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Violência obstétrica como prática violadora dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher em estado gravídico puerperal (D325) | Raíla Miranda Arruda de Carvalho Barros | DIREITO |
Violência obstétrica como prática violadora dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher em estado gravídico puerperal (D325)
Resumo
O parto representa a forma mais pura e perfeita do surgimento da vida humana. No
entanto, o fenômeno da parturição vem, ao longo da história, perdendo o seu caráter
natural e singular, e ganhando um aspecto patológico e institucionalizado, de modo a
usurpar o protagonismo e os direitos da parturiente neste momento tão único e
especial de sua vida. Nesse aspecto, incorpora-se o fenômeno da violência obstétrica
como prática que corrompe o processo natural da parturição e ignora os direitos
fundamentais, sexuais e reprodutivos da mulher que se encontra em estado gravídicopuerperal. Dá-se a importância de investigar esta problemática pela progressividade
dessa modalidade de violência contra as mulheres, que se apresenta também como
sério problema no campo da saúde pública. Assim, buscou-se na presente monografia
analisar o fenômeno da violência obstétrica à luz dos direitos das parturientes, de
modo a investigar se os mecanismos jurídicos brasileiros disponíveis são aptos a
proteger às vítimas e coibir esse tipo de agressão. Para a consecução da presente
monografia, utilizou-se de uma abordagem qualitativa, à medida que busca perquirir
e compreender as relações humanas nesse contexto da violência obstétrica. Tem-se
uma pesquisa de natureza básica, com o objetivo de preencher possíveis lacunas em
relação a matéria aqui abordada, bem como, exploratória, servindo-se da análise de
livros, revistas, publicações especializadas, artigos, periódicos e trabalhos científicos.
Assim, pretende-se com a presente monografia contribuir para ruptura desse processo
violento que vem contaminando a figura parto e que macula a dignidade humana da
gestante. Autor(s) Raíla Miranda Arruda de Carvalho Barros Orientador(s) Iamara Feitosa Furtado Lucena Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Violência obstétrica. Humanização do parto. Garantias da parturiente. Direitos sexuais e reprodutivos. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência obstétrica e a possível necessidade de uma normatização federal brasileira (D901) | Gabriela Coêlho Noronha | DIREITO |
Violência obstétrica e a possível necessidade de uma normatização federal brasileira (D901)
Resumo
A ideia geral da pesquisa, é discutir o que é a violência obstétrica, quais são os tipos e como
pode ser identificado na prática a violação desses direitos. Além disso, a temática tem como
objetivo, identificar a ausência de uma legislação federal brasileira que verse sobre a violência
obstétrica, o que seria de tamanha importância para a sociedade. Este é um tema que deve ser
discutido pelo poder legislativo, visto que, é o órgão responsável por produzir leis que orientam
a sociedade. Com a criação de uma lei federal, as mulheres e os familiares irão sentir-se mais
seguros em vivenciar a fase da gravidez, pois terão os seus direitos resguardados e amparados
por uma legislação específica. Autor(s) Gabriela Coêlho Noronha Orientador(s) Joaquim Iarley Brito Roque Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Ausência legislativa. Violência obstétrica. Tipos de violência obstétrica. Direitos humanos. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência obstétrica e correlação com a depressão puerperal: revisão integrativa da literatura (E1909) | Maria Rita Silva Fernandes | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica e correlação com a depressão puerperal: revisão integrativa da literatura (E1909)
Resumo
A violência obstétrica é considerada qualquer tipo de violência física, verbal ou psicológica
que ocorre durante o ciclo gravídico da mulher. Os casos de violência obstétrica são
comumente associados à depressão pós-parto, uma vez que este tipo de situação causa na
mulher traumas irreversíveis, prejudicando a recuperação puerperal, dificultando a interação
entre mãe-bebê e possibilitando o desenvolvimento de doenças psíquicas graves. Sendo
assim, esse estudo teve como objetivo analisar os fatores associados à violência obstétrica
contra gestantes durante a parturição e sua influência na depressão pós-parto. Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, de natureza qualitativa realizada nas bases de dados Scientific
Eletronic Library Online, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde e
Medical Literature Analysis and Retrievel System Online, nos idiomas português e inglês;
publicados entre 2013 e 2023. Os dados foram interpretados mediante análise do conteúdo e
foram dispostos em categorias temáticas. Os resultados obtidos demonstram os tipos de
violência obstétrica mais comum durante o parto são: manobras de kristeller, episiotomia de
rotina, proibição da escolha de posição para parir, proibição da ingestão de alimentos e
líquidos, uso de oxitocina para acelerar o parto, proibição de acompanhante, humilhações e
desrespeito e realização de cesárea sem indicação. Os transtornos psicológicos mais
frequentes foram o baby blues e depressão pós-parto e foi constatado também que a evidência
de depressão puerperal em mulheres que vivenciaram a violência no parto é maior do que nas
que não sofreram violência, remetendo assim, a violência obstétrica como um possível
causador da depressão pós-parto. Logo, a prática humanizada a gestante em trabalho de parto
é uma forma de proporcionar a esta, uma experiência positiva e que gere lembranças
agradáveis desse momento, que muitas vezes é único na vida da mulher, o que reflete um
ótimo indicador de qualidade dos serviços de saúde. Autor(s) Maria Rita Silva Fernandes Orientador(s) Geni Oliveira Lopes Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Violência obstétrica. Depressão puerperal. Assistência de enfermagem. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Violência obstétrica e os impactos psicológicos na vida da mulher: revisão de literatura (P1778) | Luianly Chaves Barroso Braga da Silva Leandro | PSICOLOGIA |
Violência obstétrica e os impactos psicológicos na vida da mulher: revisão de literatura (P1778)
Resumo
A violência obstétrica contra a mulher é um ato que tem se tornado cada vez mais presente na
sociedade e dentro das instituições voltadas à saúde. Essa violência pode resultar na mulher
consequências psicológicas que tendem a perdurar por toda a vida, afetando de forma direta
na sua recuperação e no vínculo a ser desenvolvido com o bebê. Sendo assim, esse estudo
teve como objetivo analisar a saúde mental da mulher vítima de violência obstétrica, quais
condutas se configuram como violência obstétrica e como a psicologia pode contribuir com a
saúde mental dessas mulheres. Para realização do estudo foi utilizado a pesquisa de cunho
exploratório, de natureza básica cujos procedimentos de coleta de dados embasam-se na
pesquisa bibliográfica, sendo utilizado como método a abordagem qualitativa. Os dados foram
obtidos por meio de publicações em plataformas científicas eletrônicas, como The Scientific
Electronic Library Online (Scielo) e Google Scholar (Google Acadêmico). Os principais
resultados deste estudo demonstram que há pouco estudo da psicologia voltado a esse tema.
No entanto, os materiais encontrados revelam que o acompanhamento psicológico ao longo da
gestação e o suporte de um profissional da psicologia após o parto ainda dentro do ambiente
hospitalar auxilia a mulher a trabalhar demandas que podem ter sido geradas em decorrência
da violência obstétrica e contribui para a redução de danos em decorrência dessa violência. Autor(s) Luianly Chaves Barroso Braga da Silva Leandro Orientador(s) Jéssica Queiroga de Oliveira Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Violência obstétrica. Violência obstétrica e impactos psicológicos. Psicologia e violência. Psicologia hospitalar Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência obstétrica no Brasil: múltiplas repercussões no âmbito jurídico (D382) | Relva Carolina Viana Nascimento | DIREITO |
Violência obstétrica no Brasil: múltiplas repercussões no âmbito jurídico (D382)
Resumo
O presente estudo tem como objetivo geral compreender a incidência da violência
obstétrica no Brasil e suas motivações, analisar a responsabilização cível, bem
como sua eficácia tendo como norte o ordenamento jurídico brasileiro, suas Leis e
jurisprudências. A pesquisa tem como objetivos específicos, traçar o panorama
histórico da violência obstétrica no Brasil, apresentar a responsabilidade civil
consequente da prática dessa violência. E, propor reflexões à sociedade em geral
em especial, aos agentes de saúde, aos agentes dos sistemas de justiça, e às
parturientes, estabelecendo desse modo efetiva visibilidade a problemática. O
desenvolvimento metodológico da pesquisa foi desenvolvido pelo estudo
bibliográfico, fazendo uso de livros, revistas científicas, artigos da plataforma Scielo
e sites relacionados ao estudo e debate da temática. No primeiro capítulo, foi dado
especial destaque a violência obstétrica empregada em mulheres negras, e como as
suas origens históricas pintaram a mulher negra como mais resistente a dor.
Atentamos também em como a violência é cometida em mulheres negras a partir do
momento em que esta busca apoio médico no seu pré-natal, ou em uma situação
em que busca ajuda médica por motivos de aborto. No segundo capítulo nos
aprofundamos no conceito de violência obstétrica no Brasil e os direitos da
parturiente, as principais práticas que são consideradas como Violência obstétrica,
tais como podemos citar o abuso físico, intervenções não consentidas no plano de
parto, abusos verbais, entre outros. No terceiro capítulo abordamos os
apontamentos jurídicos através da análise de jurisprudências, projetos de Lei e
decisões que versam sobre a temática, investigando o que vem sendo feito por parte
dos Órgãos Federais para conter a incidência de violência obstétrica. Autor(s) Relva Carolina Viana Nascimento Orientador(s) Danielly Pereira Clemente Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Violência obstétrica. Responsabilidade civil. Jurisprudência. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência obstétrica no processo de parir: uma revisão integrativa (E1554) | Maria Clara Gomes de Sousa | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica no processo de parir: uma revisão integrativa (E1554)
Resumo
A violência obstétrica pode se apresentar de diversas formas, tais como a física,
psíquica, institucional, moral entre outras. Essa temática vem, no decorrer dos anos, ganhando
mais espaço no cotidiano da sociedade, seja ela comum ou científica. O processo de parir para
a mulher é um processo singular e individual, onde cada mulher tem o direito de decidir sobre
como trazer seu filho ao mundo. Muitos eventos corroboram para as altas taxas de violência
obstétrica nas maternidades, tais como equipe multiprofissional incompleta e assim
sobrecarregada, o sistema de saúde que as vezes, não oferta condições de trabalho adequadas
e ainda a desinformação de profissionais e gestantes acerca da temática. Este estudo teve
como objetivo avaliar a escrita científica e avaliar quais tópicos são mais discutidos acerca do
tema. Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa com abordagem qualitativa, na qual
proporciona a síntese de conhecimento e a aplicabilidade dos resultados. A busca de dados foi
feita através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram utilizadas as publicações
científicas indexadas nos principais bancos de dados nacionais, tais como Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), Literatura Latino – Amarican e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS) e a Base de Dados de Enfermagem (BDENF), utilizando os descritores Violência,
Obstétrica e Gravidez com análise de 05 artigos no idioma português e que atendiam aos
critérios de inclusão. A interpretação dos resultados das buscas, pode-se inferir na necessidade
de disseminação de conhecimento sobre o tema, seja aos profissionais ou seja as mulheres da
comunidade, fazendo que se empoderem do saber, dos seus direitos e assim as taxas de V.O
possam diminuir. Autor(s) Maria Clara Gomes de Sousa Orientador(s) Allya Mabel Dias Viana Ano de Publicação 2020 Palavra Chave Violência. Obstetrícia. Gravidez. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Violência obstétrica: a vivência do parto em uma instituição de saúde no município de Juazeiro do Norte-CE (E1137) | Kilvya Brito Silva Andrade | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: a vivência do parto em uma instituição de saúde no município de Juazeiro do Norte-CE (E1137)
Resumo
A violência Obstétrica é caracterizada por várias ações cometidas por profissionais da saúde
no que tange o atendimento a parturiente. No Brasil as evidências cada vez expõem esses atos
como sendo desumana a mulher no atendimento ao seu parto. Diante disso, surgiu o interesse
em saber se existe violência obstétrica, quais os tipos de violência obstétrica são praticados
nesta instituição, qual o tipo de acolhimento é recebido pela parturiente, tendo à realização
desta pesquisa a contribuição para um melhor atendimento à parturiente no serviço de saúde
publica. O presente estudo visa analisar a ocorrência de violência obstétrica em um Hospital
Maternidade de referência no município de Juazeiro do Norte Ceará. Trata-se de uma
pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritiva, exploratória que teve como cenário
uma Maternidade, situada no município de Juazeiro do Norte-CE. Participaram da pesquisa
20 puérperas que se encontravam na maternidade naquele momento, a delimitação da amostra
foi feita mediante a saturação dos dados. A coleta dos dados foi realizada através de uma
entrevista semiestruturada seguida por um roteiro, com perguntas subjetivas, sendo realizada
entre os meses de agosto e setembro de 2015. Foram respeitados os aspectos éticos legais de
acordo com o preconizado na Resolução 466/12, assegurando dessa forma os direitos e
deveres das participantes envolvidas. Os resultados foram analisados e discutidos com base na
categorização temática, que emergiram das falas das participantes, sendo as seguintes
categorias: informação acerca do parto, acolhimento e assistência no pré, trans e pós parto, a
concepção da gestante quanto aos seus direitos, a vivência da parturiente dentro da instituição
de saúde e o conhecimento sobre violência obstétrica. Torna-se importante salientar que a
temática em pauta atualmente está sendo bastante discutida em todo o mundo, devido aos
índices elevados de violência obstétrica sofrida pelas puérperas. Diante disso percebeu-se que
mais da metade das puérperas nunca haviam ouvido falar sobre violência obstétrica, assim
como as informações que devem ser dadas pelos profissionais de saúde na admissão da
parturiente, no que tange o processo do parto, também deixaram muito a desejar. O que
também se evidenciou foi à falta de conhecimento e de interesse das puérperas buscarem
saber sobre os seus direitos dentro da instituição de saúde, estando elas ainda mais vulneráveis
aos procedimentos realizados pelos profissionais da saúde. Podemos constatar que a
existência de atos considerados violentos no trabalho de parto e parto é verídico, esse
vivenciado pelas puérperas de forma desumana durante sua estadia dentro das instituições de
saúde publica, deixando-as insatisfeitas com o atendimento recebido. Autor(s) Kilvya Brito Silva Andrade Orientador(s) Maria Jeanne de Alencar Tavares Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Parto. Violência. Humanização no atendimento. Curso ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: análise do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará acerca da temática (D1084) | Nágela Cindys Balduino Soares | DIREITO |
Violência obstétrica: análise do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará acerca da temática (D1084)
Resumo
A presente pesquisa visa abordar a problemática acerca da violência obstétrica no Brasil, a partir
da análise das decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará sobre o tema. A escolha da
violência obstétrica como objeto deste estudo é de suma importância, visto que se trata de um
fato negativo que ocorre no cenário obstetrício brasileiro e que ainda não conta com uma
legislação federal, tendo como vítimas as pessoas que possuem útero e passam pela experiência
de gerar uma vida, sendo utilizado para este estudo uma abordagem em relação as mulheres
enquanto gestantes, parturientes e puérperas. No que tange aos objetivos específicos, a pesquisa
busca apresentar as transformações ocorridas no cenário de parturição, os procedimentos
caracterizadores pela violência obstétrica e o amparo jurídico para as vítimas. O
desenvolvimento da pesquisa conta com uma metodologia de natureza básica com abordagem
qualitativa, objetivos exploratórios-descritivos, fonte bibliográfica e procedimento documental.
Os resultados obtidos através da presente pesquisa evidenciaram que o Tribunal de Justiça do
Estado do Ceará possui um baixo número de recursos em relação ao tema da violência obstétrica
e consequentemente uma baixa atuação acerca deste assunto, não havendo precedentes capazes
de gerar jurisprudência pacífica para esta temática. Autor(s) Nágela Cindys Balduino Soares Orientador(s) Danielly Pereira Clemente Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Violência obstétrica. Jurisprudência. Ceará. Brasil. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência obstétrica: o conhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica em uma ESF, na cidade de Campos Sales-CE (E1392) | Edclécia Alencar de Souza | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: o conhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica em uma ESF, na cidade de Campos Sales-CE (E1392)
Resumo
A gestação é um momento vivido de forma especial na vida de toda mulher, o nascimento de
um filho demonstra uma experiência única de prazer e alegria, para mãe, parceiro e familiares,
que essa passagem seja livre de danos que possa trazer problemas físicos e psicológicos,
preservando e evitando ações que configuram uma violência obstétrica, onde a mesma promove
a falta de desrespeito, abuso, aos direitos sexuais e reprodutivos como mulher e gestante, assim
levando a uma assistência desumana, por meio disso surgiu à curiosidade e interesse de realizar
um estudo mais aprofundado pelo o objeto de estudo da pesquisa, sendo que o assunto abordado
é a respeito do conhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica. O presente estudo
teve por objetivo geral: Analisar o conhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica
em uma ESF, na cidade de Campos Sales, Ceará e objetivos específicos: Traçar o perfil sócio
demográfico da amostra; Identificar os tipos de ações que configuram uma violência obstétrica,
na concepção da amostra; Averiguar a percepção e vivência das gestantes a respeito da violência
obstétrica; Verificar o conhecimento das gestantes com relação às leis que regem os direitos da
gestante. A pesquisa trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa.
O estudo foi realizado numa Estratégia Saúde da Família (ESF), na Cidade de Campos Sales,
Ceará. O município de Campos Sales, está localizado na microrregião da chapada do Araripe,
mesorregião do sul cearense, conta com uma população de 26.506 habitantes, a coleta de dados
foi realizada no mês de agosto a outubro de 2018. Participaram do estudo dezoito (18)
mulheres/gestantes. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista
semiestruturada, onde há somente perguntas abertas. Após a coleta, foram analisados e
apresentados por categorias temáticas. A pesquisa foi realizada de acordo com a resolução Nº
466 de dezembro de 2012, que trata das normas e regulamentos para pesquisas envolvendo
seres humanos, também foi encaminhado para o Comitê de Ética e Pesquisa da UNILEÃO e
consequentemente aprovado pelo mesmo. Emergiram unidades temáticas, que depois de
colocadas em categorias, pode se mostrar melhor através dos principais relatos das participantes
do estudo, sobre a falta de conhecimento quanto acerca do tema abordado, demonstra que existe
uma grande lacuna entre a assistência que profissionais de saúde prestam a gestante. Conclui-se que há uma enorme falta de conhecimento das gestantes acerca da violência obstétrica,
podemos perceber a necessidade de reflexão e conscientização tanto dos profissionais de saúde
como dos estabelecimentos que atendem a gestante de repassar as devidas orientações e
esclarecimento necessário acerca do assunto estudado, e que não promovam ações que levem a
violência obstétrica, assim possam oferecer uma assistência humanizada e digna de qualidade,
livre de danos que venham causar complicações para mães e bebês, com isso valorizem seus
direitos, tornando as mesmas protagonistas ativa do nascimento do seu filho, levando
lembranças positivas que ficaram na memória para sempre. Autor(s) Edclécia Alencar de Souza Orientador(s) Maria Jeanne de Alencar Tavares Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Violência obstétrica. Gestante. Conhecimento. Assistência. Curso ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: o conhecimento das puérperas sobre os seus direitos fundamentais (E1399) | Victória Lírio Ribeiro | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: o conhecimento das puérperas sobre os seus direitos fundamentais (E1399)
Resumo
A gestação é uma fase da vida da mulher que ocorre várias transformações. É relevante destacar
que toda mulher tem seus direitos: de ser bem acompanhado no pré-natal, bem orientada e
informada sobre cada passo da sua gestação, e principalmente saber sobre seus diretos, os quais
precisam ser respeitados. Partindo desse ponto classificamos esses desrespeitos como violência
obstétrica que é caracterizada por condutas excessivas, e desnecessárias, com negligência dos
direitos, discriminação e através do tratamento desumanizado. Objetivou-se analisar a
ocorrência de violência obstétrica realizada pelos profissionais que assistem a mulher no
momento de pré-parto e parto, bem como, traçar o perfil das mulheres estudadas, avaliar o nível
de conhecimento das mulheres em relação ao discernimento de quando está sendo executado
ou não a violência obstétrica, identificar as principais formas de insulto a mulher na parturição;
conhecer o entendimento das mulheres sobre os seus direitos no processo de trabalho de parto,
parto e pós-parto. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de caráter qualitativo. O
estudo foi realizado no município de Juazeiro do Norte-CE. No período de janeiro a dezembro
de 2018, e a coleta de dados aconteceu em domicilio de puérperas no mês de outubro de 2018.
Os critérios de inclusão foram: puérperas após uma semana de alta hospitalar, e as que aceitaram
a participar da pesquisa, após ser explicado o procedimento da entrevista, concordando e
assinando um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Para apreensão dos dados
foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada com perguntas referente aos aspectos
obstétricos baseado nos seus direitos e no cuidado que foi oferecido durante o trabalho de parto,
parto e pós-parto. Após a coleta houve a interpretação dos resultados, baseada na análise de
conteúdo. A pesquisa respeitou todos os preceitos éticos e legais da Resolução nº 466/12, que
dispõe sobre o desenvolvimento das pesquisas de seres humanos, visando à proteção, equidade,
autonomia, direitos dos participantes, e respeitando sua liberdade de escolha em fazer parte ou
não da pesquisa. Dessa forma, a pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO) para sua apreciação e aprovação do
estudo. Pôde-se identificar que a minoria dessas mulheres entrevistadas relatou não ter sofrido
nenhum tipo desses abusos, mas 80% dessas puérperas considerado como maioria declararam
ter passado por atitudes que degredaram sua privacidade e sua dignidade, pois através de suas
respostas constatou-se que o atendimento prestado pelos profissionais tinham atos de cunho
violento. De acordo com a categoria: nível de conhecimento das mulheres em relação a
violência obstétrica: pôde-se identificar, que algumas participantes se sentiram bem acolhida e
segura na instituição de saúde no processo de trabalho de parto e parto, e outras não, pois a
assistência e atenção que receberam por parte dos profissionais foram muito pouca, o cuidado
recebido não foi de qualidade e nem humanizado. Na categoria: assistência prestada pelos
profissionais no momento da parturição: percebeu-se que algumas mulheres se sentiram
sozinha, pois receberam pouca atenção dos profissionais. E como última categoria:
entendimento das mulheres sobre os seus direitos no processo de trabalho de parto, parto e pósparto: foi identificado que a maioria não sabia o que era a violência obstétrica, nem discernir
quando estava sendo praticado tal ato, e não tinham conhecimento sobre os seus direitos. Diante
desse estudo, conclui-se que ainda há necessidade de se melhorar em muitos aspectos a forma
de assistência dentro das instituições de saúde e por parte dos profissionais, pois mesmo com
evidências que comprovam a necessidade de um cuidado a gestante de forma humanizada, o
que deixa parecer é que nem todos os profissionais de saúde estão entregues a esse
comprometimento com a atenção e o cuidado de qualidade no momento do trabalho de parto e
parto que a gestante tem o direito de receber. Autor(s) Victória Lírio Ribeiro Orientador(s) Halana Cecília Vieira Pereira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Violência obstétrica. Direitos das puérperas. Tipos de violência. Curso ENFERMAGEM |