Este trabalho tem como objetivo fazer uma abordagem da violência contra o idoso no ambiente intrafamiliar, que pode ser definido, não apenas com agressões físicas, mas também omissões e ações que prejudiquem a integridade física e emocional da vitima. Embora tenha seus direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 e, posteriormente, com o Estatuto do Idoso, os índices de violência têm crescido assustadoramente no país. A violência que se assiste atualmente no mundo contemporâneo, e que se expressa nas elevadas taxas de morte por causas externas, tem muito a ver com o uso de bebidas alcoólicas, entorpecentes, a desestruturação do mercado de trabalho, os elevados índices de desemprego e no encolhimento do Estado e de seus serviços. Todos esses são fenômenos dos últimos trinta anos, quando muda radicalmente a regulamentação do capitalismo brasileiro. A metodologia utilizada neste trabalho em razão de sua complexidade, complexidade é analisada através do levantamento bibliográfico em livros, revistas e artigos eletrônicos de autores diversos, que não mediram esforços em construir bases para o entendimento da violência contra o idoso no ambiente intrafamiliar. Em decorrência dos indicadores de violência e do abandono contra a pessoa idosa, especialmente pelos familiares, as causas mais comuns são os problemas sócio-econômicos, o uso de entorpecentes ou outras substâncias químicas, muito utilizadas nos dias atuais e que são os principais fatores desencadeantes da violência, especialmente nas populações menos assistidas.

Autor(s)

Leda Cristina da Cruz Luna

Orientador(s)

Cristovão Maia Filho

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Violência contra o idoso. Ambiente intra familiar. Estatuto do idoso.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A respectiva pesquisa tem como objetivo analisar a violência contra a pessoa idosa no âmbito familiar, buscando verificar se os idosos conhecem seus direitos e entender as formas de ajuda e enfrentamento desenvolvido pelo CREAS (Centro de Referência Especializada de Assistência Social). O trabalho realiza inicialmente um estudo sobre a trajetória das políticas sociais no mundo e no Brasil, onde também trará uma reflexão a respeito do conceito de violência, fazendo um apanhado geral dos tipos de violência contra a pessoa idosa, com foco na violência intrafamiliar, abordando os avanços conquistados através da criação do Estatuto do Idoso. A presente pesquisa é decorrente da experiência e de observaçõesdesenvolvidas ao longo do estágio supervisionado I e II no CREAS Municipal na cidade de Missão Velha-CE. A metodologia utilizada no estudo foi uma pesquisa de campo exploratória de abordagem quali-quantitativo, com uma entrevista semi-estruturada composta de perguntas de cunho objetivo e subjetivo e a coleta de dados foi realizada no mês de outubro. O presente estudo torna-se relevante uma vez que busca esclarecer as formas de maus tratos contra os idosos e também ajudar a entender que essas pessoas podem buscar por seus direitos pois eles existem e são previstos em Leis.

Autor(s)

Jannyne Leivily Cruz Ribeiro

Orientador(s)

Cícero Reginaldo Nascimento Santos

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Idoso. Violência no âmbito familiar. CREAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Os idosos são vítimas dos mais diversos tipos de maus-tratos. Estas variam de insultos e agressões físicas perpetradas por familiares e cuidadores (violência doméstica), maus-tratos em transportes ou instituições públicas e privadas e as decorrentes de políticas socioeconômicas que reforçam as desigualdades presentes na sociedade (violência social). São poucas as informações e estudos sobre a percepção social e, principalmente, sobre a freqüência e a prevalência da violência doméstica contra idosos na sociedade brasileira. O presente estudo realizou-se com o objetivo de analisar a violência contra o idoso na visão dos profissionais do CRAS no município do Crato. Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, tipo estudo de caso. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionários junto aos profissionais. Os resultados mostraram que em sua maioria são mulheres; a notificação não é uma intervenção adotada pelos profissionais diante de casos suspeitos; a maioria dos profissionais identifica o CRAS, o CREAS e o Ministério Público como órgãos adequados para denuncia e não conseguem opinar sobre a atuação desses órgãos, pois nunca tiveram contato com os mesmos. Os profissionais percebem a necessidade de compreensão e demonstram interesse em discutir o tema. Fica evidente a necessidade de formação e capacitação dos profissionais, capazes prevenir e intervir junto a idosos, vítimas da violência doméstica e seus familiares, a fim de promover a saúde e garantir os direitos dos idosos contidos na Lei.

Autor(s)

Isabelle Milfont Alencar

Orientador(s)

Marcia de Sousa Figueirêdo Teotonio

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Maus-tratos. Familiares. Denuncia. Direitos dos idosos.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A presente pesquisa busca mostrar uma analise da violência domestica contra a mulher que é por sua vez um tema bem constante em nossa sociedade. Neste sentido buscamos entender quais os fatores levam a prevalência da violência domestica contra a mulher, trançando um perfil das mulheres em estado violado que por sua vez são bem relevantes. Compreendendo assim, as formas de violência e seus principais agressores, iniciamos realizando uma interface da PNAS Política Nacional de Assistência Social e a Política de proteção a mulher, trazendo um breve contexto sobre violência domestica e a Lei Maria da Penha, mostrando expressões da violência contra a mulher e suas diferentes formas de violência, e o advento da Lei Maria da Penha que foi um grande avanço na coibição da violência domestica contra a mulher. Tendo como base para a realização deste estudo foi necessário realizar uma pesquisa, com um cunho de um estudo descritivo, analítico, e do tipo com abordagem qualitativa, tendo. Tendo para essa coleta de dados a observação e a entrevista semi estruturada com profissionais de redes de atendimento a mulher. Conclui-se de forma bem clara e objetiva que a violência estar tornando-se a cada dia um fato mais comum em nossa sociedade.

Autor(s)

Laiany Gomes dos Santos

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Violência. Mulher. Lei Maria da Penha.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A pesquisa em destaque foi realizada no CRAS da Vila Fronteiro na cidade de Milagres – CE. Com o objetivo de identificar se as oficinas desenvolvidas nas ações de capacitação e inserção produtiva proporcionam o aprendizado e o desenvolvimento de atividades produtivas no sentido de gerar emprego e renda. Para tanto foi traçado o perfil das famílias atendidas nas ações de capacitação e inserção produtiva, bem como analisar se após as capacitações as famílias conseguem desenvolver atividades produtivas. O público alvo alcançado pela pesquisa foi o grupo de mães, da referida instituição e, para obtenção de dados, procedimentos qualitativos e o instrumento foi à entrevista semi- estruturada realizada em visita domiciliar. E o resultado encontrado, e a realidade exposta e que a questão, apontou deficiência nessas oficinas de capacitação e inclusão produtiva em que estas não obtiveram resultados exitosos.

Autor(s)

Maria Jucilene Rodrigues da Silva

Orientador(s)

Carliana Carvalho Fonteles

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Aprendizado. Deficiência. Atividades de capacitação.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A infecção hospitalar pode ser decorrente de falhas no processo de assistência, sendo que para evitá-las a equipe de enfermagem e médica deve estar atenta a fim de prevenir maiores riscos e sérios danos ao paciente. Sendo assim o objetivo desse estudo é analisar as ações de controle de infecção hospitalar em hospitais da IX Gerência Regional de Saúde de Pernambuco. Tratou-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado em 11 Hospitais da IX Gerência Regional de Saúde de Pernambuco. A população foi constituída por 11 responsáveis diretos e/ou membros da CCIH dos referidos Hospitais, que aceitaram participar da pesquisa voluntariamente. Para a viabilização desta pesquisa, utilizou-se para coleta de dados um formulário, aplicado nos hospitais. Os dados foram organizados, tabulados, apresentados através de gráficos e tabelas, e analisados conforme literatura pertinente. Foram respeitados os preceitos éticos da pesquisa em seres humanos de acordo com a Resolução nº196/96 do CNS. Os resultados mostraram que 100% dos hospitais são classificados com especialidade geral, 91% são de pequeno porte e todos têm resolutibilidade secundária; em 18% dos hospitais há CCIH constituída; em 9%, há regimento interno, manuais e rotinas para prevenção e controle de infecção hospitalar; há treinamentos em 36% dos hospitais, apesar de que 45,5% referiram ter programas de treinamento; quanto aos procedimentos escritos para controle de infecção, 100% não os têm para prescrição de antimicrobianos, 36,4% tem os procedimentos para germicidas, 36,4% os possuem para os serviços de limpeza; em 18,2% dos hospitais há supervisão desses procedimentos; 36% referem fazer debate sobre controle de infecção junto a comunidade e profissionais, enquanto que 64% não fazem; quanto a existência de normas e rotinas relacionadas a medidas de precaução e isolamento, há em 45% do hospitais e em 55% não há; 45% dos hospitais possuem lavatórios de mãos com água corrente, sabão, anti-séptico alcoólica gel a 70% e papel toalha nas áreas necessárias. Quanto aos procedimentos escritos orientados, 18,2% os possui para lavagem das mãos; em relação à biossegurança, 45.5% possuem; sobre os cuidados com cateteres, 54,5%; relacionados a curativos, 54,5%; para limpeza e desinfecção de artigos, 54,5%; 100% têm os procedimentos para esterilização e 54,5% tem procedimento escrito de limpeza do ambiente. Sobre a Educação continuada, 41% realizam e 59% destas são registrados. 72,7% realizam controle bacteriológico e limpeza da caixa d’água. 100% dos hospitais referem imunização dos profissionais e em 63,4% não realizam atividades de vigilância epidemiológica. Todos os hospitais (100%) possuem lavanderia própria. Sobre o cálculo de taxas de infecção, 9% das instituições estudadas o fazem. Concluiu-se que há deficiência nas ações de controle de infecção hospitalar nos Hospitais da IX Gerência Regional de Saúde, necessitando, portanto, de maior atenção por parte da gestão/ vigilância sanitária do estado na formação de comissões de controle de infecção hospitalar da referida região e capacitação de profissionais com vistas a segurança do paciente, profissionais e meio ambiente. 

Autor(s)

José Humberto Lopes Ferreira

Orientador(s)

Milenna Alencar Brasil

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Infecção hospitalar. Hospital. Paciente.

Curso

ENFERMAGEM

A gestação como um período de grandes mudanças emocionais, psicológicas e corporais, é período no qual é essencial um acompanhamento adequado. O pré-natal deve ser iniciado o mais precoce possível. A primeira consulta deve ser realizada antes de doze semanas de gestação. Durante o pré-natal, além de orientações quanto a higiene, a nutrição, os pequenos distúrbios que podem acompanhar a gravidez e o seu tratamento, os profissionais de saúde devem preparar a mulher para o parto, instruindo-a quanto ao trabalho de parto, favorecendo o preparo psicológico para o parto e salientando as vantagens do parto natural. O parto normal permite que a mulher participe ativamente do nascimento de seu filho. É o melhor tipo de parto pois minimiza a ocorrência de infecções, promove uma rápida recuperação para a mulher, permite a aproximação precoce entre mãe e bebê, favorecendo a amamentação. Este estudo objetiva conhecer que ações o enfermeiro utiliza no incentivo ao parto normal durante o pré-natal. É um estudo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. Foi realizado no Programa de Estratégia de Saúde da Família 19, em Juazeiro do Norte. Os dados foram coletados através da observação sistemática, com o registro das observações em formulário de observação e análise das fichas perinatais das gestantes. Foi observada a atuação do enfermeiro em 15 consultas pré-natais. Sendo observado durante a coleta de dados: os procedimentos que são realizados durante a consulta pré-natal, a conduta do enfermeiro frente o atendimento a gestante, a realização de ações educativas individuais ou coletivas, quais assuntos são abordados nas ações educativas e que assuntos relacionados ao incentivo ao parto normal são abordados. Evidenciou-se durante o estudo, a realização de procedimentos importantes no pré-natal: medição de altura de fundo uterino, palpação obstétrica, ausculta de Bcfs, preenchimento dos dados no cartão da gestante e na ficha perinatal. O enfermeiro escuta ativamente as gestantes, dá apoio emocional e responde a todas as perguntas e dúvidas da gestante. Foi observado somente a realização de ações educativas individuais, nas quais os assuntos mais abordados foram: nutrição, suplementação de Ferro e Ácido fólico, infecção urinária, higiene, diabetes gestacional, imunização, sexualidade, depressão, DHEG e eclâmpsia. Não foi abordado nenhum assunto referente a parto, nem ao incentivo ao parto normal. 

Autor(s)

Lígia Raquel Ferreira Vidal

Orientador(s)

Marlene Menezes de Souza Teixeira

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Gestação. Pré-natal. Parto normal. Ação educativa.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Érika Sobral da Silva

Orientador(s)

Ana Maria Machado Borges

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Promoção da Saúde. Atenção primária à saúde. Saúde da Mulher.

Curso

ENFERMAGEM

O crescimento da população idosa no Brasil, e os problemas de saúde que acarretam mudanças no organismo dos pacientes tornam evidentes o quanto é necessário uma atenção adequada à saúde com os mesmos. O presente estudo propôs-se a analisar as ações voltadas a saúde da pessoa idosa na atenção básica de saúde, conhecendo a percepção dos profissionais sobre a saúde do idoso, identificando as ações voltadas para o idoso e compreendendo as possíveis dificuldades para a realização das mesmas. Tratou-se de um estudo qualitativo, com abordagem descritiva, realizado por meio de entrevistas com a equipe multidisciplinar na Estratégia Saúde da Família, incluindo os profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família. A análise de resultados possibilitou a identificação de três categorias: A Saúde do Idoso na Atenção Básica: Visão dos profissionais; ações de saúde a pessoa idosa na atenção básica; atenção a pessoa idosa: dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde.Os dados revelaram que as ações realizadas com a pessoa idosa são aquelas preconizadas pelo Ministério da Saúde, a educação em saúde fica um pouco a desejar pela a sobrecarga dos profissionais de saúde da atenção básica e a falta de apoio por parte dos gestores, culminando em uma falta de um bom atendimento, para as equipes atuarem e trabalharem de melhor forma com essa população idosa que precisa tanto de atenção. 

Autor(s)

Wellydinara Ferreira Alves Basílio

Orientador(s)

Milenna Alencar Brasil

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Envelhecimento. Idoso. Atenção básica.

Curso

ENFERMAGEM

O presente trabalho foi desenvolvido a partir das reflexões teórico – empírico adquirido no curso de graduação em Serviço Social da Faculdade Leão Sampaio. Com o objetivo de analisar as ações desenvolvidas junto aos jovens cadastrados no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS Fronteiro no município de Milagres-ce. O intuito do trabalho é Perceber as implicações das ações desenvolvidas na perspectiva dos jovens usando na metodologia a coleta de dados através do instrumento questionário com perguntas abertas e fechadas direcionadas ao grupo “Institucionalizado a Crescer” do programa PAIF, do CRAS da Vila Fronteiro com a intenção de avaliar quantitativamente e qualitativamente a efetivação das ações direcionadas ao grupo. O decorrer da pesquisa foi embasado no autor Clementino (2011), que trata do tema juventude, contribuindo no enriquecimento desse presente trabalho. Concluindo que a idéia central apresentada nessa pesquisa, sendo as ações desenvolvidas com os jovens dentro do Programa de Atenção Integral a Família – PAIF mostra que embora exista um reconhecimento que o jovem detém um grande potencial modificador da realidade, sendo de enorme relevância no desenvolvimento da sociedade. Não existem investimentos, limitando as ações que poderiam ser desenvolvidas com a juventude, conseqüentemente podando o seu desenvolvimento. Fica evidenciado o fato de que a juventude constitui um dos grupos excluídos, e afetados pelas desigualdades sociais e comprova-se historicamente uma deficiência de políticas sociais que possam garantir seus direitos e oportunidades. É fato que a juventude chega de forma tardia na agenda das políticas sociais no Brasil. Consta-se que existe a necessidade de um maior compromisso e reflexão da gestão compartilhada como um todo. Nos resultados encontrados podemos constatar que o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS da Vila Fronteiro, embora alimente expectativas de transformar a realidade desses jovens, não atende de forma universal e satisfatória as necessidades que apresenta seus usuários. Percebe-se a falta de maiores incentivos e investimentos à equipe profissional, para que possam ter uma continuidade de qualidade nos serviços e ações ofertados pelo CRAS da Vila Fronteiro. Dessa forma evidencia-se a falta de maior interação entre as políticas públicas e os demais setores institucionais da Assistência Social, no que implica em ações continuadas no CRAS em parcerias com a equipe multidisciplinar e a rede social existente no município.

Autor(s)

Marta Coêlho Bezerra Dantas

Orientador(s)

Maridiana Figueiredo Dantas

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Jovens. Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Ações sócio educativas.

Curso

SERVIÇO SOCIAL