Compreendendo que a violência contra a mulher, na maioria dos casos, baseia-se nas relações de gênero que moldam suas realidades concretas, e atingem os aspectos biopsicossociais de sua vida, percebeu-se a necessidade de avaliar qual a percepção social de tais fenômenos que, muitas vezes, desencadeiam a morte pautada em uma herança cultural que naturaliza a opressão da mulher. A ascensão dos casos do crime de gênero na Região do Cariri Cearense corrobora com a percepção de que o fenômeno da violência discutida constitui-se como um aspecto presente em vários âmbitos da conjuntura societal. É nesse contexto que esta pesquisa se constrói com o objetivo de apreender a percepção social das pessoas que residem na Região do Cariri, sobre a violência contra a mulher. Os temas abordados se darão em torno das crenças essencialistas e construtivistas, bem como da tipificação da violência física, sexual, simbólica e socieconômica, a partir de situações que devem ser classificadas como comuns, violentas, justificáveis e puníveis. Os dados foram analisados a partir da diferenciação entre opiniões femininas e masculinas. Para isso, foi disponibilizado um questionário através da plataforma online Zoho, onde pessoas que fossem maiores de 18 (dezoito) anos e residissem na região do Cariri poderiam responder. O estudo contou com 231 (duzentos e trinta e um) participantes, sendo deles 63 (sessenta e três) homens e 168 (cento e sessenta e oito) mulheres. Após a tabulação dos dados através do IBM SPSS 20, percebeu-se que mulheres aderem mais às crenças construtivistas do que os homens e as situações de violência tipificadas apresentam dimensões de percepções que fogem ao que é comumente demonstrado na literatura. Espera-se assim, que os resultados possam contribuir para a ampliação de espaços de discussão na academia sobre a percepção das várias formas de violência contra a mulher diante a sociedade.

Autor(s)

Lavínia Batista Soares de Sousa

Orientador(s)

Alex Figueiredo da Nóbrega

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Gênero. Feminicídio. Percepção social. Violência contra a mulher.

Curso

PSICOLOGIA

Introdução: A trombose e a trombocitopenia podem apresentar-se como efeitos adversos graves e raros em alguns indivíduos vacinados contra a covid-19, observou nos estudos que por ter sido desenvolvidas em curto tempo apresentam algumas falhas no sua produção, além disso alguns indivíduos com predisposição a eventos trombóticos podem apresentar esses eventos adversos. Objetivo: O estudo objetiva descrever a luz da literatura sobre os fatores de risco e as principais causas de trombose e trombocitopenia em indivíduos que se vacinaram contra covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, por meio do cruzamento dos Descritores: “Vacinação” AND “fatores de risco” AND “Trombose” AND “Covid-19” AND “Trombocitopenia”. Os critérios de escolha a inclusão dos artigos seguiram: aqueles que contemplassem a temática, disponíveis na integra, publicados em português e inglês, compreendidos no marco histórico dos últimos cinco anos. Como exclusão foram adotados: estudos duplicados nas bases de dados, artigos de revisão, dissertação e teses, por meio da leitura na íntegra do título e resumo. Resultados e Discussão: Dessa forma, foi evidenciado que a maioria dos casos de trombose e trombocitopenia após vacina da covid 19, se dá por os indivíduos apresentarem fatores de risco, como doença de hemoglopatia, além disso, foi visto que as vacinas da Astrazeneca e Janssen foram identificadas como principais causadores do eventos trombóticos por ser de adenovírus e com isso se interligarem com o fator plaquetário. Considerações Finais: Portanto, através desse estudo evidencia-se a necessidade de favorecer discussões, que permitam um entendimento maior sobre esses eventos trombóticos após a vacinação contra a covid 19, e para compreensão desses fatores, isso permitirá ampla análise sobre a temática na assistência, para a população e para a comunidade científica.

Autor(s)

Amanda Santana de Freitas

Orientador(s)

Erine Dantas Bezerra

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Vacinas contra Covid-19. Trombose. Trombocitopenia. Fatores de risco.

Curso

ENFERMAGEM

O presente estudo vê como objetivo realizar uma revisão de literatura integrativa sobre trombose venosa profunda associado com o uso contínuo de contraceptivos orais, foi realizado uma revisão de literatura sobre o desenvolvimento da trombose. Foram utilizados artigos obtidos através do Scielo, Pubmed, LILACS, Medline, nos idiomas português, inglês e espanhol. Para a construção do estudo foram utilizados 34 artigos que relacionam o desenvolvimento da trombose venosa profunda referente ao uso de anticoncepcionais orais e seus fatores de risco. A trombose venosa profunda é uma patologia que ocorre mediante distúrbios no processo de coagulação, ocorrendo a formação de trombos no interior das veias profundas. Contudo, mediante a literatura mulheres que fazem uso contínuo de contraceptivos orais tendem a desenvolver a trombose mediante o uso de contraceptivos orais e quando a paciente já apresenta predisposição o risco é ainda maior. Vale ressaltar que apesar dos contraceptivos apresentar uma boa eficácia pode estar trazendo danos como a trombose, pois são hormônios sintéticos que possuem na sua composição o estrogênio e progesterona. De acordo com diversos estudos foi possível concluir que mulheres que o desenvolvimento dessa patologia vem crescendo devido a automedicação e a falta de informação. Dessa forma, diversas mulheres acabam fazendo o uso dos contraceptivos sem o acompanhamento médico adequado. 

Autor(s)

Maria Janieli Alves da Silva

Orientador(s)

Bruna Soares de Almeida

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Coagulação sanguínea. Contraceptivo oral. Fatores de risco. Hemostasia. Trombose venosa profunda.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Emanuella Ohana Souza Rêgo Lionel

Orientador(s)

Ana Paula Ribeiro de Castro

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Tuberculose. Atenção primária. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

Esse trabalho foi elaborado através de pesquisas bibliográficas com coletas de dados do Google acadêmico, publicados no período de 1988 a 2022, foram selecionados artigos científicos e documentos técnicos. A tuberculose é uma zoonose endêmica no Basil e que pode acometer várias espécies de animais, incluindo o homem. Em bovinos o principal agente etiológico envolvido é o Mycobacterium bovis, no entanto, em menor proporção, esses animais também podem ser infectados pela Mycobacterium tuberculosis, principal agente causador da doença no homem. Tanto no homem quanto nos animais, a doença manifesta-se com sintomatologia diversa, variando de acordo com os órgãos e tecidos acometidos pela bactéria. De forma geral, a perda de peso, redução da produtividade e condenações no abate dos animais estão associadas à doença, resultando em grandes prejuízos econômicos. Sua transmissão pode ser de forma direta ou indireta, porém muitos casos em humanos estão associados à ingestão da M. bovis no leite e derivados de animais infectados, sem que tenham sido submetidos ao tratamento térmico, o que confere um importante problema para a saúde pública. As doenças transmitidas por alimentos estão frequentemente associadas a falta de medidas sanitárias preventivas, baixa cobertura de assistência técnica e pouco conhecimento sobre a enfermidade pelos criadores. Alguns cuidados devem ser levados em consideração quando se trata de prevenir essa enfermidade, como cosumir leite e derivados inspecionados e ampliar o calcance das ações do Programa Nacional para Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), que inclui a testagem nos animais, controle de trânsito e sacrifício sanitários dos animais positivos. Assim, o objetivo deste trabalho é apresentar a doença, suas formas de transmissão e explicar a influência do comércio clandestino de produtos de origem animal na saúde pública e setor pecuário. 

Autor(s)

Layane da Silva Tavares; Glória Livia de Souza Pinheiro

Orientador(s)

Maiara Leite Barberino; Emmanuel Teixeira Pinheiro

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Zoonoses. Comércio clandestino. Leite. Saúde pública. Mycobacterium bovis.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

O câncer de mama em cadelas é uma das enfermidades mais comuns na rotina da medicina veterinária sendo considerado de fácil identificação, uma vez que o tutor relata o aparecimento de um ou mais nódulos na mama. Possui uma maior predisposição em cadelas idosas e não castradas, além disso, são classificados em diferentes tipos histomorfológicos sejam eles malignos ou benignos. O exame físico é de extrema importância para identificação precoce dessa neoplasia, uma vez que uma neoplasia benigna pode se tornar maligna no decorrer do tempo aumentando o risco de vida do animal, além disso, exames laboratoriais citológico e histológico também se tornam importantes, uma vez que irá identificar qual tipo de neoplasia o animal apresenta, se maligna ou benigna, de prognóstico bom ou ruim e que tipo de tratamento deve ser preconizado. O tratamento consiste na retirada do tumor sendo considerado uma medida paliativa ou para resolução da casuística. Dentre as técnicas apresentadas incluem a lumpectomia/nodulectomia, mamectomia, mastectomia unilateral e bilateral e mastectomia regional. O prognostico dependerá do tipo de tumor acometido, bem como as características clínicas em que o paciente se encontra. A profilaxia vai depender muito de fatores como OSH realizadas antes do primeiro cio e também a não exposição hormonal durante o período de puberdade. O presente trabalho consta um relato de caso sobre tumor mamário misto em uma cadela que foi atendida no Hospital Veterinário da Unileão e tem por objetivo informar, de forma clara, o câncer de mama em cadelas.

Autor(s)

Raiany Diniz Pereira; Wlademir de Sousa Carvalho

Orientador(s)

Weibson Paz Pinheiro André

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Cadela. Histomorfológica. Neoplasia mamária. Oncologia veterinária. Tratamento.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

INTRODUÇÃO: O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia odontogênica benigna, apesar do comportamento agressivo e a elevada recidiva. As primeiras descrições surgiram na década de cinquenta como uma lesão cística dos maxilares que demonstrava camadas de queratina no epitélio, denominado de queratocisto odontogênico. Posteriormente, ao correlacionar características clínicas e histopatológicas foram possíveis evidenciar dois padrões distintos da lesão. Uma forma mais comum, agressiva e com deposição de paraqueratina, bem como, outra variante mais rara e de comportamento benigno e ortoqueratinizado. REVISÃO DE LITERATURA: Para a elaboração desse trabalho de revisão, foi realizada uma busca ativa junto ao banco de dados do Medline através do PubMed, no período compreendido entre 1963 - 2015. As palavras-chaves incluíam: ( keratocystic odontogenic tumour) OR (odontogenic keratocystic). Os artigos clínicos e de revisão de literatura, bem como, os de língua inglesa e portuguesa foram selecionados. Estudos recentes associam a patogênese e o desenvolvimento do TOQ ao processo de transição epitélio-mesenquimal, condição em que ocorre alterações de coesão, polarização e motilidade das células do epitélio oral. DISCUSSÃO: As características radiográficas mostram em alguns estudos, a presença de uma área radiolúcida tomando grande parte de uma dada região, podendo ou não envolver remanescente dental. Para compor um diagnóstico correto e preciso é necessário também a realização de um exame histopatológico que mostre a presença de células do epitélio escamoso e estratificado orto ou paraqueratinizado. Em relação ao tratamento foi observado na literatura que o TOQ apresenta altas taxas de recidiva e que de acordo com o tipo de tratamento escolhido essa taxa pode variar sendo menor quando tratada por opções terapêuticas mais agressivas. OBJETIVOS: O objetivo desta revisão visa uma busca atual da literatura para abordar de uma forma geral o Tumor Odontogênico Queratocístico, enfatizando suas características, formas de tratamento, incidência e prevalência, recidiva e localização. CONCLUSÃO: O tumor odontogênico queratocístico é uma lesão discreta sintomatologia, porem potencialmente agressivo. O tratamento deve ser norteado por uma técnica cirúrgica que ocasione o mínimo de morbidade ao paciente e com efetivo controle de recidiva.

Autor(s)

Julianny Ferreira de Sousa

Orientador(s)

David Gomes de Alencar Gondim

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Tumor odontogênico queratocístico. Odontogênico queratocístico. Queratocístico odontogênico.

Curso

ODONTOLOGIA

INTRODUÇÃO: O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia odontogênica benigna, apesar do comportamento agressivo e a elevada recidiva. As primeiras descrições surgiram na década de cinquenta como uma lesão cística dos maxilares que demonstrava camadas de queratina no epitélio, denominado de queratocisto odontogênico. Posteriormente, ao correlacionar características clínicas e histopatológicas foram possíveis evidenciar dois padrões distintos da lesão. Uma forma mais comum, agressiva e com deposição de paraqueratina, bem como, outra variante mais rara e de comportamento benigno e ortoqueratinizado. REVISÃO DE LITERATURA: Para a elaboração desse trabalho de revisão, foi realizada uma busca ativa junto ao banco de dados do Medline através do PubMed, no período compreendido entre 1963 - 2015. As palavras-chaves incluíam: (keratocystic odontogenic tumour) OR (odontogenic keratocystic). Os artigos clinicos e de revisão de literatura, bem como, os de língua inglesa e portuguesa foram selecionados. Estudos recentes associam a patogênese e o desenvolvimento do TOQ ao processo de transição epitélio-mesenquimal, condição em que ocorre alterações de coesão, polarização e motilidade das células do epitélio oral. DISCUSSÃO: As características radiográficas mostram em alguns estudos, a presença de uma área radiolúcida tomando grande parte de uma dada região, podendo ou não envolver remanescente dental. Para compor um diagnóstico correto e preciso é necessário também a realização de um exame histopatológico que mostre a presença de células do epitélio escamoso e estratificado orto ou paraqueratinizado. Em relação ao tratamento foi observado na literatura que o TOQ apresenta altas taxas de recidiva e que de acordo com o tipo de tratamento escolhido essa taxa pode variar sendo menor quando tratada por opções terapêuticas mais agressivas. OBJETIVOS: O objetivo desta revisão visa uma busca atual da literatura para abordar de uma forma geral o Tumor Odontogênico Queratocístico, enfatizando suas características, formas de tratamento, incidência e prevalência, recidiva e localização. CONCLUSÃO: O tumor odontogênico queratocístico é uma lesão discreta sintomatologia, porém potencialmente agressivo. O tratamento deve ser norteado por uma técnica cirúrgica que ocasione o mínimo de morbidade ao paciente e com efetivo controle de recidiva.

Autor(s)

Monique Diniz Vidal

Orientador(s)

David Gomes de Alencar Gondim

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Tumor odontogênico queratocístico. Odontogênico queratocístico. Queratocístico odontogênico.

Curso

ODONTOLOGIA

O Tumor Venéreo Transmissível Canino é uma neoplasia transplantável que afeta principalmente os órgãos reprodutivos, no entanto, cavidade oral e nasal também podem ser acometidas. São transmitidos através da implantação de células tumorais durante a relação sexual entre portador e suscetível, ou através do comportamento social que causa casos extragenitais em animais. Não há predileção por raça ou sexo, mas a incidência é maior em animais errantes. O TVTc oronasal é uma das formas de apresentação extragenital da neoplasia, pode ocorrer de forma primária ou como consequência de metástase de outro sítio primário. O presente relato refere-se a um cão, sem raça definida, 6 anos e 9 meses de idade, não domiciliado, recém resgatado apresentando uma massa hiperêmica em cavidade oronasal atingindo gengiva, palato duro e seio nasal. No exame físico observou-se um tumor de consistência macia, irregular, friável, aderida, dolorida, presença de secreção puro sanguinolenta e odor pútrido. No exame de Raio X notou-se importante comprometimento dos ossos nasais e maxilares. Solicitou-se exame citológico da massa tumoral. Desta forma, concluiu-se diagnóstico sugestivo de TVTc. O tratamento foi realizado com Sulfato de Vincristina, aprensentando poucos efeitos adversos e excelente regressão tumoral obtendo sua cura

Autor(s)

José Davy Cardozo Soares

Orientador(s)

Daniele Frutuoso Leal da Costa

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Oronasal. Sulfato de vincristina. Tumor venéreo transmissível.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

A neoplasia mais comum na espécie canina é o tumor venéreo transmissível (TVT), caracterizando-se por células redondas que atacam a mucosa da genitália, tanto em cães machos, como em fêmeas. O objetivo deste estudo é adquirir subsídios atualizados sobre o tema, além de reunir conhecimento sobre prevenção e tratamento. O método do trabalho é baseado em revisão de literatura nas bases de dados como SCIELO e medline, entre os anos de 2013 a 2023. De acordo com a pesquisa realizada, percebeu-se que esta enfermidade trata-se de uma condição contagiosa transmitida principalmente através do contato sexual, não apresentando preferência por raça ou sexo. Portanto, o diagnóstico do TVT envolve uma abordagem conjunta, incorporando informações obtidas durante a anamnese e a observação de sinais clínicos específicos, os quais incluem descarga genital ou prepucial intermitente ou persistente, inchaço na região genital, lambedura excessiva na área genital, presença de odor desagradável e eventual surgimento de massas neoplásicas visíveis. A confirmação do diagnóstico é estabelecida por meio de exames citológicos ou histopatológicos. O tratamento primário para o TVT é a quimioterapia, sendo o sulfato de vincristina, o fármaco de eleição. Este protocolo terapêutico tem se mostrado eficaz na redução do tumor e controle da doença.

Autor(s)

Antônio Correia Landim Filho; Jociel Lima Braga

Orientador(s)

Camilla Mendonça Bezerra Moreno

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Neoplasia. TVT. Canino.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA