A pandemia do COVID-19 vem sendo considerada a maior emergência de saúde pública que o mundo enfrenta em décadas. Além das preocupações com a saúde física dos indivíduos, traz também inquietações sobre o sofrimento psicológico dos profissionais da educação brasileira. O objetivo do presente estudo foi compreender as dificuldades dos professores no ensino remoto e os impactos na saúde mental desses profissionais durante a pandemia, analisando suas maiores dificuldades no ensino remoto, investigando prejuízos emocionais adquiridos pelos docentes. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, exploratória que se baseia em um método qualitativo. Apresentam-se resultados sobre os benefícios como uma maior acessibilidade de ensino, flexibilidade de horários e redução de gastos, os malefícios apontaram a baixa remuneração e falta de incentivos aos professores e estudantes no ensino remoto. Atentando a intervenção da psicologia, considerando, a saúde mental dos docentes em tempo de pandemia. O trabalho atendeu os objetivos esperados, ressaltando que os docentes precisam estar bem emocionalmente para enfrentar o contexto de pandemia, principalmente quando necessitam ministrar aulas remotas. Por fim, ressalta-se que a saúde mental é um fator muito significativo e precisa ser preservada mesmo frente a tantos acontecimentos, principalmente em tempo de pandemia.

Autor(s)

Isla Mirelle Silva Leal

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Saúde mental. Professores. Ensino remoto. Pandemia.

Curso

PSICOLOGIA

A pandemia causada pela Covid-19 trouxe grandes impactos a vida de muitas pessoas, sem desvios, com a exibição ao vírus, ou de forma indireta em virtude de parâmetros de preservação como o distanciamento social. Um dos marcantes prejuízos resultou em agravos na saúde psicológica, especialmente da sociedade idosa, visto que o distanciamento e a solidão se tornaram ainda mais atual no dia a dia desse grupo considerado como um grupo de pessoas mais vulneráveis. Este artigo procurou observar os impactos do isolamento social na saúde mental dos idosos em tempos de pandemia advinda da Covid-19, por meio de uma reavaliação de literaturas com fundamentos nas referências disponíveis em revistas, artigos científicos, jornais. Como resultado, após a leitura de variados títulos e diversos artigos científicos, foram escolhidas literaturas das quais apresentaram que os limites de isolamento, alterações de rotina e a suspensão da relação social abala o bem-estar emocional dos indivíduos idosos. Dentre as grandes implicações a saúde mental dos idosos diante do afastamento social descobertas nessa pesquisa, evidencia-se a depressão, variação no comportamento do idoso, medo, ansiedade, medo de morrer, de perder alguém, e em alguns casos chegando ao pensamento de ideação suicida.

Autor(s)

Francisca Francinilda de Freitas Lôbo

Orientador(s)

Jéssica Queiroga de Oliveira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Idoso. Isolamento social. Saúde mental.

Curso

PSICOLOGIA

O presente estudo discutiu como o uso de telas durante a pandemia covid-19 gerou impacto no desenvolvimento de crianças. Focando em descrever os principais prejuízos que as telas podem ocasionar no desenvolvimento infantil; identificar as possíveis causas do uso excessivo de telas e identificar fatores associados ao prejuízo no desenvolvimento psicossocial a quando não tratadas precocemente. Para este estudo, os dados foram levantados a partir das seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIELO, Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e PUBMED. A COVID19, doença infecciosa mundial, resultou em consequências que geraram fortes impactos na vida de toda a população global. Para tentar deter a disseminação do vírus, medidas sanitárias como uso de máscaras, bloqueios impostos pelos Estados, álcool em gel e isolamento social foram consideradas fundamentais. Todos sentiram os efeitos, inclusive o público jovem, que merece atenção especial devido à sua fase de desenvolvimento. Nesse contexto, a tecnologia apareceu como uma ferramenta essencial para intermediar contatos nesse período difícil. Com base nas pesquisas, constatou-se que a hiper conectividade esteve presente na maioria dos lares durante a pandemia, levantando grandes preocupações devido às diversas consequências e prejuízos que pode causar na vida das crianças. Estudos mencionaram alterações no sono, atenção, alimentação, relacionamentos interpessoais, ansiedade, depressão, estresse, medo e pânico. Sugere-se a adoção de uma comunicação assertiva, com orientações apropriadas para um uso saudável, equilibrado e prudente da tecnologia, bem como escuta, acolhimento, psicoterapia, políticas públicas direcionadas e outros meios de proteger e prevenir o público jovem de ameaças e perigos existentes no mundo virtual. 

Autor(s)

Hanna Maria Teófilo Barroso Leite

Orientador(s)

Nadya Ravella Sieira de Brito Saraiva

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Desenvolvimento infantil. Isolamento social. Uso excessivo de telas.

Curso

PSICOLOGIA

Diante de alterações na pirâmide demográfica iniciada no último século, o envelhecimento humano passou a ser visto como uma das expressões da questão social que necessita de estudos e intervenções, para o enfrentamento das situações de vulnerabilidade vivenciada por esse segmento populacional, evidenciando a importância de propiciar ao idoso um envelhecimento ativo e saudável com uma melhor qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo identificar os impactos produzidos pelo TSI do CRAS do bairro Santo Antonio na vida dos idosos atendidos, a partir da percepção e compreensão dos mesmos. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de caráter qualitativo e quantitativo. A população estimada compreendeu 129 idosos e amostra do tipo probabilística foi composta por 15 idosos, com idade entre 60 a 65 anos. A coleta de dados foi realizada durante o mês de novembro de 2010, na cidade de Barbalha/CE. Utilizou-se como instrumento para obtenção dos dados um questionário composto por questões objetivas e subjetivas. Os dados foram analisados e representados através de tabelas, como ainda usado a categorização das falas, onde os resultados foram analisados e discutidos minuciosamente à luz da literatura pertinente. Os resultados demonstraram que 73% dos entrevistados residem com seus familiares (cônjuge, filhos e netos). Em relação ao motivo de participação no grupo de convivência, 20% enfatizam o acolhimento, 33% a solidão e 47% destes mencionaram ser o lazer o principal motivo. Pode-se evidenciar que o grupo não estar viabilizando aos idosos conhecimentos à cerca dos seus direitos. Entretanto proporciona aos idosos mais do que um momento de lazer, de distração. Ficando evidente que contribuiu e vem contribuindo para o processo de socialização e auto-estima dos mesmos.

Autor(s)

Maria Darleide Tavares Lucena Araújo

Orientador(s)

Marcia de Sousa Figueirêdo Teotonio

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Envelhecimento. TSI. Qualidade de vida.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Luana Kely Rodrigues de Carvalho

Orientador(s)

Jânio Taveira Domingos

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Deficiência. Interdição. Levantamento.

Curso

DIREITO

No Brasil, são muitas as dificuldades enfrentadas pelos idosos em seu dia a dia: a perda do contato com a força do trabalho, a desvalorização de aposentadoria e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e atividades e lazer, além do difícil acesso a planos de saúde são os principais. Nesse aspecto o BPC, benefício de um salário mínimo mensal pago a pessoas idosas com 65 anos ou mais, conforme o estabelecido no art. 34 da lei nº 10.741, de 1º. De outubro de 2003 o estatuto do idoso e as pessoas com deficiência incapacitadas para a vida independente e para o trabalho. Está previsto no art. 2, § IV, da Lei Orgânica da Assistência Social, LOAS (lei nº. 8.742 de 7 de dezembro de 1993) e regulamentado pelo decreto nº. 1.744, de 8 de dezembro de 1995 e pela lei nº. 9.720, de 20 de novembro de 1998 e está em vigor deste de 1º de janeiro de 1996. Compete ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS e ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, a sua operacionalização. Diante desse quadro, o respectivo trabalho científico tem como objetivo analisar os impactos promovidos pelo BPC na qualidade de vida dos idosos atendidos pelo CRAS II do município de Brejo Santo-CE. O resultado desse estudo pode ajudar a refletir sobre a constituição mais efetiva de uma rede de proteção mais ampla para setores em situação de vulnerabilidade social assentada em direitos sociais.

Autor(s)

Anna Teresa Silva Araújo

Orientador(s)

Adjalmo Pereira Filho

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Idoso. BPC. Qualidade de vida.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) constitui-se um desdobramento político de combate às desigualdades das mais importantes no país para as pessoas pobres deficientes; é um benefício da assistência social garantido na Constituição Federal de 1988. O nosso objetivo é verificar os impactos do BPC juntos à qualidade de vida dos deficientes beneficiários do programa no município de Porteiras-CE. A pesquisa é do tipo descritiva, com abordagem quantitaviva de coleta e análise de dados. A amostra constituiu-se de 26 pessoas portadoras de algum tipo de deficiência atendidas pelo BPC. Os principais resultados da pesquisa mostraram que o BPC se configura como mecanismo de segurança de renda proporcionando consumo de bens básicos de alimentação, tratamentos de saúde e gastos com moradia dos deficientes e suas famílias; as pessoas deficientes relacionaram a concessão do benefício com o aumento da independência social e financeira delas em relação a suas famílias, contribuindo para a ampliação das noções de autonomia e cidadania; o BPC é um instrumento capaz de proteger os beneficiados e suas famílias da situação de vulnerabilidade social resultante da pobreza. No que concerne aos resultados gerais de nosso estudo, verificamos que em relação ao tipo de deficiência, observamos que em sua grande maioria, foram citadas as deficiência mental e física, com iguais proporções, ou seja, cada uma com uma porcentagem de 34,7%. Desta forma, observamos o quanto esse programa ainda pode ser ampliado, para que assim este direito seja estendido a outras pessoas, diminuindo assim sua condição de vulnerabilidade. Aproximadamente 69,2% afirmaram que a renda oriunda do programa é utilizada como fonte de sustento da família. Muito há ainda a ser feito, porém, é inegável o impacto positivo frente aos portadores de deficiência; há um longo caminho a ser percorrido na garantia de seus direitos, mas já se pode perceber um avanço considerável nessa direção. Estudos mais aprofundados e abordando outros pormenores sobre este debate serão bem-vindos para elucidar o tema.

Autor(s)

Maria Aglaíce Santana

Orientador(s)

Gizely Bezerra Couto de Lima

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

BPC. Abordagem quantitativa. Deficiência. Proteção social.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho analisa os impactos psicossociais do abuso sexual em adolescentes, empregando uma metodologia qualitativa e uma abordagem bibliográfica. O objetivo geral foi investigar como o abuso afeta a vida desses adolescentes. Os objetivos específicos incluiram a identificação dos cenários onde ocorrem os abusos e a análise do perfil dos abusadores. Avaliou as consequências do abuso na saúde mental dos adolescentes, bem como a importância do apoio familiar no acompanhamento e suporte às vítimas. Os resultados indicaram que o abuso compromete significativamente a saúde mental dos adolescentes, afetando a construção da identidade e a autoestima. O contexto familiar e a intervenção psicológica são fundamentais para a recuperação, evidenciando a necessidade de uma rede de apoio eficaz. Contribuindo para uma compreensão mais ampla dos efeitos do abuso sexual, destacando a importância de estratégias de prevenção e suporte psicológico contínuo às vítimas.

Autor(s)

Zayra Galdino Lima Diniz

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Abuso sexual. Adolescentes. Impactos psicossociais. Saúde mental.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho visa discutir acerca dos impactos psicossociais do luto materno decorrente da perda de filhos para a COVID 19. O trabalho trata se de uma pesquisa de campo de natureza básica, cuja análise de dados caracteriza uma abordagem qualitativa. Desta maneira, manifesta-se que a pandemia da COVID 19 exibiu uma nova compreensão sobre a morte, o morrer e o luto. Milhares de vidas foram perdidas em um curto espaço de tempo, com restrições de rituais para as despedidas e, por consequência, interferência no processo da elaboração do luto, afetando assim o bem-estar psicológico das mães enlutadas. O estudo também revelou a falta de suporte adequado, tanto emocional quanto social, o que contribui para o agravamento do sofrimento dessas mães. Portanto, es pera se que este estudo contribua para uma maior sensibilização sobre o tema e para o desenvolvimento de políticas públicas e práticas de apoio mais eficazes e humanas para as mães enlutadas.

Autor(s)

Anna Fabiola de Sousa Inácio

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Maternidade. Luto Materno. COVID-19. Coping. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Ionnara Caelle Mendes e Sales

Orientador(s)

Maria Clara de Oliveira Figueiredo

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Serviço social. Instrumentalidade. Visita domiciliar. Saúde mental.

Curso

SERVIÇO SOCIAL