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Violência doméstica: (in)existência de redes de apoio comunitário no município de Assaré- CE (D1494) | Francisca Naira Costa Viana | DIREITO |
Violência doméstica: (in)existência de redes de apoio comunitário no município de Assaré- CE (D1494)
Descrição
O presente artigo aborda a
violência doméstica contra a mulher no município de Assaré, no Ceará,
destacando a falta de redes de apoio e suas implicações para a proteção e o
bem-estar das vítimas. O objetivo principal é analisar a eficácia das políticas
públicas locais e das medidas protetivas previstas pela Lei 11.340/06. A
metodologia utilizada foi qualitativa, com revisão bibliográfica e análise
documental em instituições como a Delegacia Municipal e o CREAS, a fim de obter
dados sobre os atendimentos e intervenções realizadas. Os resultados revelam a
persistência de uma cultura machista e a insuficiência das políticas públicas
no enfrentamento da violência. Conclui-se que é urgente a implementação de uma
ação integrada, envolvendo os setores da educação, saúde e políticas sociais,
para promover uma mudança cultural e garantir a proteção efetiva das mulheres.
Para tanto, recomenda-se o fortalecimento da capacitação das equipes de saúde e
assistência, a melhoria da transparência e do orçamento público, além da
criação de redes de apoio inclusivas e acessíveis para as vítimas. Autor(s) Francisca Naira Costa Viana Orientador(s) Francisco Thiago da Silva Mendes Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Violência doméstica. Políticas públicas. Redes de apoio. Gênero. Assaré. Curso DIREITO |
Violência doméstica: dificuldades para promoção de um atendimento de qualidade (S1155) | Arislânia Azevedo de Araújo | SERVIÇO SOCIAL |
Violência doméstica: dificuldades para promoção de um atendimento de qualidade (S1155)
Descrição
Este estudo tem como objetivo compreender a violência doméstica contra a mulher na perspectiva do Centro de Referência da Mulher - CRM no município de Crato-CE e levantar as principais dificuldades enfrentadas pela equipe técnica do CRM para promoção de um atendimento de qualidade à mulher em situação de violência doméstica. A violência doméstica não é marcada apenas pela violência física, mas também pela violência psicológica, sexual, patrimonial, moral dentre outras, atinge grande número de mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no âmbito familiar, ou seja, a casa, espaço da família, onde deveria ser "o porto seguro"– considerado como lugar de proteção, passa a ser um local de risco para mulheres, através da política de enfrentamento o equipamento pesquisado indaga articular com a rede de atendimento à mulher em situação de violência empoderar a vítima para que dessa forma possa quebrar o ciclo de violência a qual está inserida. Trata-se de um estudo teórico-empírico de caráter exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, utilizando-se de técnicas da pesquisa bibliográfica, da observação e do questionário com os profissionais que atuam no combate a violência contra a mulher da referida instituição, os dados foram coletados no período de maio de 2017. Os sujeitos do estudo totalizaram 04 profissionais do equipamento pesquisado CRM, sendo 01 Assistente Social, 01 Psicóloga, 01 Advogada e 01 coordenadora todas atuam no município de Crato-CE. Percebeu-se que entre as principais dificuldades apresentadas pelos profissionais estão: Recursos Humanos, pouco servidores no equipamento para atender a demanda com qualidade, também apresentaram como dificuldade, a falta de um veiculo, para locomoção dos profissionais até a demanda. Constatou-se que os profissionais da instituição pesquisada demonstram pouca compreensão sobre a relevância da rede de enfrentamento da violência contra a mulher. Autor(s) Arislânia Azevedo de Araújo Orientador(s) Cecília Bezerra Leite Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Violência doméstica. Mulher. Políticas Públicas. Serviço Social. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência doméstica: quando amar se torna sofrer (P313) | Renatha Sousa Lomônaco | PSICOLOGIA |
Violência doméstica: quando amar se torna sofrer (P313)
Descrição
O presente artigo consiste na investigação dos motivos de permanência de mulheres em situações em que são agredidas por seus companheiros. Quando se analisa a violência doméstica, a sexualidade é o eixo estruturador básico do gênero. Isso porque se considera a mulher apenas como um ser passivo, incapaz de opinar, escolher e ter vontades. Essa superioridade do homem sobre a mulher acaba contribuindo para submissão feminina e, com isso, para a violência doméstica. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa onde foram realizadas pesquisas bibliográficas através de publicações científicas (livros e periódicos) sobre o tema. A partir da análise dos dados foi possível verificar que por mais que se tenha evoluído no que concerne às concepções de gênero, ainda hoje, muitas mulheres permanecem em relações de dependência emocional ou econômica, mantendo vínculos pautados no medo, na insegurança e na vergonha. Parece haver ainda uma forte esperança de que seus companheiros mudem, fazendo com que as mesmas permaneçam na situação de violência à espera de mudança. Isso afeta a saúde da mulher, sua auto-estima e autoconfiança, tornando-se mais difícil libertar-se da relação. É necessário que se entenda o contexto social envolvido na temática da violência contra a mulher para que, em seguida, se possa pensar em soluções para um dos problemas mais graves enfrentados pela sociedade contemporânea e que deve ser entendido como responsabilidade de todos. Autor(s) Renatha Sousa Lomônaco Orientador(s) Alex Figueiredo da Nóbrega Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Gênero. Violência. Desigualdade. Permanência. Curso PSICOLOGIA |
Violência e paz na escola estadual vitalina maria de Jesus (PÓS14) | Maria do Socorro dos Santos Machado Andrade | PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Violência e paz na escola estadual vitalina maria de Jesus (PÓS14)
Descrição
O estudo sobre “Violência e Paz na Escola Estadual Vitalina Maria de Jesus” tem como
objetivo a identificação e o aprofundamento dos tipos de violência existentes na referida
escola. Sabe-se que a violência é uma constante na realidade brasileira, que reflete no âmbito
escolar e tem causado preocupações no contexto educacional, fazendo-se necessário detectá-la
ainda tenra. Marra (2007) considera que se vive numa nova ordem social, em que a escola
conflita com o novo aluno que a ela tem acesso. Idealizada para um determinado tipo de
aluno, a escola recebe hoje clientela com características diferentes, e garantir um ensino de
qualidade constitui um grande desafio para os profissionais da educação. Todos os tipos de
violência existentes no contexto social, seja na cidade grande, pequena ou na zona rural, são
oriundos de políticas públicas que excluem o indivíduo do meio social, deixando-o à margem
de uma sociedade capitalista, que não oferece uma educação pública de qualidade que venha a
contribuir com sua formação, favorecendo-o na busca por condições para obter um trabalho
digno e, assim, uma autoestima elevada diante da sociedade em que está inserido. A escola
tem que responder ao desafio de encontrar formas de relacionamento e de convivência com
diferentes universos contidos em seu interior e que se manifestam no meio circundante, sem
abrir mão de suas forças fundamentais (Guimarães, 1998). Após análise dos resultados a
escola deverá conscientizar os educandos e toda a comunidade escolar para instruir-se sobre
direitos, responsabilidades e obrigações: desenvolver o aprendizado baseado na cooperação,
no diálogo e na compreensão intercultural, bem como buscar soluções não-violentas para
resolver seus conflitos, utilizando maneiras construtivas de mediações e estratégias de
resoluções para que juntos produzam seus próprios ideais de paz. Autor(s) Maria do Socorro dos Santos Machado Andrade Orientador(s) Ezelita Girão de Menezes Magalhães Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Violência. Paz. Escola. Curso PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Violência física doméstica contra a mulher e impactos à saúde mental (P771) | Vanessa de Macêdo Marques | PSICOLOGIA |
Violência física doméstica contra a mulher e impactos à saúde mental (P771)
Descrição
O presente estudo busca investigar os impactos à saúde mental das mulheres
decorrentes da violência física doméstica, assim como as alterações psicológicas e
agravos ao funcionamento mental das respectivas vítimas após a exposição
contínua a esses atos, abordando os conceitos de gênero e violência como
possibilidade de compreender as relações de desigualdade e violência que envolve
o âmbito doméstico na atual conjuntura. Quanto aos aspectos metodológicos, trata-se de uma pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, utilizando na composição
materiais já existentes que abordam a mesma temática. Mediante as informações
apanhadas, pôde-se evidenciar que as experiências de violência trazem grandes
prejuízos à saúde mental das suas vítimas e consequentemente à sua qualidade de
vida. Dessa forma foi possível constatar que as mulheres que sofrem violência
doméstica estão propensas a desenvolver transtornos relacionados ao
funcionamento físico, psíquico, afetivo e emocional. Bem como vivenciam
sentimentos de dor, desesperança e tristeza, podendo desencadear quadros de
ansiedade e depressão que variam em suas manifestações e intensidades. Autor(s) Vanessa de Macêdo Marques Orientador(s) Larissa Maria Linard Ramalho Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Gênero. Violência doméstica. Saúde. Curso PSICOLOGIA |
Violência intrafamiliar contra o idoso: a influência da política neoliberal com as famílias atendidas pelo centro de referência especializado de assistência social na cidade de Juazeiro do Norte- CE (S1133) | Yana Carla Costa de Souza | SERVIÇO SOCIAL |
Violência intrafamiliar contra o idoso: a influência da política neoliberal com as famílias atendidas pelo centro de referência especializado de assistência social na cidade de Juazeiro do Norte- CE (S1133)
Descrição
Este trabalho é uma proposta de análise da relação entre o Estado Neoliberal com a Violência contra o idoso no âmbito familiar. Nele buscou-se analisar como a violência contra a pessoa idosda pode ser influenciada pela política neoliberal dentro do âmbito familiar e a relação que o Estado e sua ação na sociedade em especial na vida do idoso e sua relação com a violência familiar tão contemporânea no que se remete a vida social da pessoa idosa e sua participação na sociedade e na conjuntura produtiva do sistema capitalista. Debateu-se também o real significado deste processo no conceito de envelhecimento em diversas realidades reiterando no contexto histórico do mundo capitalista e da realidade brasileira fazendo uma análise das relações familiares com este cenário e até onde estas políticas neoliberais interferem na sua vida cotidiana. Apresentou-se ainda a definição de Estado recorrendo à teoria liberal e keynesiana para através destes identificar e compreender a atuação do neoliberalismo frente ao processo de precarização das políticas sociais universais transformando-as assim em seletivas e focalistas. Diante desta argumentação buscamos a compreenção destas políticas e sua real atuação na promoção, prevenção e proteção ao idoso através da Política Nacional do Idoso. O tema da violência de forma lenta e gradativa vem aparecendo na formulação das políticas sociais dirigidas à população idosa, no entanto faz-se necessário sua real efetivação, pois onde a família não tua faz-se necessário à atuação do Estado na proteção à velhice. Para que pudessemos realizar este estudo a metodologia utilizada nesta pesquisa foi a de abordagem qualitativa mediante pesquisa bibliográfica e descritiva sendo ponderada no método dialético que está abalizado na concepção do ideal, desse modo parte da ideia real, para o objeto, nada obstante ao aplicar esse método tem-se uma pesquisa baseado no cerne do objeto de estudo de forma que se compreenda a sua totalidade, e não em partes isoladas. A pesquisa descritiva no presente estudo nasceu como meio para delinear os fenômenos existentes e as originadas realidades observadas e descobertas ao londo de toda a trajetória deste trabalho. E por último, as considerações finais, mostrando as percepções e compreensões acerca dessa temática. Autor(s) Yana Carla Costa de Souza Orientador(s) Aldair Péricles Bezerra Monteiro Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Envelhecimento. Estado Neoliberal. Violência contra o idoso. Políticas Públicas. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência intrafamiliar contra o idoso: uma análise acerca da interdisciplinaridade nas redes de enfrentamento desta problemática, em Juazeiro do Norte- CE (S951) | Valdênia Crisostomos Carvalho Diníz | SERVIÇO SOCIAL |
Violência intrafamiliar contra o idoso: uma análise acerca da interdisciplinaridade nas redes de enfrentamento desta problemática, em Juazeiro do Norte- CE (S951)
Descrição
A presente pesquisa consiste em um estudo acerca da violência intrafamiliar contra a pessoa idosa que segundo a Constituição Federal é tida como sujeito de direitos, porém a Sociedade, o Estado e principalmente a família vem cometendo violência sobre os mesmos. Diante disso é necessária a intervenção de varias instituições, redes, e profissionais que lutem em prol dos mesmos objetivos, ou seja, que ajam com interdisciplinaridade para que os usuários tenham seus direitos garantidos. O objetivo deste estudo foi analisar ás redes de enfrentamento á violência intrafamiliar contra o idoso na Cidade de Juazeiro do Norte, CE. A metodologia utilizada foi bibliográfica, e com abordagem qualitativa, onde se realizou uma entrevista com vários profissionais que trabalham nestas diversas redes, fazendo-se possível a coleta de dados a análise dos mesmos através das falas dos profissionais. Verificou-se que a violência contra a pessoa idosa no espaço familiar é um fenômeno que se agrava e se estende, gradativamente, nos dias atuais, no qual as redes de enfrentamento a essa questão social, desenvolvem um trabalho interdisciplinar positivo, em prol de transformar a vida social dos seus usuários. Autor(s) Valdênia Crisostomos Carvalho Diníz Orientador(s) Sheyla Alves Dias Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Idoso. Violência intrafamiliar. Interdisciplinaridade Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência na escola: uma reflexão sobre o bullying nas aulas de educação física (E.F10) | Ronaldo Damasceno Geraldo Junior | EDUCAÇÃO FÍSICA |
Violência na escola: uma reflexão sobre o bullying nas aulas de educação física (E.F10)
Descrição
O presente estudo trata-se de um tema ao mesmo tempo polêmico e complexo: o bullying nas escolas. Esta expressão de origem inglesa define um tipo específico de violência física, verbal e/ou psicológica que, lamentavelmente, tem sido tolerada nas escolas do Brasil. A comunidade deve estar atenta para esse tipo de comportamento que os alunos estão tendo dentro e fora de seus muros. Este trabalho teve como objetivo verificar o índice de bullying entre adolescentes de uma determinada escola de Ensino Médio em Juazeiro do Norte- CE, além de demonstrar as conseqüências nocivas para a saúde e aprendizagem dos alunos envolvidos. A pesquisa foi caracterizada como um estudo transversal descritivo, considerando a abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 230adolescentes, sendo 142 do sexo feminino e 88 do sexo masculino, regulamente matriculados na escola em questão. Para avaliar o índice de bullying entre os referidos alunos foi utilizado um questionário com perguntas fechadas, os participantes não precisaram se identificar nem assinar os questionários. Esta pesquisa revelou que os alunos do sexo masculino estão mais envolvidos com o bullying e que esses podem ser ao mesmo tempo autores ou alvos. Já a faixa etária mais freqüente, em que as agressões são praticadas é entre 05 a 11 anos, tanto entre os meninos quanto as meninas. E o local com mais acontecimentos de intimidação, agressão ou assedio foi em sala de aula. Autor(s) Ronaldo Damasceno Geraldo Junior Orientador(s) Éricka Maria Pereira Sobreira de Araújo Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Violência na escola. Bullying. Educação física. Curso EDUCAÇÃO FÍSICA |
Violência no âmbito familiar, um estudo com as famílias atendidas pelo centro de referência de assistência social de Juazeiro do Norte- CE (S929) | Tatiane de Oliveira | SERVIÇO SOCIAL |
Violência no âmbito familiar, um estudo com as famílias atendidas pelo centro de referência de assistência social de Juazeiro do Norte- CE (S929)
Descrição
O presente trabalho propõe debater os motivos que conduzem as famílias usuárias do serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Juazeiro do Norte - CE, a violarem direitos entre seus membros familiares. Nesse sentido partiu-se da apreensão que a instituição familiar tem um papel decisivo na proteção e socialização dos indivíduos, e que pode também ser um espaço de risco quando sua função protetiva não é executada. Para um melhor entendimento enfatizou-se a gênese da função protetiva da família, as desigualdades de gênero no âmbito familiar, as políticas públicas em relação à família e a função protetiva num contexto neoliberal. A metodologia aplicada neste trabalho foi de natureza explicativa, exploratória e descritiva, de caráter qualitativo utilizando-se entrevista semiestruturada realizada com onze profissionais do PAEFI do CREAS de Juazeiro do Norte - CE. A violação de direitos e a fragilidade protetiva no âmbito familiar sofreram mutações ao longo dos tempos, e estão relacionadas a determinados segmentos, crianças, adolescentes, mulheres e idosos que tem um histórico de desproteção, conduzindo a naturalização da violação dos direitos. Portanto, o presente trabalho não objetiva encerrar essas discussões, mas contribuir com a temática. Autor(s) Tatiane de Oliveira Orientador(s) Aldair Péricles Bezerra Monteiro Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Família. Proteção. Violação de direitos. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência obstétrica: a vivência do parto em uma instituição de saúde no município de Juazeiro do Norte-CE (E1137) | Kilvya Brito Silva Andrade | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: a vivência do parto em uma instituição de saúde no município de Juazeiro do Norte-CE (E1137)
Descrição
A violência Obstétrica é caracterizada por várias ações cometidas por profissionais da saúde
no que tange o atendimento a parturiente. No Brasil as evidências cada vez expõem esses atos
como sendo desumana a mulher no atendimento ao seu parto. Diante disso, surgiu o interesse
em saber se existe violência obstétrica, quais os tipos de violência obstétrica são praticados
nesta instituição, qual o tipo de acolhimento é recebido pela parturiente, tendo à realização
desta pesquisa a contribuição para um melhor atendimento à parturiente no serviço de saúde
publica. O presente estudo visa analisar a ocorrência de violência obstétrica em um Hospital
Maternidade de referência no município de Juazeiro do Norte Ceará. Trata-se de uma
pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritiva, exploratória que teve como cenário
uma Maternidade, situada no município de Juazeiro do Norte-CE. Participaram da pesquisa
20 puérperas que se encontravam na maternidade naquele momento, a delimitação da amostra
foi feita mediante a saturação dos dados. A coleta dos dados foi realizada através de uma
entrevista semiestruturada seguida por um roteiro, com perguntas subjetivas, sendo realizada
entre os meses de agosto e setembro de 2015. Foram respeitados os aspectos éticos legais de
acordo com o preconizado na Resolução 466/12, assegurando dessa forma os direitos e
deveres das participantes envolvidas. Os resultados foram analisados e discutidos com base na
categorização temática, que emergiram das falas das participantes, sendo as seguintes
categorias: informação acerca do parto, acolhimento e assistência no pré, trans e pós parto, a
concepção da gestante quanto aos seus direitos, a vivência da parturiente dentro da instituição
de saúde e o conhecimento sobre violência obstétrica. Torna-se importante salientar que a
temática em pauta atualmente está sendo bastante discutida em todo o mundo, devido aos
índices elevados de violência obstétrica sofrida pelas puérperas. Diante disso percebeu-se que
mais da metade das puérperas nunca haviam ouvido falar sobre violência obstétrica, assim
como as informações que devem ser dadas pelos profissionais de saúde na admissão da
parturiente, no que tange o processo do parto, também deixaram muito a desejar. O que
também se evidenciou foi à falta de conhecimento e de interesse das puérperas buscarem
saber sobre os seus direitos dentro da instituição de saúde, estando elas ainda mais vulneráveis
aos procedimentos realizados pelos profissionais da saúde. Podemos constatar que a
existência de atos considerados violentos no trabalho de parto e parto é verídico, esse
vivenciado pelas puérperas de forma desumana durante sua estadia dentro das instituições de
saúde publica, deixando-as insatisfeitas com o atendimento recebido. Autor(s) Kilvya Brito Silva Andrade Orientador(s) Maria Jeanne de Alencar Tavares Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Parto. Violência. Humanização no atendimento. Curso ENFERMAGEM |