O presente artigo tem o intuito de conhecer como se dá a atuação do psicólogo no contexto criminal. Para tanto foi elaborado um breve histórico da psicologia no Brasil, as atribuições do profissional no contexto jurídico e suas diferentes intervenções no âmbito criminal. Inicialmente é resgatado todo o processo histórico da psicologia no qual foram observados os avanços decorrentes do seu desenvolvimento ao longo da história que ocasionaram aos profissionais psicólogos uma ampliação de suas intervenções. São abordadas as especificidades do psicólogo jurídico nas diferentes esferas em que se constitui a subjetividade e sua relação com a justiça, sejam elas referentes ao contexto do Trabalho, Família, Infância e Juventude, ou ainda atuando nas Varas Civil e Criminal. O artigo aborda as diferentes perspectivas de atuação do psicólogo ao lidar com demandas criminais, enquanto solicitado pelo juiz na situação de perito e na circunstância de profissional que por sua vez faz o acompanhamento psicológico do encarcerado na instituição prisional. Para a construção da pesquisa a metodologia utilizada consiste na reunião de literaturas partidas de artigos, livros dos principais autores: Altoé (2003), Perotti e Siqueira (2009), Rocha e Nunes (2012), Rovinski (2007) e Sá (2013). Pode-se concluir que a profissão passou por um processo gradual de apropriação e construção teórica visando compreensão da subjetividade como um todo, bem como considerar a influência destas nas interações sociais. Considera-se que o saber psicológico tem muitas contribuições no que tange a união junto a outros profissionais, crescendo assim seu reconhecimento e buscando lidar constantemente com desafios de forma crítica e humana.

Autor(s)

Joélia Bernardo Barbosa

Orientador(s)

Rafael Lobato Pinheiro

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Psicologia forense. Âmbito criminal. Perícia. Exames criminológicos. Comissão técnica de classificação.

Curso

PSICOLOGIA

Esta pesquisa tem por objetivo analisar como as produções científicas abarcam o racismo enquanto sofrimento ético-político na atuação clínica em psicologia. A população negra no Brasil vivencia um processo de violação de seus corpos desde a escravidão, e na contemporaneidade, a relação colonial encontra outras configurações para manter o seu objetivo desde o ínicio, o aniquilamento da negritude. Os resultados desse processo são a geração de adoecimentos, angústia, sofrimento psíquico e ético-político. Nota-se que a psicologia apresenta uma falta referente às especificidades das subjetividades negras, em que acaba por seguir as ordem da manutenção da lógica colonial. Para analisar os pontos em discussão, foi feita uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, tendo como método a revisão bibliográfica. Resultando na escolha de 8 artigos que foram examinados de acordo com o que mais apareceu em comum nos estudos, os quais foram agrupados em duas categorias: (1) racismo e sofrimento ético-político, (2) os atravessamentos do racismo na clínica psicológica: sofrimento ético-político. Observou-se que os corpos negros são atravessados pela violencia racial que provoca angustia, adoecimento, trauma e sofrimento psíquico e ético-político. Por não terem como referência a negritude em sua práticas, métodos e teoria, a psicologia e a clínica psicológica ainda não consegue acolher os corpos negros, promover saúde mental e intervir no sofrimento ético-político. A psicologia tem uma atuação limitada relacionada à negritude, e por isso, acaba se unindo às políticas do Estado e colaboram para produção do sofrimento e da matabilidade, necessitando de práticas anticoloniais e antirracistas que tomem como referência a subjetividade negra.

Autor(s)

Raquel Souza dos Santos

Orientador(s)

Moema Alves Macedo

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Psicologia clínica. Racismo. Sofrimento ético-político. Negritude.

Curso

PSICOLOGIA

Este trabalho tem como objetivo identificar os pontos de confluências e distanciamento entre Psicologia Comunitária e Gestão Social. Para tanto o artigo parte de um levantamento bibliográfico de caráter exploratório com uma retomada histórica da Psicologia Comunitária, desde as influências dos movimentos sociais até a legitimação da área nos serviços públicos, bem como se dá suas práticas e metodologias. Do mesmo modo ocorreu com a Gestão social, foi-se explorado desde as crises do capitalismo até o surgimento do sistema neoliberal que fomentou o nascimento da área, seu conceito em construção e as imprecisões do método. Pressupõe-se que as limitações e possibilidades de atuação estão atravessadas por seu contexto e carência de pesquisas que confundem os discursos e práticas de profissionais.

Autor(s)

Raquel Farias Gregório Bezerra

Orientador(s)

Waléria Maria Menezes de Morais Alencar

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Gestão Social. Psicologia comunitária. Confluências. Distanciamento.

Curso

PSICOLOGIA

A prática esportiva muitas vezes propõe para as pessoas se desestressar diante de uma rotina exaustiva, além disso faz com que o ser humano se torne mais proativo para seus afazeres diários, bem como, ocasionando bem estar ao sujeito, o fortalecendo assim para atingir seus objetivos. O presente estudo objetivou, através de uma revisão bibliográfica, investigar a prática do ciclismo atrelado às implicações psicológicas. Diante disso, os resultados encontrados mostram que muitas pessoas percebem que a prática esportiva quando não inserida na cultura de vida do ser humano, o mesmo percebe nitidamente com o passar dos anos, há uma decadência, ou seja, a perda da vitalidade do corpo. Com isso, foi percebido uma divergência onde ainda que o sujeito tenha consciência da importância da prática esportiva, pode-se perceber que nos processos emocionais, socioculturais, cognitivos, motivacionais e psicológicos estão permeados de influências das pessoas do mesmo ciclo social. Com isso, a prática do ciclismo, bem como as demais práticas esportivas, necessitam ser enfatizadas junto a psicologia do esporte, tendo em vista que, o profissional da área traz mudanças significativas dentro de tal contexto, sejam tais mudanças envolvendo pensamentos, atitudes ou comportamentos, como também o envelhecimento ideal e social, que se espera frente ao processo saudável que o corpo humano vem a se adaptar com tais práticas, trazendo uma ideia de um ser bem sucedido, havendo uma idealização na manutenção da autonomia do ser dentro deste contexto de bem-estar. Sendo assim, tem-se como expectativa que o sujeito siga com comprometimento práticas que viabilizem a qualidade da saúde mental e biológica. O estudo aqui realizado, aponta a importância da Psicologia do esporte em pensar possibilidades que auxiliem na promoção de uma melhor qualidade de vida do sujeito, reduzindo patologias e fornecendo mais apoio na área esportiva. Diante disso, trabalho em conjunto pode permitir aos sujeitos se sentirem representados e fortalecidos para alcançar o bem-estar físico e psíquico.

Autor(s)

Alisson Luan Gonçalves Alves

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Prática do esporte. Ciclismo. Saúde mental. Bem-estar. Psicologia do esporte.

Curso

PSICOLOGIA

O presente estudo propõe uma análise sobre a psicologia do trânsito e o processo de reabilitação do condutor, dessa forma, para explicar a temática será trabalhado através de uma revisão sistemática, as prováveis situações que podem causar a suspensão da permissão para dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação e quais infrações o sujeito comete para essa suspensão. Onde, por meio de levantamento de dados, busca-se compreender todo o processo de reabilitação como uma etapa da construção da tomada de consciência do condutor infrator e como acontece o processo de reabilitar. O estudo, pretende abrir um espaço mais amplo de conhecimento tanto para os condutores que refazerão o processo de habilita-se, como para os leigos que se interessam pelo o assunto. Por fim, a reeducação dos motoristas é pouco levantada por autores, mostrando instabilidade envolvendo o processo de reabilitação da CNH. Conclui, que mesmo diante de toda problemática na validação do curso de reciclagem como uma forma de reeducação, é analisado que o processo é importante para construção e desenvolvimento da tomada de consciência do infrator, mesmo percebendo toda essa etapa de facilitação como ação punitiva para seu comportamento.

Autor(s)

Polyonara Monalisa Pereira Félix

Orientador(s)

Thércia Lucena Grangeiro Maranhão

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Psicologia do trânsito. Infrações no trânsito. Condução perigosa. Avaliação psicológica. Carteira Nacional do Trânsito (CNH).

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Diogo Siqueira de Moura

Orientador(s)

Joaquim Iarley Brito Roque

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Avaliação psicológica. Trânsito. Psicologia do Trânsito. Testes psicológicos.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Jefferson André Ramos de Oliveira

Orientador(s)

Maria do Carmo Pagan Forti

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Psicologia do trânsito. Evolução. Novas atuações.

Curso

PSICOLOGIA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA), um transtorno do neurodesenvolvimento, apresenta uma variedade de sintomas, incluindo dificuldades na comunicação e comportamentos estereotipados. Com o objetivo de explorar a aplicação da Arteterapia no contexto do TEA, foi utilizado como metodologia neste estudo qualitativo a revisão bibliográfica. Nos resultados é possível perceber que a Arteterapia, com seu foco na expressão artística como ferramenta terapêutica, revela-se particularmente eficaz quando direcionada ao universo infantil. A presença de animais na Arteterapia proporciona um ambiente terapêutico não ameaçador, estimulando a conexão emocional das crianças com o mundo ao seu redor. A música, como linguagem versátil, desempenha um papel significativo no acolhimento de crianças com TEA, promovendo a comunicação, a expressão emocional e o desenvolvimento global. Ademais, a integração de corpo, movimento e música na Arteterapia visa fortalecer não apenas a expressão emocional, mas também as capacidades físicas, sociais e cognitivas das crianças com TEA. Destaca-se a importância da Arteterapia como uma abordagem terapêutica holística, adaptando-se às necessidades individuais, proporcionando um ambiente terapêutico enriquecedor.

Autor(s)

Isabel Rodrigues Pires

Orientador(s)

Joaquim Iarley Brito Roque

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Transtorno do Espectro Autista. Desenvolvimento Infantil.

Curso

PSICOLOGIA

O estudo tem como objetivo geral entender os impactos emocionais de sujeitos renais crônicos na fila de transplante, e como objetivos específicos: conceituar doença renal crônica; entender os fatores emocionais que dificultam a adesão ao tratamento e apreender como decorre a atuação do profissional da psicologia diante de sujeitos renais crônicos na fila de transplante. Quanto a metodologia, caracteriza-se como uma pesquisa de viés qualitativo, de natureza básica, no qual usou-se para o levantamento das produções, a pesquisa bibliográfica, visto que a seleção das literaturas foi submetida aos critérios: de inclusão: artigos e livros publicados nos últimos 10 anos, idioma em português e inglês, assim como a utilização de palavras-chave: psicologia, pacientes renais crônicos e aspectos emocionais; transplante, emoções e psicologia; de exclusão, foram desconsideradas produções que não estejam relacionados ao objeto de estudo pesquisado e as plataformas Portal Periódicos Capes, Scielo, BVS e Redalyc. Sabe-se que, a doença renal crônica consiste numa enfermidade que inclui diversos fatores, cuja evolução dar-se de modo lento e progressivo, ocasionando, a longo prazo, lesões permanentes nos rins, no qual inclui desgaste das disposições de caráter fisiológico, clínico e bioquímico. Neste intento, é importante salientar que a falta de cuidados adequados da saúde pode favorecer o agravamento do quadro clínico. Aliado a isso, se percebe que sujeitos acometidos por essa enfermidade, finda por sofrerem diversas demandas caráter biopsicossocial, necessitando de um acompanhamento de uma equipe multiprofissional para lidar com as questões relacionadas para com o diagnóstico e resistências ao tratamento. Por meio disso, conclui-se que a DRC não se trata apenas de uma doença orgânica, mas que, acarreta um prejuízo no campo psicológico, físico e social, e que por essas razões, muitas vezes, não se tem uma adesão do paciente ao tratamento, devido aos obstáculos que a convivência com a doença renal crônica possibilita, nesse sentido que é importante que o serviço de saúde ofereça atendimentos de forma integral, para que assim possa trabalhar em todos os campos prejudicados no sujeito. Contudo, sabe-se que o papel do psicólogo na área da saúde, em especial, com sujeitos que possui doença renal crônica merece uma atenção maior, pois se trata de sujeitos que estão fragilizados em todos os sentidos, e sem um olhar diferenciado do psicólogo, de forma humanizada, com uma escuta especializada e podendo acolher também os familiares, pode-se dizer que sem essas intervenções a caminhada do paciente com DRC seria bem mais prejudicada.

Autor(s)

Maria da Silva Costa Brito

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Psicologia. Pacientes renais crônicos. Aspectos emocionais. Fila de transplante.

Curso

PSICOLOGIA

A inclusão é um processo de acolhimento e é direito de todos. Em especial, no que se refere à educação inclusiva, ocorrem muitos debates sobre a temática, bem como a criação de leis e decretos que as regulamentam, no entanto ainda são necessárias muitas reflexões para que a educação inclusiva consiga acolher todos os alunos dentro do processo de ensino, independente de suas limitações. Partindo desse princípio, o presente artigo se propõe a apresentar o resultado de uma pesquisa que busca identificar a visão dos professores sobre inclusão escolar da Escola Municipal Humberto de Alencar Castelo Branco, localizada no povoado do Mato Grosso, zona rural do município de Granito – PE, bem como os desafios encontrados pelos mesmos para tornar possível essa inclusão. Para tanto, foi realizado inicialmente uma observação simples e posteriormente uma entrevista semiestruturada com uma amostra de três professores do ensino fundamental I, após a obtenção dos dados foi realizado uma analise e discussão tendo como base a pesquisa bibliográfica que foi feita para a realização deste trabalho. A partir dos dados coletados, pode-se constatar que existe uma carência na preparação tanto no que diz respeito ao conhecimento teórico como no apoio psicológico para que os professores se sintam seguros e capazes de trabalhar com os mais diversos tipos de deficiências existentes. Em relação aos recursos oferecidos pela escola mostra-se deficitário, pela falta de materiais que proporcione aos professores a oportunidade de recriar suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos e de cada deficiência.

Autor(s)

Luana Jamilla Silva Januario

Orientador(s)

Rafael Lobato Pinheiro

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Educação. Inclusão. Professores. Deficiência. Psicologia escolar.

Curso

PSICOLOGIA