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A participação masculina no planejamento familiar: uma visão feminina (E283) | Rayssa Martins Almeida | ENFERMAGEM |
A participação masculina no planejamento familiar: uma visão feminina (E283)
Descrição
O Planejamento Familiar é uma atividade de saúde de grande relevância tendo como foco
primordial proporcionar aos casais informações e condições necessárias para que possam ter
direito básico de cidadania no que discerne seus direitos reprodutivos. Antes era uma
responsabilidade quase exclusiva da mulher, nos dias de hoje o homem vem se inserindo cada
vez mais de forma ativa no programa. O objetivo geral deste estudo foi conhecer a
participação masculina no planejamento familiar na visão feminina e os objetivos específicos
consistiram em caracterizar as participantes frente ao perfil sócio econômico; verificar a
importância do homem no planejamento familiar, segundo as participantes; identificar as
possíveis dificuldade e facilidades das mulheres enfrentadas no planejamento familiar diante
da participação masculina. O estudo foi de natureza descritiva, com abordagem qualitativa,
realizado no PSF 17, no município de Juazeiro do Norte-Ce. Os dados foram coletados no
período de Agosto a Setembro de 2012, onde quinze mulheres que fazem parte do
planejamento familiar e que procuraram a instituição contribuíram para pesquisa. Os dados
foram coletados a partir de uma entrevista semi-estruturada. Todos estes processos foram
realizados dentro dos aspectos éticos e legais da pesquisa, segundo a resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde, que dispõe a respeito da pesquisa envolvendo seres humanos.
Da análise dos dados emergiram as categorias: Participação do homem no planejamento;
Importância do homem no planejamento familiar na visão da mulher; Dificuldades e
facilidades frente ao planejamento. Observou-se uma diversificação nos dados sócios
demográficos, e uma participação ativa dos homens no planejamento, tornando as mulheres
mais satisfeitas com a participação dos companheiros e fazendo-as se sentirem mais seguras e
confiantes, pois para elas esta é uma demonstração de preocupação e carinho com as mesmas,
houve dificuldades citadas pelas entrevistadas como a ausência do companheiro nas consultas
e frente às facilidades a assistência oferecida e os métodos disponíveis foram mencionados.
Sugere-se que sejam implantados mais programas de educação em saúde para que os homens
venham-se inserindo cada vez mais nesta tomada de decisão e assim participar de forma mais
ativa juntamente com suas parceiras, para que possam decidir juntos o melhor método a ser
usado para evitar gravidez indesejada e outros problemas como as DST´S. Autor(s) Rayssa Martins Almeida Orientador(s) Mônica Maria Viana da Silva Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Planejamento familiar. Participação masculina. Curso ENFERMAGEM |
A participação popular dentro do conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente no município do Crato- CE (S611) | Francisca Rosilane Martins dos Santos | SERVIÇO SOCIAL |
A participação popular dentro do conselho municipal dos direitos da criança e do adolescente no município do Crato- CE (S611)
Descrição
Na configuração brasileira a participação social é uma conquista marcadamente recente, se pensarmos nos períodos de corporativismo e ditadura que impossibilitaram que a sociedade civil participasse amplamente da vida em sociedade. O presente trabalho analisa a participação popular dentro do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente buscando entender essa participação como instrumento político para autonomia social. Esta pesquisa teve como objetivos analisar a atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente no município do Crato, bem como observar o interesse populacional pela participação dentro do respectivo Conselho, e ainda relatar se essa participação popular dentro do Conselho é vista de forma ampla, objetiva e transformadora. A presente pesquisa está estruturada em três capítulos. No primeiro, aborda-se o histórico da participação popular no Brasil, discutindo se sobre a história e criação da participação da sociedade civil enquanto conquista da sociedade brasileira dentro dos movimentos e lutas sociais. No segundo capítulo, enfatiza-se a questão da participação como instrumento de direitos, bem como a PNAS e o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente no contexto brasileiro. Já o terceiro capítulo descreve o campo de pesquisa e os procedimentos metodológicos, para seguir a análise da pesquisa de campo. Este trabalho possui natureza descritiva de campo e abordagem qualitativa. Os sujeitos da pesquisa foram os representantes de instituições da sociedade civil que compõem o conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do referido município. A população é formada por cinco sujeitos, pois o conselho é paritário, sendo a metade dos participantes da sociedade civil, e a outra metade representante do governo. O instrumento de coleta de dados foi à entrevista. Na busca por melhor entendimento das ações dos conselhos e da assiduidade da participação popular e social do nosso país. Após aplicação da pesquisa podemos perceber que, a participação social tem avançado bastante, sobretudo nos conselhos municipais, no entanto, vários desafios são postos ao cotidiano desse dispositivo, dentre eles, ações paliativas, despreparado de muitos conselheiros e a sociedade não entende amplamente o papel do conselho na sociedade. Autor(s) Francisca Rosilane Martins dos Santos Orientador(s) Aldair Péricles Bezerra Monteiro Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Sociedade civil. Participação popular. Conselhos. Curso SERVIÇO SOCIAL |
A patologização da infância na contemporaneidade (P726) | Luana Leite Medeiros | PSICOLOGIA |
A patologização da infância na contemporaneidade (P726)
Descrição
Muitas crianças hoje estão sendo rotuladas pela sociedade por apresentarem
comportamentos considerados inadequados, levando assim a criança a um
processo de patologização. Considerando a patologização da criança como um
aspecto presente na sociedade contemporânea, este artigo visa discutir o lugar
em que a criança ocupa na sociedade, retomando o seu processo histórico até
os dias de hoje. Diante das mudanças na modernidade, propõe-se
problematizar o processo de patologização infantil em diferentes contextos,
abordando principalmente a patologização na família e no âmbito educacional.
A partir de uma pesquisa bibliográfica, o presente estudo tem como objetivo
problematizar como ocorre o processo de patologização da criança e suas
consequências, levando em consideração o estigma atribuído à criança a partir
dos manuais diagnósticos (CID e DSM) e dos julgamentos estabelecidos pela
sociedade, e a forma como esses fatores podem acarretar no desenvolvimento
infantil, podendo submeter a criança à medicalização e ainda podendo gerar o
sofrimento psíquico na criança. Diante disto, é de grande importância que haja
uma reflexão acerca do tema e a necessidade de outro olhar para a infância,
onde este possibilite a sua compreensão, considerando as suas peculiaridades
e a sua forma de ser no mundo, garantindo, assim, a felicidade e a liberdade da
criança, propiciando uma infância mais feliz e sem rótulos.
Palavras-chave: Autor(s) Luana Leite Medeiros Orientador(s) Joaquim Iarley Brito Roque Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Infância. Patologização. Medicalização. Curso PSICOLOGIA |
A pecuária leiteira na cidade de Jardim (A138) | Marco Aurélio vital de Menezes | ADMINISTRAÇÃO |
A pecuária leiteira na cidade de Jardim (A138)
Descrição
A Pecuária Leiteira é o nome dado a criação de gado, focado na produção
de leite, em sua maioria para transformação em produtos lácteos e derivados.
Este estudo tem como objetivo apresentar a realidade da pecuária leiteira da
cidade de Jardim - CE. Para melhor conhecer esse setor foram feitas visitas
técnicas em cooperativas para o levantamento de informações, bem como,
aplicação de questionário havendo participações dos colaboradores que
contribuíram para que esse estudo pudesse demonstrar a realidade enfrentada por
esses produtores. Questões como fatores climáticos, área de terra pequena para
ampliação de rebanho de gado leiteiro, recursos insuficientes, escoamento de
produção e monopólio dos laticínios são gargalos que contribuem para que o
setor não se desenvolva com maior eficácia. Autor(s) Marco Aurélio vital de Menezes Orientador(s) André Leite Fernandes Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Pecuária leiteira. Produtores,. Jardim - CE. Curso ADMINISTRAÇÃO |
A pena de prisão e a falência do sistema carcerário no Brasil (D218) | Elivan Silva Gomes | DIREITO |
A pena de prisão e a falência do sistema carcerário no Brasil (D218)
Descrição
A pena surge, ainda em tempos longínquos, como meio de revide àqueles que se insurgisse
contra a ordem social pré-estabelecida em dado local e época, onde o “líder” determinava a
pena a ser infligida. Inicialmente as penas eram demasiadamente cruéis. Dada à evolução das
civilizações, surge o Estado o qual passa a exercer o monopólio da aplicação da pena. No
Brasil, as primeiras legislações penais a viger foram às ordenações Manuelinas, as quais se
dotavam basicamente de penas cruéis. Devido à “evolução” humana as penas cruéis são
abolidas, passando a se aplicar penas mais humanizadas, principalmente com a promulgação
da Constituição Federal de 1988. Atualmente o sistema prisional brasileiro, defronta-se com
graves dificuldades, frente a uma elevada população carcerária que abarrotam os presídios,
tornando o ambiente extremamente inóspito a vida humana. Associado à superlotação os
presídios brasileiros apresentam graves problemas estruturais, ausência de politicas voltadas a
ressocialização do preso como: acesso à saúde, educação, cursos profissionalizantes, trabalhos
remunerados, entre outras. A privatização (Parceria Público Privado - PPP) dessas instituições
pode vir a corrobora, no sentido de melhorar a estrutura das instituições prisionais, outro meio
para prover tal objetivo seria a adoção das políticas supracitadas pelo Estado proporcionando
melhorias organizacionais e estruturais nos presídios brasileiros. Analisar se a pena de prisão
atende aos objetivos propostos de punir e resocializar o preso é o foco principal deste
trabalho. Sendo a ressocialização o pilar basilar da pena o presente trabalho evidência através
de estudos que a pena de prisão não apenas deixa de resocializar o apenado, como contribui
através do sistema prisional para que este se aperfeiçoe no submundo do crime. A observância
da legislação vigente associada institucionalização de políticas públicas como as
anteriormente citadas, além da Parceria Pública Privada contribui significativamente para
reorganização estrutural e organizacional dos presídios brasileiros, consequentemente,
corrobora para a redução, qui çá, extinção da criminalidade no território nacional. Autor(s) Elivan Silva Gomes Orientador(s) Francisco Thiago da Silva Mendes Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Pena de prisão. Sistema carcerário. Ressocialização. Curso DIREITO |
A perceção do homem acerca dos cuidados preventivos à sua saúde(E976) | Íris Daian Queiroz Arrais | ENFERMAGEM |
A perceção do homem acerca dos cuidados preventivos à sua saúde(E976)
Descrição
Dados apontam um maior índice de morbimortalidade para os
homens do que em relação às mulheres. São vários os motivos que podem ser
catalogados como causadores desses fenômenos, dentre eles a influência
sociocultural que tem favorecido uma visão de invulnerabilidade entre os
homens, o que tem prejudicado a sua atuação em relação aos cuidados consigo. O
presente estudo tem como escopo avaliar a percepção do homem acerca dos
cuidados preventivos à sua saúde investigando a atuação desse como protagonista
dos cuidados consigo considerando a pouca atenção que tem dado ao assunto em
face dos crescentes índices de mortalidade dos homens em comparação com o das
mulheres, analisando os fatores de risco e os possíveis entraves que os afastam
dos serviços de saúde, principalmente no que se refere à prevenção. Para tanto
foi realizada uma pesquisa de cunho exploratório descritivo, com abordagem
qualitativa, mediante a elaboração de um projeto inicial e formulação do
instrumento de coleta que permitiu a avaliação por meio de uma entrevista
semi-estruturada, sobre a percepção de seis homens, funcionários de uma empresa
do pólo calçadista de Juazeiro do Norte, quanto aos cuidados preventivos à sua
saúde. A pesquisadora seguiu os requisitos éticos estabelecidos pela Resolução
466/12 do Conselho Nacional de Saúde que rege pesquisas científicas. Através
dos discursos percebeu-se uma baixa procura dos entrevistados pelos serviços
médicos, embora reconheçam a importância de se preocupar com a saúde, e quando
o fazem se direcionam primeiramente às Estratégias de Saúde da Família. Além
disso, os homens em estudo associam na grande maioria das vezes os cuidados
preventivos aos métodos contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis, e ainda
encontram barreiras construídas por fatores socioculturais e estruturais dos
serviços públicos que os impede de buscar atendimento. Os fatores encontrados
não diferem das afirmativas de alguns estudiosos do assunto quanto à baixa
demanda de homens nos serviços de saúde, exceto quanto à procura inicial pelos
setores primários, o que contesta os dados de alguns autores que afirmam que a
grande maioria dos homens dirige-se primeiramente às unidades de atendimento
especializado. Portanto o tema em questão é um assunto que precisa ser
desenvolvido e estratégias discutidas para melhorar a atenção à saúde do homem. Autor(s) Íris Daian Queiroz Arrais Orientador(s) Halana Cecília Vieira Pereira Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Atenção primária. Cuidados preventivos. Saúde do homem. Curso ENFERMAGEM |
A percepção acerca da importância do balanço social em uma Organização Não Governamental- ONG - pela gestão e contabilidade (C229) | Raimundo Nonato Alves Ferreira Filho | CIÊNCIAS CONTÁBEIS |
A percepção acerca da importância do balanço social em uma Organização Não Governamental- ONG - pela gestão e contabilidade (C229)
Descrição
O presente cenário social, político e econômico gradativamente vem se transformando e a sociedade tem se questionado sobre a ética e qual o papel social das organizações, passando a cobrar uma maior transparência e responsabilidade social de suas atividades. As entidades do Terceiro Setor, por desempenharem atividades inerentemente sociais, necessitam de um instrumento de gestão que demonstre sua articulação social. Assim, o balanço social é instrumento necessário para atender a essas necessidades. O objetivo deste estudo é analisar a opinião dos membros da presidência e da contabilidade de uma entidade do Terceiro Setor da região da região do cariri sobre a adoção do balanço social para esses tipos de entidades. Optou-se pelo método de pesquisa do tipo estudo de caso, e a coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas informais e análises bibliográficas. Os resultados do estudo indicam que a entidade reconhece a importância do balanço social de um modo geral, porém em relação a adotar o balanço social a mesma apresenta algumas limitações como escassez de legislação e a necessidade da cooperação de diferentes setores da própria entidade. Observa-se também que a falta de conhecimento dos membros entrevistados sobre o tema como uma limitação. Por meio da pesquisa foi possível reconhecer que o principal modelo de balanço social, o do IBASE, apresenta suas limitações, no entanto sabe-se que o conceito de balanço social não se restringe a um modelo. Autor(s) Raimundo Nonato Alves Ferreira Filho Orientador(s) Antônia Valdelúcia Costa Ano de Publicação 2015.2 Palavra Chave Terceiro setor. Balanço social. Sociedade. Responsabilidade social. Curso CIÊNCIAS CONTÁBEIS |
A percepção acerca da insulinoterapia pelos diabéticos insulinodependentes cadastrados em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Caririaçu-CE (E1056) | Isabelle Fernandes Costa Pereira | ENFERMAGEM |
A percepção acerca da insulinoterapia pelos diabéticos insulinodependentes cadastrados em Unidades Básicas de Saúde da cidade de Caririaçu-CE (E1056)
Descrição
O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que requer de seu portador conhecimento sobre seu
problema de saúde. A partir do momento que se faz necessário o uso de insulina para o
controle da doença, a equipe deve orientar a prática correta para a realização da aplicação de
insulina incentivando quando possível a auto aplicação permitindo assim a autonomia e
consequentemente que o cliente realize seu autocuidado. Este estudo, portanto, teve como
objetivo verificar a percepção dos portadores de diabetes mellitus insulinodependente sobre os
cuidados adequados acerca insulinoterapia diária. Para isso foi utilizado uma metodologia do
tipo descritivo e com caráter exploratório, com abordagem qualitativa, que permitiu uma
melhor adaptação ao estudo permitindo contemplar os objetivos da referida pesquisa. Para a
coleta foi utilizado a entrevista semi-estruturada, onde as respostas foram registradas em um
gravador portátil e transcritas para análise, utilizando a categorização temática, proposta por
Minayo. Este trabalho obedeceu as exigências da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de
Saúde. Participaram deste estudo 12 clientes portadores de diabetes mellitus que fazem a auto
administração de insulina atendidos em três unidades básicas de saúde na sede do município
de Caririaçu-CE. A coleta de dados ocorreu nos meses de fevereiro e março de 2015.
Primeiramente se caracterizou a população da amostra por indicadores sócio demográficos
como: idade, gênero, escolaridade, profissão e renda familiar e os discursos foram
organizados em eixos temáticos como: conceito de diabetes; aplicação e cuidados com a
insulina; dificuldades encontradas com a terapia e os benefícios da insulinoterapia. Os
resultados mostraram que apesar de fazerem a auto aplicação da insulina a mais de cinco
anos, os entrevistados ainda precisam de orientações reforçadas por parte dos profissionais de
saúde, através da correta orientação sobre a técnica, informações adicionais sobre a doença,
devem enfatizar a educação em saúde para que o cliente portador de diabetes
insulinodependente esteja ativo em seu tratamento. Autor(s) Isabelle Fernandes Costa Pereira Orientador(s) Woneska Rodrigues Pinheiro Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Diabetes mellitus. Insulinoterapia. Conhecimento. Curso ENFERMAGEM |
A percepção corporal do adolescente diante do diagnóstico de câncer (P392) | Maria Lina Neves Saraiva | PSICOLOGIA |
A percepção corporal do adolescente diante do diagnóstico de câncer (P392)
Descrição
Este trabalho objetiva compreender como se processa a percepção da imagem corporal do adolescente acometido por câncer. Sabe-se que a adolescência é um período específico do desenvolvimento que tem características e peculiaridades próprias no seu desenrolar evolutivo. Correlacionando, este, com a patologia do câncer, são notórias mudanças que interferem de forma significativa na percepção da sua imagem corporal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, com arcabouço teórico para respaldar os efeitos danosos do diagnóstico e tratamento do câncer para o psiquismo do adolescente, ainda em formação, focando a forma como o mesmo poderá distorcer sua percepção da imagem corporal diante do sofrimento implicado nesse processo, sendo utilizados como aporte, autores como Aberastury e Knobel (1992), Campos (1994), Capisano (2010), entre outros. Para tanto foi necessário no primeiro momento conhecer o período da adolescência normal, em seguida fazer considerações sobre o diagnóstico e tratamento do câncer e por fim enfatizar a percepção da imagem corporal no adolescente com câncer. Esta pesquisa visa contribuir para o desenvolvimento de mais estudos empíricos sobre esta temática. Autor(s) Maria Lina Neves Saraiva Orientador(s) Luciana Coelho Leite Sampaio Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Imagem corporal. Adolescente. Câncer. Curso PSICOLOGIA |
A percepção da criança quanto ao estágio de adoecimento (E1302) | Ozeias Pereira de Oliveira | ENFERMAGEM |
A percepção da criança quanto ao estágio de adoecimento (E1302)
Descrição
A infância é uma etapa fundamental para o desenvolvimento pleno da criança, um período de
intensa construção desde aspectos cognitivos, psicológicos e motor, passando pela
aprendizagem na escola e junto à família. Concomitantemente, constitui uma relação com a
sociedade e o seu ambiente, através do comportamento e da personalidade, através de uma
ótica lúdica, na qual por meio de brincadeiras, jogos e diversão, a criança se desenvolve e
cresce. Objetivou-se compreender o sentimento da criança frente ao quadro patológico de
adoecimento, advindo da enfermidade e hospitalização; Analisar quais mudanças são
percebidas pelas crianças no processo de internação; Investigar quais as dificuldades são
vivenciadas pelas crianças diante do tratamento; Revelar a visão da criança quanto ao
atendimento de rotina para o humanizado. A presente pesquisa pauta-se com caráter
exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa. Foi realizada em um hospital pediátrico
público, de referência para o município de Juazeiro do Norte, Ceará, a coleta foi nos meses de
agosto e setembro de 2017, participaram 10 crianças internadas, respeitou-se a Resolução
466/2012, com aprovação sob Nº2.307.090. Após a coleta, os dados foram organizados e
analisados por meio de análise de conteúdo, inicialmente foi abordada a caracterização dos
participantes da pesquisa, seguindo a análise de suas falas. Dessa forma, emergiram após
leitura das falas duas categorias temáticas, sendo estas: A visão da criança diante da
internação; A percepção da criança diante da internação. De acordo com caracterizações dos
participantes da pesquisa observou-se com idade entre 06 aos 10 anos de idade, quanto ao
sexo 07 eram do sexo masculino e 03 do sexo feminino. Percebeu-se que o infante diante do
episódio de internação hospitalar passa por diversas mudanças, principalmente em seu
ambiente físico, social e psicológico, o que pode interferir no processo de construção de
idéias, percepções e formulações de respostas. Acredita-se que o profissional de enfermagem
deve olhar para a criança como um todo, e não apenas sua afecção, dando continuidade ao
atendimento através da assistência humanizada, que visa a promoção, prevenção e
manutenção da saúde, bem como o favorecimento de vínculos entre a tríade criança,
profissional e família. Autor(s) Ozeias Pereira de Oliveira Orientador(s) Ana Raquel Bezerra Saraiva Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Percepção da criança. Adoecimento. Infância. Desenvolvimento. Curso ENFERMAGEM |