A doença falciforme é uma anomalia genética que está classificada dentre as hemoglobinopatias, sua principal característica é uma forma de hemoglobina mutante chamada de hemoglobina S, que pode se expressar como anemia falciforme (HbSS) ou traço falciforme (HbAS). Portadores do traço falciforme não manifestarão a patologia, não será preciso tratamento e são aptos a doação de sangue. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência do traço falciforme no Hemocentro do Iguatu-CE. Foi feito o levantamento dos doadores no período de 15 de abril de 2009 a dezembro de 2012 e foram contabilizados os portadores do traço falciforme. Neste período, foram contabilizados 21.094 doações e dentre estes 236 pessoas são heterozigotos falcemicos, representando 1,1%. Os portadores foram classificados pelo sexo e dentre estes, foram constatados 125 (53%) do sexo masculino e 111 (47%) do sexo feminino. A cor parda foi a mais predominante com 77,5%, seguidos por brancos 13,6% e negros com 8,9%. A média de idade dos portadores do traço foi de 29,3 anos, sendo que a faixa etária masculina foi de 30,2 anos e a feminina de 28,4 anos. Os resultados deste trabalho se encontram abaixo dos resultados realizados na região nordeste. A partir dos resultados deste trabalho conclui-se que os doadores heterozigotos falcemicos do Hemocentro do Iguatu são em sua maioria homens com média etária de 30,2 anos e receberam aconselhamento genético neste Hemocentro.

Autor(s)

Pedro Lucas Bandeira Alves

Orientador(s)

Samia Macêdo Queiroz Mota

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Traço falciforme. Hemoglobina AS.

Curso

BIOMEDICINA

Hemoglobinopatias são patologias resultantes de alterações genéticas na síntese de hemoglobina. Dentre essas a que mais se destaca é a hemoglobina S que pode causar anemia (homozigótica) ou traço (heterozigótica). O traço falciforme garante uma qualidade de vida melhor, quando comparados aos homozigóticos e não impede a doação de sangue, que requer um intervalo de tempo maior e um processamento rígido. Objetivando identificar a prevalência de traço falciforme no Hemocentro de Crato-CE, levantou-se junto a este o total de doadores que lá compareceram entre janeiro de 2010 e 2011, e dentre esses avaliou-se a quantidade de portadores do traço falciforme. Foram registrados um total de 7408 doadores, dos quais 43 apresentam a forma heterozigótica da hemoglobina S, representando um total de 0,6%. Os portadores foram divididos por sexo e destes 32,55% são mulheres e 67,44% são homens. A média de idade da população estudada foi de 30,4 anos, sendo mais alta entre homens (30,93 anos) que entre as mulheres (29,29 anos).Os valores da dosagem de hemoglobina desse grupo estão dentro dos parâmetros de normalidade, o que indica que os indivíduos não apresentam anemia.A parcela de doadores estudada é semelhante a de estudos realizados em outros locais da região nordeste, mais diferente quando comparado com a região Sul.Após a realização desse trabalho pode-se concluir que os doadores do Hemocentro de Crato portadores de hemoglobina AS são em sua maioria homens com idade média de 30 anos, não possuem anemia, e passaram pelo programa de aconselhamento do Hemoce pois são prováveis fontes de novos casos de doença falciforme.

Autor(s)

Nara Juliana Santos Araújo

Orientador(s)

Samia Macêdo Queiroz Mota

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Doadores de sangue. Traço falciforme. Hemoglobina S.

Curso

BIOMEDICINA

Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST) que tem prevalência elevada entre as pacientes de clínicas ginecológicas, pré-natais e em serviços de doenças sexualmente transmissíveis. Apesar de estar associada à transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), à doença inflamatória pélvica, ao câncer cervical, à infertilidade, ao parto prematuro e ao baixo peso de bebês nascidos de mães infectadas, sua literatura é escassa em relação a dados referentes à prevalência desta doença. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência de Trichomonas vaginalis em mulheres que realizaram o exame Citopatológico no Centro de Saúde Reprodutiva Mário Malzoni na cidade de Juazeiro do Norte Ceará, durante o período de 01 de julho de 2008 a 31 de dezembro de 2009. Os dados foram coletados de prontuários de mulheres com idade compreendida entre 15 e 49 anos, que realizaram o exame Citopatológico e tiveram resultado positivo para Trichomonas vaginalis. De acordo com os prontuários analisados, no segundo semestre de 2008 foram submetidas ao exame Citopatológico 705 mulheres em idade variável. Destas, 549 tinham idade compreendida entre 15 e 49 anos, sendo encontrados 9 casos de tricomoníase correspondendo a um percentual de 1,6% do total avaliado. No ano de 2009, das 1.350 mulheres que fizeram o referido exame, 1.080 tinham faixa etária entre 15 e 49 anos sendo revelados 28 casos positivos para o agente citado correspondendo a 2,6% dos casos estudados. Dentre as mulheres analisadas no estudo, a idade que apresentou maior prevalência para Trichomonas vaginalis foi de 34 anos.

Autor(s)

Mauricéia Souza Pinheiro Alencar Nunes

Orientador(s)

Francisco Antônio Vieira dos Santos

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Trichomonas vaginalis. Tricomoníase. DST.

Curso

BIOMEDICINA

O presente estudo tem como objetivo identificar a prevalência e aspectos clínicos da TB em portadores de HIV no município de Salgueiro- PE. Tendo em vista a importância de gerar conhecimento sobre determinadas patologias, a importância desse trabalho se dá no conhecimento de ambas as doenças, formas diagnósticas e tratamento. É um estudo documental do tipo quantitativo onde as informações foram analisadas e interpretadas através de coleta de dados, participaram da pesquisa pessoas maiores de 18 anos de ambos os sexos, infectados pelo HIV, regularmente cadastrados na Secretaria de saúde (SESAU) do respectivo município. Nos cinco anos avaliados foram identificados 152 casos de TB, dos quais 65 pacientes diagnosticados com TB que não realizaram o teste anti-HIV, 39 pacientes não deram continuidade ao tratamento, 44 realizaram o teste de HIV obtendo como resultado a negatividade. Com relação à co-infecção houve 04 casos de pacientes portadores de TB e HIV. Observou-se um alto índice de pacientes que abandonam o tratamento da TB e que ao serem diagnosticados com TB não fazem o teste anti-HIV deixando assim de saber se é ou não portador da co-infecção, já que o teste sorológico para o vírus da imunodeficiência humana é recomendado quando diagnosticado a presença de tuberculose.

Autor(s)

Dayanne Lays Bezerra Denoá

Orientador(s)

Aracélio Viana Colares

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Co-infecção. Imunodeficiência humana. Tuberculose.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Edson Glêison Carvalho de Araújo

Orientador(s)

Thially Braga Gonçalves

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Mycobacterium tuberculosis. Ouricuri. Tuberculose.

Curso

BIOMEDICINA

Úlcera de pressão é definida como uma área localizada de morte celular, desenvolvida quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um longo período de tempo. Conforme a duração e intensidade da pressão podem ocorrer danos para a pele e tecidos mais profundos (músculos e ossos). O presente estudo averiguou o estágio, tempo de internação, características das úlceras, correlacionou as patologias que contribuíram para a evolução e suas correlações, tendo como objetivo investigar a prevalência de úlceras de pressão em pacientes de um hospital da cidade de Juazeiro do Norte – CE. A amostra foi selecionada através de prontuários onde os pacientes, independente da patologia apresentassem úlceras de pressão. O estudo envolveu no inicio 29 indivíduos, de ambos os sexos, portadores úlceras de pressão da ala médica do Hospital Santo Inácio da cidade de Juazeiro do Norte- CE, no período de Janeiro a Dezembro de 2009. Através dos resultados obtidos nesse estudo pode-se observar que os idosos foram os mais acometidos pelas úlceras perfazendo uma média de idade de 64 anos. A patologia mais predominante foi a Diabetes Mellitus, a localização mais frequente foi na região sacral, o estágio II foi o que apresentou maior índice com (40%), aparecendo em 16 úlceras. Grande maioria dos pacientes apresentaram apenas uma úlcera em se tratando de quantidades em um só paciente. Dos 29 pacientes da amostra desse estudo, em 16 (5555,,22%) apresentaram tecido de granulação e 13 (4444,,88%) apresentaram tecido necrótico. Conclusão: Através da análise dos resultados obtidos na pesquisa e conforme os objetivos propostos pelo estudo, pode-se concluir que as úlceras de pressão são mais prevalentes em idosos, não existindo uma prevalência significativa de gênero, tendo mais expressividade em patologias com Diabetes Mellitus e AVC, ou seja, patologias neuropáticas, com prevalência em estágio II, sendo mais evidenciado em um tempo de internação superior a 10 dias.

Autor(s)

Dhébora Ricarte Barbosa

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Ulcera de pressão. Hospital. Idosos.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Celiana Fernandes de Oliveira; David Anderson Trindade de Carvalho

Orientador(s)

Fabrina de Moura Alves Correia

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Infecção urinária. Mulheres. Escherichia coli. Uropatógenos

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Autor(s)

Iolanda Pereira Bernardo

Orientador(s)

Fabrina de Moura Alves Correia

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Prevalência. Secreção vaginal. Vulvovaginites.

Curso

BIOMEDICINA

HPV é o nome de um grupo de vírus que engloba mais de 100 tipos diferentes, é comum e afeta tanto homens quanto mulheres. Harold zur Hausen, infectologista alemão, constatou que o Papilomavírus Humano (vírus HPV) é o principal agente causador do carcinoma do colo do útero. Esse trabalho tem como objetivo descrever a prevalência de HPV em mulheres atendidas no Centro de Saúde Materno-Infantil do município de Barbalha-CE no período de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2011. Trata-se de um estudo exploratório do tipo documental, descritivo, quantitativo e retrospectivo. Como resultado da prevalência foram encontradas as seguintes porcentagens 2,22%, 4,79%, 2,04% para os anos de 2009, 2010 e 2011, respectivamente. Conclui-se que a prevalência de positividade para o HPV na população estudada foi mais baixa do que tem sido observado em outros estudos conduzidos no Brasil. Estudos adicionais são necessários para esclarecer se a baixa prevalência ocorre em todo o município de Barbalha.

Autor(s)

Rosemira Nayla Sampaio Peixoto Parente Teles de Sá

Orientador(s)

Ana Ruth Sampaio Grangeiro

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Barbalha. Papiloma. Prevalência.

Curso

BIOMEDICINA

A associação existente entre o HPV (Papilomavírus humano) e o carcinoma escamoso cervical está sendo investigado há muitos anos. Dessa forma o carcinoma escamoso assume o papel de ser a complicação decorrente pela infecção do HPV. Hoje se sabe do papel central deste vírus na carcinogênese cervical e a afirmação de que não existe câncer do colo sem que o HPV se faça presente. O câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais comum entre as mulheres, sendo a quarta causa de morte por câncer, apesar de ser uma das poucas neoplasias preveníveis. O objetivo de nosso estudo foi conhecer a prevalência da infecção pelo HPV na população feminina atendida na Estratégia de Saúde da Família (ESF) no período de 2007 a 2008 no município de Brejo Santo - CE. Trata-se de um estudo quantitativo com amostra de 30 prontuários de mulheres infectadas pelo HPV. Realizou-se pesquisa documental em prontuários no laboratório de um Hospital de Referência. Com isso, observamos que a prevalência de HPV ocorre maior nas mulheres mais jovens. Os resultados de prevalência de HPV foi maior entre mulheres mais jovens. Houve redução progressiva do número de exames entre as diversas faixas etárias, sendo 2.759, 1.652 e 1.260 entre mulheres de até 30 anos, 31 a 40 anos e 41 a 50 anos, respectivamente. Analisando a prevalência por ano: verificou-se um aumento na prevalência de exames positivos em todas as idades entre os anos de 2007 e 2008. Assim, de 4,6 para 9,0, (7 para 11 casos)(até 30 anos); 2,4 para 7,(2 para 6 casos), (31 e 40 anos) e 1,3 para 6,4, (1 para 3 casos), (41 a 50 anos), além de ter se observado também uma redução no número de exames. Observamos que à medida que a idade aumenta, há uma diminuição na prevalência da doença, afetando principalmente mulheres jovens. A partir dos dados disponíveis na Figura 02, observa-se uma redução de 20% no número de exames realizados entre 2007 e 2008 (3153 e 2518, respectivamente). Por outro lado, quanto a distribuição por faixa etária, verifica-se que não houve diferença relativa para a faixa etária de até 30 anos (48,7% e 48,6%), enquanto houve um aumento de 26,2% para 32,8% entre mulheres de 31 a 40 anos, e uma redução de 25,1% para 18,6% entre mulheres de 41 a 50 anos. Constatamos que o maior número de casos de HPV foi encontrado em mulheres com o 2° grau completo (33,3%), com dez casos. E as menores proporções entre aquelas que apresentaram 1° grau incompleto e 3° grau completo (10%), com três casos. Vinte e oito mulheres (93,3%) apresentavam NIC I, o que quer dizer que o serviço de saúde nas unidades básicas de saúde estão conseguindo detectar na fase inicial, quando ainda não existem alterações ou agravos importantes. Apenas duas mulheres (6,7%) apresentavam NIC III e estas, apresentavam menor nível de escolaridade, pois possuíam apenas 1° grau incompleto e 1° grau completo respectivamente. Fica a certeza de que os esforços no sentido de quebrar a cadeia de transmissão do HPV apenas se iniciam. Muito há de se fazer para alcançar uma mudança de comportamento social que garanta o exercício de uma sexualidade segura – conquista desejada pelos profissionais de saúde que trabalham com esta temática. 

Autor(s)

Maria Regilane dos Santos

Orientador(s)

Sérgio de Araújo

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Papilomavírus humano. Carcinoma escamoso cervical. Carcinogênese cervical. Prevalência.

Curso

ENFERMAGEM