É cada vez maior a procura por atividades físicas que durem pouco tempo e que possam ter resultados satisfatórios para a saúde, manutenção da força física, resistência muscular localizada e hipertrofia. É sempre bom lembrar que para elevar ao máximo de hipertrofia muscular precisa-se levar em consideração algumas variáveis como intensidade, volume, frequência, definição do período de repouso e tipo de concentração. Salientando sempre que maiores frequências de treinos em iniciantes são frequentemente questionadas com relação ao máximo de ganho de força e hipertrofia, o que orientou o propósito desse estudo, que é averiguar através da literatura já existente, o possível efeito da frequência de treinamento semanal sobre o processo da adaptação da força e hipertrofia muscular. Metodologia: A metodologia se propõe a fazer uma revisão de literatura, com abordagem descritiva, utilizando os descritores: 'training frequency" OR “split training" OR "total body training" OR 'weekly training frequency' AND 'strength training' OR 'resistance training' OR 'weight training', nasbases de dados: MEDLINE, Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Usou-se como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, realizados com seres humanos e estudos experimentais que seja aplicado a partir de oito semanas de treino; serão excluídos os artigos que não estão disponíveis na integra e que sejam duplicados. Resultados: Dos oitos artigos utilizados, seis deles mostraram que o treino realizado com mais frequência semanal resulta positivamente quanto ao ganho de forças, mais tais ganhos não são significativamente maiores do que quem treina com menos frequência; já para hipertrofia exercitar o mesmo grupo muscular com mais frequência não induz maior hipertrofia em comparação com uma frequência semanal menor. Conclusão: por meio da leitura de todos artigos pode-se complementar que indivíduos iniciantes que treinam de duas a três vezes por semana terão ganhos suficiente em força muscular e hipertrofia, uma vez que mesmo que se tenha menor volume de exercícios, eles consigam manter uma maior intensidade nos seus treinos.

Autor(s)

Felipe de Sousa Feitosa

Orientador(s)

José Hildemar Teles Gadelha

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Força muscular. Desempenho físico. Treinamento de resistência.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A Distrofia muscular de Duchenne (DMD), conhecida como distrofia muscular pseudo-hipertrófica ou distrofia muscular progressiva, é uma das afecções neuromusculares do nascimento mais predominante e de seriamente incapacidade, ocorrendo em uma repetição aproximadamente de 1 caso a cada 3.500 meninos nascidos vivos. Objetivo: Entender a influência da intervenção fisioterapêutica na manutenção do estado funcional em pacientes com Distrofia muscular de Duchenne. Metodologia: Foi realizado uma revisão da literatura, de natureza integrativa e abordagem descritiva. O trabalho foi desenvolvido utilizando artigos encontrados nas bases de dados: Scielo, Pubmed, PEDro, e através do condensador Google acadêmico, e em livros da biblioteca virtual do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio. Resultados: Os resultados trouxeram prolongamento da funcionalidade mediante o curso clínico da doença, assim como estadiamento da mesma, foram capazes de detectar alterações ao longo do tempo e evolução da enfermidade, melhora na capacidade de caminhada e o equilíbrio de forma mais eficaz. Mostrou que o uso da órtese pode ajudar a manter a deambulação por mais tempo. Teve benefício de maneira significativa dos movimentos de MMSS e MMII, mostrou resultado positivo para manter e ou sustentar o volume de frequência cardíaca na doença, e trouxe que a hidroterapia não é uma sobrecarga na musculatura respiratória de pacientes com DMD. Conclusão: Todos os estudos apresentaram resultados positivos para a manutenção do estado funcional de pacientes com Distrofia muscular de Duchenne. 

Autor(s)

Taísa Borges Cabral

Orientador(s)

Antônio José dos Santos Camurça

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Distrofia Muscular de Duchenne. Modalidades da Fisioterapia. Estado Funcional.

Curso

FISIOTERAPIA

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada pela hiperresponsividade brônquica e limitação variável do fluxo de ar. O seu tratamento pode ser realizado por farmacoterapia ou através da mudança do estilo de vida, sendo a última amplamente recomendada pela literatura, tendo em vista que não possui efeitos colaterais, tornando mais benéficas. Dentre os inúmeros esportes que podem contribuir no tratamento da doença, destaca-se a natação, que tem sido considerada a atividade mais adequada para crianças com asma. Dessa forma, o escopo precípuo deste artigo é realizar uma revisão integrativa de literatura sobre os benefícios da prática da natação no tratamento para crianças e adolescentes asmáticos, bem como alertar sobre fatores que podem influenciar no resultado do tratamento. Este estudo foi efetivado por meio de publicações publicadas nos últimos 5 anos em forma de artigos científicos encontrados nas Base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), SCOPUS e U.S National Library of Medicine (Pubmed), Latindex, Bireme, Google Acadêmico e Periódico CAPES. Foram utilizados os descritores “Natação AND Asma”, “Natação AND Crianças e Natação AND Adolescente, validados através dos Descritores em Ciências da saúde (DECS). Por meio dos estudos, verificou-se que os principais benefícios da prática de natação para pacientes asmáticos são: melhorias nos sintomas da doença, na condição física, na respiração e na capacidade cardiorrespiratória, na captação máxima de oxigênio, aumento da tolerância aos exercícios físicos e redução dos broncoespasmos, melhorando o bem-estar das crianças e adolescentes.

Autor(s)

Ronandy Souza Nogueira

Orientador(s)

Cicero Rodrigo da Silva

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Asma. Natação. Crianças. Adolescentes.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a doença vascular que mais acomete o sistema nervoso central e a que mais causa incapacidades físicas e cognitivas. Segundo a OMS, o AVC trata-se de um distúrbio de rápido desenvolvimento e de sinais clínicos de distúrbios focais e globais da função cerebral, apresentando sintomas que duram em media 24horas e que pode ser classificado de acordo com a sua apresentação, sendo ele hemorrágico ou isquêmico. Os déficits neurológicos são caracterizados pela presença de paralisias ou até mesmo pela fraqueza muscular, afetando o hemicorpo contraleteral oposto a lesão, os acometimentos em membros superiores causam ao paciente a perca de equilíbrio estático e a perda de estabilidade causando comprometimentos à qualidade de vida. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com análise descritiva, que para a realização desta pesquisa foram pesquisados artigos em bancos de dados e bibliotecas virtuais apresentando um total de 4658 artigos, com ano de publicações entre 2014 e 2020. Para atender aos critérios de inclusão e exclusão, foram contabilizados 4658 estudos que dos quais após filtragens minuciosas resultaram 07 artigos que atenderam aos critérios impostos pela pesquisa. Resultados: Os resultados apontam que a intervenção da fisioterapia neurofuncional é fundamental para o tratamento pós AVC com sequelas motoras em membros superiores, que em conjunto com terapias visuais, terapia de espelho e exercícios resistidos, é possível devolver a independência funcional e melhora na qualidade de vida desses pacientes. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico com terapias de espelho, terapia visual e exercícios resistidos, aplicados em conjunto com terapias convencionais, geram resultados positivos para o tratamento pós AVC, não descartando a necessidade de novos estudos.

Autor(s)

Gabriel dos Santos Félix

Orientador(s)

Antônio José dos Santos Camurça

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Acidente Vascular Cerebral. Reabilitação neurológica. Extremidade superior.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Ronglesa Lopes do Nascimento

Orientador(s)

Ana Georgia Amaro Alencar Bezerra

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Idosos. Atividade física. Envelhecimento saudável.

Curso

FISIOTERAPIA

A infância é uma etapa do desenvolvimento humano na qual ocorrem mudanças no campo físico, social e psicológico da criança. Com o avanço da tecnologia, o uso de dispositivos eletrônicos, como televisão, celulares, computadores e jogos eletrônicos, tem se tornado referência de lazer na infância, contudo atividades lúdicas e brinquedos físicos que estimulam o desenvolvimento da criança já não tem tanto favoritismo. Autores apontam que muitas crianças, quando inseridas nesse contexto de acesso a telas, têm preferência por passar horas envolvidas com os aparelhos eletrônicos, como o celular, computador ou tablet deixando, assim, de realizar atividades em que possam se exercitar ou brincar com outras crianças. O estudo em questão trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois a mesma foi desenvolvida através de estudos já existentes na literatura. Quanto aos procedimentos técnicos, é do tipo revisão integrativa. A revisão integrativa, é a mais ampla abordagem metodológica que permite a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais, sendo assim, auxilia para uma compreensão completa e organizada da temática em questão. O arcabouço teórico partiu do objetivo geral: analisar junto à literatura a influência da tecnologia no desenvolvimento biopsicossocial das crianças. Reitera-se desta temática que o uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode desencadear prejuízos no contexto de aprendizagem da criança, como baixo rendimento escolar e dificuldades em socializar-se com o meio. Embora o uso excessivo de aparelhos eletrônicos não seja a única causa de tais problemas, certamente é um fator que contribui de forma significativa. Espera-se, portanto, que este artigo forneça base para pesquisas futuras e contribua para a produção científica sobre o tema.

Autor(s)

Jader Tavares Braz

Orientador(s)

Cícero Rodrigo da Silva

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Tecnologia. Saúde da criança. Comportamento infantil. Tempo de tela.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A busca por avanços para diminuir erros durante a odontometria resulta em dedicação constante da comunidade endodôntica. Sendo assim, a inclusão dos localizadores eletrônicos foraminais nos motores endodônticos, tendo por finalidade o aumento da segurança do controle do limite apical durante a modelagem através do monitoramento dinâmico do comprimento de trabalho, foi um passo significativo que suscinta constantes pesquisas quanto a precisão e confiabilidade em diferentes condições. O objetivo geral foi analisar a influência da velocidade de rotação na precisão do motor E-Connect S com localizador eletrônico foraminal integrado (Mklife, Porto Alegre, Brasil) na consecução in vitro do comprimento de trabalho simultâneo à instrumentação. Dos objetivos específicos, tem-se o intuito de verificar a acurácia do motor EConnect S com localizador integrado nas velocidades de 300 rpm, 600 rpm e 900 rpm. Além de comparar a precisão do motor E-Connect S com localizador integrado também nas três velocidades. Tem-se como hipótese nesse estudo que o motor endodôntico E-Connect S, utilizado na configuração integrada em cinemática rotatória e função Auto Stop, apresentará ótima precisão no seu controle do limite apical à instrumentação, independente da velocidade empregada. A pesquisa trata-se de um estudo experimental com 60 pré-molares divididos em três grupos compostos por 20 elementos. A taxa de precisão em todas as velocidades testadas foi de 95,0%, com a tolerância estabelecida em ±0,5 mm. O trabalho concluiu que as velocidades testadas aliadas a função autostop foram capazes de fornecer um limite apical adequado dentro das suas limitações

Autor(s)

Isla Mayara da Silva Coêlho; Jhennyfer Millen Cruz Figueirêdo Gonçalves

Orientador(s)

Isaac de Sousa Araújo

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Endodontia. Odontometria. Equipamentos odontológicos.

Curso

ODONTOLOGIA

A força muscular é considerada um componente da aptidão física importante para o cotidiano da vida diária assim como para melhor desempenho dos atletas englobando o esporte no geral, atividades físicas e promoção à saúde, diminuído lesões e aumentando a autonomia dos movimentos. Nas diferentes fases do ciclo menstrual folicular, ovulatória e lútea, alguns hormônios têm mais atuação que outros vindo a interferir na força muscular. O objetivo deste estudo foi investigar, por meio de uma revisão sistemática, a influência das diferentes fases do ciclo menstrual na força muscular de mulheres. O presente estudo é uma revisão de literatura realizada de forma sistemática, exploratória e retrospectiva, mediante a busca de artigos nas bases de dados no SCIELO e LILACS, tendo como palavras chaves Ciclo menstrual, Treinamento de força, Exercício de força. A busca ocorreu no mês de março de 2020. Os critérios de inclusão foram: estudos originais redigidos apenas no idioma português e estudos que objetivassem verificar influencias das diferentes fases do ciclo menstrual na força muscular de mulheres e como exclusão os estudos duplicados, revisões sistemáticas e/ou de literatura. Em função dos critérios de inclusão e exclusão adotados no presente estudo, apenas 5 artigos cumpriram as exigências. Diante disso, na presente revisão os artigos apresentaram influencias das diferentes fases do ciclo menstrual na força muscular de mulheres e foi possível verificar que a fase folicular aponta maior declínio de força quando comparado com as outras fases do ciclo menstrual. Conclui-se, a partir dos estudos inseridos nessa revisão sistemática, que que as fases do ciclo menstrual influenciam na força muscular de mulheres. Sugere-se que mais pesquisas sejam realizadas com intuito de especificar a força muscular em mulheres nas diferentes fases do ciclo menstrual, verificar de forma mais precisa os fatores que possam influenciar na queda do desempenho de atletas e não atletas para a prescrição de um treino mais específico.

Autor(s)

Keila Teixeira da Silva

Orientador(s)

Loumaíra Carvalho da Cruz

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Ciclo menstrual. Treinamento de força. Exercício de força.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente estudo teve como objetivo identificar influências das mídias sociais sobre o desenvolvimento comportamental de crianças. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tendo a pergunta de pesquisa elaborada através da estratégia PICO. A pesquisa foi realizada em novembro de 202,1 nas bases Medline, Embase, web of Science, Scopus e LILACS, utilizando os descritores “Mídias Sociais”, “Comportamento Infantil” e “Desenvolvimento Infantil”, ambos utilizados nas línguas inglesa e português, de acordo com os termos do MeSH, próprios do portal pubmed, como também através do DeCS. Optou-se por não adotar um recorte temporal no intuito de identificar maiores resultados para o tema proposto. Como principais resultados, foi observado que as crianças expostas ao uso das mídias de forma errônea desenvolveram comportamentos agressivos, não apropriados, onde muitas vezes tinham o hábito de praticar o Cyberbullying, como também eram vítimas, levando ao medo constante de se expor e gerando episódios depressivos, além de evoluir em casos mais graves com ideias suicidas, isolamento social, dificuldades na aceitação da autoimagem, e dependência do meio digital com consequente dificuldade de interação social com outras crianças ou até mesmo com o ambiente, o que pode acarretar no surgimento de problemas físicos, mentais e claramente sociais. Diante disso, observou-se que as mídias tem forte influência sobre o comportamento das crianças, sendo necessário em muitos casos a adoção de estratégias que possam minimizar os danos, em decorrência do uso desprotegido dessas ferramentas, principalmente por serem um público vulnerável.

Autor(s)

Ester Teixeira Souza

Orientador(s)

Jéssica Queiroga de Oliveira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Mídias sociais. Crianças. Desenvolvimento comportamental.

Curso

PSICOLOGIA

A prática do Aleitamento Materno (AM) é um fator essencial ao crescimento e desenvolvimento do recém-nascido. Responsável por estabelecer o vínculo materno entre mãe e filho. No entanto, apesar das recomendações, muitos fatores influenciam a adesão a essa prática ou no abandono precoce, entre eles o acesso à informação e o suporte social. Nesse sentido, o que se verifica é que muitas vezes as mulheres não dispõem de redes de apoio, tanto a nível da comunidade como familiar. Para preencher essa lacuna, as mulheres passaram a procurar apoio e orientações nas redes sociais. O estudo teve como objetivo analisar a influência das redes sociais na prática da amamentação, investigando como o consumo de conteúdo online afeta a percepção e a prática da amamentação entre as mães. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-exploratório, realizada nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) do município de Salgueiro - Pernambuco. A coleta de dados ocorreu entre os meses de fevereiro a março de 2025, por meio da aplicação de um questionário, com a participação de 24 participantes. Os resultados evidenciaram um perfil predominantemente jovem entre as participantes, com a maioria situada na faixa etária de 18 a 29 anos, majoritariamente solteiras e com escolaridade concentrada no ensino médio completo. O estudo revelou que as redes sociais são amplamente utilizadas pelas mães como fonte de informação, orientação e apoio sobre a amamentação, destacando-se plataformas como Instagram e TikTok. Sobre o conhecimento adquirido as redes sociais emergiram como fontes significativas de informação para mães em busca de orientações sobre amamentação e práticas maternas, dentre elas pega mamária, introdução alimentar e recuperação pós-parto. O acesso à informação por meio das redes sociais tem desempenhado um papel significativo no fortalecimento da relação das mães com a amamentação, promovendo a sensibilização acerca do aleitamento materno e os cuidados atrelados a essa prática. O papel das redes sociais como suporte informativo e emocional para mães em processo de amamentação é inegável, e sua crescente utilização revela uma transformação no modo como o conhecimento é buscado e compartilhado. No entanto, é importante considerar que nem todas as mulheres se sentem confortáveis ou representadas nesses ambientes digitais.

Autor(s)

Sabrynna Helly Souza Silva

Orientador(s)

Aline Morais Venancio de Alencar

Ano de Publicação

2025

Palavra Chave

Redes sociais. Amamentação. Cuidados de Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM