A finitude é um processo pertencente a condição humana, na qual, permite o sujeito vivenciar diversas reações de medos e angustias frente as circunstâncias imprevisíveis que se repercuti diante da morte. Essas compreensões sobre a finitude, como meio limitante retrata desconforto no indivíduo, visto que, desde os processos de desenvolvimentos iniciais já é possível compreender a limitação das condições corporais, biológicas e de vida na humanidade. Desta maneira, estar diante da morte e reconhecê-la é um dos grandes desafios para os indivíduos, situações estas que se apresentam cotidianamente na vida dos sujeitos durante os cuidados paliativos, devido os quadros de doenças terminais que vivenciam. Visando esses impasses presente nos sentimentos dos sujeitos em situações terminais, o presente estudo objetivou investigar o olhar do sujeito sobre a finitude diante dos cuidados paliativos. Tratando-se de uma revisão bibliográfica, realizado por meio de pesquisas em bases de dados da Scielo, O portal de periódicos eletrônicos de psicologia (pePSIC) e BVS psicologia no brasil. As pesquisas demonstram o quanto estar em situações terminais provocam sentimentos de angustias e medo sobre o que possa advim após a morte, de maneira que, as incertezas são os impasses desconhecido sobre o contato com a finitude. Logo torna-se importante, compreender que a vivencia dos sujeitos em cuidados paliativos tem limitações e sofrimentos atingido por todas as áreas da vida, na qual existem diferentes fatores de influências que podem desenvolver processos nocivos ou de equilíbrio durante a fase terminal. Percebeu no estudo algumas variáveis envolvidas nos fatores de influências nas vivências das pessoas diante da finitude, incluindo fortemente os atributos desenvolvidos pelas estruturas hospitalares e familiares envolta dos sujeitos, Como também, a importância do trabalho do profissional de saúde na adaptação do sujeito na fase terminal e o interligamento de vínculos entre familiares, sociedade e o sujeito terminal, na promoção de qualidade de vida.

Autor(s)

Ana Clara Soares Gomes Militão

Orientador(s)

Marcos Teles do Nascimento

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Finitude. Cuidados paliativos. Sentimentos diante da morte. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Hedilene Ferreira de Sousa

Orientador(s)

Daiane Pontes Leal

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Estratégia de saúde da família. Atenção básica. Humanização.

Curso

FISIOTERAPIA

O nascimento da enfermagem ocorreu em um período onde se necessitava de profissionais para prestar serviços de saúde a população, nessa época as técnicas e conhecimentos eram poucos e limitados a poucos. Porém com a evolução da saúde e da enfermagem foi-se adquirindo conhecimento teórico-científicos, tendo no cuidar sua essência, assim a enfermagem é comumente denominada a arte do cuidar. Com o amadurecimento da profissão descobriu-se que esta ciência vai além disso. Nesse contexto o presente estudo objetivou analisar a prática profissional do enfermeiro no contexto hospitalar. O estudo realizado foi do tipo exploratório- descritivo com abordagem qualitativa e teve como cenário de estudo dois hospitais municipais da cidade de Juazeiro do Norte – Ce. Participaram do estudo 14 enfermeiros assistenciais. Os dados foram coletados através de uma entrevista semiestruturada e observação não-participante dos sujeitos em seus respectivos ambientes de trabalho. Quanto a observação percebeu-se que apenas 36% da amostra capacita sua equipe, 43% realizam treinamento em serviços de saúde, porém 57% fazem pesquisa.Quanto a assistência apenas 29% realizam consulta,sistematização e prescrição de enfermagem,dado que mostra a inutilização dos métodos próprios da enfermagem de fundamentar a prática.No que se refere as atividades administrativas toda a amostra gerencia sua equipe,porém apenas 7% implanta normas operacionais. Na análise das entrevistas os enfermeiros mostram-se satisfeitos com a profissão e sua assistência, porém a maioria enfatiza que existem dificuldades estruturais e organizacionais, mas que fazem o possível para contorná-las, quanto aos direitos e deveres da profissão a maioria da amostra enfatizou a autonomia como sendo um dos direito mais importantes para prestar uma melhor assistência. Observou-se que os sujeitos da pesquisa possuem embasamento teórico-científico, porém por diversas razões não utilizam na prática todos os instrumentos necessários na assistência aos clientes. Orienta-se aos mesmos que busquem, mesmo que a passos curtos a utilização dos saberes fundamentais da enfermagem, para que a mesma possa recuperar sua verdadeira identidade.

Autor(s)

Maria Andreia da Costa Facundo

Orientador(s)

Cleide Correia de Oliveira

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Enfermagem. Assistência. Contexto hospitalar. Tecnologias em saúde.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Alex Pereira Rodrigues

Orientador(s)

Lis Mendes Pinheiro de Miranda Parente

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Orçamento participativo. Administração pública. Sociedade. Democracia.

Curso

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

O orçamento público é uma importante ferramenta para as várias esferas governamentais. Nos últimos anos o orçamento público progrediu, conquistando maior eficácia, condicionando o crescimento da participação da comunidade. O processo de progressão do orçamento público resultou no orçamento participativo, que expande a participação da população, nas etapas de formação, fiscalização e execução orçamentária. A contribuição da população na formação do orçamento público necessita principalmente da ciência do cidadão sobre as etapas que abrange esse processe, bem como a disposição do gestor em simplificar o acesso da população aos meios de deliberação, por meio de canais de comunicação. Nesse intuito, o objetivo desse trabalho se fundamenta pela oportunidade de ampliação das relações entre a comunidade e administração pública, no âmbito do orçamento participativo, que possibilita resultar na maior eficiência da etapa de elaboração, execução e avaliação do orçamento público. Esse estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, de natureza bibliográfica, e evidencia, como principais resultados, a importância do orçamento participativo, trazendo uma análise relevante acerca do orçamento publico.

Autor(s)

Luiza Delianne Calixto de Araújo Barbosa

Orientador(s)

Lis Mendes Pinheiro de Miranda Parente

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Orçamento público. Orçamento participativo. Contabilidade pública. Administração pública.

Curso

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

No contexto evolucionário da humanidade foi possível observar nas últimas décadas uma avassaladora expansão no campo empresarial, proposição que inclui a indústria têxtil. Entretanto, observando por outra perspectiva, tais evoluções propiciaram impactos ambientais consideráveis, decorrentes dos processos produtivos. Partindo deste posicionamento contrário de idéias igualmente importantes, a presente investigação objetivou levantar quais as ações de responsabilidade ambiental praticadas por uma indústria de lingerie, localizada em Juazeiro do Norte. Através de um posicionamento epistemológico qualitativo, sendo classificada como exploratória quanto aos objetivos e utilizando o estudo de caso como método para coleta de informações, a pesquisa detectou que a empresa investigada mostra que embora haja a preocupação, não se tem feito grandes ações no tocante aos cuidados da responsabilidade socioambiental.

Autor(s)

Limadry Vieira Santos

Orientador(s)

Rita Fabiana Arrais do Nascimento

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Responsabilidade ambiental. Educação ambiental. Descarte dos resíduos sólidos.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Autor(s)

Ticiane Gualberto Sidrim Diniz

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Câncer. Família. Coping. Cuidados Paliativos. Psico-oncologia.

Curso

PSICOLOGIA

O conceito de saúde abrange mais que a ideia de funcionamento normal do corpo humano. Para o direito, em especial dentro da seara constitucional brasileira, saúde é um direito social e dever do Estado, que assumiu o compromisso legal de concretizá-lo por intermédio de políticas públicas para este fim. O Brasil, enquanto estado federal, descentraliza a prestação destes serviços entre todos os entes federados: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, que, em tese, gozam de autodeterminação, com orçamento e receita próprios, a fim de executar as competências que lhe foram destinadas, bem como capacidade para criar sua legislação e eleger seus representantes, ainda que obrigatoriamente em conformidade com os parâmetros previstos na Constituição Federal. A soberania é exercida pela União, frente ao direito internacional. Todavia, internamente, não há hierarquia entre as pessoas jurídicas de direito público interno, ligadas em razão do Pacto Federativo. Entretanto, tal harmonia mostra-se mais jurídica do que fática, visto que a União é o ente com maior receita, especialmente advinda dos impostos, e estrutura político-administrativa mais robusta. Na sequência temos os estados com elevada arrecadação de tributos e por último os Municípios, que recolhem apenas três espécies de impostos. O desequilíbrio quanto à arrecadação foi previsto pelo próprio texto constitucional, ao instituir a repartição tributária direta e indireta das receitas. Ainda assim, os Municípios encontram sérias dificuldades orçamentárias para garantir o direito à saúde de seus habitantes, visto que, historicamente, predomina o interesse local para a prestação deste serviço público essencial, que possui alto custo para a administração. O presente trabalho busca analisar a efetividade do Pacto Federativo brasileiro quanto à implementação de políticas sociais e econômicas garantidoras da saúde de seus cidadãos, verificar se de fato há uma crise do federalismo brasileiro bem como identificar possíveis soluções para a problemática apresentada.

Autor(s)

Tays Paloma dos Santos Gomes

Orientador(s)

Italo Roberto Tavares do Nascimento

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Federação. Pacto federativo. Saúde. Repartição. Receitas.

Curso

DIREITO

A presente pesquisa apresenta os impactos causados pela pandemia do COVID-19 no pacto Federativo Brasileiro e o comportamento dos entes Federados nessa crise de saúde, investigando o contexto histórico do Pacto Federativo no Brasil e no mundo, mostrando a descoordenação ou coordenação dos entes Federados e revelando a saúde do Pacto Pátrio e do regime Democrático de Direito no caminho do estado calamitoso. Para tanto, a metodologia da pesquisa utilizada é bibliográfica, documental e qualitativa, assim como exploratória. Os resultados parciais indicam que ao qualificar e analisar os problemas postos no estudo observou-se que as dinâmicas das relações institucionais e governamentais dos entes Federativos foram incongruentes de certa forma, decorrente de uma falta de comunicação e ação uníssona no território nacional para combater a pandemia. Os atos políticos por sua vez superaram as ações de combate a pandemia, havendo de maneira exacerbada a politização da pandemia no Brasil, com isso derivados dessas relações se obteve a revelação dos fenômenos que obstruíssem a retomada do Brasil para os trilhos normais.

Autor(s)

Cicero Igor Vieira da Silva

Orientador(s)

Joseane de Queiroz Vieira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Pacto federativo. Entes federados. COVID-19. Pandemia. Impactos.

Curso

DIREITO

O presente artigo objetivou compreender como o papel do profissional de psicologia na esquipe multidisciplinar de cuidados paliativos, pode contribuir para uma melhor qualidade de vida do paciente com prognostico terapêutico desfavorável, realizado através de uma revisão bibliográfica. Os cuidados paliativos se constituem como uma prática que busca propor o alívio da dor e do sofrimento frente à doença, não somente do paciente como também da família que o acompanha, promovendo acolhimento e apoio psicológico através de uma equipe multidisciplinar, que busca proporcionar o alivio dos principais sintomas trazidos pela doença, sendo esta prática voltada para o paciente e não para a doença em si. O papel do psicólogo dentro deste contexto é direcionado para a amenização do sofrimento da pessoa adoecida, através de técnicas, escuta e acolhimento que objetivam compreender os anseios e angustias do paciente, permitindo que o mesmo desenvolva sua autonomia diante do tratamento, mantendo sua dignidade no processo de finitude.

Autor(s)

Antonia Íris Honório da Silva

Orientador(s)

Clarissa de Pontes Vieira Nogueira

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Psicologia. Morte.

Curso

PSICOLOGIA