A adolescência é um período da vida entre a fase da infância e a idade adulta, onde ocorrem várias transformações físicas, mentais e sociais. O objetivo desse estudo foi analisar a percepção da autoimagem corporal e o nível de atividade física em adolescentes praticantes de musculação de uma academia de Juazeiro do Norte-Ce. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva de campo e de corte transversal. Para este estudo a população foi composta por adolescentes praticantes de musculação de uma academia, localizada no município de Juazeiro do Norte-Ce. A amostra foi de conveniência, composta por 60 adolescentes, sendo 36 do gênero masculino e 24 do gênero feminino. Foi utilizado um questionário sociodemográfico, o questionário do IPAQ e o questionário de Stunkard. As informações obtidas foram analisadas e tabuladas de acordo com a estatística descritiva, onde os resultados foram distribuídos e apresentados de forma direta através de gráficos e tabelas de frequência pelo software Excel da Microsoft Office 2007. Com relação a percepção da imagem corporal e ao nível de atividade física, os resultados obtidos foram que os adolescentes encontram-se bastante satisfeitos com sua imagem corporal e mantêm-se ativos fisicamente. Conclui-se que a prevalência de satisfação com a imagem corporal é elevada mostrando que os adolescentes pesquisados estão satisfeitos com sua imagem corporal.

Autor(s)

Cicera Samara de Sousa Nunes

Orientador(s)

Dioneide Pereira da Silva

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Imagem corporal. Nível de atividade física. Musculação. Adolescentes.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A adolescência é um período da vida entre a fase da infância e a idade adulta durante o qual ocorrem várias transformações físicas, mentais e sociais. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção da autoimagem corporal e o nível de atividade física em adolescentes praticantes de musculação de uma academia de Juazeiro do Norte – CE. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, de campo e de corte transversal. Para este estudo, a população foi composta por adolescentes praticantes de musculação de uma academia localizada no município de Juazeiro do Norte – CE. A amostra foi de conveniência, composta por 60 adolescentes, sendo 36 do gênero masculino e 24 do gênero feminino. Foi utilizado um questionário sociodemográfico, o questionário do IPAQ e o questionário de Stunkard. As informações obtidas foram analisadas e tabuladas de acordo com a estatística descritiva, e os resultados foram distribuídos e apresentados de forma direta através de gráficos e tabelas de frequência pelo software Excel da Microsoft Office 2007. Com relação à percepção da imagem corporal e ao nível de atividade física, os resultados obtidos revelaram que os adolescentes encontram-se bastante satisfeitos com sua imagem corporal e mantêm-se ativos fisicamente. Conclui-se que a prevalência de satisfação com a imagem corporal é elevada, mostrando que os adolescentes pesquisados estão satisfeitos com sua imagem corporal.

Autor(s)

Clarice Alves Ferreira

Orientador(s)

Dioneide Pereira da Silva

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Imagem corporal. Nível de atividade física. Musculação e adolescentes.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A distorção da imagem corporal visualizada pelas mulheres influência para a variação da sua autoestima elevando a busca por padrões de beleza, procedimentos estéticos e modificações corporais para melhorar essa imagem corporal, fazendo-se necessário a atualização de condutas e conscientização dos indivíduos sobre tais métodos de alteração corpórea. O objetivo geral foi compreender a percepção da imagem corporal em mulheres que buscam tratamentos estéticos. Método: Trata-se de estudo observacional na qual foi realizado através de um questionário no Google Forms, abordando os aspectos sociodemográficos, hábitos de vida, percepção das mulheres com relação a busca dos tratamentos estéticos, silhueta e a autoestima. A amostra constituiu de 15 participantes do sexo feminino que deram entrada em busca de tratamentos estéticos na clínica de desenvolvimento desse estudo. Resultados: De acordo com o perfil sociodemográfico apresentaram idade entre 19 a 54 anos, 8 participantes eram casadas, maioria tem o ensino superior incompleto, as profissão de maior prevalência foram estudantes dentre elas, professoras, autônomas e agentes de saúde. Os hábitos de vida, 10 das participantes tinham uma alimentação regular, o consumo diário de água foi entre 1L há 2L, onde as 15 participantes não fazem uso de substância tóxicas 100% não tabagista, 11 das participantes não realizam a ingestão de bebidas alcoólicas, 9 das participantes não realizam atividades físicas. Na etapa III, o serviço de maior procura na área estética, foi o facial, ao realizar um tratamento estético 100% das entrevistadas se sentem mais seguras e confiantes com a sua autoimagem, com relação aos tratamentos estéticos e a autoestima ou automotivação 100% das mulheres deste presente estudo acreditam ter uma correlação. O procedimento de maior impacto na sua autoestima foi o facial. Foi possível perceber que de acordo com 10 das participantes, os meios de comunicação em geral e os padrões de beleza impostos pela sociedade, pode influenciar na automotivação e autoestima, 14 participantes evidenciaram que o mercado da estética e cosmética possui uma grande importância na vida seu pessoal. Indagas sobre os cuidados com si mesma 40,2% costumam cuidar de si 2x ao mês. Quanto indagadas sobre sua silhueta atual, a maioria das participantes apontaram a imagem 4, a imagem 3 foi a de maior prevalência com a silhueta desejada, portanto não houve uma alteração elevada na autoestima entre as silhuetas. Na última parte do questionários foi levantado a percepção da autoestima não foi percebido alterações representativas, sem grande distorção da sua autoestima. Conclusão: Apesar da pressão por um padrão de beleza e da elevada procura por procedimentos estéticos o estudo apresentou dados anômalos ao esperado, deixando claro que apesar da procura está cada vez mais frequente os distúrbios corporais não representam uma diminuição significativa na autoestima, humor, relações sociais e autoimagem. Sendo necessário a realização de mais estudos sobre o devido tema.

Autor(s)

Yanna Nayra Guedes Muniz

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Percepção corporal. Autoimagem. Mulheres. Estética.

Curso

FISIOTERAPIA

A fundação do Programa Brasil Sem Homofobia, no ano de 2004, foi um avanço nas Políticas Públicas de Saúde (PPS), assim como para o Sistema Único de Saúde (SUS). As políticas de saúde propostas pelo Ministério da Saúde para a população LGBTI+ têm como marca o reconhecimento dos efeitos da discriminação e da exclusão no processo de saúde-doença da população LGBTI+. A pesquisa possui como objetivo geral: Conhecer a percepção dos LGBTI+ sobre o acesso aos serviços de saúde. Como objetivos específicos: Caracterizar o perfil sociodemográfico dos participantes da pesquisa; classificar o grau de acessibilidade da comunidade LGBTI+; investigar as dificuldades e ou facilidades dos LGBTI+ no acesso aos serviços de saúde; listar as sugestões dos LGBTI+ para a melhoria do acesso aos serviços de saúde. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi selecionado como lócus da investigação o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na cidade de Juazeiro do Norte localizada na região do Cariri, no interior do Estado do Ceará, após o pedido de autorização a Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho (SEDEST) do município. A pesquisa ocorreu de fevereiro a dezembro de 2019. Os participantes da pesquisa foram os integrantes da comunidade LGBTI+ da cidade de Juazeiro do Norte. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão compõese a amostra com dez membros da comunidade LGBTI+. O instrumento utilizado para obtenção dos dados foi um roteiro de questionário, obedecendo os aspectos éticos e legais da Resolução N° 466/12. Foi apresentada a caracterização dos participantes e posteriormente análise das seguintes categorias temáticas: Categoria 01: Grau de Acessibilidade dos LGBTI+ aos serviços de saúde, Categoria 02: Dificuldades encontradas pelos LGBTI+ no acesso aos serviços de saúde, 2.1: Medo da realização de consultas subsequentes no posto de saúde pelos LGBTI+, Categoria 2.2: Preconceitos encontrados na busca pelos serviços de saúde. Categoria 03: Sugestões para melhorias no acesso aos serviços de saúde. O estudo permitiu conhecer a percepção da comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) sobre o acesso aos serviços de saúde, o que pode ser visto como um dos fatores cruciais para melhoria dos atendimentos a este público. A pesquisa evidencia falhas e dificuldades nos serviços de saúde. O estudo revelou que, a maioria dos LGBTI+ têm enfrentando diversos problemas e limitações. O estudo mostra que a comunidade LGBTI+ permanece sob o medo da violência e preconceito. Por meio dessa pesquisa foi possível perceber a realidade e as dificuldades enfrentadas pelos LGBTI+ no acesso aos serviços de saúde. Diante dessa realidade, sugere-se às Secretarias de Saúde e Assistência Social a realização de mapeamento dos bairros para identificação dos LGBTI+ e de locais com maior índice de ocorrências e vulnerabilidade para o surgimento de novos casos. A partir desse trabalho, espera-se estar contribuindo para o crescimento de pesquisas nesse campo, visto que as investigações aqui realizadas representam uma pequena parcela, dada a riqueza do objeto estudado e as inúmeras possibilidades de estudo sob diversas perspectivas teóricas.

Autor(s)

Marcelo Alves Pereira de Mendonça

Orientador(s)

Alessandra Bezerra de Brito

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

LGBT. Acesso. Serviços de saúde.

Curso

ENFERMAGEM

Diante da constante mudança vivenciada diariamente na sociedade moderna, os métodos de ensino necessitam de atualizações e adaptações para acompanhar essas transformações. Os modelos de ensino são a base para o desenvolvimento de aulas e construção do conhecimento. Fazer o estudante compreender que ele é o principal responsável por sua aprendizagem, partindo de suas experiências, saberes e opiniões, é indiscutível. As metodologias ativas buscam, além disso, instigar o aluno a refletir, pesquisar e analisar, sendo assim ator principal do seu próprio aprendizado. Na área da saúde, essa maneira de compreender o estudo é ainda mais necessária, visto que os cursos possuem uma grande carga horária prática e, logo nos primeiros semestres, o universitário terá que lidar com responsabilidades e decisões importantes. Mesmo assim, são poucas as pesquisas avaliam a efetividade e percepção dos alunos frente a esses métodos nos cursos de odontologia. Essa deficiência fica mais evidente quando buscamos trabalhos realizados no interior do nordeste brasileiro. O objetivo geral deste trabalho é analisar a percepção dos alunos do curso de Odontologia, do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, em Juazeiro do Norte[1]CE, frente as metodologias ativas empregadas pelos professores. Foi realizado um estudo transversal quanti qualitativo, definido por uma pesquisa observacional sem intervenção direta aos pesquisados, a partir do qual foi feita uma análise descritiva. Compunha a população de estudo, 95 alunos do primeiro ao décimo semestre do curso de Odontologia. O instrumento de coleta de dados da pesquisa foi um questionário on-line, não abordando fisicamente e diretamente os entrevistados pelo pesquisador. Os dados coletados foram organizados em forma de banco de dados no software de organização de dados Microsoft Office Excel 2013, analisados e distribuídos de maneira absoluta e relativa, viabilizando sua inclusão para os cálculos estatísticos. Concluiu-se que 80% dos entrevistados referem-se satisfeitos com os métodos utilizados pelos professores e dos 20% que dizem não estar satisfeitos, o despreparo dos professores é o ponto principal. Em todos os aspectos analisados, o método ativo é melhor avaliado. Entusiasmo, interação com o meio externo e capacidade de solucionar problemas são os aspectos mais citados que melhoram com métodos ativos. Ao final do trabalho, um produto técnico tecnológico foi desenvolvido utilizando ferramentas do site “strikingly”e organizadas em forma de blog.

Autor(s)

Tiago França Araripe Cariri

Orientador(s)

Henrique Douglas Melo Coutinho

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Ensino. Aprendizagem. Metodologia Ativa. Tecnologia. Autonomia.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

A enfermagem materno-infantil abrange as questões relacionadas aos cuidados e assistência qualificada à gestante e ao Recém-Nascido (RN) do início ao fim do trabalho de parto visando o bem-estar do binômio mãe-filho. Os RNs são seres frágeis e indefesos, tendo que haver cuidados primordiais e de qualidade em seu primeiro momento de vida. Objetivamos conhecer a percepção da equipe de enfermagem acerca da assistência prestada ao recém- nascido, no período pós natal imediato, verificar a dinâmica de trabalho utilizada pela equipe na assistência ao recém-nascido,listar os cuidados dispensados pela equipe ao recém-nascido mediante o nascimento. A pesquisa é do tipo exploratório e descritiva com abordagem qualitativa, foi realizada em uma instituição hospitalar de referência na região do cariri. Os sujeitos da pesquisa constituíram de 11 profissionais de enfermagem, que trabalham na unidade Materno-Infantil.Constatou-se que a maior parte deste profissionais tem uma visão incompleta sobre os cuidados imediatos. Os cuidados imediatos realizados ao nascimento, além de não ser realizado por completo. Diante disso vimos à necessidade de uma organização para o plano assistencial, envolvendo toda a equipe multiprofissional, bem como um olhar mais direcionado da equipe para esses cuidados com o recém-nascidos. O presente estudo contribuiu para uma adequada preparação sobre a necessidade de garantir uma melhor assistência com ênfase a vida, ressaltando a importância e os benefícios provenientes dos cuidados e assistência de enfermagem voltados para o RN, onde serviu de estímulo no intuito de incentivar a visão do profissional de enfermagem.

Autor(s)

Hylka Nascimento da Cunha

Orientador(s)

Ana Patrícia Arrais Silva

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Recém-nascido. Cuidados imediatos. Enfermagem. Pós-natal.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Geovanna Paiva Feitosa

Orientador(s)

Milenna Alencar Brasil

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Riscos ocupacional. Equipe de enfermagem. Unidade de terapia intensiva neonatal

Curso

ENFERMAGEM

A violência contra a pessoa idosa é um fenômeno que não se restringe a realidade de um país, de uma cidade ou localidade, mas, trata-se de um fenômeno complexo, que atinge tanto os países desenvolvidos, como os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi investigar como serviço social no contexto das políticas públicas, percebe e executa a defesa dos direitos, atenção e proteção a pessoa idosa e mais especificamente analisar a prática da assistência social que está atuando na proteção especial ao idoso, no Centro de Referência da Assistência Social -CRAS II do município de Brejo Santo, identificar os mecanismos utilizados para desenvolver as atividades, bem como os aparatos e instrumentos legais que dão suporte para a atuação profissional neste espaço institucional e demonstrar a potencialidade do processo de trabalho no que diz respeito ao enfrentamento da violência contra a pessoa idosa e garantia dos direitos preconizados pelo Estatuto do Idoso. Para a elaboração deste estudo optou-se pela realização de uma pesquisa de campo do tipo descritiva com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 06 profissionais da equipe do CRAS II do Município de Brejo Santo. Utilizando para o método um questionário com 09 questões, com a análise dos dados a luz do Discurso do Sujeito Coletivo de Lefèvre; Lefèvre (2005). Concluiu-se que a violência contra a pessoa idosa é uma ação que estar voltada em toda sociedade é um fenômeno que não se restringe a realidade de um país, de uma cidade ou localidade mais trata-se de  um caso que não é isolado mais que percorre não só os países desenvolvidos como também os países em desenvolvimento.

Autor(s)

Maria Aparecida Felipe de Sousa

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Idoso. Violência. CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A participação da mulher na gestação está ligada com o nível de conhecimento e compreensão sobre o ciclo gravídico-puerperal. Assim, o presente estudo teve como objetivo fazer um levantamento na literatura sobre os fatores que influenciam quanto a escolha da via de parto na percepção de mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa na qual realizou-se uma busca de estudos nas bases de dados: BVS e SciELO, utilizando os seguintes DeCS, em português “parto” “saúde da mulher” e “cesárea, os quais foram associados com o operador boleano “AND”. Incluíam-se estudos disponíveis na íntegra no idioma português, no período temporal dos últimos 5 anos. Estudos fora da temática, que não compreendessem o período delimitado e em outras idiomas foram excluídos. A escolha da via de parto pode ser influenciada por diversos fatores como nível de escolaridade, fatores socioeconômicos, concepção de familiares ou adjacentes, mas o medo é a variável predominante. A mídia, internet e profissionais também se tornam influências por retratarem a cesariana como via confortável e segura para o binômio mãe e filho. A predominância do modelo tecnocrático na assistência obstétrica incentiva uso de técnicas inoportunas e desencoraja a autonomia da parturiente. A informação caracteriza-se como fator essencial para que a gestante obtenha conhecimento e assim exerça poder de decisão sobre os processos de parturição. O pré-natal é um instrumento educativo para mudar estereótipos e ampliar a consciência crítica. Portanto, o enfermeiro se constitui um informador na construção do protagonismo da mulher pelo acompanhamento da gestação, esclarecendo dúvidas e valorizando as singularidades e subjetividades femininas. 

Autor(s)

Karla Érica de Barros Oliveira

Orientador(s)

Maria Jeanne de Alencar Tavares

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Parto. Saúde da mulher. Cesárea.

Curso

ENFERMAGEM

A imagem corporal se expressa como uma representação mental que o indivíduo tem de seu próprio corpo e sofre influências por fatores socioculturais. O presente estudo tem como objetivo analisar a percepção da autoimagem de praticantes de musculação das academias de ginástica da cidade de Porteiras-Ce. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, de campo, transversal, com uma abordagem quantitativa. Participaram deste estudo 100 pessoas, sendo 50 mulheres e 50 homens praticantes de musculação da cidade de Porteiras-Ce com idades entre 18 a 40 anos. Para avaliar a Imagem Corporal foi aplicado o Body Shape Questionnaire (BSQ). O BSQ é um questionário autoaplicativo que apresenta 34 perguntas. Cada questão apresenta seis possibilidades de resposta: 1) Nunca, 2) Raramente, 3) Às vezes, 4) Frequentemente, 5) Muito Frequentemente e 6) Sempre. A distorção de imagem corporal pode ser leve (70 a 90), moderada (90 a 110) ou intensa (>110). A análise dos dados foi feito por meio da elaboração de um banco de dados no Excel e exportado para o programa SPSS, versão 20 para análise descritiva da frequência, média e desvio padrão. Quanto ao peso, a média e desvio padrão apresentaram valores que corresponderam ao masculino 71,66 ± 10,57 kg e ao feminino 59,03 ± 8,40 kg. O IMC masculino teve como média e desvio padrão 23,77 ± 3,29kg/m² e o feminino 22,61 ± 2,83kg/m². O escore relacionado às questões do BSQ teve como média 62,50 ± 20,99 masculino e o feminino 74,28 ± 27,44, sendo classificado como um nível de preocupação leve. Ao comparar os resultados de Peso, IMC e BSQ entre os grupos de homens e mulheres foi verificado diferença estatisticamente significativa para as variáveis BSQ e Peso. Quando realizado o teste de correlação de Pearson para verificar se as variáveis relacionam-se entre si foi verificado que os valores de R=0,290 para IMC e BSQ e de R=0,798 para peso e IMC indicaram correlação entre as variáveis. Conclui-se que das variáveis analisadas a que mais influenciou o nível de satisfação corporal foi o IMC, indicando relação direta, ou seja, quanto maior o IMC; menos satisfeitos os indivíduos estão em relação a ela. Além disso, mulheres apresentam níveis de insatisfação corporal piores quando comparados com homens.

Autor(s)

César Bernardo Gomes

Orientador(s)

Lara Belmudes Bottcher

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Imagem corporal. Percepção. Musculação.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA