Título | Autor | Curso | Visualizar |
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Incidência de hanseníase na terceira idade no município de Juazeiro do Norte - Ceará no período de 2001 a 2010 (E239) | Marcelo Baldin Siton | ENFERMAGEM |
Incidência de hanseníase na terceira idade no município de Juazeiro do Norte - Ceará no período de 2001 a 2010 (E239)
Descrição
Este estudo teve caráter exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Foram tomados
por base os registros ocorridos no SINAN no período de Janeiro de 2001 a Abril de 2010,
onde levantaram-se dados sobre a incidência da Hanseníase na terceira idade. Nesse período
houve na população em geral do Município de Juazeiro do Norte-CE 1.623 casos de
hanseníase, sendo que 402 casos são pessoas com mais 60 anos. Observou que o gênero
masculino na terceira idade é o maior transmissor da hanseníase, principalmente na faixa de
60 a 69 anos, cor parda 31,84%, pertencentes à zona urbana 94,06%, nível de escolaridade
insatisfatório, pois 42% são analfabetos. A classificação de maior incidência averiguada foi a
paucibacilar 51,49%, porém, consta ignorado um grande número de usuários que não
realizaram a baciloscopia a fim de melhor classificar a classe operacional. A demanda
espontânea 43,28%, seguido pelo encaminhamento 42,04% foram as formas de detecção do
portador da hanseníase. O modo de entrada em sua maioria se fez de caso novo 91,97%.
Verificamos ainda lacunas de grande porte existentes nas bases de dados, visto a quantidade
de itens ignorados ou em branco: 10,94% no nível de escolaridade; 3,23 % na zona de
residência; 33,08 % na raça; 8,96% no modo de detecção; e 87,56% na realização da
baciloscopia. Autor(s) Marcelo Baldin Siton Orientador(s) Cleide Correia de Oliveira Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Hanseníase. Incidência. Terceira idade. SINAN. Curso ENFERMAGEM |
Incidência de inaptidão sorológica em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Iguatu - CE (B446) | Dean Dhonata Marques da Silva | BIOMEDICINA |
Incidência de inaptidão sorológica em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Iguatu - CE (B446)
Descrição
A transfusão do sangue e de seus componentes deve ser utilizada com bastante cautela, pois é uma técnica que ainda hoje traz risco ao receptor, mesmo que seja a longo prazo. Sendo assim aqueles doadores que tiverem sorologia reagente para doenças infectocontagiosas terão sua bolsa de sangue descartada e passarão a ser considerados doadores inaptos. O objetivo do presente trabalho foi descrever a incidência de inaptidão sorológica em doadores de sangue do Hemocentro Regional de Iguatu do interior do Ceará no período de 2013 a 2016. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo e quantitativo, tendo como alvo, doadores de sangue que tiveram sorologia reagente para Sífilis, Doença de Chagas, Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV), HIV I/II e HTLV. Foram registradas 18.713 doações, dentre as quais 2% apresentaram sorologia positiva, sendo Hepatite B e Sífilis responsáveis por 58,7% das inaptidões sorológicas. Sendo necessária uma reavaliação das medidas preventivas e assistenciais no que diz respeito a estas doenças infectocontagiosas. Autor(s) Dean Dhonata Marques da Silva Orientador(s) Ana Ruth Sampaio Grangeiro Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Doadores. Hemoce. Incidência. Curso BIOMEDICINA |
Incidência de internação hospitalar por acidente vascular cerebral em adultos jovens no sertão nordestino cearense (E1218) | Maria Socorro de Barros | ENFERMAGEM |
Incidência de internação hospitalar por acidente vascular cerebral em adultos jovens no sertão nordestino cearense (E1218)
Descrição
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um problema de saúde pública mundial que geralmente
acomete as pessoas idosas, porém, desde a década de 80, a ocorrência vem aumentando em
adultos jovens por causa dos fatores de risco que essa população se expõe, sendo a principal
causa de morbimortalidade e incapacidade funcional nesses pacientes em idade produtiva no
Brasil. O estudo teve como objetivo geral analisar a incidência de internações por acidente
vascular cerebral em adultos jovens residentes no sertão nordestino cearense, e como objetivos
específicos, verificar a incidência do AVC no período estudado, descrever as internações
hospitalares em relação ao município de residência, sexo e faixa etária, verificar a proporção de
internações em relação ao subtipo da doença e identificar a sazonalidade da doença. Trata-se
de um estudo ecológico, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida utilizando
os dados do Sistema de Informação Hospitalares (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS)
disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), que consistiram em
1.430 internações hospitalares por AVC em indivíduos com idade entre 15 e 49 anos, na Região
Metropolitana do Cariri (RMC) entre os anos 2000 e 2010. Utilizou-se como instrumento de
coleta de dados um formulário, no qual os dados foram extraídos do TABNET e as informações
organizadas por meio de tabelas e gráficos, sendo analisadas por estatística simples e com base
na literatura pertinente, a partir do programa software STATA 11. A pesquisa respeitou a
Resolução Nº 466/12. De acordo com os resultados, observou-se que o AVC foi responsável
pela internação de 1.430 adultos jovens da Região Metropolitana do Cariri, correspondendo a
17,82% (n=1430) de todas as internações hospitalares por AVC na região e período. 7,34%
(n=534) das internações ocorreram em indivíduos residentes em Juazeiro do Norte, 50,7%
(n=725) eram do sexo feminino e 28,39% (n=406) com idade entre 45 e 49 anos. O subtipo
mais comum foi o AVC hemorrágico com 42,8% (n=612). Na sazonalidade, verificou-se que
6,50% (n=93) das internações ocorreram durante o mês de março. É necessária uma difusão
maior das informações acerca do AVC, inclusive entre os adultos jovens, que quando são
acometidos por esse agravo, trazem impacto negativo na economia do país. Autor(s) Maria Socorro de Barros Orientador(s) Andréa Couto Feitosa Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Incidência. Jovem. Acidente Vascular Cerebral. Curso ENFERMAGEM |
Incidência de internações hospitalares por infecções sexualmente transmissíveis em idosos no estado do Ceará (E1191) | Helaide Rodrigues Muniz | ENFERMAGEM |
Incidência de internações hospitalares por infecções sexualmente transmissíveis em idosos no estado do Ceará (E1191)
Descrição
A população idosa brasileira está aumentando desde o início do século XXI e, devido os
avanços farmacológicos como os estimulantes sexuais, a atividade sexual nesse segmento é
cada vez mais frequente, geralmente de forma desprotegida, aumentando o risco de
desenvolver doenças sexualmente transmissíveis. O estudo teve como objetivo geral conhecer
a incidência de internações hospitalares por infecções sexualmente transmissíveis em idosos
do estado do Ceará, e como objetivos específicos, verificar a incidência de internações
hospitalares por infecções sexualmente transmissíveis em idosos, traçar o perfil
sociodemográfico e epidemiológico dos participantes do estudo, identificar as principais
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) que acarretam em internações hospitalares e
comparar a incidência de internações hospitalares em idosos por sexo. Trata-se de uma
pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, no qual foi desenvolvida utilizando os dados
secundários do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) do Sistema Único de Saúde (SUS)
disponibilizada pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) que consistiram em
486 internações hospitalares por IST em idosos residentes no Ceará entre os anos de 2011 a
2015. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário, no qual os dados
foram extraídos do TABNET 3.6 e as informações organizadas por meio de tabelas e gráficos,
sendo analisadas por estatística simples e com base na literatura pertinente, a partir do
programa software STATA 11. A pesquisa respeitou a Resolução Nº 466/12. De acordo com
os resultados, observou-se que a incidência dos agravos se mantém crescente, com incidência
média de 10,84/100.000. A maioria das internações ocorre em idosos do sexo masculino, da
raça/cor parda, pertencentes à macrorregião de Fortaleza e com idade entre 60 e 64 anos. O
Virus da Imunodeficiência Humana (HIV) foi a principal IST que acarretou internações.
Internações por hepatite B, HIV, sífilis e outras IST foram mais incidentes em homens,
enquanto clamídia e herpes foram em mulheres. As IST em idosos trata-se de um problema
com proporções crescentes, sendo necessário uma maior atenção dos profissionais de saúde
para essa temática. Autor(s) Helaide Rodrigues Muniz Orientador(s) Andréa Couto Feitosa Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Incidência. Idoso. Hospital. Infecção Sexualmente Transmissível. Internação. Curso ENFERMAGEM |
Incidência de lesões em praticantes de tênis no Crato Tênis Clube, Crato-CE (F136) | Pedro Cézar Tavares Lucena Siqueira | FISIOTERAPIA |
Incidência de lesões em praticantes de tênis no Crato Tênis Clube, Crato-CE (F136)
Descrição
Sabe-se que a prática de se jogar tênis exige do atleta uma grande variedade de golpes que, além de envolver precisão e potência. Podem provocar diversas lesões. O objetivo principal desta pesquisa, cujo tema é a incidência de lesões em praticantes de tênis no Crato Tênis Clube- Crato-CE é avaliar a incidência de lesões em praticantes de tênis do universo pesquisado. Os procedimentos metodológicos adotados centram-se em consultas bibliográficas tendo como pressuposto autores que tratam da literatura específica e em seguida aplicação de questionários com as conseqüentes coletivas e análises dos dados. Os resultados obtidos trazem à tona a existência de várias lesões (no punho, tendinites, estiramento muscular, contraturas, entre outras. E por assim, a importância, desta pesquisa encontra-se a divulgação dos dados obtidos para que sirvam como futuras consultas. Autor(s) Pedro Cézar Tavares Lucena Siqueira Orientador(s) Paulo César de Mendonça Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Praticantes. Lesões. Resultados. Curso FISIOTERAPIA |
Incidência de lesões musculoesqueléticas em jogadores de futebol amador: revisão integrativa (DG- F09) | Assoélio do Vale Batista Filho | FISIOTERAPIA |
Incidência de lesões musculoesqueléticas em jogadores de futebol amador: revisão integrativa (DG- F09)
Descrição
Introdução: A popularidade do futebol tem crescido tanto no Brasil quanto globalmente, atingindo diversos segmentos da sociedade moderna e tecnológica, seja para atualização, diversão ou alto desempenho esportivo. No contexto do desempenho esportivo, o aumento da participação e interesse nessa modalidade também implica em um aumento significativo no risco de lesões relacionadas ao futebol. Objetivo: identificar a incidência das lesões musculoesqueléticas no jogador de futebol amador. Metodologia: Esta pesquisa trata-se de uma revisão de literatura integrativa. A pesquisa foi realizada em tais bases de dados: Scielo, Pubmed, PEDro e o condensador de dados, Google Acadêmico. Tem como finalidade a análise da produção científica elucidada a temática proposta. Realizando assim uma revisão de literatura integrativa, por meio dos artigos científicos recuperados nas bases de dados mencionada. Ao final foram selecionados 6 estudos. Resultado:De acordo com a literatura e sua concordância a posição tática mais afetada com as lesões esportivas se deu ao meio-campo. Já o segmento anatômico mais acometido com lesões foi o tornozelo e posteriormente o joelho. Ademais, o mecânismo etiológico predominante nas lesões foi de natureza traumática. Conclusão:Foi observado um elevado número de lesões no futebol, com uma prevalência maior nos membros inferiores, ressaltando a importância de estudos nesse meio desportivo, com a finalidade condicionar os atletas para menor ocasiões de lesões. Autor(s) Assoélio do Vale Batista Filho Orientador(s) Paulo César de Mendonça Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Lesões no esporte. Futebol. Lesões Musculoesqueléticas. Curso FISIOTERAPIA |
Incidência de microcefalia nos anos de 2015 e 2016 em uma maternidade de alto risco da região do Cariri (E1223) | Jéssica Magda da Silva | ENFERMAGEM |
Incidência de microcefalia nos anos de 2015 e 2016 em uma maternidade de alto risco da região do Cariri (E1223)
Descrição
A microcefalia, uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira
adequada. Sendo caracterizada pelo Perímetro Cefálico (PC) inferior 31.9 para meninos e
31.5 para meninas de acordo com a OMS, e dependendo de sua etiologia pode ser associado a
malformações estruturais do cérebro ou ser secundária a causas diversas. A relação entre
microcefalia e ao Zika vírus ainda está sendo descrita pela primeira vez na história, com base
no surto que está ocorrendo no Brasil. Contudo, caracteriza-se pela ocorrência de microcefalia
com ou sem outras alterações no Sistema Nervoso Central (SNC) em crianças cuja mãe tenha
histórico de infecção pelo vírus Zika na gestação. Tendo como objetivo geral analisar a
incidência de microcefalia nos anos de 2015 e 2016 em uma maternidade de alto risco da
região do Cariri. E objetivos específicos traçar o perfil das mães e dos RNs com microcefalia;
identificar as infecções perinatais que foram triadas no pré-natal; averiguar a existência de
diagnóstico de Dengue, Zika Virus e Chikungunya na gestação; avaliar a existência de manejo
clínico de RN com microcefalia após a alta da unidade hospitalar. A pesquisa foi de caráter
descritivo, documental, retrospectiva com abordagem quantitativa, realizada com 18
prontuários e fichas de notificação RN’s com microcefalia e suas respectivas mães. A
incidência de microcefalia nos anos de 2015 e 2016 no HMSVP foi de cinco para cada 1000
nascidos-vivos, conforme identificados nas fichas de notificação ao MS, sendo esse número
advindo de diversos municípios, como Barbalha, Missão Velha, Jardim, entre outros. No
perfil das mães dos RNs acometidos pela referida patologia, observou-se que a maioria era de
cor parda, solteira, com ensino médio completo, agricultora e em sua maioria da cidade de
Barbalha. As principais infecções perinatais que mais acometeram as participantes do estudo
foram: ITU, sífilis, dengue e Zika, sendo que para as duas ultimas a maioria das gestantes não
tiveram a solicitação dos exames sorológicos, dificultando o assim o diagnóstico das mesmas.
Aos RNs acometidos pela microcefalia o MS recomenda a realização da estimulação precoce,
desde o nascimento até os três anos de vida. Infelizmente na nossa pesquisa foram
confirmados que apenas nove dos dezoito, estão fazendo e estão sendo acompanhados na
Policlínica de Barbalha, local onde são realizadas as terapias de Estimulação do
Desenvolvimento, fato esse que dificulta ainda mais a vida dos bebês que devido suas
limitações é sabido que todos devem ser acompanhados, para que o prognóstico de vida
dessas crianças sejam os melhores possíveis. Diante todas estas evidências, constata-se que é
importante conhecer a problemática para modificar a postura diante das gestantes acometidas
pelas infecções precursoras a Zika, oferecendo cuidado especializado e humanizado. Para
tanto se faz necessário compreender as situações cotidianas, os medos, receios, e dúvidas, e
esclarecer de forma clara, além de permitir um dialogo aberto e de maneira compreensível. Autor(s) Jéssica Magda da Silva Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Infecções congênitas e perinatais. Microcefalia. Recém-nascidos. Curso ENFERMAGEM |
Incidência de mortalidade materna no município de Missão Velha-CE nos anos 2007 a 2017 (E1231) | Marisa Vieira Saraiva de Araujo | ENFERMAGEM |
Incidência de mortalidade materna no município de Missão Velha-CE nos anos 2007 a 2017 (E1231)
Descrição
Morte materna é definida como a morte que ocorre durante o período gravídico ou até 42 dias
após seu final, isso independente da sua localização ou duração da gestação, devido a
qualquer causa relacionada ou agravada pela gestação, ou por medidas tomadas em relação a
ela, sendo assim excluídos os fatores acidentais e incidentais. Tendo como objetivo geral,
analisar a incidência de mortalidade materna no município de Missão Velha-CE nos anos
2007 a 2017. O estudo foi realizado através da pesquisa documental, descritiva, retrospectiva,
exploratória com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por 99
registros de óbitos de mulheres que se encontravam em idade fértil no município de Missão
Velha-CE. Durante a coleta de dados foram identificados 05 notificações de óbitos de
mulheres no ciclo gravídico-puerperal, onde apenas 04 notificações foram consideradas
mortes maternas. Os dados obtidos tiveram seus resultados agrupados, tabulados e analisados
a luz da literatura pertinente. Percebeu-se que a maioria dos óbitos maternos ocorreu em
mulheres jovens, com nível de escolaridade diversificado, residentes na zona rural e sem
vínculo empregatício, não houve predominância entre casadas ou solteiras. Notou-se que a
maioria das mulheres não tinha histórico de gestações anteriores, não possuíam passado
prévio de abortos, era composta por nulíparas e iniciou o pré-natal precocemente. O estudo
evidenciou que 75% da amostra tiveram partos cesáreos e 25% parto vaginal. Todas as
mulheres tiveram óbito no período puerperal; sendo 50% classificada como morte materna
tardia e os outros 50% como morte materna remota. Os motivos dos óbitos encontrados
foram: neoplasia, doença do aparelho respiratório, sepse e choque hipovolêmico. Os dados
revelaram que 75% da população estudada são classificadas como morte materna obstétrica
indireta, e 25% como morte materna obstétrica direta. Durante o período de 10 anos foram
registrados 5.803 nascidos vivos, tendo como RMM igual a 68 óbitos por 100 mil nascidos
vivos, evidenciando uma razão de mortalidade elevada. Autor(s) Marisa Vieira Saraiva de Araujo Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Mortalidade materna. Incidência. Sistemas de informação. Período gravídico-puerperal. Curso ENFERMAGEM |
Incidência de pacientes com úlceras de pressão em unidade hospitalar na cidade do Crato-CE (F227) | Gervânia Darla Brito Magalhães | FISIOTERAPIA |
Incidência de pacientes com úlceras de pressão em unidade hospitalar na cidade do Crato-CE (F227)
Descrição
As úlceras de pressão (UP) são definidas como lesões na pele causadas pela constante pressão sobre a pele, ocasionando diminuição ou oclusão da irrigação tissular, isquemia e necrose tecidual. Embora exista toda uma preocupação por parte da equipe de saúde, ainda há grande número de casos de UP, principalmente nas unidades hospitalares. Este estudo visou mostrar dados sobre estas lesões, já que é possível a busca pela prevenção, permitindo redução de novos casos. O objetivo geral foi verificar a incidência de UP em paciente no Hospital e Maternidade São Francisco de Assis na cidade do Crato-CE. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, observacional e transversal. Optou-se para a realização, pelos setores da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Enfermaria Dr. Teles (ENF) por apresentar maior incidência de UP. A população do estudo constituiu de 16 pacientes, de ambos os sexos, internados no período de abril a maio de 2009. A coleta de dados constitui-se de 16 pacientes com UP nos setores selecionados, colhidas as informações por meio de questionários estruturados. Os dados foram analisados, tabulados e categorizados pelo programa SPSS. Dos pacientes com UP, 52,9% estavam na UTI, 58,8% eram do sexo masculino e a média de idade foi de 70,1 anos. Dos 16 pacientes, 64,7% apresentaram-se imóveis e 29,4% apresentaram mobilidade levemente limitada. Os decúbitos adotados foi 88,2% para o decúbito dorsal e 5,9% para o decúbito lateral. Apenas 35,3% modificavam o decúbito e 58,8% destes permanecia em uma única posição. Dos 16 pacientes que apresentaram uma única lesão na região do corpo, com diferente valor no seu comprimento e largura (C x L) obteve resultado de 1 a 4, nove apresentaram duas UP que variou no C x L de 1 a 5, três apresentaram três lesões que variou no C x L de 1 a 2, dois apresentaram quatro UP que variou no C x L de 1 a 3 e um paciente apresentou cinco UP que obteve no C x L de 1. Os resultados denotam a importância das condições assistências voltadas para a prevenção e diminuição destas lesões melhorando o estado clínico destes pacientes. Autor(s) Gervânia Darla Brito Magalhães Orientador(s) Séphora Natércia Albuquerque Oliveira Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Ulceras de pressão. Fisioterapia dermatofuncional. Assistência hospitalar. Curso FISIOTERAPIA |
Incidência de pacientes prostatectomizados em uma unidade hospitalar (E1100) | Severino Samuel Figueiredo Rodrigues | ENFERMAGEM |
Incidência de pacientes prostatectomizados em uma unidade hospitalar (E1100)
Descrição
O Câncer de Próstata é um problema de saúde a nível mundial, aumentando sua incidência
desde os anos 60, onde corresponde cerca de (12%) das causas de mortalidade em todo
mundo, tornando-se a segunda patologia mais comum no gênero masculino, com uma
incidência em torno de 60 mil novos casos em 2012. Esta pesquisa teve como objetivo geral
analisar a incidência de pacientes prostatectomizados em uma unidade hospitalar. A pesquisa
foi de natureza descritiva, exploratória e documental, com abordagem quantitativa,
desenvolvida em uma unidade hospitalar da região metropolitana do Cariri-CE. A coleta de
dados ocorreu no mês de Setembro de 2015. A amostra foi composta por 342 prontuários
eletrônicos de pacientes prostatectomizados de janeiro de 2013 a Agosto de 2015, em
decorrência da implantação do sistema eletrônico no Núcleo de Comissão Epidemiológica.
Optou-se como instrumento de coleta de dados um formulário para melhor obtenção dos
resultados da pesquisa. À apresentação gráficos e análise dos dados estatísticos foram
realizadas através de tabelas, utilizando o programa Microsoft excel 2012. A pesquisa
obedeceu aos critérios e de inclusão e exclusão, assim como a resolução Nº 466/2012 do
CNS. Como resultado da pesquisa o perfil sociodemográfico aponta a faixa etária de maior
incidência entre 60 a 79 anos (75%); com escolaridade ignorada (86%); estado civil (78%),
raça/cor auto-referida branca com (56%), a religião como dado prevalente ignorada (80%) e
(20%) católicos. O tratamento cirúrgico mais realizado foi a Ressecção Transuretral da
Próstata (ressecção endoscópica da próstata) com (49%), e bem próximo a esse percentual a
Prostatectomia aberta (a céu aberto, suprapúbica e retropúbica) (40%,). Em relação as
complicações no pós operatório (73%) dos pacientes não apresentaram nenhuma
intercorrência. Conclui-se que os pacientes prostatectomizados são idosos, em decorrência do
aumento da idade ser considerado um fator de risco para hipertrofia prostática. A intervenção
cirúrgica de maior escolha foi a Ressecção Transuretral da Próstata (ressecção endoscópica da
próstata) devido aos seus benefícios na qualidade de vida destes pacientes no pós-operatório,
assim, como a minimização das complicações potencias. Atualmente a resposta do paciente a
prostatectomia aberta está equiparando-se ao procedimento anterior descrito. Evidenciou-se
que essas intervenções cirúrgicas com maior incidência não apresentaram complicações,
reafirmando as vantagens desses eventos cirúrgicos. Espera-se que este estudo estimule a
comunidade cientifica, a ampliar novas pesquisas sobre a temática apresentada, pela
dificuldade do pesquisador em encontrar estudos relacionados à incidência de prostatectomia. Autor(s) Severino Samuel Figueiredo Rodrigues Orientador(s) Alessandra Bezerra de Brito Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Câncer de próstata. Prostatectomia. Incidência. Curso ENFERMAGEM |