Diversas reações adversas provocadas por fármacos está relacionada as alterações das células sanguíneas. Além disso, alterações significativas em exames laboratoriais também estão associadas ao uso de medicamentos, acarretando em interferências no diagnóstico clínico. Distintas classes de fármacos como anticoagulantes orais, antibióticos, analgésicos, antipsicóticos, quimioterápicos e até mesmo medicamentos alternativos podem induzir discrasias sanguíneas. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica com a finalidade de identificar as possíveis alterações hematológicas induzidas por medicamentos, assim como as determinadas classes de medicamentos que estão relacionadas ao seu uso. Os artigos foram selecionados através de pesquisa efetuada em bases de dados: LILACS, MEDLINE, SCIELO e monografias publicadas, desde 2008 até 2018. No total foram encontrados 100 artigos, após estudos, dos quais 29 foram escolhidos pois estavam dentro dos critérios de inclusão. O estudo dos trabalhos analisados demostrou que apesar de raras diversas classes de medicamentos causam discrasias sanguíneas e estes podem interferir em exames laboratoriais.

Autor(s)

Maiane Laiza Gomes

Orientador(s)

Fabrina de Moura Alves Correia

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Discrasias sanguíneas, Reações adversas hematológicas. Interferências laboratoriais.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações hematológicas induzidas pelo uso de antirretrovirais bem como os fármacos envolvidos nas mesmas em pacientes atendidos no Centro de Infectologia da cidade de Juazeiro do Norte na região do Cariri. Este trabalho trata-se de um estudo de abordagem quantitativa de caráter exploratório cujo a coleta das informações dos prontuários foram realizadas no Centro de Infectologia da cidade de Juazeiro do Norte a partir do uso de um formulário que continha como variáveis Sexo, idade, se faziam uso de antirretrovirais, quais esquemas estavam em uso, se possuíam patologia associada, quais fármacos estavam em uso para tratamento da mesma e índice hematológicos como VCM, HCM, CHCM e hemoglobina. A análise dos dados foi realizada em programas como Microsoft Excel® e SPSS. Após a análise dos dados, verificou-se que 74,4% dos pacientes presentes no estudo faziam uso do esquema TDF, 3TC e DTG. Após avaliar a variável VCM, observou-se que 69,2% dos pacientes apresentaram-se dentro dos valores de referência; não houve alterações significativas no parâmetro hemoglobina. O paciente que estava em uso da TARV à base de AZT, apresentou VCM elevado. Com os resultados observados neste estudo, pôde-se constatar que os medicamentos usados nos esquemas antirretrovirais não apresentaram alterações significativas nos índices hematimétricos e hemoglobina, porém, o paciente que estava em uso de AZT apresentou hemácias macrocíticas, reforçando, assim, os achados encontrados na literatura.

Autor(s)

Débora Tavares de Oliveira

Orientador(s)

Sâmia Macêdo Queiroz Mota Castellão Tavares

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Anemia. Antirretrovirais. HIV/AIDS.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Diego Willian Pereira de Lima

Orientador(s)

Cícero Roberto Nascimento Saraiva

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Alterações. Hemograma. Pneumonia em crianças.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Francisco Erivan de Souza Junior Severo

Orientador(s)

Amanda Karine de Sousa

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Hemograma Completo. Radiação Ionizante. Radiologia.

Curso

BIOMEDICINA

A insuficiência renal crônica (IRC) é um importante problema de saúde pública. A doença avançada pode levar o paciente ao tratamento através da diálise, hemodiálise (HD) ou diálise peritoneal, no qual tem por finalidade manter o balanço hidro-eletrolítico e permitir a eliminação de restos metabólicos. Objetivando-se identificar as principais alterações hematológicas nas células sanguíneas, o presente estudo usou os parâmetros dos níveis de uréia de uma clínica de tratamento renal na Região do Cariri, Ceará, Brasil, assim como amostras de sangue dos mesmos pacientes tratados com HD, para comparar as alterações citomorfológicas encontradas antes e após diálise. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética na pesquisa da Faculdade Integrada de Patos-Pb. Encontrou-se níveis de uréia sérica pré e pós HD acima do normal na maioria dos pacientes. As amostras que apresentaram granulações reativas finas em neutrófilos, 75% apresentaram uréia acima de 40 mg/dL. Aproximadamente 64% dos pacientes estudados apresentaram eosinofilia na contagem diferencial, 33% apresentaram anisocitose e 35% apresentaram pecilocitose (equinócitos e leptócitos). Conclui-se que há aumento considerável nos níveis de uréia pré e pós HD na IRC, que podem induzir ao surgimento de peicilócitos. A diálise também pode causar quadros de eosinofilias devido a processos alérgicos.

Autor(s)

Willer Malta de Sousa

Orientador(s)

Allan Demetrius Leite de Oliveira

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Alterações hematológicas. Hemodiálise. Insuficiência renal.

Curso

BIOMEDICINA

No final de 2019 em Wuhan, província de Hubei na China ocorreu um surto de uma doença inicialmente tida como respiratória de causa indefinida, que posteriormente o mundo o conheceu através da Organização Mundial de Saúde (OMS), como sendo o novo coronavírus (SARSCoV-2) de presumida origem zoonótica. A doença ocasionada por esse vírus recebeu o nome de Coronavirus Disease 2019 (COVID-19), cujo o vírus demonstrou-se ter grande facilidade de transmissão, principalmente por vias respiratórias, além de não possuir inicialmente tratamento especifico, fazendo com que a OMS declarasse essa doença como pandemia poucas semanas depois de sua descoberta, em março de 2020 (FLEURY, 2020). 

Autor(s)

Alan Rodrigues Gomes da Silva; Ellen Naira Rodrigues Oliveira Alencar; Maysa Isadora de Oliveira Alencar

Orientador(s)

José Walber Gonçalves Castro

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Alterações hematológicas. COVID-19. Prognóstico e diagnóstico.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

O presente trabalho teve como objetivo de relatar as principais alterações hematológicas ocorridas em paciente acometidos pelo vírus da Dengue. A dengue é uma doença viral transmitida pelo vetor Aedes aegypti. Comum em países tropicais e subtropicais, ela provoca muita tensão mundial, tanto pelo aumento no número de casos anualmente, como também o fato de uma grande parte da população do planeta viverem em áreas endêmicas. O exame de hemograma é um exame bastante importante na detecção da dengue, visto que permite observar o quadro clinico do paciente avaliando alterações como trombocitopenia e leucopenia, que estão diretamente relacionadas a dengue, associando a epidemiologia do lugar e a sintomatologia apresentada. A dengue é uma doença infecciosa com muitos sinais clínicos, onde os pacientes podem ser assintomáticos, especialmente crianças, ou apresentar febre indeterminada. Seu diagnóstico é baseado em achados clínicos e laboratoriais, possuindo como exame específico a sorologia. Foi observado que mesmo o hemograma não sendo um exame especifico para o diagnóstico da dengue, ele consegue avaliar a evolução dos pacientes, especialmente em regiões endêmicas, e também é um exame muito utilizado devido ao seu baixo custo. A revisão bibliográfica baseou-se em consultas através das bases de dados bibliográficos LILACS, Scielo, Google Acadêmico e Ministério da Saúde, utilizando com critérios de inclusão artigos publicados nos últimos 5 anos com as seguintes palavras chaves: Dengue. Hemograma. Alterações Laboratoriais.

Autor(s)

Lucas Inácio Macêdo

Orientador(s)

Alexsandra Laurindo Leite

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Dengue. Hemograma. Alterações laboratoriais.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Este estudo identificou as alterações hematológicas em pacientes que fazem uso de marcapasso para tratamento cardíaco. Tratou-se de um estudo experimental explorativo que visou a investigação de informações com forma de abordagem qualitativa e quantitativa pela investigação e posterior classificação de dados e quantificação dos resultados. Os pacientes selecionados para essa finalidade foram aqueles em acompanhamento por um hospital do município de Barbalha-CE no ano de 2023. A coleta de dados aconteceu por acesso a prontuários de pacientes que usam marcapasso e estavam em acompanhamento médico e internação hospitalar, participando da pesquisa 7 indivíduos ao total. As alterações hematológicas relacionadas a morfologia de hemácias, leucócitos e plaquetas foram rastreadas pela revisão de lâminas confeccionadas com a coloração de Leishman e a análise do eritrograma, leucograma e plaquetograma ocorreu no analisador hematológico SDH-20. Nesse âmbito, os resultados evidenciaram alterações hematológicas em pacientes que utilizam marca passo para tratamento cardíaco principalmente pela presença de esquizócitos em lâmina em razão de atrito mecânico; alterações acima dos valores de referência de leucócitos totais em decorrência do processo de reconhecimento do dispositivo como um corpo estranho e variação do valor de plaquetas devido a mudança na pressão cardíaca desses indivíduos e alterações da viscosidade sanguínea para mais. Assim, pacientes cardiopatas em uso de marcapasso apresentam alterações hematológicas após o implante que são evidenciadas no hemograma. Tais evidencias auxiliam a comunidade científica e os profissionais de saúde no acompanhamento desses indivíduos por identificar consequências hematológicas em decorrência do implante.

Autor(s)

Fernanda Morais de Negreiros

Orientador(s)

José Walber Gonçalves Castro

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Alterações hematológicas. Cardiopatia. Marca passo.

Curso

BIOMEDICINA

O presente trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura que tem como objetivo identificar as principais alterações encontradas no hemograma de pacientes hospitalizados, bem como fazer uma correlação entre os principais achados que são preditores de gravidade da doença, que estão associados a um desfecho clínico desfavorável e pior prognóstico. De acordo com o somatório de todos os artigos, tivemos um número próximo de 4.271 pacientes que variaram desde crianças até idosos. 58,5% dos artigos mostraram uma leucocitose, 63,4% dos artigos relataram neutrofilía, 82,9% das publicações relataram linfopenia e 17,0% das publicações relataram a presença de linfócitos atípicos. Quanto à hemoglobina (Hb) 39,0% mostrou uma diminuição e em 17,0% dos estudos os eritroblastos foram encontrados. Em 24,4% dos estudos mostraram que a leucocitose está associada a um maior número de internações ambulatoriais ou em unidade de terapia intensiva, bem como 36,6% das publicações relataram que uma neutrofilia pode estar relacionada à gravidade da doença, 43,9% dos estudos dizem que a linfopenia está associada a um pior prognóstico 31,7% já informam que a elevação do NRL tem relação com a gravidade da doença e 17,0% informaram que uma diminuição na contagem de plaquetas também está ligada a gravidade de doença. Concluímos que o conhecimento dos preditores de gravidade da doença pelos profissionais de saúde é fundamental para identificar casos graves sendo possível acelerar o tratamento e tentar diminuir ainda mais o número de mortes por COVID-19.

Autor(s)

Flávio Félix de Sousa

Orientador(s)

Pierre Emanuel de Abreu Oliveira

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Covid-19. Alterações hematológicas. Hemograma.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

O objetivo desse trabalho foi avaliar as discrepâncias de alguns exames laboratoriais de rotina como: hemoglobina, linfócitos totais, plaquetas, bem como os bioquímicos: TGO, TGP, glicose, colesterol total, triglicerídeo e creatinina de pacientes com HIV submetidos ao tratamento antirretroviral atendidos em um Centro de Orientação e Apoio Sorológico- COAS em Salgueiro interior de Pernambuco. Trata-se de um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, desenvolvida em um Centro de Orientação e Apoio SorológicoCOAS, situado em Salgueiro, interior do estado de Pernambuco. Foram analisados os exames laboratoriais de pacientes de ambos os sexos e faixa etária variada, acometidos pelo vírus HIV e que fazem o uso de medicamentos antirretrovirais no período de 2016. Foram avaliados prontuários de 38 pacientes. No presente estudo, não foi observado alterações significativas a nível hematológico e a nível bioquímico, quando comparado, os dados dos pacientes com os respectivos valores de referências, com isso, a hipótese mais provável para tal resultado, seja a troca do medicamento quando necessário. Então é necessário que outras pesquisas sejam realizadas com maior número de pacientes, em diferentes locais de tratamento, com um maior público alvo, para melhor comparação desses valores possibilitando resultados mais aprofundados acerca dessa temática.

Autor(s)

Francilio Feitoza da Silva

Orientador(s)

Bruna Soares de Almeida

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

AIDS. Antirretrovirais. HIV.

Curso

BIOMEDICINA