Introdução: A incontinência urinária (IU), destacada como problema de saúde pública, afeta principalmente mulheres, gerando impactos sociais, emocionais e físicos, incluindo ansiedade e depressão. Investigar essa relação é crucial para compreender a complexidade clínica e implementar intervenções abrangentes. Objetivos: Verificar a relação entre sintomas e ocorrência de ansiedade e depressão em mulheres com incontinência urinária. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura, realizada no espaço de tempo entre fevereiro e novembro de 2023 nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-BIREME), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), plataforma de busca da National Library of Medicine (PUBMED), Physiotherap Evidence Database (PEDro), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), onde foram encontrados 7 estudos que atenderam todos critérios de inclusão determinados na metodologia. Resultados: As características das amostras de estudos envolveram pessoas de faixa etárias diferentes, predominantemente idosos, sendo pessoas de sexo feminino. A população dos estudos apresentava diagnóstico clínico ou sintomas de incontinência urinária e queixas de diminuição da interação social, conforto, sentimentos positivos, sendo a presença de sintomas ansiosos e depressivos o mais relatado, alinhando-se com a literatura que sugere uma correlação entre a incontinência urinária e a ocorrência de ansiedade e depressão. Conclusão: Esta pesquisa revela que a incontinência urinária e seus sintomas estão associados à ocorrência de depressão e ansiedade influenciada por fatores como repercussões sociais adversas, dificuldades no manejo dos sintomas, falta de tratamento multidisciplinar e diagnóstico tardio. Esses elementos contribuem para alcançar o objetivo da pesquisa.

Autor(s)

Daphne Cristinielle Correia da Silva

Orientador(s)

Carolina Assunção Macedo Tostes

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Incontinência urinária. Ansiedade. Depressão. Saúde mental.

Curso

FISIOTERAPIA

O objetivo do estudo foi avaliar a relação dos valores de reticulócitos é níveis de hemoglobina em pacientes portadores de anemia falciforme atendidos em um hemocentro da região do Cariri. Tratou-se de um trabalho descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Foram escolhidos 50 laudos emitidos entre os meses de Maio e setembro de 2018 de pacientes com anemia falciforme. A idade da população variou entre 18 a 65 anos, apresentando média de 27,94 anos, sendo o gênero masculino representando por 48% e o feminino por 52%. Foi possível observar que não houve diferença estatisticamente significativa na relação dos níveis de hemoglobina e reticulócitos. Pacientes com níveis de hemoglobina normais, obtiveram índice de reticulócitos maior (13,2%) do que os que possuíram hemoglobina abaixo do valor de referências, no entanto não houve diferença estatística significante. Evidenciou-se a ocorrência de anemia do tipo macrocítica-hipocrômica. Ainda se constatou que os índices de reticulócitos e de hemoglobina não estão relacionados ao sexo, tendo outros fatores como consequência na elevação ou diminuição desses parâmetros analisados. Conclui-se que a anemia falciforme é uma patologia que acarreta diversas alterações no paciente, sendo inespecífica o aumento ou  diminuição de índices hematimétricos bem como de hemoglobina e reticulócitos, sendo necessário acompanhamento profissional periódico. Os parâmetros  analisados independem de sexo e/ou idade.

Autor(s)

Eduardo Lourenço dos Santos

Orientador(s)

Samia Macêdo Queiroz Mota

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Anemia falciforme. Hemoglobinopatia. Hemoglobina. Reticulócitos.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Larissa Brenda Pereira Parente

Orientador(s)

Tatianny Alves de França

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Problemas cognitivos. Quedas. Idosos. Instituição de longa permanência e atividades de vida diária.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A capacidade funcional é definida como um atributo relacionado à saúde, fazendo com que as pessoas façam aquilo que valorizam envolvendo uma relação com a sociedade e com o ambiente no qual a pessoa está inserida, eventualmente a qualidade de vida pode ser alterada por diversos fatores, sendo um deles a saúde física. Objetivo: Identificar a relação entre capacidade funcional e qualidade de vida dos jovens hígidos. Metodologia: Classifica-se como um estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa, realizado em uma Instituição de Ensino Superior Privada, com 20 indivíduos, com idade entre 18 e 29 anos, que realizaram os testes TC6M e Beep Test, assim como responderam o questionário SF(12). Resultados e Discussões: Observou-se uma prevalência de sobrepeso em 45% da amostra, escores de saúde mental com maior índice no sexo feminino e no físico o sexo masculino. Quando se analisou a relação entre a capacidade funcional e a qualidade de vida, observou-se que o bom desempenho no TC6m apresenta melhores resultados na qualidade de vida. Conclusão: A partir dos dados obtidos, as mulheres apresentaram melhor desempenho no Beep Test, enquanto os homens tiveram melhores resultados no TC6m, porém, quando correlacionados aos escores de qualidade de vida, estes apresentavam resultados regulares entre a qualidade de vida e capacidade funcional, sendo o TC6m, aquele com melhor relação.

Autor(s)

Victor Hugo Filgueiras da Silva

Orientador(s)

Francisca Alana de Lima Santos

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Capacidade Funcional. Qualidade de vida. Capacidade Física.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: Cuidar de uma pessoa com Doença de Alzheimer (DA) consiste em um desafio para qualquer família, o cuidador torna-se vulnerável a distúrbios psicológicos e pode sofrer esgotamento devido à tensão ou sobrecarga, podendo apresentar diversos sintomas. Objetivo: Investigar a relação saber e cuidar no ambiente familiar do paciente com Alzheimer e identificar as dificuldades pelos cuidadores. Método: Tratou-se de um estudo exploratório transversal qualitativo, realizado com cuidadores familiares de doentes de Alzheimer no município de Assaré – CE de agosto a outubro de 2019, através da análise de conteúdo sistematizada proposta por Bardin. Resultados: Os cuidadores apresentam conhecimento básico sobre a doença, apontam o cuidado afetivo como fundamental para o portador de Alzheimer e apontam a sobrecarga emocional como sendo sua maior dificuldade. Conclusão: O suporte multiprofissional é essencial tanto para o familiar com DA quanto para o cuidador, uma vez que, a sobrecarga emocional e o estresse influenciam na qualidade de vida de ambos.

Autor(s)

Antônia Arlete de Oliveira

Orientador(s)

Lindaiane Bezerra Rodrigues Dantas.

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Doença de Alzheimer. Cuidadores. Promoção da saúde.

Curso

FISIOTERAPIA

O presente artigo aborda sobre a violência contra a mulher, destacando os possíveis motivos e suas implicações para mulheres permanecerem em um relacionamento abusivo, tendo como intuito de subsidiar as mesmas e profissionais que trabalha diretamente com esses casos. O objetivo desse estudo é identificar o motivo pelo qual mulheres permanecem em uma relação considerada abusiva e as consequências para o adoecimento mental da mulher. A proposta metodológica é uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado uma busca nas bases de dados da SciELO (SCientific Eletronic Library On-line) Pepsi, BVS, Google acadêmico e na biblioteca da universidade UNILEÃO. Verificou-se que os motivos que mulheres permanecem em um relacionamento abusivo são questões ligadas a: dependência emocional e financeira, por acreditar na mudança de comportamento do parceiro, medo, submissão, medo de ser violentada fisicamente, a criação dos filhos, vergonha dos familiares, receio em realizar a denúncia. E as possíveis consequências que as mulheres sofrem em conviver em uma relação abusiva, gerando assim, o adoecimento mental.

Autor(s)

Evelyn Batista Dantas

Orientador(s)

Jéssica Queiroga de Oliveira

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Relação abusiva. Violência psicologia. Permanência em uma relação abusiva. Dependência emocional.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho tem como objetivo primário discutir acerca dos impactos biopsicossociais na vida da mulher que vivência um relacionamento abusivo, caracterizando-se uma revisão de literatura, de caráter descritivo,  em uma abordagem qualitativa. É evidente que atualmente muitas mulheres ainda são submetidas à violência em decorrência do machismo, onde é presente o medo da impunidade masculina, por isso muitas vezes a vítima não quer fazer denúncias. Os fatores existentes que colaboram para a manutenção de um relacionamento abusivo são múltiplos, como o machismo, que ainda se faz presente na sociedade, e alguns aspectos culturais, que implicam idealizações a cada gênero, entretanto, nota-se um julgamento da sociedade em volta da vítima que sofre violência. A vivência de um relacionamento abusivo traz prejuízos biopsicossociais para a mulher, podendo acarretar adoecimentos somáticos e psicológicos. Dado essa realidade, a Psicologia pode fazer uma atuação importante, tanto na construção de redes de apoio, como na contribuição desse debate na sociedade que é de extrema necessidade.

Autor(s)

Luana Silva Pereira Muniz

Orientador(s)

Joel Lima Junior

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Relacionamento abusivo. Sofrimento psíquico. Machismo. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA

O trabalho proposto centrou-se em compreender como é um relacionamento abusivo, e quais consequências decorrentes as vítimas durante e depois que reconhecem que estão vivendo uma relação abusiva. Utilizando-se o método de pesquisa qualitativa, buscando identificar aspectos subjetivos quanto às implicações sociais do tema abordado, que consiste na violência contra a mulher e as formas de se prevenir e/ou buscar ajuda (quando vítimas ou testemunhas), visando também a importância de uma rede de apoio, para que essa ajuda se torne o mais fácil e acessível para a vítima. Dividindo-se em três partes, onde na primeira se fala sobre a desigualdade de gênero com o intuito de deixar evidente um regime patriarcal que vem se estendendo desde as primeiras civilizações; o segundo tema explica o que é um relacionamento abusivo, e o terceiro tema salienta a importância da rede de apoio para as vítimas com o intuito de fazer uma revisão a respeito do assunto para que tanto vítimas, como familiares e amigos próximos, e terceiros que convivam com o casal em questão, consiga entender e lidar com as situações sem culpar a vítima por estar naquela situação, e para que a mesma não se culpe e não se sinta sozinha.

Autor(s)

Ana Beatriz Ferreira de Sousa

Orientador(s)

Ivancildo Costa Ferreira

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Vítima. Apoio. Violência doméstica. Relação abusiva.

Curso

DIREITO

Autor(s)

Ana Luísa de Moura Araújo

Orientador(s)

Francisco Willian Brito Bezerra II

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Relações de consumo. Meio ambiente. Consumo sustentável.

Curso

DIREITO

Em dezembro de 2019, a OMS- Organização Mundial da Saúde recebeu a primeira notificação sobre um vírus em uma província localizada na China, denominado Covid-19. Em poucas semanas, tornara-se uma das maiores pandemias, o novo coronavírus, passou por cima de classes, gêneros, religiões, cores e etnias. No decorrer dos meses que seguiram, este ganhou destaque nas TVs, rádios e aplicativos de comunicação social integral. Desta forma, a pesquisa teve como tema as “RELAÇÕES SOCIAIS LÍQUIDAS EM MEIO A PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL: Estava tendo amor em um mundo isolado, e solidariedade em telas trincadas”. Com intuito de compreender como as relações estavam sendo transformadas durante o período pandêmico. Assim, o trabalho teve como objetivo, expor o isolamento social como algo anterior a pandemia da Covid-19 e as oportunidades de novas relações sociais a partir da solidariedade. Bem como, analisar os fatores contribuíram para que ocorressem as transformações sociais nas redes de comunicação durante o isolamento social, compreendendo as novas relações políticas e sociais que geraram a solidariedade a partir da necessidade humana de se conectar fora do ambiente virtual, e apresentar aos assistentes sociais novas possibilidades de intervenção para manter as conexões fora do ambiente virtual após pandemia. O interesse em estudar sobre o impacto das relações sociais durante a pandemia do novo coronavírus (Covid- 19), surge da necessidade de compreender os laços afetivos que surgiram durante a quarentena. Onde indivíduos passam a explorar formas de aproximar-se do outro, utilizando mecanismos tecnológicos. Partindo também da premissa, que as redes sociais são insuficientes para que ocorra de fato um interação social. E nessa perspectiva a palavra solidariedade ganha um real sentido, a partir do momento em que o olhar para o outro, passam a ser direcionados para as comunidades que antes romantizados pela indústria, agora são vistos como locais de vulnerabilidades sociais e que necessitam de políticas públicas que abrace essa população como parte integral da sociedade. Durante o capítulo um, foi destacado os fatores que contribuíram para as transfigurações sociais a partir do contexto histórico da pandemia, seguindo nesta perspectiva, o capítulo dois buscou identificar quais foram as relações políticas e sociais modificadas durante o período pandêmico. Portanto, durante o capítulo três, foi feito a análise do fazer do assistente social nesse cenário, onde também foi realizando o percurso metodológico utilizando dos autores Gil, Chiara, Minayo, entre outros. Eduardo Marinho indagou que mil vezes a dúvida do que a certeza precária, isto é, questionar, criticar, levantar hipóteses, é melhor do que aceitar um sistema que diz que indiretamente que nada pode ser feito no “agora”, imediatamente. Porque as demandas do povo não esperam, as comunidades tem sede e fome, de saúde, educação, assistência, informação. Portanto, fica claro que medidas são necessárias para atenuar essa problemática, como a utilização das tecnologias para chegar à população, com informações básicas e essenciais, um canal de comunicação que consiga evidenciar as políticas públicas e onde elas podem ser oferecidas ao povo. 

Autor(s)

Ávyla Pereira Frutuoso Rodrigues

Orientador(s)

Cecília Bezerra Leite

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Relações sociais. Políticas públicas. Assistentes sociais.

Curso

SERVIÇO SOCIAL