A ginástica laboral (GL) é um conjunto de exercícios físicos que são realizados no ambiente de trabalho. No ambiente empregatício, os funcionários estão expostos a agentes estressores como o esforço físico, raiva, impulsividade, hostilidade, ansiedade entre outros apontados como fatores ambientais e psicológicos capazes de elevar a pressão arterial (PA) a níveis fora da normalidade cotidiana. O objetivo desse projeto foi verificar o efeito de uma sessão de GL na PA de funcionários do Centro Universitário Dr Leão Sampaio e comparar a PA pré e pós-sessão de GL. O presente projeto foi caracterizado por ser um ensaio clínico controlado e randomizado o qual a amostra foi composta por 20 funcionários do Centro Universitário Dr Leão Sampaio os quais foram alocados em diferentes sessões em ordem randomizada cruzada. Os critérios de inclusão foram: i) ser funcionário do Centro Universitário Dr Leão Sampaio de ambos os sexos. Os critérios de exclusão foram: i) apresentar qualquer disfunção ósteo-mio-articular que impedissem a realização dos exercícios propostos, ii) alguma disfunção cardiovascular e iii) fizessem uso de algum medicamento que alterasse a função cardiovascular.Com intervalo de, no mínimo, 48h, em ordem randomizada cruzada foram realizadas as sessões de GL e controle. Na sessão experimental, os participantes foram convidados a realizar uma sessão de GL durante o expediente, no seu respectivo local de trabalho. O tempo estimado foi de 10 a 15 minutos com exercícios simples de alongamento. Antes de iniciar a sessão foi verificada a PA, em que os voluntários estavam sentados em uma cadeira confortável para um repouso de 10 minutos e imediatamente após a sessão. Na sessão controle foram adotados os mesmos procedimentos da sessão GL, no entanto, os voluntários não realizaram nenhum tipo de atividade. Para PAS não houve diferença entre as sessões [F(1,13) = 3,068; p = 0,103; η2 = 0,19]. Para PAD não houve diferença entre as sessões [F(1,13) = 2,404; p = 0,145; η2 = 0,16]. Conclui-se com o presente estudo que uma sessão de GL não reduziu, de forma aguda, a PA de servidores de uma instituição pública.

Autor(s)

Aparecida de Assis Ramos

Orientador(s)

Loumaira Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Ginástica laboral. Pressão arterial. Qualidade de vida.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O Diabetes mellitus (DM) é uma doença endócrina que por irregularidade na insulina, apresenta taxas altas e prolongadas de glicose no sangue. Em adicional, a diabetes tipo 2 (DM-2) é uma síndrome que pode comprometer o fluxo de sangue, afetando o coração e podendo causar obstruções das artérias e vasos sanguíneos, dessa forma, a hiperglicemia pode causar danos micro e macrovasculares, o que pode ocasionar doenças cardiovasculares, especialmente a hipertensão. Com isso, o objetivo do presente estudo foi comparar a pressão arterial após 4 semanas de treinamento funcional em idosos com DM-2. A amostra foi composta por 12 idosos com DM-2. Os participantes foram divididos em dois grupos, o grupo controle (GC) que não realizou nenhum tipo de exercício durante o período de intervenção e um grupo exercício (GE) que participou das sessões experimentais com os exercícios funcionais. Para o recrutamento da amostra foram adotados alguns critérios de inclusão como: 1) Ser diagnosticado com DM-2, 2) ter idade superior a 60 anos; 3) Ambos os sexos. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Regional do Cariri. (URCA). As sessões experimentais ocorreram em forma de circuito, com exercícios que visam treinar as capacidades físicas força, agilidade, equilíbrio, coordenação e mobilidade. As sessões de exercício ocorreram 3 vezes por semana (segunda, quarta e sexta) com duração de 40 minutos cada sessão, e por um período de 4 semanas. Cada exercício foi realizado por um período de 40 segundos, adotando-se um tempo de descanso de 30 segundos entre os exercícios e 1 minuto entre os blocos do treinamento. A pressão arterial e frequência cardíaca foram mensuradas antes e após cada sessão de exercício no grupo GE e no GC nos dias equivalentes as sessões experimentais. Para a análise dos dados estatística descritiva com média e desvio padrão foi adotada. Em caso da normalidade na distribuição dos dados, ANOVA com delineamento misto foi utilizada. O nível de significância adotado foi p < 0,05 e o software utilizado para análise dos dados foi o SPSS 22.0 for Windows. A Anova mista encontrou diferença significativa (p<0,05) da PAS entre semana 1 vs. semana 4 no grupo intervenção. O mesmo não ocorrendo para o grupo controle em que houve um aumento não significativo (p>0,05). Quando comparado os grupos na semana 4, houve diferença estatística (p<0,05) do grupo intervenção vs. controle. Quando avaliada pela ANOVA com delineamento misto, a pressão arterial diastólica do GE na 4 semana apresentou diminuição significativa. Porém, quando comparado o GC com o GE, não houve diminuição significativa da PAD. Ao serem comparados os dados do 7 GC e GE com variação percentual com o teste t de Student não pareado, houve diferença e diminuição da PAD. Conclui-se que 4 semanas de treinamento funcional reduz a PAS e PAD de pessoas idosas com diabetes tipo 2.

Autor(s)

Hevelen Damaris Santos Pereira

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho Cruz

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Diabetes mellitus. Pressão arterial. Treinamento funcional.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Gleysiara Gonçalves de Oliveira

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Pressão arterial. Exercício físico. Mulheres.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Meirielen Pereira de Freitas

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Pressão arterial. Exercício isométrico. Hand grip.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O Treinamento resistido tem mostrado alta eficácia em preservar a saúde de forma não farmacológica inibindo o avanço das doenças coronárias, a hipertensão é uma delas, O exercício de força vem sendo muito estudado pela contribuição na redução da pressão arterial de repouso. No entanto os últimos anos os números de pessoas com essa comorbidade vem aumentando, causando preocupação para saúde pública no âmbito mundial. O Objetivo da pesquisa foi verificar a pressão arterial de mulheres após 8 semanas de treinamento resistido. A pesquisa se caracteriza por ser um ensaio clínico controlado e randomizado e de caraterística longitudinal. A amostra foi composta por 14 mulheres na faixa etária entre 40 a 60 anos. As sessões de treinamento resistido, foram realizadas 3 vezes por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) por um período de 8 semanas. Antes de ter iniciado cada sessão de treinamento resistido, as participantes ficaram em repouso para mensuração da pressão arterial. Na sequência foi realizado um aquecimento de 10 minutos na esteira ou bicicleta. Posteriormente iniciaram os exercícios para membros superiores e inferiores. Ao finalizar a sessão musculação, foi realizada novamente a mensuração da pressão arterial. Os dados foram apresentados Estatística descritiva com média e desvio padrão foi adotada para análise. Quando a normalidade da distribuição dos dados foi confirmada após o teste de Shapiro Wilk e a homogeneidade da variância pelo teste de Levene, ANOVA mista 2x3 foi realizada entre os grupos. O alfa adotado no estudo foi 5% e o software utilizado foi o SPSS versão 22.0. Os principais resultados encontrados foram: a) as mulheres jovens apresentaram aumento significativo da pressão arterial sistólica em relação ao grupo de mulheres de meia idade tanto na semana 4 quanto na semana 8; b) apesar de não significativo em relação ao momento pré-intervenção, o grupo de mulheres de meia idade apresentou redução de -6,4 ± 10,7 e -8,0 ± 9,9 mmHg nas semanas 4 e 8, respectivamente, os quais foram estatisticamente diferente do grupo de mulheres jovens para o mesmo período; e c) a pressao arterial diastólica não apresentou diferença entre os grupos. Conclui-se que após 8 semanas de realização de exercício resistido, mulheres de meia idade apresentaram reduções importantes na pressão arterial sistólica comparação às mulheres jovens. A pressao arterial diastólica não apresentou reduções significativas em nenhum dos grupos. 

Autor(s)

Maria Iarla Silvana Lopes

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho Cruz

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Treinamento resistido. Pressão arterial. Mulheres.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O Cross Training (CT) é uma modalidade completa que trabalha todas as vias metabólicas, métodos e valências físicas promovendo resultados acentuados no que diz respeito ao condicionamento físico e estético. O controle da carga de treinamento no CT deve ser uma ferramenta indispensável, uma vez que é uma modalidade de alto rendimento. O objetivo do presente estudo foi analisar as respostas psicofisiológicas e quantificar a carga interna de treinamento de um microciclo de Cross Training através de um estudo quase experimental. A amostra foi composta por 5 praticantes de ambos os sexos com média de idade 25,5±7,4 anos com no mínimo 3 meses da prática do Cross Training com frequência de no mínimo 4 sessões semanais. O protocolo experimental envolveu a monitorização da carga interna de treinamento durante um microciclo de Cross Training. Além disso, frequência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA) foram analisadas e comparadas no período do treinamento para verificação do impacto fisiológico do microciclo. A carga interna de treinamento foi avaliada e mensurada pelo método Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) da sessão proposto por Borg e adaptado em uma escala CR-10 por Foster. O protocolo de treinamento foi constituído por um microciclo semanal com cinco (5) sessões sequencias. Não houve diferença significativa da PSE entre dia 1 vs. dia 5, assim como não houve diferença significativa também na Carga Interna de Treinamento (CIT) entre dia 1 vs. dia 5. Para Pressão Arterial Sistólica (PAS) não houve diferença significativa entre dia 1 vs. dia 5 nos momentos pré, pós e 20 min após, apenas houve diferença significativa apenas no dia 1 entre pré vs. pós 20min. Para PAD também não houve diferença significativa entre dia 1 vs. dia 5. Conclui-se que não houve alteração da PSE e da CIT ao longo do microciclo e houve hipotensão pós-exercício apenas no dia 1 para PAS.

Autor(s)

Antônio Cláudio da Silva

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Cross training. Pressão arterial. Percepção de esforço.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Tumbeiros, assim eram chamadas as embarcações que transportavam os africanos destinados ao trabalho escravo entre os séculos XVI e XIX. Eram embarcados à força e aprisionados em porões que mal davam para permanecerem sentados. Os africanos escravizados eram mantidos nus, separados por sexo e os homens permaneciam acorrentados a fim de evitar revoltas. Já as mulheres, sofriam violência sexual por parte da tripulação, começara assim a trajetória da população africana em solo brasileiro. É de amplo conhecimento o fato da exploração do trabalho escravo ter sido o grande pilar da economia brasileira em seus primeiros três séculos de existência, no entanto, a questão primordial do presente artigo não reside na comprovação deste fato, quisera fosse questionável a existência da escravidão, e sim na análise de seus resquícios no estatuto da igualdade racial, afinal, a igualdade de direitos já é assegurada pela constituição federal de 1988. De modo que essa dubiedade também possui em seu íntimo um tom de diferenciação, afinal, vivemos em uma sociedade que aboliu a escravidão, mas não a desigualdade e a segregação racial. Sendo assim, o presente trabalho pretende avaliar esta possível herança, fazendo uso da Constituição Federal de 1988, para parafrasear com o estatuto e assim buscar compreender melhor estes resquícios de escravidão ainda presentes na sociedade brasileira. Mostrando se indubitavelmente necessário que se esclareça que o presente estudo não tem cunho de esgotar o tema racismo na sociedade brasileira, mas sim avaliar os resquícios de mais de 300 anos de escravidão em um dispositivo legal ainda vigente, o estatuto da igualdade racial.

Autor(s)

Fábio da Silva da Cunha

Orientador(s)

Francysco Pablo Feitosa Gonçalves

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Escravidão. Desigualdade. Brasil contemporâneo.

Curso

DIREITO

O presente artigo tem por objetivo compreender os processos de ressignificação da prática docente no contexto da pandemia da COVID-19 com ênfase na saúde mental dos professores a partir da Revisão da Literatura. Metodologicamente, estruturou-se a partir de uma revisão narrativa da literatura. Como resultado percebeu-se o quanto a pandemia da COVID-19 produziu adoecimento mental nos docentes necessitando uma ressignificação da prática docente, repensando o fazer pedagógico a partir do uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs), assim como as práticas de autocuidado para o exercício no espaço laboral. Conclui-se, portanto, que sua prática pedagógica foi intensificada através da ressignificação. Demonstrando o desafio do educar marcado pela necessidade constante da transformação.

Autor(s)

Pedro João Cavalcante Júnior

Orientador(s)

Francisco Francinete Leite Junior

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Prática docente. Pandemia COVID-19. Saúde mental. Professores.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Autor(s)

Priscilla Raquel Ferreira Soares Fernandes Teixeira

Orientador(s)

Jéssica Queiróga de Oliveira

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Relacionamento. Fim do relacionamento. Dor ou luto. Ressignificação da vida.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho busca relacionar a forma da execução da pena nos sistemas prisionais brasileiros e se há ligação à falta de ressocialização dos apenados. A maneira como se encontra o sistema carcerário, superlotado, sem higiene, sem alimentação saudável, sem tratamento médico adequado, sem acompanhamento psicológico, sem atividades ocupacionais. Desta maneira, avaliará medidas que possam vir a ser adotadas para a devida reintegração dos apenados, e quaisquer ocupações que tornem o tempo de cumprimento da pena útil para a vida do encarcerado após o cumprimento de pena, como trabalho terceirizado para empresas, ensino básico e técnico, que já ocorre em algumas partes do país, nos quais os mesmos já saem aptos a laborar e a encarar um mercado de trabalho preconceituoso com aqueles egressos do sistema carcerário. Analisar quais os motivos do alto índice de reincidência criminal. Ao final de toda pesquisa documental e bibliográfica conseguir investigar os possíveis impactos que a superlotação das unidades prisionais provoca à possibilidade de ressocialização do apenado.

Autor(s)

Ana Mikaela Bessa Feitosa

Orientador(s)

Francisco Thiago da Silva Mendes

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Ressocialização. Superlotação. Eficacia. Apenado.

Curso

DIREITO