Os profissionais de educação física são os responsáveis pela orientação, acompanhamento e supervisão de pessoas que praticam exercício físico e são os conhecedores dos seus benefícios. Portanto, é imprescindível a prática regular de atividade física pelos profissionais da área.. Com as diversas reclamações de alguns professores sobre a falta de tempo e pela relevância de se pesquisar sobre os padrões de atividade física e sua importância para manutenção da saúde. Esse trabalho tem como objetivo analisar o perfil do estilo de vida dos professores do curso de licenciatura em educação física, assim como a sua relação com a atividade físico. Utilizou-se como instrumento o International Physical Activity Questionnaire, (IPAQ) versão curta, que é a mais recomendada para estudos nacionais de prevalência devido à possibilidade de comparação internacional. O instrumento contém perguntas relacionadas à frequência (dias por semana) e a duração (tempo por dia) da realização das atividades físicas moderadas, vigorosas e da caminhada. A análise foi interpretada e demonstrada através de quadros, tabelas e gráficos onde utilizou-se estatística descritiva. Os resultados mostraram que, os docentes de Educação Física apesar de serem ativos fisicamente ainda deixam a desejar. Portanto, o estudo concluiu que os docentes de Educação Física são fisicamente ativos, pois caminham mais de 3 vezes por semana por no mínimo 45 minutos (Organização Mundial da Saúde), fato este verificado na porcentagem de dias que se deslocam mais de 10 minutos contínuos na semana e no tempo que eles gastam fazendo atividades moderadas e vigorosas.

Autor(s)

José Abel Feitosa Filho

Orientador(s)

Dioneide Pereira da Silva

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Atividade física. Qualidade de vida. Licenciatura.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Daniela Martins Barbosa

Orientador(s)

Ana Georgia Amaro Alencar Bezerra

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Declínio cognitivo. Idosos. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A episiotomia é uma incisão feita na vagina a fim de aumentar a passagem do bebê em partos normais. Enquanto a Organização Mundial de Saúde orienta que as episiotomias devem ser realizadas em, no máximo 10% dos partos e sempre com indicações clinicas, diversos estudos apontam taxas em que a realização de episiotomias podem chegar a mais de 90% dos partos e, em sua maioria, realizadas desnecessariamente. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho é traçar uma estimativa de episiotomias realizadas em uma maternidade pública situada em Juazeiro do Norte, no Ceará, bem como traçar o perfil sociodemográfico das participantes; avaliar se a puérpera consegue identificar os profissionais que a atenderam durante a triagem e o parto e listar estes profissionais; analisar o nível de satisfação das participantes quanto ao atendimento da equipe multiprofissional e, por fim, verificar se as mulheres submetidas à episiotomia receberam algum esclarecimento quanto às possíveis sequelas que a episiotomia pode trazer. Metodologia: Este é um estudo transversal de abordagem quantitativa. Trata-se de uma pesquisa de campo, onde a amostra foi selecionada por conveniência. Foi aplicado formulário com 23 puérperas presentes em uma maternidade púbica da cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Este era composto por dois domínios, sendo o primeiro um questionário sociodemográfico e o segundo, referente ao atendimento recebido na maternidade. A coleta foi realizada no período de 12 a 22 de maio de 2015, em 6 visitas realizadas à maternidade. Resultados: Os resultados da pesquisa foram surpreendentes, pois, enquanto a literatura apresenta altas taxas de episiotomia, observou-se neste estudo que apenas 17,39% das mulheres foram submetidas à episiotomia na maternidade no período da pesquisa. Quanto ao perfil das puérperas, em sua maioria, são casadas, residentes na zona urbana da cidade, com idade acima de 30 anos, identificam-se como pardas, concluíram o ensino médio, possuem renda familiar de até dois salários mínimos, já eram mães de dois ou três filhos e nunca haviam passado por uma episiotomia. Quanto ao atendimento recebido, a grande maioria se disse satisfeita e relatou ter sido acompanhada por uma equipe multiprofissional, onde foram destacadas as áreas de medicina, enfermagem, auxiliar de enfermagem e acadêmicos de áreas da saúde. Em relação àquelas que foram submetidas à episiotomia, nenhuma recebeu esclarecimento quanto às possíveis sequelas do procedimento. Conclusão: Se por um lado as taxas encontradas não chegam a números alarmantes como aqueles encontrados em diversos estudos, ainda assim, são taxas acima daquela orientada pela OMS e não representam a realidade na maioria das pesquisas realizadas neste intuito. Nota-se satisfação por parte das puérperas e um atendimento realizado por equipe multiprofissional. Entretanto, ainda nota-se falha na comunicação entre profissional-paciente no momento em que não há um diálogo sobre as consequências da episiotomia. 

Autor(s)

Patrícia Malcovick Salves Barbosa

Orientador(s)

Rosângela Frota Ribeiro Vasconcelos

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Episiotomias. Violência obstétrica. Parto humanizado.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A episiotomia é uma incisão feita na vagina a fim de aumentar a passagem do bebê em partos normais. Enquanto a Organização Mundial de Saúde orienta que as episiotomias devem ser realizadas em, no máximo 10% dos partos e sempre com indicações clinicas, diversos estudos apontam taxas em que a realização de episiotomias podem chegar a mais de 90% dos partos e, em sua maioria, realizadas desnecessariamente. Objetivos: O objetivo principal deste trabalho é traçar uma estimativa de episiotomias realizadas em uma maternidade pública situada em Juazeiro do Norte, no Ceará, bem como traçar o perfil sociodemográfico das participantes; avaliar se a puérpera consegue identificar os profissionais que a atenderam durante a triagem e o parto e listar estes profissionais; analisar o nível de satisfação das participantes quanto ao atendimento da equipe multiprofissional e, por fim, verificar se as mulheres submetidas à episiotomia receberam algum esclarecimento quanto às possíveis sequelas que a episiotomia pode trazer. Metodologia: Este é um estudo transversal de abordagem quantitativa. Trata-se de uma pesquisa de campo, onde a amostra foi selecionada por conveniência. Foi aplicado formulário com 23 puérperas presentes em uma maternidade púbica da cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará. Este era composto por dois domínios, sendo o primeiro um questionário sociodemográfico e o segundo, referente ao atendimento recebido na maternidade. A coleta foi realizada no período de 12 a 22 de maio de 2015, em 6 visitas realizadas à maternidade. Resultados: Os resultados da pesquisa foram surpreendentes, pois, enquanto a literatura apresenta altas taxas de episiotomia, observou-se neste estudo que apenas 17,39% das mulheres foram submetidas à episiotomia na maternidade no período da pesquisa. Quanto ao perfil das puérperas, em sua maioria, são casadas, residentes na zona urbana da cidade, com idade acima de 30 anos, identificam-se como pardas, concluíram o ensino médio, possuem renda familiar de até dois salários mínimos, já eram mães de dois ou três filhos e nunca haviam passado por uma episiotomia. Quanto ao atendimento recebido, a grande maioria se disse satisfeita e relatou ter sido acompanhada por uma equipe multiprofissional, onde foram destacadas as áreas de medicina, enfermagem, auxiliar de enfermagem e acadêmicos de áreas da saúde. Em relação àquelas que foram submetidas à episiotomia, nenhuma recebeu esclarecimento quanto às possíveis sequelas do procedimento. Conclusão: Se por um lado as taxas encontradas não chegam a números alarmantes como aqueles encontrados em diversos estudos, ainda assim, são taxas acima daquela orientada pela OMS e não representam a realidade na maioria das pesquisas realizadas neste intuito. Nota-se satisfação por parte das puérperas e um atendimento realizado por equipe multiprofissional. Entretanto, ainda nota-se falha na comunicação entre profissional-paciente no momento em que não há um diálogo sobre as consequências da episiotomia.

Autor(s)

Suelem dos Santos Simeão

Orientador(s)

Rosângela Frota Ribeiro de Vasconcelos

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Episiotomias. Violência obstétrica. Parto humanizado.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Maria Vanessa Araújo Carvalho

Orientador(s)

Shura do Prado Arrais de Farias

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Infecção do trato urinário (ITU). Gestantes.

Curso

ENFERMAGEM

As lesões mamilares são a causa mais comum de dor para amamentar e uma das razões para o abandono do aleitamento materno, por produzir dor e desconforto às puérperas. O trauma mamilar acarreta prejuízos ao processo de amamentação que é ideal para a criança nos seus primeiros meses de vida devido às suas propriedades nutricionais e anti-infecciosas, além das vantagens psicossociais da prática do aleitamento para mãe, filho e a sociedade. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e observacional com abordagem quantitativa com o objetivo de conhecer o índice de puérperas com lesões mamilares decorrentes da amamentação em puérperas e específicos: traçar o perfil sociodemográfico e econômico das participantes do estudo; conhecer os dados obstétricos das participantes do estudo; identificar os tipos de lesões mandares mais frequentes no primeiro mês de lactação; verificar os fatores que contribuíram para o desenvolvimento das lesões; averiguar as puérperas que receberam orientações sobre os cuidados com as mamas no período gravídico. O estudo foi realizado no município de Crato-CE, na Unidade Básica de Saúde Raimundo Bezerra de Farias, onde atende três equipes, que acolhe três Vila Alta I, II e III, realizadas no período de agosto de 2018 a maio de 2019. A pesquisa foi composta por 12 puérperas. Os critérios de inclusão para a participação foram: puérperas que recebam atendimento e estejam no Centro de Saúde Raimundo Bezerra de Farias no período da coleta de dados; puérperas no primeiro mês de lactação e que aceitem participar da pesquisa. Critérios de exclusão: mulheres que não estão no primeiro mês de lactação, e quem não concordam em participar da pesquisa. Optou-se como instrumento para coleta de dados um questionário estruturado contendo uma lista inicial de questões desenvolvidas previamente, com aplicação de um check list. A análise e interpretação dos dados foi reproduzidos seguramente através do programa Microsoft Office Excel 2013 e expostos por meio de gráficos e tabelas, seguidos de interpretação c posteriormente confrontados com a literatura penitente. O presente estudo foi realizado de acordo com as exigências formais citadas na Resolução N° 466112 do Conselho Nacional de Saúde. Sobre os resultados encontrados, a idade mais prevalente entre as puérperas ocorreu entre 21 a 25 anos de idade. A respeito do estado civil, 50% eram casadas. Já na questão de escolaridade, 50% apresentavam o ensino médio completo. Com relação à renda familiar, um número expressivo declarou receber de 1 a 2 salários mínimos. O índice relativo ao número de gestação predominante foi primigesta e a via de parto prevalente foi cesárea. Das entrevistadas, 33,34% apresentaram trauma mamilar. As lesões mais frequentes foram fissura, marcas de compressão, eritema, crosta e edema. Das parturientes entrevistadas, 6 tiveram alguma dificuldade no processo de amamentação. Entre as causas, foi relatado dificuldade por alto volume de leite, pouco volume de leite, dor no mamilo, sentir-se desconfortável por conta da cirurgia cesariana, que a criança não pegava o mamilo bem, sentir-se estressada e ter o mamilo invertido. Em relação a terem recebido orientação de algum profissional da saúde, 66,66% delas alegaram ter recebido. Aos profissionais que ofertaram as informações sobre os cuidados com as mamas, 50% eram da enfermagem. Diante do exposto para que haja a redução de complicações nas mamas das puérperas, faz-se necessário ações no período do pré-natal favorecendo o nível de conhecimento e de conscientização sobre a prevenção e enfrentamento dos problemas que e contribuir para o bem-estar geral da mãe e do seu filho no momento do puerpério, tornando-o uma experiência agradável e bem-sucedida.

Autor(s)

Lilian Alves de Alcântara

Orientador(s)

Alessandra Bezerra de Brito

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Saúde da mulher. Lesões mamárias. Amamentação.

Curso

ENFERMAGEM

O aparecimento dos sintomas osteomusculares vem aumentando mundialmente e, no Brasil, começou a adquirir expressão em número e relevância social a partir da década de 80, tornando um grave problema de saúde pública e social em função da sua abrangência e magnitude. Estes distúrbios vêm sendo observados em indivíduos com diferentes ocupações, inclusive do setor de transporte. Alguns estudos realizados com trabalhadores do setor de transporte rodoviário urbano têm mostrado que as atividades laborais de motoristas envolvem grande número de fatores de risco para acometimentos musculoesqueléticos. OBJETIVO: Verificar a morbidade de distúrbios osteomusculares em motoristas de transporte alternativo do complexo CRAJUBAR da região do Cariri. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada no Estado do Ceará nas cidades de Barbalha, Juazeiro do Norte e Crato sendo os dados recolhidos através do questionário Nórdico para sintomas osteomusculares. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Pode-se observar que nos últimos 12 meses, como nos últimos 7 dias os problemas osteomusculares das regiões lombar e dorsal foram os mais encontrados nos motoristas, onde estes problemas também foram as principais causas de afastamento das atividades dos trabalhadores. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com os dados coletados pode-se observar que houve o aparecimento de sintomas osteomusculares em 95% dos motoristas de transporte alternativo o que torna esta pesquisa um dado alarmante quanto à saúde dos motoristas.

Autor(s)

Gledson Fernandes de Sousa

Orientador(s)

Cristiane Marinho Uchôa Lopes

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Fisioterapia. DORT. Motorista.

Curso

FISIOTERAPIA

A doença periodontal é uma das mais prevalentes patologias que acometem a cavidade oral, age atingindo os tecidos de proteção e sustentação dos dentes. O principal parâmetro para o monitoramento da condição gengival é o índice de sangramento gengival que faz uma inspeção do sangramento da margem gengival para o diagnóstico da inflamação. O objetivo do presente estudo foi sistematizar as evidências cientificas para identificar os diferentes tipos de sangramento gengival e as variações entre os diferentes índices. A obtenção de dados que compõem essa revisão de literatura foi realizada de forma sistemática por meio de pesquisas nas bases de dados Pubmed Central Journals, Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme) e Scientific Eletronic Library Online, aplicando os termos “índice periodontal”, “gengivite”, “diagnóstico”, “doença periodontal” e a combinação destes, envolvendo todos os estudos realizados entre 2016 até o ano de 2021, sem restrição de idioma. Os tipos de estudos incluídos foram ensaio clínico randomizado controlado, estudo de coorte, caso-controle e estudo transversal relacionados com índice de sangramento gengival. A busca bibliográfica resultou em 1.890 artigos, após a remoção de duplicatas e a seleção pautada nos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 22 artigos para análise de texto na íntegra, e 14 destes foram incluídos para análise sistemática onde apenas um teve um alto risco de viés. A partir da interpretação dos dados encontrados, concluiu-se que os exames mais utilizados são o da técnica de Loe and Silness e a técnica de sondagem do sulco gengival. Há necessidade de maior número de estudos que sigam elevados critérios de qualidade e com melhores desenhos de estudo para produzir uma forte evidência científica com o intuito de padronizar o exame e assim conseguir minimizar falhas no diagnóstico e realizar tratamentos adequados.

Autor(s)

Sillas Kerubins Costa

Orientador(s)

Luciana Mara Peixoto Araujo

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Diagnóstico. Doença periodontal. Gengivite. Índice periodontal.

Curso

ODONTOLOGIA

A doença periodontal é uma das mais prevalentes patologias que acometem a cavidade oral, age atingindo os tecidos de proteção e sustentação dos dentes. O principal parâmetro para o monitoramento da condição gengival é o índice de sangramento gengival que faz uma inspeção do sangramento da margem gengival para o diagnóstico da inflamação. O objetivo do presente estudo foi sistematizar as evidências científicas para identificar os diferentes tipos de sangramento gengival e as variações entre os diferentes índices. A obtenção de dados que compõem essa revisão de literatura foi realizada de forma sistemática por meio de pesquisas nas bases de dados Pubmed Central Journals, Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme) e Scientific Eletronic Library Online, aplicando os termos “índice periodontal”, “gengivite”, “diagnóstico”, “doença periodontal” e a combinação destes, envolvendo todos os estudos realizados entre 2016 até o ano de 2021, sem restrição de idioma. Os tipos de estudos incluídos foram ensaio clínico randomizado controlado, estudo de coorte, caso-controle e estudo transversal relacionados com índice de sangramento gengival. A busca bibliográfica resultou em 1.890 artigos, após a remoção de duplicatas e a seleção pautada nos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 22 artigos para análise de texto na íntegra, e 14 destes foram incluídos para análise sistemática onde apenas um teve um alto risco de viés. A partir da interpretação dos dados encontrados, concluiu-se que os exames mais utilizados são o da técnica de Loe and Silness e a técnica de sondagem do sulco gengival. Há necessidade de maior número de estudos que sigam elevados critérios de qualidade e com melhores desenhos de estudo para produzir uma forte evidência científica com o intuito de padronizar o exame e assim conseguir minimizar falhas no diagnóstico e realizar tratamentos adequados. 

Autor(s)

Maria Karollyne Moreira Silva

Orientador(s)

Luciana Mara Peixoto Araujo

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Diagnóstico. Doença periodontal. Gengivite. Índice periodontal.

Curso

ODONTOLOGIA

O termo Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT) surgiu posteriormente ao termo Lesão Por Esforço Repetitivo (LER), como era conhecida a princípio e tornou-se uma das principais preocupações apresentadas por empregadores e trabalhadores de qualquer área que tenham carga horária muito extensa. Esta enfermidade não afeta somente quem trabalha com cargas pesadas, como se acreditava antigamente, pois indivíduos com um ambiente de trabalho que não é propício, ou seja, com todos os recursos ergométricos não adaptados ao mesmo, terá uma maior susceptibilidade ao desenvolvimento de algum tipo de DORT, mesmo que não necessite da utilização do esforço físico, sendo por fatores físicos, psíquicos ou sociais. O objetivo deste trabalho foi conhecer o índice de DORT e os fatores determinantes em cabeleireiros (as) na cidade de Barbalha, Ceará. Foi realizado um estudo quantitativo, com amostra de 37 profissionais cabeleireiros da cidade de Barbalha Ceará, uma vez que os profissionais com tempo de trabalho inferior a um ano não participaram da pesquisa. Para coleta de dados aplicou-se 2 questionários, o primeiro sobre as queixas clínicas dos pacientes, questionário bipolar, e o segundo foi um questionário semi-estruturado para análise do perfil dos profissionais, seus conhecimentos e hábitos. Os dados foram analisados no programa Excel for Windows Versão 2007 para a confecção dos gráficos, onde se observou que grande parte dos entrevistados era do sexo feminino (81%), onde a maioria tinham faixa etária de 16 a 30 anos (45%), com predominância do ensino médio no quesito grau de escolaridade (62%). No que se refere ao período de trabalho a prevalência foi de quem tem carga de trabalho superior a 8 horas por dia (56%) e 5 vezes por semana (92%). Quanto à realização de atividades extras foi visto que grande parte não realiza (85%), na maioria dos que referem dores, o ombro (18) é a articulação mais afetada devido aos movimentos repetitivos na maioria da a auto-medicação é feita utilizando medicamento analgésico (9), sem nenhum acompanhamento médico. Em relação à procura da Fisioterapia a maioria não realizou, mesmo aqueles que ainda sentem dores fortes, uma vez que procuraram auxílios fisioterápicos teve como principal motivo a dor na região lombar (2).

Autor(s)

João Paulo Garcia Sampaio

Orientador(s)

Cristiane Marinho Uchôa Lopes

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

DORT. Cabeleireiro. Trabalhador.

Curso

FISIOTERAPIA