Descrição

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição clínica que compreende diversas manifestações e é diagnosticado com base na observação da criança, no relato dos cuidadores e na aplicação de instrumentos específicos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo DSM 5. O objetivo desse trabalho é descrever o papel do enfermeiro na detecção precoce e cuidado integral de crianças com transtorno do espectro autista. Para isso foi utilizada uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa de literatura – RIL, realizada através da Biblioteca Virtual em saúde (BVS) nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde e da utilização do operador booleano AND: “autismo” AND “enfermagem” AND “atenção primária”. Foram auferidas 1.016 obras, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão: estudos disponíveis na íntegra, do tipo artigo científico, publicados entre os anos de 2018 a 2022, nos idiomas inglês e português; e os critérios de exclusão: estudos duplicados nas bases de dados, que não se adequavam ao tema proposto e/ou que não respondiam à questão do estudo, por meio da leitura do título e resumo; a amostra final foi composta por 05 artigos. Os principais resultados encontrados apontam para o enfermeiro como agente na identificação precoce e estruturação do cuidado na atenção primária às saúde ao lado da equipe multidisciplinar de atenção à criança na Estratégia Saúde da Família (ESF). Ressaltam ainda a importância do papel desses profissionais na triagem e identificação precoce do autismo. O enfermeiro é uma figura central nesse processo, através da avaliação e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança durante as consultas de puericultura, utilizando a sistematização da assistência de enfermagem para proteção, prevenção e promoção da saúde, bem como educação em saúde junto ao portador de autismo e seus familiares. Por meio deste estudo, evidenciou-se o papel do enfermeiro como educador em saúde, agente na estruturação do cuidado e identificador precoce dos casos de autismo é de extrema importância no apoio às famílias e indivíduos afetados por essa condição. Além de fornecer cuidados de enfermagem diretos, os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação das famílias sobre o autismo, suas características e opções de tratamento.

Autor(s)

Maria Flávia Ferreira Macêdo

Orientador(s)

Maria Lys Callou Augusto Arraes

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Autismo. Enfermagem. Atenção primária.

Curso

ENFERMAGEM

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Indivíduos com esquizofrenia são de difíceis tratamentos e quando a gestação está agregada, o processo do cuidado torna-se mais criterioso. Assim, o presente estudo teve como objetivo compreender a assistência de enfermagem a gestante com transtorno esquizofrênico na atenção primária à saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual se realizou uma busca de estudos nas bases de dados: LILACS e BDENF, utilizando os seguintes descritores, em português “transtornos mentais” “cuidados de enfermagem” “gravidez” “período pós parto”, os quais foram associados com o operador boleano “AND”. Como critérios de inclusão foram utilizados os estudos em português, no período de 10 anos. Foram excluídos estudos de revisão, monografias, dissertações, teses e estudos que não correspondem a pergunta da pesquisa. Com isso, foram achados 5 estudos apropriados ao tema. Com base na análise dos artigos que compõem essa revisão, foi identificada três categorias, sendo elas: Fatores de risco para adoecimento do feto de uma mãe com esquizofrenia; Efeitos da esquizofrenia durante o período gravídico puerperal: consequências fetais; Atuação do enfermeiro para mulheres com esquizofrenia no ciclo gravídico puerperal: avaliação na atenção primaria a saúde. A gravidez e o puerpério são fases importante na vida da mulher, que acontecem grandes mudanças, tanto física como mental. Nesses períodos é necessário que a mulher tenha uma rede de apoio, que irá auxiliar no seu cotidiano. De acordo com estudos, foi possível verificar que mães que possuem algum tipo de transtorno mental, principalmente o transtorno esquizofrênico, isso irá refletir na saúde do feto/bebê, como baixo peso ao nascer ou prematuridade, ocorrendo até óbitos neonatais. É necessário que a equipe, e principalmente o enfermeiro tenham um olhar minucioso quanto essa paciente e as condições da mesma.

Autor(s)

Jéssica de Lima Piccinini

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patrício Sampaio

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Transtornos mentais. Cuidados de enfermagem. Gravidez. Período pós-parto.

Curso

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As decisões relacionadas ao autocuidado entre os homens, são influenciadas por fatores externos como os estereótipos de gênero, moldados por paradigmas socioculturais. Tendo em vista essas barreiras, torna-se essencial desenvolver estratégias que favoreçam a inclusão desse público nos serviços de atenção básica. Este estudo teve como objetivo explanar os desafios encontrados pelos profissionais enfermeiros frente a masculinidade hegemônica. Trata-se de uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, com caráter exploratório e descritivo. A amostra foi composta por 11 enfermeiros atuantes em unidades da ESF no município de Ouricuri, Pernambuco, com pelo menos um ano de atuação. Foram excluídos os profissionais afastados por motivo de licença ou férias. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas, e a análise foi realizada por categorização temática com base na literatura científica. Os resultados evidenciam que a inclusão do homem nos serviços de saúde ainda representa um desafio, devido à resistência cultural ao cuidado, associada à percepção de fragilidade. A masculinidade hegemônica permanece como um entrave importante, refletindo-se em dificuldades de acesso e continuidade do cuidado. Mediante o exposto, constata-se que a captação e adesão do homem na ESF é um problema de saúde pública, exigindo ações intersetoriais e formação profissional voltada para o acolhimento e a equidade no cuidado. 

Autor(s)

Íalli Camila Pereira de Oliveira

Orientador(s)

Halana Cecília Vieira Pereira

Ano de Publicação

2025

Palavra Chave

Saúde do homem. Atenção primária. Enfermagem.

Curso

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O sangue do cordão umbilical (SCUP) contém células valiosas e versáteis encontradas no sangue e no tecido do cordão umbilical após o nascimento. O objetivo desse trabalho foi analisar como se dá a atuação do profissional de enfermagem na coleta de células tronco do cordão umbilical. Para execução, foi utilizada uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa de literatura – RIL, realizado nas bases de dados da LILACS, BDENF e MEDLINE, por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde e da utilização do operador booleano AND: “Células-Tronco” AND “Cordão Umbilical” AND “Cuidados de enfermagem”. Foram detectados 22 obras, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão: estudos disponíveis na íntegra, do tipo artigo científico, nos idiomas inglês e português; e os critérios de exclusão: estudos duplicados nas bases de dados, que não se adequavam ao tema proposto e/ou que não respondiam à questão do estudo, por meio da leitura do título e resumo; a amostra final foi composta por 04 artigos. Os resultados evidenciam que o enfermeiro deve estar preparado para fornecer informações detalhadas aos pais ou responsáveis sobre a importância e os benefícios da coleta das células-tronco do cordão umbilical. Isso inclui explicar o procedimento, esclarecer possíveis riscos e responder a quaisquer dúvidas ou preocupações. Durante a coleta das CTCU, o enfermeiro deve garantir um ambiente estéril e seguro. Após a coleta, o enfermeiro deve garantir o correto armazenamento e transporte das CTCU, seguindo as diretrizes e regulamentos pertinentes. Conclui-se que a atuação do enfermeiro na coleta de SCUP é crucial para garantir um procedimento seguro e eficiente. O enfermeiro desempenha um papel vital na educação dos pais, na preparação do ambiente, na coleta adequada, no armazenamento adequado e no transporte do SCUP. Seu envolvimento ativo nesse processo contribui para a expansão das opções terapêuticas e para a pesquisa científica em terapia celular e regenerativa.

Autor(s)

Anne Caroline Rocha de Sousa

Orientador(s)

Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Células-tronco. Cordão umbilical. Cuidados de enfermagem.

Curso

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A parada cardiorrespiratória é uma súbita cessação da atividade cardíaca, que cursa com a ausência da circulação e/ou respiração, evoluindo para irresponsividade da vítima a estímulos externos. Desta forma, é possível afirmar que o enfermeiro é um componente fundamental diante da identificação da parada cardiorrespiratória e na realização imediata das manobras de reanimação cardiopulmonar. O estudo teve como objetivo identificar a atuação do enfermeiro diante do paciente adulto em parada cardiorrespiratória no ambiente intra-hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de cunho descritivo, realizada nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Centro Nacional de Informação de Ciências Médicas de Cuba (CUMED), no Índice Bibliográfico Español em Ciências de la Salud (IBECS), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); e no buscador acadêmico Google Acadêmico; bem como no repositório de revistas Scientific Electronic Library Online (SciELO), por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos seus respectivos Medical Subject Headings (MeSH), a saber: Parada Cardiorrespiratória OR Parada Cardiopulmonar (Cardiac Arrest OR Cardiopulmonary Arrest) AND Reanimação Cardiopulmonar (Cardiopulmonary Resuscitation) AND Cuidados de Enfermagem (Nursing Care), sendo empregado os operadores booleanos AND e OR, quando necessário. Foram identificados, inicialmente, 1.986 estudos, sendo que, após a conclusão das etapas de identificação, seleção e inclusão, a amostra final deste estudo de revisão consistiu em nove obras. Em meio aos principais resultados, os estudos convergem na ênfase dada ao enfermeiro não apenas como executor essencial das manobras de reanimação cardiopulmonar e na disponibilização de recursos, mas também como um líder proativo da equipe multiprofissional, fornecendo apoio integral e conduzindo treinamentos periódicos para garantir a oferta de uma assistência adequada e de qualidade. Os estudos destacam, ainda, a importância crucial da avaliação inicial da vítima de parada cardiorrespiratória, e as ações imediatas após o reconhecimento deste quadro clínico, de modo que o paciente reanimado seja acompanhado ininterruptamente, a fim de manter suas funções vitais preservadas e evitar uma nova parada cardiorrespiratória. A literatura, de forma unânime, realça o enfermeiro como líder da equipe de enfermagem, encarregado de tomar decisões cruciais e iniciar as manobras de reanimação cardiopulmonar. Além disso, o enfermeiro é fundamental na organização, no fornecimento de recursos, na monitorização hemodinâmica e na supervisão da equipe de enfermagem, garantindo o sucesso da reversão da parada cardiorrespiratória e a manutenção das funções vitais do paciente.

Autor(s)

Isabela Moreira Alves Ramos

Orientador(s)

Hércules Pereira Coelho

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Parada cardiorrespiratória. Parada cardiopulmonar. Reanimação cardiopulmonar. Cuidados de enfermagem.

Curso

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Descrição

A pele do RN ajuda na adaptação extrauterina e amadurece gradualmente durante o desenvolvimento e atua principalmente como barreira protetiva, com o intuito de evitar desidratação, absorção de substâncias nocivas e a entrada de microrganismos. O RN internado nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é submetido a diversos procedimentos que envolvem o contato com a pele, incluindo o banho, curativos, dispositivos adesivos de monitorização cardiorrespiratória, punções arteriais e venosas, entre outros. Dessa forma, há probabilidade do surgimento de lesões, devido a imaturidade da pele. O presente estudo tem como objetivo analisar a atuação do enfermeiro na prevenção de lesões de pele em recémnascidos em UTI Neonatal. A metodologia utilizada foi pautada em uma Revisão Integrativa da Literatura, tendo a sua coletada de dado realizada no período de fevereiro a abril de 2024, nas bases de dados BDENF, LILACS, MedLine, via BVS e Scielo. Os descritores utilizados foram: cuidados de enfermagem, pele, recém-nascido, prevenção, em conjunto com o operador booleano AND durante os cruzamentos da pesquisa. Os critérios de inclusão foram: textos completos nas bases de dados, estudos primários publicados nos idiomas inglês, português e espanhol, com recorte temporal de 2018 a 2023; os de exclusão foram os estudos duplicados, não disponíveis na integra, fora do recorte e/ou aqueles que não se relacionavam com os objetivos. Foi encontrado uma amostra total de 11318, após a aplicação dos critérios foram selecionados 15 artigos. Como resultado, foi evidenciado que as lesões de pele podem surgir de formas variadas, sendo elas predominantes em RNPT, devido a imaturidade da pele que amadurece conforme a idade gestacional. As mais frequentes foram dermatite de fralda, edema, eritema, infiltração, equimose e descamação. Outro fator que pode contribuir para o surgimento de lesões, é o uso de oxigenoterapia, como na ventilação mecânica. Existem diversos métodos preventivos que devem ser avaliados desde a admissão, como a mudança de decúbito, que associada ao uso de colchões pneumáticos contribui significativamente na redução das lesões, além de medidas como os rodízios de dispositivos médicos e protetores em saliências ósseas. Outro fator importante é a utilização de tecnologias que possam auxiliar a atuação do profissional enfermeiro na assistência neonatal. Em suma, a pele do RN passa por inúmeros processos adaptativos, o que exige dos cuidadores um olhar dinâmico e eficaz para a manutenção da integridade cutânea. Todos os profissionais, em especial os que compõe a equipe de enfermagem devem estar atentos durante a manipulação do neonato, realizando intervenções que objetivam a prevenção ou a diminuição da ocorrência das lesões de pele dos recém-nascidos em cuidados intensivos.

Autor(s)

Vitória Pereira do Nascimento

Orientador(s)

Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Cuidados de enfermagem. Pele. Recém-nascido. Prevenção

Curso

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Descrição

O pé diabético é uma complicação muito comum na DM descompensada, tendo alto índice de amputações e internações, caracterizada por lesões nos pés pela diminuição da sensibilidade e que muitas vezes evoluem para ulcerações, isquemias, infecções e consequentemente para as amputações. A assistência do enfermeiro neste contexto é fundamental, para a avaliação, prevenção e tratamento. O cuidado ao paciente portador de pé diabético deve ser integral e holístico, sendo necessário que o profissional esteja sempre se capacitando para ofertar um atendimento com excelência. Este estudo teve como objetivo analisar por meio da literatura científica a atuação do enfermeiro na prevenção do pé diabético. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa de literatura, realizada no período de agosto a setembro de 2023, foi realizado uma busca dos artigos por meio da BVS, onde foram utilizados trabalhos científicos indexados nas principais bases de dados como: BDENF, LILACS e MEDLINE. Foram utilizados os seguintes descritores para a seleção dos estudos: “Cuidados de enfermagem”; “pé diabético”; “prevenção primária”; “Complicações do diabetes” e “Educação em saúde” cruzado com o operador booleano AND de diferentes formas para permitir uma ampla busca. A busca resultou em um total de 2.034 artigos, sendo selecionados 9 que retratavam a temática do estudo, após serem utilizados os critérios de inclusão e exclusão, tendo como critérios de inclusão: artigos no idioma português; disponibilizados gratuitamente e na íntegra, publicados entre os anos de 2018 e 2023. Sendo excluídos artigos do tipo relato de experiência, pesquisa de revisão, cartas e editoriais, artigos duplicados e que não estão de acordo com a temática. A análise dos estudos permitiu identificar três categorias temáticas: Ações do enfermeiro no cuidado e prevenção ao pé diabético; Importância da educação em saúde na abordagem do paciente diabético com o objetivo de diminuir os índices de pé diabético e Fatores que interferem/dificultam a avaliação preventiva dos pés. Os resultados encontrados mostram que o enfermeiro é um profissional indispensável na prevenção do pé diabético, onde o mesmo deve realizar a consulta de enfermagem de forma completa, estando atento a possíveis sinais de desenvolver lesões e trabalhar focado na prevenção de complicações, a educação em saúde tem papel fundamental na prevenção do pé diabético, onde se influencia a mudança de hábitos, demonstra a importância do autocuidado e melhora a adesão ao tratamento, evitando assim complicações. Porém alguns fatores interferem esta assistência como: carência de recursos materiais, falta de capacitações, ausência de protocolo ou manual no município e baixa adesão dos pacientes. Conclui-se que o enfermeiro é o profissional que desempenha um papel fundamental na educação e saúde às pessoas com DM, identificando as lacunas de conhecimento existentes, as necessidades de cada indivíduo, estimulando o autocuidado, elaborando um plano de ações e propondo negociações efetivas na busca de melhores resultados no controle da doença, evitando assim complicações. Porém os gestores devem garantir melhores condições materiais, tecnológicas e melhores condições do ambiente de trabalho.

Autor(s)

Beatriz Barros Lucena

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Pé diabético. Cuidados de enfermagem. Prevenção primária.

Curso

ENFERMAGEM

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Descrição

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm se destacado como crescentes contribuintes para os índices de morbidade e mortalidade globalmente. O diabetes é uma condição resultante da exposição contínua e extensa a níveis elevados de glicose no sangue, com tendência a se tornar crônica, provocando complicações degenerativas, entre as quais neuropatia, retinopatia, cegueira, neuropatia, amputações e o pé diabético. Este estudo tem como objetivo principal analisar as produções científicas acerca da atuação do enfermeiro na atenção básica na prevenção do pé diabético. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter descritivo, realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), bem como na Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), a partir do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos respectivos Medical Subject Headings (MeSH): Pé diabético (Diabetic Foot), Cuidados de Enfermagem (Nursing Care), Prevenção de Doenças (Disease Prevention), Atenção Primária à Saúde (Primary Health Care), através da utilização do operador booleano AND. Foram identificados, inicialmente 1680 estudos, sendo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final composta por 11 artigos. Na síntese dos resultados, destaca-se o papel essencial do enfermeiro na avaliação preventiva dos pés, que inclui a classificação de risco e a orientação sobre o autocuidado na Atenção Primária à Saúde. A promoção do autocuidado personalizado é uma medida crucial para mitigar riscos e gerenciar lesões. Além disso, a colaboração interprofissional é fundamental para prevenir complicações, abrangendo aconselhamentos sobre estilo de vida e cuidados com ferimentos. Os principais achados deste estudo sublinham a importância das consultas de enfermagem como uma estratégia eficaz para avaliar e classificar o risco dos pés dos pacientes, bem como para fornecer orientações sobre o autocuidado. A colaboração interprofissional e a educação em saúde são igualmente importantes na promoção do autocuidado e na prevenção de complicações relacionadas ao pé diabético. Conclui-se que o papel dos enfermeiros é essencial na prevenção e cuidado do pé diabético, ressaltando a importância de práticas baseadas em evidências, colaboração entre profissionais de saúde e educação do paciente. 

Autor(s)

Gabriel da Silva Brito

Orientador(s)

Aline Morais Venancio de Alencar.

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Pé diabético. Cuidados de enfermagem. Atenção primária à saúde. Prevenção de doenças.

Curso

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Descrição

A promoção da saúde abrange políticas, planos e programas de saúde pública, tanto a nível individual quanto coletivo, com o objetivo de evitar exposição a condições que possam causar doenças. O envelhecimento é compreendido como um processo natural e inerente dos seres humanos. Definiu-se como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre a atuação do enfermeiro na promoção de saúde da pessoa idosa na atenção primária. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Para a definição da pergunta norteadora do trabalho, desenvolveu-se o uso da estratégia PICo. O emprego da busca nas bases de dados ocorreu entre os meses de agosto a setembro de 2024, através do acesso on-line. Os dados foram obtidos através das bases: LILACS, MEDLINE e BDENF, por meio da BVS, como também através do SciELO. A seleção dos artigos foi realizada a partir da combinação de DeCS: Promoção da Saúde; Atenção Primária a Saúde; Assistência aos Idosos, mediados pelo operador booleano “AND”. Considerou-se como a amostra do estudo o quantitativo de 13 artigos. A atuação do enfermeiro na promoção de saúde para a pessoa idosa deve envolver uma abordagem integral, ao considerar as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais dessa fase da vida. O envelhecimento é um processo complexo e multifacetado que pode levar a uma série de desafios. Nesse contexto, o enfermeiro desempenha um papel fundamental no acompanhamento da saúde do idoso. O envelhecimento humano requer uma atenção diferenciada as principais mudanças que esse processo promove, fazendo-se necessário o acompanhamento dessas condições de saúde, com o objetivo de prevenir agravos e garantir qualidade de vida nesse processo. Torna-se cada vez mais crucial o desenvolvimento de iniciativas voltadas ao cuidado da pessoa idosa, e, em conjunto, o desenvolvimento de estratégias de aperfeiçoamento e treinamento de profissionais de saúde para a prestação da assistência a esse público, prevenindo agravos e garantindo qualidade de vida. 

Autor(s)

Francisco Alan Ferreira

Orientador(s)

Andréa Couto Feitosa

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Promoção da saúde. Atenção primária a saúde. Assistência ao idoso.

Curso

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Descrição

A gestação é um momento único, caracterizado por diversas transformações na vida da mulher, é um processo fisiológico, no qual ocorrem alterações emocionais, sociais, e de aspecto físico. O parto humanizado refere-se à necessidade de um novo olhar, compreendendo como uma experiência verdadeiramente humana. Acolher, ouvir, orientar e criar vínculos, são aspectos fundamentais no cuidado às mulheres. O parto humanizado vem há muito tempo tendo que ser conquistado e, principalmente, os enfermeiros vem lutando para que seja uma prática valorizada e mais aceita por todas as mulheres, mostrando a importância de sua escolha e todos seus benefícios, garantindo assim que o índice de mortalidade materna diminua. Objetivou-se analisar a atuação do enfermeiro na realização do parto humanizado em um hospital de referência na cidade de Juazeiro do Norte – Ceará. O presente estudo teve como proposta metodológica a pesquisa de natureza descritiva, exploratória com abordagem qualitativa, realizado no Hospital-Maternidade São Lucas. Participaram quatro profissionais da maternidade do referido hospital, sendo 3 especialistas em obstetrícia e 1 com especialidade em saúde da família. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada e para análise foi utilizada a técnica de análise temática com apresentação dos resultados em categorias temáticas. A pesquisa obedeceu aos princípios éticos e legais da resolução 466/12. Os resultados foram organizados em duas partes, sendo a primeira com informações relativas a caracterização dos participantes do estudo, onde a amostra foi composta por mulheres, adultasjovem, com formação média de 8 anos. Já a segunda parte, contemplou as informações norteadoras do estudo, neste sentido, o estudo revelou que as profissionais enfermeiras sabem acerca da existência da realização de partos humanizado, bem como a funcionalidade no desenvolvimento da assistência prestada as parturientes em um parto humanizado, como também as potencialidades facilitadoras para a realização da prática do parto humanizado. Nessa perspectiva, as opiniões dos enfermeiros corroboraram ainda mais com a necessidade da aplicabilidade de uma assistência qualificada para o parto humanizado, porém, a instituição ainda apresenta baixos índices no que concerne a sua realização, revelando ainda a necessidade de melhorias estruturais e profissionais para a prestação de uma melhor assistência. Conclui-se que a assistência ao parto humanizado no referido hospital na ótica das profissionais, ainda é algo que se deixa a desejar, tanto na estrutura quanto na qualidade da assistência, e que ainda se tem a necessidade de abordar sobre a temática com todos os profissionais da saúde para uma melhoria no sistema. Espera-se que os resultados obtidos com esse estudo, contribua na melhoria da assistência do referido serviço, ao passo que evidenciou, na opinião dos profissionais, a necessidade de melhorias outrora supracitadas, nessa perspectiva, espera-se ainda que a pesquisa possa contribuir como fonte de informações para o desenvolvimento de futuros estudos, como também para uma reflexão entre os gestores, no sentido de buscar melhorias para o serviço, no intuito de otimizar a realização do parto humanizado para as mulheres que optam pela sua realização. 

Autor(s)

Joyce Sampaio da Silva

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Parto Humanizado. Obstetrícia. Enfermagem.

Curso

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