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Violência doméstica e transtorno de estresse pós-traumático: impactos sobre a infância (P1174) | Gláucia da Cruz Macêdo | PSICOLOGIA |
Violência doméstica e transtorno de estresse pós-traumático: impactos sobre a infância (P1174)
Resumo
A infância e a adolescência são períodos relevantes para a maturação cognitiva, física e social
onde as experiências que marcam o início da vida exercem influência em padrões de
comportamentos da vida adulta. Recentemente a psicologia brasileira vem se preocupando
com a importância em reconhecer o diagnóstico do transtorno de estresse pós-traumático
(TEPT) e os atos violentos que acontecem dentro dos lares, onde a taxa de homicídios é
menor, mas o prejuízo individual, familiar e social é catastrófico, mostrando que a violência,
por suas perdas econômicas e de saúde é tema de extrema importância para a saúde pública.
O objetivo do estudo consiste em descrever os efeitos da violência doméstica e o dano
psicossocial que esse trauma traz para o sujeito. A pesquisa é do tipo exploratória com
abordagem descritiva e qualitativa, tendo como critério de inclusão artigos completos
disponíveis eletronicamente; que abordavam questões voltadas para o TEPT, violência na
infância, violência psicossocial, dentre outros estudos ligados a violência doméstica infantojuvenil. Com base nos conhecimentos elucidados, foi possível concluir que à magnitude do
problema da violência doméstica, traz irreparáveis prejuízos aos sujeitos e a intensificação dos
sintomas pode ocorrer em resposta a recordações do trauma original, estressores na vida
presente ou experiências de eventos traumáticos novos. Em virtude da diversidade de efeitos
negativos do TEPT no desenvolvimento neuropsicológico, é de fundamental relevância a
realização de estudos sistematizados que possam nortear a elaboração de estratégias de e
implementação de políticas públicas de prevenção à violência na infância e adolescência. Autor(s) Gláucia da Cruz Macêdo Orientador(s) Francisco Francinete Leite Júnior Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Violência doméstica. Transtorno de estresse pós-traumático. Infância. Psicologia. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência doméstica em tempos de pandemia (COVID-19): o isolamento social como circunstância desfavorável à vítima de violência (D836) | Niuta Geovanna Cartaxo Dantas | DIREITO |
Violência doméstica em tempos de pandemia (COVID-19): o isolamento social como circunstância desfavorável à vítima de violência (D836)
Resumo
A presente pesquisa tem como objetivo analisar os impactos do isolamento social na
violência doméstica contra mulheres, em tempos de pandemia da COVID-19, nos anos 2020
e 2021. Partindo de levantamentos bibliográficos e da exposição de dados acerca do
crescimento da violência doméstica durante este tempo. Analisa-se desde a trajetória
histórica da violência doméstica e dos mecanismos de proteção, até a identificação de
medidas eficazes de combate à violência. O presente trabalho auxiliou na explanação das
medidas protetivas para além da Lei Maria da Penha, com efeitos que perdurem até mesmo
no contexto pós-pandêmico, assim como deu visibilidade ao tema nas esferas jurídica,
acadêmico e social. Autor(s) Niuta Geovanna Cartaxo Dantas Orientador(s) Luis José Tenório Britto Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Violência contra a mulher. Violência doméstica. Pandemia. Covid-19. Isolamento social. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência doméstica em tempos de pandemia (D928) | Ana Carla Pereira Higino | DIREITO |
Violência doméstica em tempos de pandemia (D928)
Resumo
Sendo a violência contra a mulher um fenômeno histórico e cultural, reafirmado pela cultura
machista que preconiza a desigualdade de gênero e estabelece relações de poder desfavoráveis
ao sexo feminino, se pode perceber o agravamento de tais situações diante do isolamento
social imposto pela pandemia da COVID-19, o qual trouxe a debate alguns indicadores
preocupantes sobre a violência doméstica e a violência familiar contra a mulher. Embora o
Brasil tenha promulgado a Lei nº 11.340 no ano de 2006, popularmente conhecida como “Lei
Maria da Penha”, considerado um dos mais avançados do mundo para o enfrentamento da
violência doméstica e familiar, cumpre ressaltar que o mesmo ainda não possui aplicabilidade
plena no território nacional pela ausência de políticas públicas aptas a coibir as agressões
intrafamiliares contra a mulher na prática. A violenta realidade de mulheres que sofrem com
agressões, das mais variadas formas, foi agravado durante o isolamento forçado causado pela
pandemia do coronavírus em 2020. Nesse contexto, observou-se um aumento dos casos de
violência doméstica e, simultaneamente, uma diminuição das notificações, o que indica que as
vítimas tiveram maior dificuldade em acessar os canais de denúncia e pedir ajuda. Frente a
essa nova realidade advinda com a pandemia, as medidas protetivas de urgência previstas na
Lei nº 11.340 se mostraram insuficientes para garantir a plena proteção das mulheres durante
a quarentena. Assim o presente trabalho busca demostrar algumas relações entre o isolamento
social durante a pandemia da COVID-19 e o aumento da violência contra as mulheres,
levando em conta o contexto de uma sociedade patriarcal. Autor(s) Ana Carla Pereira Higino Orientador(s) Ivancildo Costa Ferreira Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Coronavírus. Isolamento social. Violência doméstica. Violência contra a mulher. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência doméstica patrimonial e suas formas mais recorrentes (D782) | Mayanna Gabrylle Barbosa Magalhães | DIREITO |
Violência doméstica patrimonial e suas formas mais recorrentes (D782)
Resumo
O trabalho foi desenvolvido com o principal intuito de apresentar quais os fatores que mais
colaboram para que se tenha a violência patrimonial de fato e de que maneira ela se apresenta
por se tratar de violência silenciosa, tendo como ponto de partida pesquisas dos históricos em
sites especializados no assunto e autores renomados, foram comparados dados coletados a nível
Brasil e posteriormente regionalizados com a realidade do interior do estado de Ceará mais
precisamente em Juazeiro do Norte e cidades circunvizinhas. Desta forma, por meio dos
estudos, realizados foram levantadas hipóteses da trajetória da violência patrimonial desde dos
primeiros indícios até a representação formal da vítima. Entretanto, é preciso refletir sobre o
que é violência de gênero, quais suas formas e de que forma a violência patrimonial está inserida
na sociedade. A violência doméstica é tida como um problema social e político, tornando assim
desafiador abordá-lo sem que pareça polêmico, pela sua complexidade sociológica e diferentes
formas de violência. Particularizando o presente estudo associando-o com a violência de
gênero, teremos um assunto um tanto quanto polêmico, pois há estudos que não associam a
violência de gênero com a violência patrimonial. O estudo começa a partir desse ponto, com o
intuito de surgir visibilidade nos movimentos de mulheres, na ânsia em combater a violência
com intervenções sociais, psicológicas e jurídicas. Autor(s) Mayanna Gabrylle Barbosa Magalhães Orientador(s) Francisco Thiago da Silva Mendes Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Violência doméstica. Mulher. Patrimônio. Sociedade. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência doméstica: (in)existência de redes de apoio comunitário no município de Assaré- CE (D1494) | Francisca Naira Costa Viana | DIREITO |
Violência doméstica: (in)existência de redes de apoio comunitário no município de Assaré- CE (D1494)
Resumo
O presente artigo aborda a
violência doméstica contra a mulher no município de Assaré, no Ceará,
destacando a falta de redes de apoio e suas implicações para a proteção e o
bem-estar das vítimas. O objetivo principal é analisar a eficácia das políticas
públicas locais e das medidas protetivas previstas pela Lei 11.340/06. A
metodologia utilizada foi qualitativa, com revisão bibliográfica e análise
documental em instituições como a Delegacia Municipal e o CREAS, a fim de obter
dados sobre os atendimentos e intervenções realizadas. Os resultados revelam a
persistência de uma cultura machista e a insuficiência das políticas públicas
no enfrentamento da violência. Conclui-se que é urgente a implementação de uma
ação integrada, envolvendo os setores da educação, saúde e políticas sociais,
para promover uma mudança cultural e garantir a proteção efetiva das mulheres.
Para tanto, recomenda-se o fortalecimento da capacitação das equipes de saúde e
assistência, a melhoria da transparência e do orçamento público, além da
criação de redes de apoio inclusivas e acessíveis para as vítimas. Autor(s) Francisca Naira Costa Viana Orientador(s) Francisco Thiago da Silva Mendes Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Violência doméstica. Políticas públicas. Redes de apoio. Gênero. Assaré. Curso DIREITO |
Violência doméstica: as dificuldades encontradas por mulheres vítimas na realização de denúncias contra o companheiro agressor (P1082) | Maria Wilma Silva Araújo | PSICOLOGIA |
Violência doméstica: as dificuldades encontradas por mulheres vítimas na realização de denúncias contra o companheiro agressor (P1082)
Resumo
A violência doméstica é considerada um problema de saúde pública que viola diretamente os
direitos humanos, além disso, resulta em mudanças significativas na vida da mulher. Este
estudo objetivou compreender as dificuldades encontradas por mulheres vítimas de violência
doméstica na realização de denúncias contra o companheiro agressor. A proposta
metodológica trata-se de um estudo qualitativo com a utilização de entrevistas
semiestruturadas. Os dados foram analisados a partir da análise de conteúdo. Participaram da
entrevista cinco mulheres vítimas de violência doméstica atendidas pelo Centro de Referência
Especializado em Assistência Social – CREAS de Caririaçu-Ce. Os resultados apontaram a
existência de alguns fatores que impedem a vítima de denunciar o agressor, o que resulta na
permanência ou rompimento da relação mediada por violência. No tocante as dificuldades, os
resultados apontaram o medo, a dependência financeira e afetiva como dificuldades para
realização da denúncia. Observou-se no estudo algumas estratégias de enfrentamento
encontradas por mulheres numa tentativa de suportar e/ou superar a violência sofrida. Os
resultados deste estudo remetem à reflexão sobre a importância do suporte psicológico à
mulher vítima de violência doméstica. Autor(s) Maria Wilma Silva Araújo Orientador(s) Joel Lima Júnior Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Violência doméstica. Lei Maria da Penha. Denúncias. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência doméstica: dificuldades para promoção de um atendimento de qualidade (S1155) | Arislânia Azevedo de Araújo | SERVIÇO SOCIAL |
Violência doméstica: dificuldades para promoção de um atendimento de qualidade (S1155)
Resumo
Este estudo tem como objetivo compreender a violência doméstica contra a mulher na perspectiva do Centro de Referência da Mulher - CRM no município de Crato-CE e levantar as principais dificuldades enfrentadas pela equipe técnica do CRM para promoção de um atendimento de qualidade à mulher em situação de violência doméstica. A violência doméstica não é marcada apenas pela violência física, mas também pela violência psicológica, sexual, patrimonial, moral dentre outras, atinge grande número de mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no âmbito familiar, ou seja, a casa, espaço da família, onde deveria ser "o porto seguro"– considerado como lugar de proteção, passa a ser um local de risco para mulheres, através da política de enfrentamento o equipamento pesquisado indaga articular com a rede de atendimento à mulher em situação de violência empoderar a vítima para que dessa forma possa quebrar o ciclo de violência a qual está inserida. Trata-se de um estudo teórico-empírico de caráter exploratório e descritivo com abordagem qualitativa, utilizando-se de técnicas da pesquisa bibliográfica, da observação e do questionário com os profissionais que atuam no combate a violência contra a mulher da referida instituição, os dados foram coletados no período de maio de 2017. Os sujeitos do estudo totalizaram 04 profissionais do equipamento pesquisado CRM, sendo 01 Assistente Social, 01 Psicóloga, 01 Advogada e 01 coordenadora todas atuam no município de Crato-CE. Percebeu-se que entre as principais dificuldades apresentadas pelos profissionais estão: Recursos Humanos, pouco servidores no equipamento para atender a demanda com qualidade, também apresentaram como dificuldade, a falta de um veiculo, para locomoção dos profissionais até a demanda. Constatou-se que os profissionais da instituição pesquisada demonstram pouca compreensão sobre a relevância da rede de enfrentamento da violência contra a mulher. Autor(s) Arislânia Azevedo de Araújo Orientador(s) Cecília Bezerra Leite Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Violência doméstica. Mulher. Políticas Públicas. Serviço Social. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência doméstica: quando amar se torna sofrer (P313) | Renatha Sousa Lomônaco | PSICOLOGIA |
Violência doméstica: quando amar se torna sofrer (P313)
Resumo
O presente artigo consiste na investigação dos motivos de permanência de mulheres em situações em que são agredidas por seus companheiros. Quando se analisa a violência doméstica, a sexualidade é o eixo estruturador básico do gênero. Isso porque se considera a mulher apenas como um ser passivo, incapaz de opinar, escolher e ter vontades. Essa superioridade do homem sobre a mulher acaba contribuindo para submissão feminina e, com isso, para a violência doméstica. A investigação foi orientada pela abordagem qualitativa onde foram realizadas pesquisas bibliográficas através de publicações científicas (livros e periódicos) sobre o tema. A partir da análise dos dados foi possível verificar que por mais que se tenha evoluído no que concerne às concepções de gênero, ainda hoje, muitas mulheres permanecem em relações de dependência emocional ou econômica, mantendo vínculos pautados no medo, na insegurança e na vergonha. Parece haver ainda uma forte esperança de que seus companheiros mudem, fazendo com que as mesmas permaneçam na situação de violência à espera de mudança. Isso afeta a saúde da mulher, sua auto-estima e autoconfiança, tornando-se mais difícil libertar-se da relação. É necessário que se entenda o contexto social envolvido na temática da violência contra a mulher para que, em seguida, se possa pensar em soluções para um dos problemas mais graves enfrentados pela sociedade contemporânea e que deve ser entendido como responsabilidade de todos. Autor(s) Renatha Sousa Lomônaco Orientador(s) Alex Figueiredo da Nóbrega Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Gênero. Violência. Desigualdade. Permanência. Curso PSICOLOGIA |
Violência e patriarcado: danos psicológicos e revitimização de mulheres vítima de violência (P1715) | Jaislane de Oliveira Mendes | PSICOLOGIA |
Violência e patriarcado: danos psicológicos e revitimização de mulheres vítima de violência (P1715)
Resumo
O presente artigo aborda sobre violência contra a mulher, destacando os possíveis motivos e
suas implicações para mulheres permanecerem em um relacionamento abusivo e a
revitimização, perpetuando um impacto negativo no bem-estar da mulher. O objetivo desse
estudo é identificar o motivo pelo qual mulheres permanecem em uma relação considerada
abusiva e as consequências para o adoecimento mental da mesma. A proposta metodológica é
uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizado uma busca nas bases de dados da SciELO
(Scientific Eletronic Library On-line), Pubmed, Pepsi e Google acadêmico. Constatou-se que
os motivos que levam as mulheres a permanecerem em relacionamentos abusivos envolvem
questões ligadas à dependência emocional e financeira, a crença na possibilidade de mudança
do comportamento do parceiro, o temor, a submissão, a responsabilidade pela criação dos filhos,
a vergonha perante familiares e o julgamento. Além disso, observaram-se as possíveis
consequências que as mulheres enfrentam ao permanecerem em relações abusivas, resultando,
assim, no adoecimento mental. Autor(s) Jaislane de Oliveira Mendes Orientador(s) Jéssica Queiroga de Oliveira Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Cultura Patriarcal. Relacionamento Abusivo. Parceiros Íntimos. Violência Secundaria. Saúde Mental Da Mulher. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência e paz na escola estadual vitalina maria de Jesus (PÓS14) | Maria do Socorro dos Santos Machado Andrade | PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |
Violência e paz na escola estadual vitalina maria de Jesus (PÓS14)
Resumo
O estudo sobre “Violência e Paz na Escola Estadual Vitalina Maria de Jesus” tem como
objetivo a identificação e o aprofundamento dos tipos de violência existentes na referida
escola. Sabe-se que a violência é uma constante na realidade brasileira, que reflete no âmbito
escolar e tem causado preocupações no contexto educacional, fazendo-se necessário detectá-la
ainda tenra. Marra (2007) considera que se vive numa nova ordem social, em que a escola
conflita com o novo aluno que a ela tem acesso. Idealizada para um determinado tipo de
aluno, a escola recebe hoje clientela com características diferentes, e garantir um ensino de
qualidade constitui um grande desafio para os profissionais da educação. Todos os tipos de
violência existentes no contexto social, seja na cidade grande, pequena ou na zona rural, são
oriundos de políticas públicas que excluem o indivíduo do meio social, deixando-o à margem
de uma sociedade capitalista, que não oferece uma educação pública de qualidade que venha a
contribuir com sua formação, favorecendo-o na busca por condições para obter um trabalho
digno e, assim, uma autoestima elevada diante da sociedade em que está inserido. A escola
tem que responder ao desafio de encontrar formas de relacionamento e de convivência com
diferentes universos contidos em seu interior e que se manifestam no meio circundante, sem
abrir mão de suas forças fundamentais (Guimarães, 1998). Após análise dos resultados a
escola deverá conscientizar os educandos e toda a comunidade escolar para instruir-se sobre
direitos, responsabilidades e obrigações: desenvolver o aprendizado baseado na cooperação,
no diálogo e na compreensão intercultural, bem como buscar soluções não-violentas para
resolver seus conflitos, utilizando maneiras construtivas de mediações e estratégias de
resoluções para que juntos produzam seus próprios ideais de paz. Autor(s) Maria do Socorro dos Santos Machado Andrade Orientador(s) Ezelita Girão de Menezes Magalhães Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Violência. Paz. Escola. Curso PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU |