionadas para buscas, foram: Plataforma Sucupira, Us Nacional Library of Medicine (PubMed). Observou-se considerando a literatura analisada, que a DTM e o zumbido apresentam de fato, uma relação significativa, onde a prevalência do zumbido é aparentemente maior em pacientes com do que sem DTM, e a redução dos sintomas da DTM influenciou positivamente na melhora do zumbido.

Autor(s)

Luana de Sousa Rodrigues; Jucilane Belém de Araújo

Orientador(s)

Thiago Bezerra Leite

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Disfunção temporomandibular. Zumbido. Dor.

Curso

ODONTOLOGIA

Autor(s)

Maria Renata Batista de Araújo

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Estilo de vida. Hipertensão. Diabetes.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Dentre patologias dermatológicas, observa-se a dermatite atópica, que se caracteriza por uma inflamação crônica cutânea, sendo a sua causa multifatorial. Essa patologia mostra uma alta associação com o curso e desenvolvimento de outros acometimentos alérgicos, como asma e rinite alérgica. A comunidade científica sugere, que essa progressividade se inicia com o aparecimento da dermatite atópica, em especial quando essa condição surge ainda na primeira infância, tal sequência de acometimentos é chamada de marcha atópica. Correlacionar os aspectos acerca da dermatite atópica e a relação com acometimentos respiratórios alérgicos, como asma e rinite alérgica. Foi utilizado o método de revisão integrativa da literatura, com busca nas seguintes bases de dados: Medical Published – service of the U. S. National Library of Medicine (PUBMED), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e PEDro. Por meio dos descritores: Dermatite Atópica; Eczema Atópico; Rinite Alérgica, Asma (Atopic Dermatitis; Atopic Eczema; Asthma; Rhinitis allergic). Os artigos foram análisados, levando em consideração o periodo de publicação dos últimos dez anos, e assim sendo selecionados cinco artigos.  A reunião de dados da literatura com alta evidência cientifica apontaram que há uma relação de risco entre a dermatite atópica, asma e rinite alérgica, através de fatores genéticos e imunológicos, principalmente nos primeiros anos de vida. Através desse estudo foi possível perceber e entender a relação entre a dermatite atópica, asma e rinite alérgica, com o intuito de instruir profissionais da área da saúde, em especial a comunidade da fisioterapia, para que tenham maior propriedade de intervenção, além de informar a respeito do assunto, outros interessados, ou indivíduos que apresentem as patologias discutidas. Portanto, recomenda-se pesquisas mais específicas e atualizadas, para que assim seja possível ter maior propriedade e atuação efetiva sobre a dermatite atópica, rinite alérgica e asma.

Autor(s)

Trycia Ludmylla Bezerra de Morais

Orientador(s)

Elisângela de Lavor Farias

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Dermatite Atópica; Eczema Atópico; Rinite Alérgica; Asma.

Curso

FISIOTERAPIA

 A Fibromialgia (FM) apresenta dor crônica generalizada que influencia diretamente na qualidade de vida dos portadores, associado frequentemente a cefaleia, dores na articulação temporomandibular, disfunções psicológicas e emocionais. As disfunções temporomandibulares (DTM) apresentam sinais e sintomas que podem sobrepor ou desencadear as queixas semelhantes da FM. Ambas as doenças possuem uma maior prevalência no sexo feminino. Investigar a relação entre FM e DTM em mulheres. Tratou-se de um estudo observacional de corte transversal descritivo com abordagem quantitativa, realizado em um grupo de convivência de mulheres na cidade de Juazeiro do Norte - CE. Foram incluídas portadoras de fibromialgia, com diagnóstico clínico pelo médico reumatologista, que possuíam idades entre 18 até 59 anos. Excluiu-se as com dificuldade em manusear a tecnologia do Google Forms, ou que não desejaram participar da pesquisa. A coleta deu-se por meio da aplicação de questionários EVA, IAF e MFIQ, os dados foram compilados e apresentados na forma de gráficos e tabelas. Verificou-se que, por meio de n=105 a média da faixa etária das participantes eram entre 36 a 59 anos, concluintes do ensino médio, casadas, de baixa renda e não apresentavam nenhuma ocupação. A maioria apresentavam índice de dor intensa (69,52%), EVA: 8-10, (73,34%) DTM severa de acordo com o questionário IAF e (49,52%) limitação funcional mandibular moderada com base no MFIQ, sinais clínicos como dores musculares, ansiedade e dificuldade em realizar AVDs também foram identificados. Construiu-se um infográfico para promoção de saúde e apresentação dos principais achados da pesquisa para as mulheres do instituto.  Portanto, observou-se que há uma relação entre FM e DTM, visto que possuem sinais e sintomas comuns, consequentemente levando o indivíduo a apresentar disfunções dolorosas e psicossociais diversas.

Autor(s)

Ana Beatriz Bezerra

Orientador(s)

Tatianny Alves de França

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Fibromialgia; Síndrome da disfunção temporomandibular; Mulheres.

Curso

FISIOTERAPIA

Embora a Organização Mundial da Saúde tenha declarado o fim da Pandemia da COVID-19, a humanidade ainda precisa lidar com as múltiplas consequências da sua existência, tendo destaque as sequelas fisiológicas resultantes da contaminação, conhecida como Sindrome pós-COVID-19. Diante deste cenário, a ciência trava uma luta em busca de medidas capazes de atenuar a severidade destas sequelas e sintomas, contexto no qual os exercícios físicos ganham relevância. Neste contexto, surge a temática do presente trabalho que tem como objetivo principal mapear as informações de relevância sobre os efeitos da prática de exercícios no contexto pós-covid.. O presente estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura amparandose em uma pesquisa qualitativa realizada nos indexadores PUBMED, SCIELO, CAPES e Google Acadêmico através de descritores definidos a partir da temática guia. Foram encontrados 285 artigos, dos quais 10 foram selecionados para compor o estudo, tendo em vista que se mostraram válidos para a temática com base nos critérios de inclusão exclusão adotados. Com base nos estudos elencados neste trabalho foi possível concluir que a prática de exercícios físicos apresenta uma série de benefícios potencializadores na melhoria da resposta imunológica durante e após a contaminação por COVID- 19, acelerando o processo de cura e posterior recuperação das pessoas acometidas pela doença.

Autor(s)

Diego Luna Pereira Peixoto

Orientador(s)

Francisca Alana de Lima Santos

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

COVID-19. Exercícios físicos. Sindrome pós-COVID-19.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O objetivo do presente estudo é relatar os mecanismos fisiopatológicos da tuberculose pancreática e correlacioná-los com o desenvolvimento da diabetes pancreatogênica. Trata-se de uma revisão de literatura integrativa com abordagem descritiva baseada na captação de informações bibliográficas. A coleta de dados ocorreu utilizando-se das bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo, no período de agosto de 2022 a junho de 2023. Foram utilizadas publicações entre janeiro de 1985 a junho de 2023. Na busca, foram utilizados os seguintes descritores: tuberculose pulmonar, tuberculose extrapulmonar, tuberculose abdominal e pancreática, pancreatite tuberculosa, tuberculose e diabetes, bem como intolerância à glicose/ resistência à insulina, utilizando os moderadores boleanos “and” e “or”. Foram utilizadas publicações em português, inglês e espanhol, estas disponíveis na íntegra, bem como foram exclusas as que possuiam acesso restrito e/ou que não atenderam à temática proposta. Ao fim do estudo, foram utilizadas 64 publicações, bem como foram consultados 3 livros. Diante dos estudos representados, entende-se que a tuberculose pancreática é rara, mas se faz presente principalmente em imunocomprometidos. O processo inflamatório é acentuado e caracterizase como sendo o principal fator predisponente para o desenvolvimento dos casos de fibrose no pâncreas. Estes, por vezes, podem resultar em diabetes pancreatogênica, uma vez que resultam do dano pancreático constante e da consequente secreção prejudicada de insulina e glucagon, dando origem a picos de hiperglicemia em alternância com períodos de hipoglicemia, estando geralmente associados aos piores desfechos da doença. Vale salientar que tal característica pode mimetizar um falso diagnóstico de Diabetes mellitus tipo 2.

Autor(s)

Elias dos Santos Melo

Orientador(s)

Amanda Karine de Sousa

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Mycobacterium tuberculosis. Pancreatite tuberculosa. Tuberculose extrapulmonar.

Curso

BIOMEDICINA

A periodontite é caracterizada como uma patologia crônica multifatorial, com fatores de risco associados a condições psicológicas que influenciam comportamentos e hábitos, além de respostas sistêmicas do indivíduo. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo descrever a relação entre estresse psicológico e depressão durante o desenvolvimento da periodontite. Realizou-se um levantamento da literatura especializada utilizando as bases de dados US National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio dos seguintes descritores em português e inglês: periodontites (“periodontitits”), periodontite e estresse (“Periodontitis and Stress”), estresse psicológico (“Stress psychological”), periodontite e depressão (“Periodontits and Depression”), periodontite e sistema imune (“Periodontitis and Inmune System”), com o operador booleano AND. Foram aplicados como critérios de inclusão os artigos originais, dissertações de mestrado e teses de doutorado, publicados nos últimos 10 anos (2012 – 2022), disponíveis na íntegra e em idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram ostrabalhos de conclusão de curso e artigos de revisão. Os estudos têm observado alterações imunológicas decorrentes da depressão e do estresse psicológico que predispõem à progressão da periodontite, tal como o aumento do cortisol no organismo, adjunto ao descuido com a higiene oral. Apesar da suscetibilidade ocasionada por depressão e estresse, é fundamental realizar estudos abrangendo mais variáveis e amostras para a constatação cientifica. 

Autor(s)

José Bruno Bezerra de Santana; Sheila Afonso de Araújo

Orientador(s)

Aracelio Viana Colares

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Depressão. Estresse psicológico. Periodontite. Sistema Imunológico.

Curso

ODONTOLOGIA

A doença periodontal é caracterizada pela inflamação crônica das estruturas de suporte dos dentes, causada principalmente pela placa bacteriana, levando à destruição progressiva do osso alveolar e dos tecidos periodontais. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo verificar, por meio de uma revisão de literatura a associação entre as condições sistêmicas e a gravidade da doença periodontal. A busca dos estudos que foram utilizados para compor esse trabalho ocorreu utilizando as base de dados PubMed (Public Medline), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde) e Scielo (Scientific Electronic Library Online), selecionando estudos dos últimos cinco anos através da combinação dos descritores em ciências da saúde com o artigo booleano AND, da seguinte forma: doença periodontal AND patologias sistêmicas, periodontite AND pacientes AND odontologia. Foi realizada a leitura completa dos estudos e os dados tabelados, constando autor(es)/ano, objetivo do estudo e resultados encontrados e logo após a discussão entre eles dos estudos semelhantes, no qual foram selecionados 11 estudos para serem analisados e discutidos. A relação entre doença periodontal e patologias sistêmicas crônicas é um campo de estudo em constante expansão na área da saúde. Sendo possível verificar uma conexão significativa entre a doença periodontal e condições como diabetes, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e até mesmo complicações na gravidez.

Autor(s)

Albertina Feitosa Andrade Alexandrino Gonçalves; Emanuel Nascimento de Castro

Orientador(s)

Terentia Batista Sá de Norões

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Doença periodontal. Odontologia. Patologias sistêmicas. Periodontite.

Curso

ODONTOLOGIA

A relação entre enxaqueca crônica e saúde mental é percebida devido a comorbidades identificadas, dentre elas, o transtorno de ansiedade generalizada. Tendo em vista que a dor vinda da enxaqueca é uma resposta orgânica que impacta consideravelmente toda a esfera cognitiva, é improvável que a resposta emocional não seja afetada. Portanto, o presente trabalho buscou compreender a relação entre enxaqueca crônica e transtorno de ansiedade generalizada em mulheres com ambos os diagnósticos. Trata-se de uma pesquisa na área de ciências humanas, com o objetivo de ampliar o conhecimento acerca do tema. Teve como propósito o caráter descritivo, com abordagem de dados qualitativos através do estudo de caso profundo com três mulheres na faixa etária de 22 e 40 anos que possuem, simultaneamente, o diagnóstico de enxaqueca crônica e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Os resultados obtidos se caracterizam pela descoberta da incapacidade gerada pela enxaqueca crônica, bem como pelo TAG. Identificou-se também a presença do estresse como fator gerador das crises de enxaqueca e crises do TAG sendo possível notar que a vida atravessada pela enxaqueca crônica e pelo Transtorno de Ansiedade Generalizada traz diversos prejuízos para o sujeito diagnosticado. Por fim, foi observada a apresentação da comorbidade psiquiátrica, quando se notou que a enxaqueca aumenta o risco para o início e/ou agravamento do transtorno de ansiedade e em determinados momentos, a crise de ansiedade também pode gerar dores de cabeça que venham a piorar, desencadeando uma crise de enxaqueca.

Autor(s)

Beatriz Pereira Matos

Orientador(s)

Silvia Morais de Santana Ferreira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Enxaqueca crônica. Transtorno de ansiedade generalizada. Comorbidade.

Curso

PSICOLOGIA