Programas de transferência condicionada de renda são políticas sociais corretamente empregadas para combater e reduzir a pobreza em diversos países. A finalidade desses programas no curto prazo é aliviar os problemas decorrentes da situação de pobreza e no longo prazo, investir no capital humano, quebrando o ciclo intergeracional da pobreza. Trabalhos têm sido realizados para avaliar os impactos desses programas sobre variáveis como freqüência escolar, trabalho infantil, gastos com alimentação, entre outros. Este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto da transferência de renda do Programa Bolsa Família sobre os gastos com alimentos de famílias. As estimações foram realizadas com a utilização do método de pesquisa bibliográfica. Os resultados mostram que o valor médio das despesas anuais para as famílias beneficiárias é cerca de 240 reais superior à média dos gastos totais das famílias não participantes. Considerando que o valor médio anual recebido por estas famílias é de R$ 278, pode-se inferir que cerca de 88% deste valor é utilizado para consumo de alimento e material escolar. Portanto, o programa de transferência condicionada Bolsa Família exerce um impacto positivo sobre o consumo de alimentos dessas famílias selecionadas.

Autor(s)

Greice Maria de Alencar Muniz

Orientador(s)

Gizely Bezerra Couto de Lima

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Bolsa família. Transferência de renda. Consumo alimentar. Famílias.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho propõe uma análise sobre o impacto do BPC (Benefício de Prestação Continuada) na vida da pessoa com deficiência mental, onde é através do mesmo que identifica-se as mudanças ocorridas na vida da pessoa beneficiária, em que o recurso repassado por essa transferência de renda está sendo empregado, de que forma os beneficiários estão participando no âmbito da comunidade, a contribuição da família para o desenvolvimento intelectual e social da pessoa com deficiência mental, assim verifica-se todos os aspectos positivos e/ou negativos que ocorrem na vida da pessoa com deficiência mental beneficiária do BPC. Apresenta também os avanços significativos ocorridos na vida das pessoas com deficiência através das políticas sociais destinadas às mesmas, onde a efetivação dos direitos é fator primordial, expõe os novos tratamentos através dos CAPS, enfim, mostra vários avanços que vem ocorrendo com o passar dos tempos para melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência. Os dados que subsidiam a análise são de caráter quanti-qualitativo, obtidos por meio de entrevista semi-estruturada, com a presença e interação direta entre a pesquisadora e os responsáveis pelas pessoas beneficiárias. A análise dos dados levou-nos a refletir sobre a vida das pessoas que necessitam de benefícios da assistência social para sobreviver, benefícios estes que ainda são seletivos, focalizados e temporários, pois os mesmos submetem a família a varias avaliações e não são vitalícios, podendo ser cortados a qualquer momento. Assim, constatamos que as pessoas vulneráveis socialmente vivem submissas aos benefícios sociais destinados a elas e que as mesmas não tem seus reais direitos efetivados de forma correta, mesmo assim são agradecidas com esse pouco que recebem do governo, acreditando que o mesmo é ajuda e não direito do cidadão que necessita e paga seus impostos.

Autor(s)

Sara Moreira Coelho

Orientador(s)

Francisca Helaide Leite Mendonça

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Pessoas com deficiência mental. Benefício de prestação continuada. Qualidade de vida.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Williane Rodrigues Lima

Orientador(s)

Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Saúde da criança. Brinquedo. Ludoterapia. Criança hospitalizada. Avaliação do impacto na saúde. Criança.

Curso

ENFERMAGEM

O câncer é uma patologia que atinge as células e pode acometer qualquer parte do organismo, possui altos índices de incidência e caracteriza-se por ser uma enfermidade complexa que provoca medo e insegurança tanto pelos acometidos quanto pelos sadios. Sua repercussão na vida das pessoas torna-se mais agravante quando o paciente em questão trata-se de uma criança. Esta patologia altera a dinâmica familiar, levando a criança e sua família a intensas transformações diante de exames, hospitalizações e o tratamento. A adaptação a esta nova rotina pode demandar tempo e ser dolorosa, requerendo muito esforço e força de vontade por parte dos cuidadores. Buscou-se com este estudo analisar como os familiares de crianças diagnosticadas com câncer enfrentam e vivenciam as condições da doença. Para tanto realizou-se um estudo qualitativo, com coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturada com 10 cuidadores de crianças portadoras de câncer acompanhadas pelo Centro de Apoio a Criança com Câncer – Instituto Anjos da Enfermagem. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo e organizados na forma de categorização, apresentados em três categorias que descrevem a forma como os acompanhantes recebem o diagnóstico, as mudanças ocorridas no cotidiano e as dificuldades e o enfrentamento das mesmas. Os resultados revelam, entre outros achados, as inúmeras dificuldades encontradas pelos familiares em cuidar de um filho com câncer desde a informação do diagnóstico até as alterações ocorridas no âmbito familiar para acolher este filho. Identificou-se também que exercer o papel de cuidador e conviver com uma criança com câncer é uma tarefa complexa que provoca um impacto relevante no âmbito familiar, modificando toda sua estrutura, e atingindo de alguma forma todos os membros da família. Verificou-se também a importância das formas de apoio buscadas por essas famílias para auxiliar no enfrentamento, destacando o apoio das redes sociais, dos familiares, de amigos, da religiosidade e cultura, sendo de fundamental importância na superação, na aceitação e no convívio com as condições que a doença impõe. 

Autor(s)

Emanuele Silvestre Freire

Orientador(s)

Josberto Calixto Pereira

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Impacto. Câncer infantil. Família.

Curso

ENFERMAGEM

A amamentação está associada a vários benefícios, incluindo a prevenção de hábitos bucais deletérios, respiração bucal e maloclusão dentária. O objetivo deste estudo foi analisar de que forma o desmame precoce pode influenciar no desenvolvimento craniofacial da criança. O tipo de estudo utilizado foi uma Revisão Narrativa da Literatura, classificada como exploratória. Para isso foram realizados procedimentos de busca via internet para acessar as seguintes bases de dados: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual de Saúda (BVS), PUBMED e Google acadêmico. Foram selecionados os descritores relacionados ao tema: aleitamento materno (Breastfeeding), desenvolvimento craniofacial (Craniofacial development), criança (child) e “maloclusão (maloclusion). Todos disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Foram incluídos artigos científicos publicados nos anos de 2019 a 2024 que estavam disponíveis na íntegra, em inglês ou português, sendo excluídos os artigos publicados fora do período estabelecido, em outros idiomas e não relacionados ao tema. Após análise dos artigos, foram selecionados 32 trabalhos. Como resultado, observou-se que o desmame precoce ou a substituição do aleitamento materno por outros métodos, priva o bebê dos benefícios do exercício da amamentação e pode ter um impacto negativo no desenvolvimento craniofacial envolvendo fala, deglutição, respiração e oclusão. No entanto, mais pesquisas são necessárias a fim de compreender o tempo e duração ideal da amamentação. 

Autor(s)

Thávilla Leite Costa; Herculano Fagundes Nobre Filho

Orientador(s)

Eruska Maria de Alencar Norões

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Aleitamento materno. Criança. Desenvolvimento craniofacial. Maloclusão.

Curso

ODONTOLOGIA

A Síndrome de Down (SD) é uma das desordens cromossômicas mais frequentes, que atinge igualmente meninos e meninas, provocando um conjunto de mudanças físicas e orgânicas que afetam a todas as pessoas acometidas. Caracteriza-se por um atraso no desenvolvimento das funções motoras e mentais, possuindo algumas diferenças nas características biológicas, nas potencialidades e no seu próprio desenvolvimento. O objetivo do presente artigo é explanar o impacto da notícia de um filho com a Síndrome de Down para uma mãe e apontar as formas de aceitação materna para a nova realidade. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico, descritivo, de caráter qualitativo. Constatou-se que, a notícia do diagnóstico de SD de um filho, se não transmitida de forma adequada, pode causar um efeito arrasador na dinâmica familiar daquela criança, uma vez que, a mãe ao saber que vai ter um filho, elabora sonhos ligados à imagem de um filho perfeito e saudável. Dessa forma, faz-se necessário que o momento da notícia do diagnóstico seja cercado de acolhimento e compreensão por parte do transmissor, numa tentativa de reduzir os efeitos negativos intrínsecos no processo de aceitação da deficiência, para só assim, tornar-se possível alcançar a resiliência e desfrutar dos benefícios que ter um filho com SD pode trazer para a família.

Autor(s)

Bárbara Maria Varela Freires

Orientador(s)

Luciana Coelho Leite Sampaio

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Síndrome de Down. Impacto da notícia. Resiliência.

Curso

PSICOLOGIA

O câncer é apontado como o principal problema de saúde pública no mundo, também considerado como um indicador das principais causas de morte, tornando um empecilho para o aumento da expectativa de vida. O cuidado com a participação ativa do paciente e familiares cuidadores exige uma importante assistência, sendo assim tornando a família os parceiros dos profissionais para prestar estes cuidados paliativos. O câncer terminal é considerado como o fim da vida, sendo assim se faz necessário um suporte social e psicológico para o paciente oncológico e seus cuidadores. Definiu-se como objetivo do estudo analisar o impacto do diagnóstico de câncer terminal para os familiares cuidadores do paciente oncológico. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa do tipo Revisão Integrativa de Literatura (RIL). Seguindo o rigor metodológico da elaboração da RIL, para a definição da pergunta norteadora do presente trabalho, desenvolveu-se o uso da estratégia PICo (P – População), (I – Interesse), e (Co – Contexto). Para a realização da busca e posterior coleta de artigos e publicações foram utilizadas as bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a Base de dados bibliográficos especializada na área de Enfermagem (BDENF), a Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), que são pertencentes a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para a obtenção dos materiais, realizou-se o cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH): Neoplasias (Neoplasms), Assistência Terminal (Terminal Care) e Família (Family), utilizando AND como operador booleano para busca cruzada entre os descritores. Foram estabelecidos como critérios de inclusão o uso de monografias, livros, manuais e artigos de pesquisa originais, publicados de modo integral, livre e gratuitamente, disponibilizados por meio das bases de dados e repositório supracitados, com publicação efetuada entre os anos de 2014 e 2024. Considerou-se como a amostra final do estudo o quantitativo de 07 artigos. Dentre as dificuldades enfrentadas ainda no momento imediato ao diagnóstico e migração aos tratamentos paliativos, cita-se a ausência de uma consolidada rede de apoio, correlacionada diretamente aos serviços de saúde, além das limitações financeiras e de recursos humanos, tão essenciais para a melhor promoção do cuidado. Para os familiares, a migração dos cuidados, que muitas vezes, podem ser intensivos, para o estabelecimento de cuidados paliativos, representa o início da trajetória final de cuidados, tornando esse momento difícil e repleto de sentimentos, relacionados a perda do seu ente querido, e ao sofrimento que o mesmo possa enfrentar nesse período. Nesse interim, estabelece-se também a necessidade do cuidado com o familiar cuidador, que, por muitas vezes, assume responsabilidades do cuidado ao paciente, mas abstendo-se das suas próprias necessidades humanas.

Autor(s)

Karla Virgínia Barbosa Vieira

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Neoplasias. Assistência terminal. Família.

Curso

ENFERMAGEM

O presente artigo objetivou identificar o impacto do diagnóstico de câncer na vida das pessoas. Sabe-se que, o momento da comunicação do diagnóstico é crucial e a forma como o profissional de saúde dá a notícia intervém diretamente na relação do paciente com o próprio diagnóstico. Para tanto, foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas com pacientes com diagnóstico de câncer. A análise dos dados, pautada em pressupostos de Análise de Conteúdo, identificou que muitos pacientes devem suas melhoras ou pioras à reação frente ao fator psicológico. Dessa forma, a comunicação do diagnóstico de câncer representa o início de experiência muito sofrida, que pode gerar variadas emoções e afetar toda a estrutura e dinâmica familiar, independente da origem cultural. O período inicial é bastante difícil, pois os pacientes e familiares vivenciam incertezas, angústias, reações de incredulidade, questionamentos e demora a aceita a realidade. Ressalta-se ainda, que o paciente pode retirar-se físico e mentalmente da discussão, tornar-se hostil e agressivo, assim como apresenta reação de passividade por estar em estado de choque, e, por isso, ser incapaz de articular sua falta de entendimento. Evidenciou-se com esse estudo, que os pacientes ao receberem o diagnóstico, começam a valorizar as coisas que até então não tinham significados. E com isso, passaram a investir em novos sonhos, novos valores e novas formas de vida.

Autor(s)

Leandro Lopes de Souza

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Câncer. Diagnóstico. Impacto. Paciente.

Curso

PSICOLOGIA

Quando se voltam a atenção ao ambiente urbano, muitas pesquisas aprofundam análises de como territórios, por vezes delimitados  por características especiais são demarcados, mudados, reformados. A demarcação para locais estratégicos ou até mesmo para povoamento se efetivam pelos habitantes (urbanitas). pelos agentes estatais (planejamento urbano) e pelos agentes econômicos (incorporadores imobiliários, empreiteiras etc.). Esboçar-se-á neste artigo o impacto que o ensino superior tem causado no setor imobiliário na região caririense. Será  abordado um pouco acerca da concepção politica educacional do país e a educação superior  na região o cariri, para culminar com o setor imobiliário regional e o impacto provocado pelo ensino superior. 

Autor(s)

João Alves Canuto

Orientador(s)

Antônia Valdelúcia Costa

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Urbanismo. Cariri. Universidades. Paisagem. Crajubar.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

A Global Initiative for Chronic Obstrutive Lung Disease (2020), define a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) como sendo resultante da diminuição da capacidade respiratória, frente à resposta inflamatória crônica em estruturas do sistema respiratório inferior, como brônquios e parênquima pulmonar. Os sintomas respiratórios que podem prejudicar a manutenção do quadro, bem como com a realização de atividades corriqueiras, como a prática de exercícios físicos. O exercício físico é definido como sendo um conjunto de movimentos organizados que objetiva, por vezes, melhorar o condicionamento físico e aumentar a capacidade física do indivíduo. Os exercícios físicos aeróbicos demandam a utilização simultânea de uma grande quantidade de músculos, de forma a melhorar e aumentar a aptidão cardiorrespiratória. São vários os benefícios da reabilitação pulmonar com ênfase nos exercícios físicos aeróbicos para pacientes com DPOC e incluem melhora da qualidade de vida, visto melhora significativa da aptidão física para a realização de exercícios e aumento da força muscular. Com o objetivo de demonstrar o impacto do exercício aeróbico para aumento da capacidade pulmonar em paciente com DPOC. O paciente que possui a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), apresenta uma redução significativa na sua atividade física global por conta do agravamento contínuo da função pulmonar, manifestada por dispneia associada a fadiga, principalmente ao desenvolver qualquer esforço físico. Mediante o exposto, o exercício físico manifesta-se como a conduta mais eficaz na reabilitação pulmonar, e, entre as diversas modalidades de exercício, destaca-se o treinamento aeróbio, que apresenta potencial significativo para reverter os comprometimentos funcionais. Ao compilar o resultado dos estudos nessa pesquisa, concluímos que os autores utilizaram para o exercício aeróbico o Teste de Caminha de 6 minutos (TC6), cicloergometro e a esteira. Devido os tipos de estudo e análises encontradas, houve uma dificuldade na seleção dos trabalhos, uma vez que a maioria era revisão de literatura e na elaboração do desenvolvimento não incluía esse tipo de estudo.

Autor(s)

Cícera Nathaly Tavares dos Santos; Maria Déborah Ribeiro dos Santos

Orientador(s)

Anny Karolliny Pinheiro de Sousa Luz

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Exercício aeróbico. Capacidade pulmonar total. Doença pulmonar obstrutiva crônica

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU