O presente estudo trata das analises das dificuldades enfrentadas por gestantes e adolescentes e o risco de que uma gravidez precoce traz em uma área do Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF. Surgiu a importância de se conhecer os motivos que levam as adolescentes a iniciarem tão precocemente a vida sexual. Constitui-se um estudo bibliográfico e de campo, com abordagem quantitativa desenvolvido no PSF-58 do bairro Jardim Gonzaga, zona urbana de Juazeiro do Norte- Ceará. Com o objetivo de analisar as dificuldades enfrentadas pelas adolescentes desta área ao engravidarem tão novas, a fim de subsidiar políticas públicas voltadas para atender essa população. Os sujeitos se contribuíram de 10 gestantes adolescentes residentes na zona urbana. Os resultados possibilitaram a construção de perfis, onde se pode verificar: que adolescentes que não tem apoio de um companheiro, tem maiores dificuldades em aceitar a gravidez, bem como também a maioria das entrevistadas parou de estudar devido a gravidez, estão fora do mercado de trabalho e vivem com menos de um salário mínimo. O estudo revelou que as dificuldades enfrentadas esta intimamente relacionada com aspectos sócio- econômicos, familiares e de educação, trabalho, alimentação, moradia, falta de apoio social e familiar, evidenciado que o auto cuidado para os sujeitos são menos importantes. A pesquisa é do tipo quantitativo, utilizou-se o método de questionário, com as adolescentes para conhecer a realidade das mesmas, um dos fatores importantes foi sobre a participação das gestantes no grupo, pois dez (100%) responderam que não participam do grupo, sobre a renda familiar oito (80%)recebem menos de um salário mínimo mensal. Com a realização deste estudo, podemos analisar todos os problemas advindos de uma gravidez na adolescência e que o presente tema, deve ser sempre assuntos de discussão em família e em todos os órgãos responsáveis por saúde pública.

Autor(s)

Aparecida Michelyane Alves Braga

Orientador(s)

Naedja Pereira Barroso

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Saúde. Gravidez na adolescência. Família.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho apresenta como tema central a gravidez tardia: motivos apontados por mulheres que engravidaram após os 35 anos. Atualmente tem se observado um aumento do número de gestações acima dos 35 anos, entre as razões para tal tendência, encontra-se o anseio de atingir um nível educacional e profissional mais elevado, além do desejo de conquistar estabilidade e independência financeira, teve como principal objetivo analisar os motivos apontados por mulheres que engravidaram após os 35 anos. Tratou-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa, tendo como lócus, a unidade de saúde especializada em gravidez de alto risco, que faz parte da rede secundária do município de Juazeiro do Norte – CE, sendo realizado no período de agosto e setembro de 2012, os sujeitos foram gestantes com idade entre 35 a 45 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semi – estruturada, onde foram entrevistadas onze gestantes com idades acima de 35 anos. A análise de dados foi transcrita e analisada através da técnica do discurso do sujeito coletivo. O trabalho respeitou as exigências formais que constam na Resolução Nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Com isso foi possível concluir, que a maioria das gestantes engravidou tardiamente por desejo pessoal de ser mãe novamente, umas até sem motivos nenhum, sendo para estas, uma gravidez indesejada e repleta de medos, outras engravidaram no intuito de solucionar outros problemas. Com relação às dificuldades a maioria não possuía nenhuma justificativa que as impedissem de engravidar anteriormente, enquanto outras engravidaram após os 35 anos devido à falta de um parceiro. Neste sentido, a pesquisa abre caminhos para novos estudos acerca da temática em questão, contribuindo para a compreensão de alguns aspectos das experiências vivenciadas pelas mulheres numa gestação após os 35 anos e com isso, buscando compreender a crescente demanda de gestações tardias, tentando informar as possíveis eventualidades que as mesmas estão expostas e os riscos que estão susceptíveis na escolha de uma gestação numa idade avançada. 

Autor(s)

Jacylene Kelly Alves Trindade

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Gravidez tardia. Mulher. Gestação após os 35 anos.

Curso

ENFERMAGEM

Percebe-se que a gravidez na adolescência não é um problema novo, mas infelizmente vem aumentando diariamente. Esse aumento esta relacionado ao número de adolescentes que estão engravidando com idade cada vez mais precoce, adolescentes estas que não tem estrutura física nem psicológica para encarar uma gravidez nessa etapa de seu desenvolvimento. A Adolescência é uma fase na qual o adolescente passa por desequilíbrio e instabilidade, juntamente com as mudanças corporais que é uma característica da adolescência, como modificação da voz nos meninos e o alargamento dos quadris nas meninas. Este estudo foi realizado com objetivo de identificar a percepção das adolescentes grávidas. Trata-se de um estudo do tipo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada com 14 gestantes adolescentes que estavam cadastradas no programa de atendimento pré-natal das UBS do PSF, localizado na zona urbana do município de Várzea-Alegre-CE. O período da coleta de dados foi realizado entre os meses de julho a agosto de 2009. Na análise dos dados foi demonstrado o perfil dos sujeitos com uso de tabelas, utilizando o uso também da análise das falas. Foram criadas ainda 09 categorias, baseadas nas falas dos sujeitos participantes da pesquisa, com base no tema proposto. Obervase no decorrer da entrevista que nenhuma adolescente planejou a gravidez, trazem no rosto um sentimento de insatisfação, medo e poucas vezes alegrias. Conclui-se que a gravidez na adolescência ainda é um problema de saúde pública a ser resolvido, aonde não só as escolas como também a família tem o dever de ter uma maior assistência e orientação a respeito dos métodos preservativos de educação sexual.

Autor(s)

Karla Milena Leandro Bezerra

Orientador(s)

Cleide Correia de Oliveira

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Adolescência. Gravidez. Pré-natal. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

Este artigo visa discutir aspectos da Arteterapia realizada em grupos de pessoas em situação de rua, apontando o contexto social dessas pessoas, o compromisso social da psicologia comunitária como política de assistência social e o surgimento dessa técnica terapêutica. O advento da industrialização e do modo de produção capitalista no Brasil, aliado ao avanço do agronegócio, do latifúndio e do êxodo rural, gerou um quadro de exclusão social de pessoas que não foram absorvidas pelo mercado de trabalho, de modo que a falta de recursos para o próprio sustento tem deixado muitos sem moradia. O modelo neoliberal, ao reduzir a atuação estatal na busca do bem-estar social, agrava essa situação crônica. Uma das consequências desta exclusão é o surgimento de pessoas que, ao não terem moradia, passam a ter a rua ou outros logradouros públicos como lugar de referência, um espaço precário e de risco social, completando o processo de despersonalização e deslocalização dos moradores de rua, sujeitos visíveis mas invisibilizados pela "normalidade" do sistema social. A política de assistência social tem o objetivo de executar uma política pública específica em benefício dessas pessoas, o que exige a atuação do psicólogo nas equipes multiprofissionais que a execução da política exige, uma vez que a dimensão subjetiva e individual dessas pessoas deve ser considerada, como também a dimensão social deve ser trabalha, a qual está prejudicada pela condição social dessas pessoas. No trabalho com tais pessoas, o psicólogo tem atuação efetiva através da escuta psicológica, da promoção de grupos, rodas de conversa, Arteterapia e tantas outras ações. A Arteterapia é uma técnica terapêutica que, ao fazer o indivíduo expressar-se artisticamente, só ou, principalmente, em grupo, permite ressaltar a dimensão criativa do ser humano. Também possibilita ao sujeito atendido expressar de forma mais direta e intuitiva, sem precisar traduzir em palavras sua consciência, de modo a permitir ao profissional perceber seus aspectos inconscientes e sua dimensão de interação social. Propõe-se maior difusão e aperfeiçoamento dessa prática por meio de novas pesquisas de campo, tendo em vista seu potencial de sucesso e avanço terapêutico. São empregados os métodos hipotéticodedutivo, sistemático e histórico-comparativo, tratando o tema por meio de revisão bibliográfica e análise teórica, a partir de uma pesquisa qualitativa.

Autor(s)

Camilla Tatianne Brito dos Santos

Orientador(s)

Clarissa de Pontes Vieira Nogueira

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Psicologia. Arteterapia. Pessoas em situação de rua. Grupos.

Curso

PSICOLOGIA

Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema de pesquisa o Grupo de Convivência da Terceira Idade do CRAS – Vila ALTA na cidade de Crato, sob uma perspectiva de inclusão social. Para trabalhar esse tema, foi utilizado como instrumento de coleta de dados o questionário, a fim de analisar questões como a inserção do idoso no grupo, o entendimento sobre a questão da velhice, as atividades realizadas pelo grupo, satisfação em participar do grupo, conhecimento sobre o Estatuto do Idoso, e o conhecimento dos seus direitos enquanto atores participantes da política de atendimento. De modo, a observar como este Grupo de Convivência vem contribuindo para a garantia do direito de cidadania do idoso. Desenvolveu-se um estudo do tipo exploratório com abordagem quali-quantitativa direcionado a 15 idosos dos 20 participantes do Grupo de Convivência no ano de 2009. O questionário contemplou 14 questões com perguntas fechadas e abertas, divididas em duas partes, sendo a primeira de caracterização e a segunda parte com perguntas direcionadas ao tema da pesquisa. Os resultados obtidos foram categorizados e analisados de acordo com as questões que norteiam o estudo. Ao término da pesquisa foi constatado que o Grupo de Convivência da Terceira Idade é um espaço que trás ganhos parciais, visto que a integração no grupo não é suficiente para que se alcance a integração social ampla, a inclusão social do idoso e então se conquiste a cidadania.

Autor(s)

Samylla Rodrigues Limaverde

Orientador(s)

Jamerson Murillo Anunciação de Souza

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Idoso. Inclusão social. Cidadania.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Aurea Mylene da Costa Alves

Orientador(s)

Rita Fabiana Arrais do Nascimento

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Idosos. CRAS. Grupo de convivência.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente trabalho enfatizou as discursões recentes na sociedade que pautam a política de atenção social ao idoso. Objetiva destacar a partir do CRAS – Murití, as práticas desenvolvidas que garantem a efetivação das Políticas de Assistência Social dentro do Grupo de Idosos. Este trabalho tem por metodologia uma abordagem qualitativa. As estratégias realizadas foram descritiva, exploratória; explicativa. As técnicas utilizadas foram a entrevista semi-estruturada, observação e de campo, e pesquisa do tipo bibliográfica. É decorrente da necessidade de propor uma análise diante de uma realidade na sociedade que possibilite a reflexão sobre as práticas desenvolvidas no CRAS para emancipação dos idosos. O método adotado para a condução da pesquisa foi o Materialismo Histórico e Dialético. Para tanto, os autores Minayo (2001), Richardson (2014), Gil (2008) e Marconi e Lakatos (2003) foram importantes para o desenvolvimento da pesquisa. A população alvo foram as 30 idosos inscritas nos Serviços de Convivência CRAS - Murití em Crato-CE. À vista disso, foram escolhidas 10 idosas para realização da entrevista. A entrevista foi aplicada no grupo de idosos. Para realização da pesquisa foi necessário uma manhã no dia 21 de Março de 2018. Este estudo evidenciou que a política da Assistência Social é uma importante porta de entrada para a efetivação das políticas voltadas para o idoso e a partir dos Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos – SCFVs abrange um público seletivo, considerado o mais vulnerável. Com isto, sabemos que ainda há muito a se fazer para que os idosos tenham seus direitos garantidos na sua totalidade, para que a inclusão social dos idosos seja realizada e que o Estatuto do Idoso seja dado pleno exercício. 

Autor(s)

Kátia Rodrigues dos Santos

Orientador(s)

Francisca Helaide Leite Mendonça

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Direitos. SCFV. Idoso. Política de assistência.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Pretende-se com esta pesquisa analisar o grupo de convivência e fortalecimento de vínculo com idosos sob a visão dos mesmos, e bem como a ação interventiva dos profissionais do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), do município de Mauriti-CE direcionados a este segmento. O ponto de partida para escolha de objeto de estudo enquanto questões norteadoras foram oriundas das observações durante o Estágio I e II em Serviço Social, teve como proposta o fortalecimento de vínculos, uma vez que os idosos vivem em constantes ostentações de fragilidade de vínculos com desproteção e negligencias. A metodologia utilizada se apoiou na pesquisa, exploratória, bibliográfica, no estudo de campo, na observação sistemática, tendo como forma de coleta de dados o víeis qualitativo e quantitativo. A pesquisa utilizou a entrevista semi-estruturada apoiada na dialética. Diante dos resultados observou-se que após a prática preventiva dos grupos de convivência e fortalecimento de vínculos, os idosos entrevistados se proporcionaram com o condicionamento de melhor qualidade de vida familiar e comunitária.

Autor(s)

Angélica Alves Leite Sampaio

Orientador(s)

Cecília Bezerra Leite

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

CRAS. Grupo de convivência. Idosos.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho tem como objetivo analisar as ações desenvolvidas pelo CRAS II, no Bairro Frei Damião, na cidade de Juazeiro do Norte-CE, junto ao grupo de crianças de 06 a 10 anos assistidas pelos técnicos do programa, tendo como objetivos específicos detectar as atividades realizadas, compreender a percepção da equipe e perceber os desafios postos a equipe técnica que trabalha com este grupo. O trabalho foi dividido em três partes, a primeira fala acerca da Política de Assistência Social no Brasil, onde foi ressaltado um recorte histórico da política social pós Constituição Federal de 1988, e em seguida um debate acerca da Proteção Social Básica. Na segunda, abordou-se a Infância na Política de Assistência Social, trabalhando o desenvolvimento das Políticas de Assistência a Infância no Brasil e as ações da Proteção Social Básica no tocante a Infância; e a terceira parte foi feita uma discussão e análise dos dados da pesquisa realizada no objeto de estudo. Para que este trabalho pudesse ser construído foi necessário um estudo exploratório sobre a problemática trabalhada e um estudo de caso através da aplicação de um questionário para se chegar ao resultado final. Desta forma, dentro do estudo de campo foi vivenciado os conceitos e teorias detalhados na academia, e em cada situação verificou-se que os profissionais podem se superar não só exercendo sua função como também o papel de cidadão na sociedade. 

Autor(s)

Bianca do Nascimento Santos

Orientador(s)

Patrícya Karla Ferreira e Silva

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Políticas sociais. Infância. Proteção social básica. CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente artigo traz um relato de experiência a partir da vivência da autora enquanto facilitadora de um grupo de família que cuidam de internos de um hospital psiquiátrico da cidade de Crato – CE. Os encontros aconteceram por um período de seis meses, com uma reunião semanal, durando uma hora cada encontro. Foi utilizado para descrição desse trabalho o método heurístico que deixou a pesquisadora livre para expor seus sentimentos e percepções diante do movimento desse grupo. O objetivo principal desse trabalho é mostrar a importância e os benefícios de um grupo terapêutico para cuidadores de pessoas que possuem problemas mentais e como esse processo é percebido pela autora enquanto observadora participante e facilitadora. Diante desse cenário, fica perceptível a importância do trabalho com grupos e os benefícios encontrados para cada participante através do compartilhamento das experiências, do acolhimento mútuo e do suporte terapêutico.

Autor(s)

Anna Karinne Melo Barreto

Orientador(s)

Leda Mendes Pinheiro

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Relato de experiência. Grupo de família. Hospital psiquiátrico.

Curso

PSICOLOGIA