Introdução: A lombalgia se refere a um desconforto ou dor na região lombar, onde pode ser decorrente da junção de vários fatores entre eles fatores muscoesqueléticos, posturais, biomecânicos, neurais, e psicossomáticos. Apresentando como sintomas dor na região, dor à palpação da musculatura paravertebral, perca da amplitude de movimento da coluna lombar e postura antálgica. Sendo a fisioterapia extremamente importante para a melhora do quadro clínico desses pacientes, dentre as diversas técnicas da fisioterapia merece destaque o isostreching que tem como objetivo promover um alongamento e fortalecimento da cadeia muscular através de exercícios de coordenação, juntamente com exercícios de controle respiratório e postural. Objetivo: analisar por meio da revisão integrativa os efeitos do isostreching na reabilitação de pacientes com lombalgia crônica inespecífica. Método: trata-se de um estudo de revisão integrativa onde foi composto por 4 artigos dos últimos 10 anos da língua inglesa e portuguesa publicados nas plataformas digitais; Scielo, BVS, PUBMED que apresentaram pelo menos dois dos seguintes descritores; lombalgia, fisioterapia, isostreching tratamento lombalgia, coluna vertebral e dor lombar posteriormente apresentados em forma de tabela. Resultado: foram selecionados 5 artigos da língua portuguesa que trouxeram o uso do isostreching no tratamento da lombalgia, onde todos apresentaram resultados satisfatórios na melhora do quadro clinico. Conclusão: conclui-se que o isostreching aplicado de forma direcionada a paciente que apresentam lombalgia crônica inespecífica, tem resultados satisfatórios no que diz respeito a melhora do quadro clínico apresentado, porem nos estudos ficou evidenciado que a mesma não se sobrepõem a outras técnicas manuais que são usadas no tratamento da lombalgia.

Autor(s)

Ivanilson Emanoel da Silva Santos

Orientador(s)

Rebeka Boaventura Guimarães

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Lombalgia. Isostreching. Tratamento.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: O Jet Lag Social (JLS), pode ser definido como a discrepância entre os horários de sono em dias habituais da semana e dias livres como finais de semana, ocorrendo um desalinhamento no relógio biológico e social, este desalinhamento pode trazer consequência para vida do indivíduo, em universitários tal fato se considera relevante devido as alterações que podem ocasionar prejuízos a saúde física, mental e no desempenho acadêmico. Objetivo: O estudo apresenta como objetivo verificar a diferença da qualidade do sono e sonolência diurna entre universitários com e sem JLS. Método: Trata-se de um estudo de campo, descritivo, analítico, de corte transversal, realizado com 105 universitários, selecionados por conveniência. O JLS foi calculado da seguinte forma: JLS= (Ponto médio do horário que dorme e acorda em um dia habitual da semana – ponto médio do horário que dorme e acorda nos finais de semana), chegando assim ao resultado de discrepância em dias habituais da semana e final de semana, aqueles que chegam à diferença do ponto médio de sono >1 hora classifica se com JLS. Para análise da qualidade do sono foi utilizado o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e para sonolência diurna a escala de sonolência de Epworth. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico JAMOVI, através de análise descritiva, a comparação entre os pontos médios foi realizada através do teste t pareado, comparação entre os escores da qualidade do sono e da sonolência diurna entre os universitários com e sem JLS foi realizada através do teste t independente, em todas as analises foi adotando um alfa de 0,05. Resultados: Os resultados apontam existir o JLS em cerca de 1/3 dos universitários (38;36,2%), destacando-se o sexo masculino (16; 38,1%). Os dados apresentaram uma diferença estatisticamente significativa entre o ponto médio semanal e ponto médio no final de semana [t (104) = -7,89, p <0,001]. A maioria dos universitários (77; 73,3%) apresentou níveis de sonolência excessiva diurna, sendo sua maior proporção de universitários do sexo masculino (35;83,3%). A maioria dos universitários apresentou uma qualidade do sono ruim (78; 74,3%) destacando-se o sexo feminino em sua maior proporção (47; 74,6%). Quando comparados os escores da sonolência excessiva diurna e da qualidade do sono entre os universitários com e sem JLS, os resultados apontam existir uma diferença estatisticamente significativa em ambas as variáveis. Conclusão: Conclui-se que os universitários com JLS apresentam pior qualidade do sono e níveis mais elevados de sonolência excessiva diurna.>

Autor(s)

Maria Stéfany Santos Marinho

Orientador(s)

Marcos Antônio Araújo Bezerra

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Sono. Saúde. Ritmos biológicos.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente trabalho tem como objetivo analisar a prostituição enquanto atividade laboral marginalizada, buscando explorar as compreensões sobre o trabalho marginal como produtor de identidade, identificando como se estrutura o consumo do corpo da mulher na atualidade e relatando as expressões históricos culturais que alvidram a marginalização da prostituição no Brasil. Trata-se de uma perquirição bibliográfica exploratória qualitativa descritiva, na qual foram selecionados 13 artigos das bases de dados Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC); Scientific Electronic Library Online (SCIELO); BVS Psicologia Brasil; Scientific Periodicals Electronic Library (SPELL), com critérios de inclusão sendo todos em português, utilizando os descritores: trabalho, identidade, consumo, prostituição e corpo, sendo selecionadas apenas as retratavam a experiência da prostituição por mulheres brasileiras ou residindo no Brasil, uma vez que optou-se por pesquisas em um delineamento de tempo no período de 2000 a 2019, buscando perceber as diferentes significações da prostituição nessa temporalidade. Para além, foram elencados conteúdos publicados em anais, livros, revistas eletrônicas e documentações com conteúdo acerca do consumo do corpo da mulher e da prostituição. A pesquisa constata a discussão em torno das variadas atribuições sobre a prostituição, culminando na classificação de prostitutas diante de nuances experienciais, refletindo na construção identitária frente as subclassificações estipuladas de acordo com saberes médico, jurídico, social, trabalhista e também popular que alvidram as significâncias a respeito da prostituta na sociedade brasileira.

Autor(s)

Suellen Nayara Silva Soares

Orientador(s)

Italo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Trabalho. Identidade. Consumo. Prostituição. Corpo.

Curso

PSICOLOGIA

O brincar é inerente ao ser humano e pode ser considerada a atividade principal da criança, representando sua forma de ser e estar no mundo. Para a Gestalt-terapia o brincar visa proporcionar uma maior awareness (tomada de consciência) da criança acerca de si mesma e do mundo, expandindo suas possibilidades de contato. É, também, a forma mais eficiente de comunicar-se com a criança e acessá-la de forma plena. Assim, os objetivos deste trabalho foram compreender o brincar como um processo terapêutico facilitador no trabalho clínico sob a perspectiva da Gestalt-terapia, bem como explicitar a relevância do brincar para o processo de crescimento emocional da criança a partir da Gestalt-terapia; identificar a postura do terapeuta com relação ao uso de jogos e brincadeiras na clínica; investigar as estratégias utilizadas pelo terapeuta na utilização de jogos e brincadeiras como mediadores no diagnóstico da criança. Para isso foi realizada uma pesquisa que se caracteriza como qualitativa e exploratória, visto que busca compreender melhor o fenômeno investigado através de uma análise de conteúdo a partir de seus aspectos mais subjetivos. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica. Os resultados encontrados permite-se concluir que o lúdico é uma maneira de intervenção que contribui para preservar a saúde emocional da criança.

Autor(s)

Maraline Carvalho da Silva

Orientador(s)

Larissa Vasconcelos Rodrigues

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Gestalt-terapia. Brincar. Diagnóstico clínico.

Curso

PSICOLOGIA

O presente estudo aborda sobre a influência do uso de dispositivos e jogos eletrônicos no desenvolvimento de estudantes. Objetivo: tem como objetivo geral entender de qual forma o uso de aparelhos eletrônicos contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter narrativa no que concerne ao comportamento motor de estudantes fanáticos por jogos eletrônicos e suas contribuições para o seu desenvolvimento. Conclusão: o uso em excesso dos aparelhos eletrônicos podem trazer prejuízos motor e cognitivo, por tanto se for utilizado de modo adequado podem ser usados como ferramentas de ensino dentro das aulas de educação física, assim contribuindo para o desenvolvimento integral do aluno.

Autor(s)

Rwbson Ismael Nogueira da Silva

Orientador(s)

Renan Costa Vanali

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Educação física. Habilidades motoras. Dispositivos eletrônicos.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Autor(s)

Állisson Freitas Morais de Sousa; Antonio Matheus Lima Pereira; Jefferson de Araújo Batista; João Carlos da Silva Lima; Paulo Roberto Maraes Feitosa.

Orientador(s)

Renata Kalina de Paulo Alves Macedo

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Tecnologia da informação. Aplicativo. Comunicação.

Curso

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Autor(s)

Aila de Almeida da Silva

Orientador(s)

Kátia Monaisa Figueiredo Medeiros

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Jovens. Conhecimento. IST’s.

Curso

ENFERMAGEM

A judicialização da Saúde é entendida como o ingresso de pedidos de assistência à saúde na esfera judicial, com o objetivo de se fazer garantir o direito à saúde de forma integral e respaldado na Constituição Federal. A judicialização da saúde é uma realidade que tem demonstrado que a população, ao não conseguir tratamentos de saúde nos serviços públicos, busca o Poder Judiciário para efetivar o direito constitucional à saúde. O objetivo geral do presente trabalho foi caracterizar a judicialização da assistência a saúde em um município da Região Metropolitana do Cariri. A pesquisa é do tipo documental com abordagem quantitativa.A coleta de dados ocorreu no Fórum de Barbalha e englobou os processos de saúde em trâmite que solicitavam tratamentos de saúde na 1°, 2° e 3° Varas da referida Comarca em outubro de 2019. A coleta deu-se por preenchimento de um check-list que abordou itens que visavam o alcance dos objetivos propostos.As variáveis foram categorizadas em uma tabela do programa Microsoft Office Word versão 2010 e os gráficos e tabelas gerados no Microsoft Office Word versão 2010. O perfil dos requerentes se delineou com maior incidência de adultos, na faixa etária de 50-59 anos (19,4%), do sexo feminino (56,9%), casados (43,7%), agricultores (17,36%), aposentados (20,1%). Dentre os serviços de saúde destacaram-se medicações (48,6%), seguido por solicitações de exames (20,1%) para diagnóstico ou acompanhamento clínico e procedimentos cirúrgicos (16,6%). Dentre as doenças que demandaram medicações destacou-se o diabetes mellitus tipo 2 (6,2%). Ressalta-se a necessidade de efetivação dos princípios propostos pelo Sistema Único de Saúde e pela Constituição Federal com vistas na identificação e garantia das necessidades de saúde dos usuários, o que requer dos gestores a elaboração de planejamento e planos de gestão estratégicos com vistas a suprir essas necessidades pela oferta de atenção à saúde integral.

Autor(s)

Wellington Patrício Santos

Orientador(s)

Jânio Taveira Domingos

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Direito à saúde. Sistema único de saúde. Judicialização à saúde.

Curso

DIREITO

Este estudo examina a progressão da judicialização da saúde no Brasil de 2019 a 2023, focando nos efeitos das demandas judiciais na área da saúde. A análise foi realizada com base em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Adotou-se uma metodologia de pesquisa híbrida, integrando aspectos qualitativos e quantitativos, para oferecer uma visão completa do fenômeno. O estudo também considerou o volume de processos anuais e sua categorização por tipo de assunto. Foi observado um crescimento significativo na quantidade de processos durante o período analisado. As áreas mais afetadas foram a provisão de medicamentos, consultas médicas, cirurgias e tratamentos especializados. As descobertas deste estudo oferecem uma perspectiva importante sobre a judicialização da saúde no Brasil, ressaltando a importância de estratégias e práticas que visem equilibrar os direitos dos pacientes com a sustentabilidade do sistema público de saúde.

Autor(s)

Aline Rodrigues Ferreira

Orientador(s)

Rafaella Dias Gonçalves

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Judicialização da saúde. Sistema de saúde pública. Acesso à saúde. Demandas judiciais. Políticas de saúde.

Curso

DIREITO

O presente trabalho tem como objetivo principal compreender a procura pela atuação judiciária como consequência dá não ação estatal, objetivando, secundariamente, um breve resgate histórico dos direitos sociais no Brasil, refletindo a importância dessa conquista. Analisando, posteriormente, os retrocessos sofridos no âmbito das políticas em meio a um processo de redemocratização; identificar as principais causas da judicialização, bem como entender os problemas que decorrem do Estado Neoliberal e/ou Estado mínimo para a concretização de direitos garantidos na Carta Magna de 1988. Para a construção deste trabalho acadêmico, utilizou-se inteiramente da metodologia e pesquisa bibliográfica, utilizando diferentes autores, que, por sua vez, divergem em suas conclusões e definem o fenômeno da judicialização cada um de forma muito particular, no íntimo de suas opiniões. Dentre eles, há os que defendem a atuação do Poder Judiciário e de sua necessidade e há, por outras vias, os que compreendem e reafirmam sua importância. Contudo, enxergam a dívida como uma consequência de um impasse que não é novo, mas bem atual na contemporaneidade: a não intervenção estatal. De fato, é algo que se tornou importante, uma vez que efetiva direitos (re)negados pelo poder público. Porém não deve ser vista como sinônimo de Justiça, mas sim como uma implicação da ineficiência do Estado no zelo pelos direitos sociais e que muitas vezes pode até mesmo findar retirando ou atrapalhando o direito de outrem.

Autor(s)

Cleisla Braz da Silva

Orientador(s)

Marcia de Sousa Figueiredo

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Judicialização. Direitos sociais. Estado

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU