O cenário de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é permeado de muitas situações conflituosas, tanto para os pacientes quanto para seus familiares e profissionais de saúde, sendo assim, a prática de assistência em saúde deve ser o mais humanizada possível, de forma a reestabelecer a cura dos pacientes e ajudá-los no enfrentamento de conflitos. O estudo em questão, objetivou analisar a atuação do enfermeiro diante das práticas humanizadas em UTI Adulto. Tratou-se de um estudo de revisão de literatura. A busca dos estudos se deu através das bases de dados BDENF, LILACS e no SciELO. Utilizou-se os descritores: Humanização; Humanização na área da Saúde; Assistência Humanizada; Enfermagem Humanizada; Unidade de Terapia Intensiva; Humanização na Unidade de Terapia Intensiva, para pesquisar as publicações. Fizeram parte da pesquisa publicações entre o período de 2015 a 2023, nos idiomas Português e Inglês. Foram excluídos estudos que não trataram da temática e/ou que não responderam à questão norteadora do estudo, através da leitura do título e resumo na íntegra. Fizeram parte dos achados da pesquisa, 10 publicações escritas em português, e abordaram a humanização no cenário de UTI como algo fundamental para a assistência em saúde prestada nesses locais. Os autores analisados evidenciaram que na rotina hospitalar a humanização relaciona-se com o respeito, empatia e acolhimento para com o paciente. Essas ações podem ser facilitadas pela cultura organizacional da instituição hospitalar, no entanto a sobrecarga de trabalho nesses locais contribui de forma negativa para a implementação de práticas mais humanizadas no cenário de UTI. Conclui-se que, a ausência de atendimento humanizado é perceptível, e isso está atrelado principalmente no que se refere a sobrecarga de trabalho, a desvalorização do profissional e um ambiente de trabalho ruim. Reforça-se a necessidade de qualificar o profissional da enfermagem e reeducá-lo quanto as políticas de humanização, bem como incentivar a adoção de ações mais humanizadas no cenário de UTI.

Autor(s)

Misséia Manuela do Nascimento

Orientador(s)

Maria Lys Callou Augusto Arraes

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Assistência em saúde. Atuação. Enfermeiro. Humanização. Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Alessandra Mária de Sousa Fernandes

Orientador(s)

Lindaiane Bezerra Rodrigues Dantas

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Enfermagem. Estética. Cuidado. Procedimento estético.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Estoma é uma abertura realizada, cirurgicamente, em um órgão ou víscera oca, a fim de possibilitar uma comunicação com o meio externo, para viabilizar a manutenção das excreções do indivíduo que não podem ser eliminadas naturalmente. O estudo objetivou compreender a atuação do enfermeiro estomaterapeuta nos cuidados à pacientes com estomias intestinais. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), bem como no diretório de revistas da Scientific Eletronic Library Online (SciELO), através do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e dos seus respectivos Medical Subject Headings (MeSH): Estomia (Ostomy) AND Enfermagem (Nursing) AND Estomaterapia (Enterostomal Therapy) AND Cuidado de Enfermagem (Nursing Care), por meio da utilização do operador booleano AND. Foram identificadas 1.061 obras, sendo que, após indexados os critérios de inclusão e exclusão a amostra final foi composta por 14 artigos. Com a finalidade de favorecer uma melhor compreensão acerca dos resultados obtidos no estudo, optou-se pela organização da discussão dos dados em dois tópicos, a saber: atuação do enfermeiro estomaterapeuta nos cuidados direcionados ao usuário com estomia intestinal; e atuação do enfermeiro frente às orientações para o cuidado com a estomia intestinal. Assim, a partir da análise dos dados, os principais resultados do estudo pairam sobre: a importância do acompanhamento e da educação em saúde desenvolvida pelo enfermeiro como estratégia para melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares; os cuidados de enfermagem frente à higiene, troca de dispositivos (bolsa de colostomia), manipulação e avaliação das características anatômicas da estomia intestinal; orientações no período perioperatório; desenvolvimento de medidas adaptativas e de autocuidado; e o cuidado de enfermagem para além da técnica, de modo a englobar o suporte e apoio emocional. Conclui-se que a estomia carrega vários desafios não apenas para o paciente, mas também para o enfermeiro, o qual deve possuir conhecimentos teórico-práticos capazes de subsidiar uma prática segura e eficaz, bem como habilidades de comunicação e cuidado humanizado, para oferecer uma reabilitação tanto orgânica, quanto social e emocional do indivíduo.

Autor(s)

Talya da Silva Cortez

Orientador(s)

Hércules Pereira Coelho

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Estomia. Enfermagem. Estomaterapia. Cuidado de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

Introdução: a obstrução de vias aereas por corpo estranho (OVACE) ocorre principalmente na fase pediátrica, assim, por ser uma condição evitável, deve-se prioriza-se a prevenção e o manejo em tempo oportuno, com o intuito de garantir a sobrevida da criança. Objetivo: Identificar na literatura quais são as ações realizadas pelo enfermeiro frente à obstrução das vias aéreas por corpo estranho em crianças.. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Lilacs, Medline e Scielo. Resultados e discussões: foram selecionados 05 publicações, das quais identificou-se os aspectos: Ações realizadas pelo enfermeiro mediante à OVACE em crianças e Conhecimento de pais e cuidadores de criança sobre aspiração respiratória de corpos estranhos. Com isso, observa-se que esse profissional tem o papel fundametal de educar pais e cuidadores que possuem conhecimento fragilizado sobre a temática, além de prestar cuidados direstos à criança por meio do preparo para o procedimento de broncoscopia, monitoração, principalmente, das funções cardiorespiratórias e acompanhá-la durante sua recuperação pós-anestésica, reduzindo, assim, possíveis complicações. Considerações finais: o enfermeiro, nesse contexto da assistência pediática, atua no cuidado direta à criança, no ambiente hospitalar durnte todo processo de retirada do objeto, além disso, ainda age como educador em saúde, uma vez que a maioria dos responsáveis pelo infante não estão capacitados para atuar efetivaente nessas situações.

Autor(s)

Lays Layane Vieira Bitu

Orientador(s)

Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Corpos estranhos. Criança. Enfermagem. Engasgo.

Curso

ENFERMAGEM

O planejamento familiar é um conjunto de ações destinadas a uma educação em saúde sobre uma vida sexual segura e satisfatória, oferecendo além de métodos e técnicas para concepção e anticoncepção, informações sobre sexualidade e prevenção de infeções sexualmente transmissíveis. O estudo tem como objetivo analisar as produções científicas acerca da atuação do enfermeiro no acompanhamento do planejamento reprodutivo. Caracteriza-se por uma revisão integrativa, de caratér descritivo. A busca ocorreu através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo utilizadas as publicações científicas indexadas nos principais bancos de dados nacionais, com análise da produção cientifica relativa aos anos de 2017 a 2022. Foram analisadas 08 produções na íntegra no idioma português que atenderam aos critérios de inclusão do estudo. Evidencia-se através dos resultados que o enfermeiro possui contribuições e um papel importante no acompanhamento do planejamento reprodutivo, dentre esses podemos citar: o é intermediário do vínculo entre os profissionais de saúde e o usuários, atuante nos processos de saúde (promoção, prevenção, recuperação e reabilitação), é o profissional que está apto em direcionar à saúde para os integrantes da ESF ao modelo biopsicossocial e auxilia os usuários nas tomadas de decisões estabelecendo um diálogo entre eles. Os resultados além de mostrar os pontos positvos do enfermeiro frente ao planejamento reprodutivo, apontaram limitações enfrentadas por esses profissionais, por exemplo, a sobrecarga de trabalho, partcipação masculina deficiente, preconceitos dialogar sobre os assuntos, e entre outros. Espera-se que o profissional enfermeiro tenha estímulo e compreenda a importância do seu papel durante o planejamento reprodutivo, desempenhando o processo de construção de saúde a partir de práticas educativas, concretizando a humanização e comprometimento com a qualidade de vidae saúde da população que assiste.

Autor(s)

Abimael Jonas Nascimento Lira

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Planejamento reprodutivo. Estratégia saúde da família. Enfermeiro.

Curso

ENFERMAGEM

A doação de órgão e tecidos para transplantes é caracterizado como um ato altruístico, que tem como finalidade promover a manutenção terapêutica e uma nova restauração para o paciente receptor. O enfermeiro está incluso em diversas etapas desse processo, desde a busca ativa de potenciais doadores até o momento da retirada do órgão propriamente dito. O estudo tem como objetivo, conhecer as atribuições do enfermeiro frente ao processo de doação e captação de órgãos e tecidos para transplantes. Utilizou-se como método de pesquisa uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa, onde a coleta de dados foi realizada nos meses de fevereiro de 2024 a maio de 2024, sendo empregues como bases de dados SCIELO, BDENF e LILACS, aplicando os descritores: obtenção de órgãos e tecidos, enfermagem, morte encefálica e transplante de órgãos, sendo realizado o cruzamento utilizando o operador booleano AND. Seguindo os critérios de inclusão, foram utilizados artigos completos e públicos, no idioma português e limitados ao período de 2019 a 2023. Considerou-se como critérios de exclusão, artigos incompletos, duplicados ou não relacionados a temática. A busca obteve um resultado de 1.087 artigos, destes, 20 artigos foram inseridos na pesquisa. Resulta-se que a doação de órgãos e tecidos para transplante, é um processo cauteloso envolvendo várias etapas. O profissional enfermeiro desenvolve atividades de extrema importância, garantindo a qualidade de todo o desempenho da doação. Dito isso, o enfermeiro é responsável por realizar buscas ativas de potenciais doadores em setores neurocríticos, como Unidade de Terapia Intensiva, emergências e salas de recuperação pós-anestésica; participar e acompanhar a abertura do protocolo de morte encefálica; prestar assistência na manutenção do potencial doador, visando a vitalidade dos órgãos; realizar a entrevista familiar em caso de doação pós morte e participar efetivamente na captação do órgão propriamente dito. Outrossim, observamos que o enfermeiro potencializa o processo de doação, garantindo assim a eficácia do transplante e a assistência a todos os envolvidos. Conclui-se que o enfermeiro é um profissional indispensável em toda a logística do processo de doação, contudo, é necessário possuir um conhecimento teórico-prático para conduzir cada etapa com excelência, além de aplicar a sistematização da assistência de enfermagem, garantindo assim um acompanhamento de qualidade e trazendo ainda mais o reconhecimento de suas responsabilidades.

Autor(s)

Maria Thais Maciel de Sousa

Orientador(s)

Bruna Bandeira Oliveira Marinho

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Obtenção de Órgãos e Tecidos. Enfermagem. Morte Encefálica. Transplante de Órgãos.

Curso

ENFERMAGEM

INTRODUÇÃO: Este trabalho tem como tema atuação do enfermeiro na atenção básica de saúde para a prevenção do suicídio. É perceptível que o suicídio é um assunto pouco abordado na sociedade, sendo assim, existem dificuldades para reconhecer um indivíduo que demonstra comportamento suicida. Em alguns casos é nítido, porém, por essa temática ser tão delicada e pouco citada consequentemente os profissionais de saúde não se sentem seguros para manter uma conversa direcionada com esses indivíduos. OBJETIVO: Compreender a atuação do enfermeiro na prevenção do suicídio em pacientes na atenção básica de saúde através das evidências científicas; descrever as ações de prevenção ao suicídio realizadas pelo enfermeiro na atenção básica de saúde; investigar as dificuldades e facilidades do enfermeiro em realizar ações de prevenção do suicídio na atenção básica de saúde e apontar os sinais de suicídio reconhecidas pelo enfermeiro durante a consulta de enfermagem. METODOLOGIA: Trata[1]se de uma revisão integrativa. Foram selecionados sete artigos para auxiliar na obtenção dos objetivos. Para determinar limitações para essa pesquisa foram utilizados os seguintes Descritores em Ciência e Saúde (DeCS): Atenção Primária à Saúde; Suicídio; Enfermagem e selecionados critérios de inclusão sendo eles: Pequisas da base de dados Literatura Latino[1]Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), BDENF e Scientific Eletronic Libraly Online (SciELO). Utilização do operador boleano “AND” e estudos entre o período de 2016 e 2022. As pesquisas foram selecionadas na língua portuguesa e são estudos completos, manuais, artigos científicos, portarias, revistas e livros. Para os critérios de exclusão foram determinadas pesquisas duplas em bases de dados diferentes, revisões bibliográficas, teses, doutorado, fora do período determinado, trabalhos que não estão na língua portuguesa e que fugiram do tema pesquisado. RESULTADOS: Emergiram-se duas categorias sendo elas: Ações de prevenção ao suicídio realizadas pelo enfermeiro na atenção básica de saúde: dificuldades e facilidades; sinais de suicídio reconhecidos pelo enfermeiro durante a consulta de enfermagem. Evidenciaram-se que existe um despreparo do enfermeiro para realizar ações de prevenção e que apresentam dificuldades para reconhecer sinais de comportamento suicida. CONCLUSÃO: É de grande importância que o profissional de enfermagem reconheça precocemente os sinais de suicídio para que consiga intervir a autodestruição do indivíduo. Faz-se necessário a importância da implementação de ações e capacitações para os profissionais de saúde se sentirem mais preparados para abordar pacientes com ideações suicida.

Autor(s)

Yaskara Alencar Serra

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patrício Sampaio

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Atenção primária à saúde. Suicídio. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

A pandemia do novo coronavírus trouxe um novo contexto sanitário sendo necessário várias readequações nos sistemas. O profissional enfermeiro se destaca como potencial instrumento dentro da Atenção Primária à Saúde (APS), atuando no processo de trabalho por meio de ações de saúde na rede assistencial de cuidados. A pesquisa tem como objetivo geral analisar na literatura científica as ações de controle e prevenção desenvolvidas pelo enfermeiro na atenção primária à saúde em relação à pandemia COVID-19, e como objetivos específicos, elencar as ações de controle e prevenção desenvolvidas pelo enfermeiro na APS, pautar as formas de enfrentamento e de operacionalização do trabalho na APS frente à pandemia de COVID-19 e identificar os desafios vivenciados pelos enfermeiros no atendimento aos sintomáticos respiratórios. Trata-se de uma de revisão integrativa, no qual a busca ocorreu nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SciELO e BDENF, sendo utilizados os seguintes descritores: Atenção Primária à Saúde, Infecções por Coronavírus, Cuidados de Enfermagem e Pandemia, no qual ocorreu o cruzamento dos descritores com o operador booleano “AND”. A seleção das publicações obedeceu aos critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra e gratuita, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados nos últimos dois anos 2020 a 2021. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, que não condiz com a temática, revisões de literatura, estudos que não respondem a questão norteadora, estudos de opinião, estudos reflexivos. A busca pelos resultados da pesquisa ocorreu nos meses de agosto a outubro de 2021. A análise deu-se por leitura e escolha criteriosa do material colhido, onde emergiram categorias temáticas entre as quais: Reorganização da atenção primária para o atendimento de pacientes dos casos de COVID-19; Ações desenvolvidas pelo enfermeiro da atenção primária durante a pandemia e Desafios encontrados pelo enfermeiro na APS durante o enfrentamento do novo coronavírus. Como principais achados, destacam-se ações realizadas na reorganização do sistema, pautando a elaboração e implantação de planos de contingência municipal, criação e implantação de checklist, organização de fluxos de atendimento, educações em saúde abordando assuntos do contexto pandêmico, aquisições de EPI, afastamento de profissionais de risco e as readequações das demandas da unidade. Como atividades bases da atuação do enfermeiro tem-se a reorganização das demandas através da suspensão de atendimentos programados e priorização aos pacientes crônicos e gestantes, atuação em consultas de pacientes com sintomas de COVID-19, capacitações e gerenciamento das equipes e a atuação em ações voltadas para teleconsultas e telemonitoramento. Destacam-se como desafios ao enfrentamento da COVID, a falta de insumos básicos e EPIS, despreparo de profissionais e gestores, carga exaustiva de alguns profissionais, alta transmissibilidade do vírus, problemas psicológicos, agravo à saúde mental, resultando em ansiedade e síndrome do pânico. Considera-se que as ações desenvolvidas pelo enfermeiro ajudaram a mitigar a crise da pandemia do COVID-19, e que através de diretrizes e protocolos foi possível efetivar a forma de atuação e estender o cuidado a todos os grupos. Ressaltam-se de fundamental relevância o fortalecimento e a priorização da APS pelos gestores, acentuando a importância de capacitações, treinamentos e protocolos, que auxiliem os profissionais a enfrentar situações de crise. 

Autor(s)

Francisca Karina Alves de Araújo

Orientador(s)

Andréa Couto Feitosa

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Atenção à saúde. Enfermagem. COVID-19.

Curso

ENFERMAGEM

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição clínica que compreende diversas manifestações e é diagnosticado com base na observação da criança, no relato dos cuidadores e na aplicação de instrumentos específicos, de acordo com os critérios estabelecidos pelo DSM 5. O objetivo desse trabalho é descrever o papel do enfermeiro na detecção precoce e cuidado integral de crianças com transtorno do espectro autista. Para isso foi utilizada uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa de literatura – RIL, realizada através da Biblioteca Virtual em saúde (BVS) nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados em Enfermagem (BDENF), por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde e da utilização do operador booleano AND: “autismo” AND “enfermagem” AND “atenção primária”. Foram auferidas 1.016 obras, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão: estudos disponíveis na íntegra, do tipo artigo científico, publicados entre os anos de 2018 a 2022, nos idiomas inglês e português; e os critérios de exclusão: estudos duplicados nas bases de dados, que não se adequavam ao tema proposto e/ou que não respondiam à questão do estudo, por meio da leitura do título e resumo; a amostra final foi composta por 05 artigos. Os principais resultados encontrados apontam para o enfermeiro como agente na identificação precoce e estruturação do cuidado na atenção primária às saúde ao lado da equipe multidisciplinar de atenção à criança na Estratégia Saúde da Família (ESF). Ressaltam ainda a importância do papel desses profissionais na triagem e identificação precoce do autismo. O enfermeiro é uma figura central nesse processo, através da avaliação e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança durante as consultas de puericultura, utilizando a sistematização da assistência de enfermagem para proteção, prevenção e promoção da saúde, bem como educação em saúde junto ao portador de autismo e seus familiares. Por meio deste estudo, evidenciou-se o papel do enfermeiro como educador em saúde, agente na estruturação do cuidado e identificador precoce dos casos de autismo é de extrema importância no apoio às famílias e indivíduos afetados por essa condição. Além de fornecer cuidados de enfermagem diretos, os enfermeiros desempenham um papel crucial na educação das famílias sobre o autismo, suas características e opções de tratamento.

Autor(s)

Maria Flávia Ferreira Macêdo

Orientador(s)

Maria Lys Callou Augusto Arraes

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Autismo. Enfermagem. Atenção primária.

Curso

ENFERMAGEM

Indivíduos com esquizofrenia são de difíceis tratamentos e quando a gestação está agregada, o processo do cuidado torna-se mais criterioso. Assim, o presente estudo teve como objetivo compreender a assistência de enfermagem a gestante com transtorno esquizofrênico na atenção primária à saúde. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na qual se realizou uma busca de estudos nas bases de dados: LILACS e BDENF, utilizando os seguintes descritores, em português “transtornos mentais” “cuidados de enfermagem” “gravidez” “período pós parto”, os quais foram associados com o operador boleano “AND”. Como critérios de inclusão foram utilizados os estudos em português, no período de 10 anos. Foram excluídos estudos de revisão, monografias, dissertações, teses e estudos que não correspondem a pergunta da pesquisa. Com isso, foram achados 5 estudos apropriados ao tema. Com base na análise dos artigos que compõem essa revisão, foi identificada três categorias, sendo elas: Fatores de risco para adoecimento do feto de uma mãe com esquizofrenia; Efeitos da esquizofrenia durante o período gravídico puerperal: consequências fetais; Atuação do enfermeiro para mulheres com esquizofrenia no ciclo gravídico puerperal: avaliação na atenção primaria a saúde. A gravidez e o puerpério são fases importante na vida da mulher, que acontecem grandes mudanças, tanto física como mental. Nesses períodos é necessário que a mulher tenha uma rede de apoio, que irá auxiliar no seu cotidiano. De acordo com estudos, foi possível verificar que mães que possuem algum tipo de transtorno mental, principalmente o transtorno esquizofrênico, isso irá refletir na saúde do feto/bebê, como baixo peso ao nascer ou prematuridade, ocorrendo até óbitos neonatais. É necessário que a equipe, e principalmente o enfermeiro tenham um olhar minucioso quanto essa paciente e as condições da mesma.

Autor(s)

Jéssica de Lima Piccinini

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patrício Sampaio

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Transtornos mentais. Cuidados de enfermagem. Gravidez. Período pós-parto.

Curso

ENFERMAGEM