Este trabalho foi realizado com embasamento em uma abordagem qualitativa descritiva, tendo como tema: Percepção de Adolescentes acerca da Importância do Planejamento Familiar em uma Unidade Básica de Saúde na Cidade de Pereiro-Ceará. O objetivo geral foi o de analisar o que sabe esses adolescentes sobre o assunto e se de fato dão importância ao Planejamento Familiar dentro dessa unidade de saúde. Teve como objetivo traçar o perfil sociocultural dos adolescentes participantes da pesquisa e também averiguar o conhecimento que os mesmos têm em relação a esse assunto. O estudo se deu na Unidade de Saúde Básica Dona Lili na cidade de Pereiro – Ceará, e a coleta de dados, realizaram-se através de entrevistas semiestruturada com a participação de sete adolescentes que fazem parte do programa Saúde da Família. A análise das narrativas revelou que os entrevistados têm consciência do que é planejamento familiar e da sua importância, mas os mesmos relataram as dificuldades em realizá-lo, seja por sentirem medo quanto ao uso de métodos contraceptivos ou por necessidade de maiores orientações. Concluí que apesar do trabalho realizado pela equipe de saúde da Unidade Básica aqui mencionada, estes adolescentes ainda necessitam uma maior conscientização e orientação, para que o objetivo do planejamento familiar seja realmente contemplado.

Autor(s)

Jenni Evellin Felix Moura

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Planejamento familiar. Contraceptivos. Gestação.

Curso

ENFERMAGEM

A sexualidade é algo inerente a ser humano, mas é na adolescência que ela passa a ser vivenciada de forma mais intensa. Atualmente as questões que envolvem a sexualidade vêm sendo motivo de grandes discussões, principalmente quando se busca fazer uma relação do tema com a instituição escolar. Assim, este estudo exploratório e descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, teve como objetivo principal analisar a percepção de adolescentes com faixa etária de 14 a 19 anos de idade, frente à sexualidade e o sexo, junto às escolas de rede pública estadual de ensino médio: Adauto Bezerra e Virgílio Távora, na cidade de Barbalha – CE. A idéia de escolher a rede pública surgiu a partir do momento em que é nesse universo que se depara com o maior número de jovens desinformados, e também, por que a maioria vem de famílias problemáticas. Para tanto, foi aplicado um questionário pré-elaborado contendo questões objetivas e subjetivas a uma amostra composta de 31 adolescentes do sexo feminino e masculino, com idade variando de 14 a 19 anos. Os resultados dos dados quantitativos foram dispostos em gráficos e tabelas com o auxílio do software Microsoft Office Excel 2003, já os dados qualitativos foram analisados conforme a análise de conteúdo proposta por Bardin. O estudo mostrou que a maioria dos entrevistados foi composta por adolescentes do sexo masculino e solteiros. Observou-se que a iniciação sexual teve maior incidência em adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, o que demonstra que a iniciação sexual dos adolescentes pesquisados ocorreu em uma idade considerada crítica. A percepção dos adolescentes frente à sexualidade e o sexo evidenciou que as informações estavam vindo principalmente dos amigos, e a maioria dos adolescentes não iniciaram a vida sexual, sendo que todos ainda demonstraram-se carentes de informações adequadas. Portanto, concluiu-se que a sexualidade e o sexo é um tema ainda obscuro para os adolescentes, e que ainda precisa ser trabalhado não só no âmbito familiar, mas também pela escola e pelos profissionais de saúde, principalmente pelo enfermeiro que deve atuar como agente de educação em saúde, pois a sexualidade envolve práticas e desejos relacionados à satisfação, à afetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e à saúde.

Autor(s)

Luize Caroline Sampaio de Oliveira

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Adolescentes. Sexualidade. Sexo.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Myllena da Costa Santana

Orientador(s)

Jenifer Kelly Pinheiro

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Percepção de competência. Competência motora. Competência cognitiva.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A obesidade é um distúrbio nutricional traduzido por um aumento de tecido adiposo, resultante do balanço positivo de energia na relação ingesta-gasto calórico, que freqüentemente leva a prejuízos de saúde. Essa pode promover síndrome restritiva diminuindo assim os volumes pulmonares, o volume de reserva expiratório e a capacidade residual funcional, promovendo também distúrbios na ventilação/perfusão pela hipoxemia de repouso e de decúbito dorsal, provavelmente devido ao fechamento de pequenas vias aéreas, o que leva muitas crianças e adolescentes a apresentarem dificuldade respiratória durante atividades físicas, brincadeiras, treinamentos e competições, que também pode estar relacionado ao broncoespasmo induzido pelo exercício. Para avaliar a função pulmonar e o broncoespamo induzido pelo exercício podemos utilizar da medida do Pico de Fluxo Expiratório. A pesquisa tem como objetivo quantificar a percepção de dispnéia e observar a tolerância ao esforço em indivíduos obesos e eutróficos durante atividade física. Trata-se de um estudo comparativo, de natureza quantitativa, de nível descritivo e de caráter transversal, realizada na Faculdade Leão Sampaio, onde foram avaliados 10 adolescentes obesos e 20 eutróficos, escolares, do sexo masculino, que compreendiam uma faixa etária que variava de 12 a 15 anos. Foi aplicado o teste de esteira de 8 minutos para verificar a percepção de dispnéia e a tolerância ao exercício, nesses indivíduos. Apesar dos achados não apresentarem significância estatisticamente, os resultados implicam a dizer que adolescentes obesos apresentaram diminuição da SpO2 durante o segundo e quarto minuto do teste, PAS estatisticamente maior ao final do teste e PFE matematicamente menor após o exercício quando comparados aos indivíduos eutróficos. O estudo ainda evidenciou maior aumento da percepção de dispnéia dos eutróficos, devido esses realizarem maior velocidade na esteira e assim fazerem maior esforço físico durante o exercício. O grupo estudo não apresentou maiores valores de dispnéia por conta da baixa velocidade da esteira, possíveis explicações para esses fatos podem estar relacionados ao tamanho da amostra. Conclui-se que adolescentes obesos que não fazem parte de u programa de exercícios regulares, apresentam tolerância ao esforço no que diz respeito à intensidade, ao realizar atividades físicas e estão sujeitos a alterações na função respiratória.

Autor(s)

Pâmela Tiala de Moraes Arnaldo

Orientador(s)

Gardênia Maria Martins de Oliveira Costa

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Obesidade. Percepção de dispnéia. Tolerância ao esforço.

Curso

FISIOTERAPIA

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) na gestante, quando não tratada, pode ser transmitido ao feto provocando sérias complicações. A ausência de detecção da infecção pelo HIV durante o pré-natal representa uma oportunidade perdida de prevenção da transmissão vertical do vírus à criança. O emprego de testes rápidos (TR) para o diagnóstico de infecção pelo HIV na gestação, tem se tornado um método diagnóstico rápido e eficaz dessa infecção durante a assistência ao pré-natal e ao parto, realizado pelo médico e o enfermeiro da Estratégia Saúde da Família (ESF). Este estudo tem como objetivo geral: Analisar a percepção dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da família acerca dos teste rápido de HIV realizados na Unidade de Saúde. Trata-se de uma pesquisa de natureza exploratória, descritiva com abordagem qualitativa, realizada com 16 enfermeiros que atuam em unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) da zona urbana da cidade de Juazeiro do Norte – CE. Os dados do estudo foram coletados em visitas às ESF, utilizando como instrumento um questionário. Os dados foram analisados e interpretados a partir da organização dos relatos obtidos, mediante leitura e posterior transcrição completa das falas dos participantes, e apresentados através da categorização temática. Os aspectos éticos da pesquisa serão de acordo com a resolução Nº 466/12 Conselho Nacional de saúde. A maioria dos participantes da pesquisa se encontravam na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade, do sexo feminino, em relação ao tempo de atuação na Atenção Básica, e formação profissional se dava entre 3 e 4 anos em ambos os aspectos. Diante dos relatos dos entrevistados, percebeu-se a preocupação e conhecimento por parte dos enfermeiros acerca do teste rápido do HIV, sobretudo para as gestantes na rotina do pré-natal, contudo, nota-se limitações principalmente quanto à formação permanente desses profissionais, a falta de teste em algumas realidades que não se adequa a demanda, e até rejeição de realizar por parte das pacientes por receio do possível diagnóstico. Quanto às melhorias que podem ocorrer são em relação a melhor distribuição dos testes e resolução de frequentes dúvidas. Diante disso, faz-se necessário que as ações preventivas no pré-natal sejam fortalecidas com a estruturação dos serviços de saúde e a qualificação dos profissionais envolvidos para o oferecimento do teste anti-HIV no pré-natal, de forma clara, explícita e ética, visando assim o benefício da mulher e da criança, como também o maior envolvimento dos gestores no processo de planejamento, implementação e monitoração das ações em saúde. 

Autor(s)

Jadiene de Souza Santos

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Pré-natal. HIV. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

A enfermagem vem acompanhando as mudanças ocorridas na sociedade, levando os seus profissionais a se questionarem sobre a sua situação prática. A Sistematização da Assistência de Enfermagem surgiu como fruto desses questionamentos. Esse processo refere-se a uma prática assistencial que proporciona qualificação, individualização e humanização dos cuidados prestados ao paciente. O presente estudo, de caráter descritivo, de natureza qualitativa, objetivou analisar a utilização da Sistematização da Assistência de Enfermagem, sob o ponto de vista dos enfermeiros de um Serviço de Urgência Materno-Infantil de Juazeiro do Norte. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas com o consentimento dos enfermeiros, confirmado pela assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, possibilitando a compreensão da vivência e do significado atribuído pelos enfermeiros a Sistematização da Assistência de Enfermagem na prática cotidiana assistencial, e ainda, as facilidades e dificuldades de implementação da mesma. A coleta aconteceu nos meses de setembro e outubro de 2009. Pudemos concluir que os enfermeiros têm conhecimento sobre a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem e seu significado, porém apontam que na prática, não a utilizam na sua totalidade devido a diversos fatores como: falta de tempo, sobrecarga de trabalho, falta de hábito, falta de interesse da equipe. Espera-se que o tema abordado neste estudo contribua, incentivando muitos enfermeiros para iniciarem o processo de implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem. 

Autor(s)

Francisca Naiana de Brito Pinheiro

Orientador(s)

Milenna Alencar Brasil

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Sistematização da assistência de enfermagem. Assistência de enfermagem. Serviço de urgência materno-infantil.

Curso

ENFERMAGEM

A sífilis, também denominada lues, é uma doença infectocontagiosa, sistêmica, com evolução crônica. Seu agente etiológico o Treponema pallidum é uma espiroqueta de transmissão predominantemente sexual ou materno-fetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença. O presente trabalho teve como objetivo analisar a percepção das gestantes acompanhadas em uma Unidade Básica de Saúde quanto às sífilis/sífilis congênita no município de Juazeiro do Norte-CE. Trata-se de um estudo bibliográfico, através da pesquisa de campo exploratória com natureza descritiva e uma abordagem qualitativa, sendo desenvolvida com 10 gestantes que se encontravam em assistência pré-natal em uma unidade de saúde no Juazeiro do Norte-CE. O instrumento de coleta de dados adotada foi a entrevista individual despadronizada e focalizada, seguida por um roteiro previamente elaborado, sendo esta gravada em um aparelho de mp3, para melhor integridade e confiabilidade. O período da coleta deu-se nos meses de setembro e outubro do ano em questão. A coleta foi interrompida quando houve saturação dos dados, sendo a análise realizada em três níveis: interpretação, explicação e especificação. Conforme a Resolução 196/96 foi respeitada todos os aspectos éticos e legais da pesquisa. Das entrevistadas, a maioria encontravam-se na faixa etária entre 20 e 30 anos, em união estável com seu parceiro, com ensino médio incompleto, não possuindo nenhuma atividade profissional, possuindo uma renda mínima de um salário mínimo, estando a maior parte delas da segunda para terceira gesta. Após a análise emergiram três categorias que se dividiu em subcategorias, a primeira delas se refere ao conhecimento sobre a sífilis/sífilis congênita; a segunda, sobre a importância do exame de VDRL e por fim, a terceira, sobre a acessibilidade de informações sobre a sífilis congênita. Os resultados revelaram que a maioria das mulheres apresentavam conhecimentos ausente, deficientes e/ou equivocados acerca da sífilis/sífilis congênita de uma maneira geral, principalmente no que se tratava das manifestações clínicas, transmissão e tratamento. Muitas delas nunca tinham ouvido falar sobre o exame de VDRL, notando também um descaso das mesmas em conhecer mais sobre a doença durante o pré-natal, sendo observada a confiabilidade aos profissionais de enfermagem, e certo pudor em fazer algumas perguntas das quais existisse dúvidas. Concluindo-se que deve haver por partes dos profissionais da atenção básica, em especial o enfermeiro um envolvimento maior no que se trata da saúde da mulher e do concepto, capacitações, palestras, aconselhamentos, são sugestões viáveis que podem tornar mais qualificada a assistência a essas famílias.

Autor(s)

Ana Paula Granja Ferreira da Silva

Orientador(s)

Alessandra Bezerra de Brito

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Sífilis. Sífilis congênita. Pré-natal.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Gustavo Teles Conrado

Orientador(s)

Alyne Leite de Oliveira

Ano de Publicação

2017.2

Palavra Chave

Recessão econômica. Custos logísticos. Práticas de gestão.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Fibromialgia é uma síndrome de dores crônicas do sistema musculo esquelético, etiologia desconhecida, que atinge preferencialmente o sexo feminino, seu diagnóstico é prioritariamente clínico e por exclusão preconizando-se tratamento medicamentoso e não medicamentoso continuo e multidisciplinar. Esta pesquisa teve como objetivo compreender a percepção de mulheres com diagnóstico de fibromialgia acerca do convívio com a patologia, caracterizando-se como estudo descritivo, exploratório de abordagem qualitativa. Realizada mediante uma entrevista, com a pergunta norteadora: “Como é pra você viver com fibromialgia?”. A seleção da população do estudo foi composta por participantes do gênero feminino, com o diagnóstico médico de SFM, residentes na região do cariri cearense e inseridas nos critérios de inclusão do estudo. O fechamento amostral se deu por saturação teórica. Após a coleta todas as entrevistas foram ouvidas repetidamente e posteriormente transcritas, para realização de interpretação dos dados através da Análise de Conteúdo. Os resultados evidenciaram as seguintes categorizações: dor e redução das capacidades funcionais, a dor da descrença, emoções e suas consequências, atenuação do quadro álgico, sentimentos e comportamentos com as subcategorias: tristeza, isolamento e insônia. Concluiu-se a presença de autopercepção das participantes acerca da relação dor e redução de capacidades funcionais, destacando nas falas o pesar da descrença social quanto a sua patologia e compreensão de fatores incidentes a qualidade de vida. Permitindo portanto enxergar por novos ângulos, aprofundar conhecimentos, sugerir novas abrangências de pesquisa ou até mesmo idealizar possíveis atuações na atenção primária em saúde para dissipar tais conteúdos.

Autor(s)

Jessica de Morais Palitot

Orientador(s)

Albério Ambrósio Cavalcante

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Fibromialgia. Mulheres. Percepção. Pesquisa qualitativa.

Curso

FISIOTERAPIA

O Traumatismo Crânio Encefálico é uma lesão da caixa craniana que pode ser aberta ou fechada, decorrente de mecanismos primários ou secundários e por aceleração ou desaceleração, causando disfunção neurofuncional ou sensorial. O objetivo deste estudo foi conhecer a percepção dos pacientes e familiares sequelados de TCE sobre a atuação fisioterapêutica. A pesquisa trata-se de um estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa, onde foi realizada uma entrevista semi-estruturada para identificar qual o entendimento dos pacientes e familiares sobre a fisioterapia. A amostra foi composta por 2 familiares e 3 pacientes com diagnóstico clinico de TCE que responderam as perguntas e qualificaram o seu entendimento sobre a fisioterapia. Conhecer a percepção das pessoas a partir de um saber elaborado e compartilhado pelos pacientes e seus familiares, permitiu identificar diferentes realidades em relação ao modo de compreender esse fenômeno. Seus pensamentos, sentimentos, experiências de vida e percepções foram compartilhadas a partir de crenças, atitudes, valores e informações adquiridas no contexto no qual se encontram inseridas. Como resultados, foi possível identificar a falta de conhecimento sobre a patologia em questão, definindo e contextualizando o TCE de forma insegura, duvidosa e pouco científica. Identificando ainda, a falta de atenção dos profissionais de saúde, que cuidam desses pacientes, em orientar quanto ao diagnóstico da patologia, sua nuances e a dificuldade em buscar este conhecimento por parte dos entrevistados. Foi possível identificar também que na maioria das categorias os familiares obtiveram maior destaque em relação aos pacientes.

Autor(s)

Welma Maria de Moura Santos

Orientador(s)

Antonio José dos Santos Camurça.

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Fisioterapia. Traumatismos encefálicos. Percepção.

Curso

FISIOTERAPIA