Este trabalho visa analisar as condições de trabalho análogas à escravidão presentes na indústria têxtil no bairro do Brás, em São Paulo. O Brás é um importante centro comercial e industrial da grande São Paulo, conhecido pela concentração de confecções e pela venda de roupas a preços acessíveis. No entanto, por trás dessa fachada, existe uma realidade alarmante de exploração e violação dos direitos trabalhistas. A pesquisa se desenvolve a partir de uma revisão bibliográfica e de estudos de casos publicados na mídia, envolvendo a análise das operações de fiscalização do Ministério do Trabalho e de organizações não governamentais (ONGs) que atuam na defesa dos direitos humanos e trabalhistas. A metodologia inclui estudos de casos mostrados nos meios televisivos que contém entrevistas com trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão, bem como com representantes de ONGs, sindicatos e autoridades públicas. Apesar dos avanços legislativos e das ações de fiscalização, o trabalho análogo à escravidão ainda é uma realidade preocupante na indústria têxtil no Brás. O estudo sugere a necessidade de um fortalecimento das políticas públicas, maior rigor na fiscalização e a promoção de campanhas de conscientização que envolvam a sociedade civil, as empresas e os consumidores, visando erradicar essa prática e garantir condições dignas de trabalho para todos.

Autor(s)

Raiane Nascimento da Silva

Orientador(s)

Tamyris Madeira de Brito

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Trabalho análogo ao escravo. Indústria têxtil. Dignidade. Legislação

Curso

DIREITO

O objeto dessa pesquisa é o estudo do trabalho análogo ao de escravo no Brasil e tem por objetivo analisar a legislação brasileira em relação ao trabalho análogo ao de escravo, apresentando seu conceito, características e investigando os atuais mecanismos de combate. Para tanto, optou-se pelo uso dedadossecundários, através de revisão bibliográfica, tendo comoobjetivos específicos apresentar as características do trabalho análogo ao de escravo, com base nos conceitos e definições presentes na legislação brasileira e em estudos acadêmicos sobre o tema, apontar e analisar os mecanismos de combate ao trabalho análogo ao de escravo (Extrajudiciais e Judiciais) e por fim, propor soluções para aprimoramento dos mecanismos de combate do trabalho análogo ao deescravo no Brasil. O trabalho análogo ao deescravo abrange tanto a forma de trabalho degradante, quanto o forçado, no qual todos ferem, a dignidade da pessoa humana. Até2003, oart. 149 doCódidoPenaldefinia como crime a “redução dealguéma condição análoga à de escravo”, no entanto, não delimitava os seus tipos penais. Nesse sentido, em 2003, foi aprovada a Lei 10.803 segundo a qual o trabalho análogo ao de escravo passou a ser caracterizado por trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes de trabalho e restrição, por qualquer meio, da locomoção do trabalhador em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto. No entanto, apesar de estarmos no século XXI, essa problemática ainda persiste no Brasil sendo, portanto, de extrema importância conhecer as medidas judiciais e extrajudiciais para combatê-la, e com isso, identificar os desafios e as possibilidades para o seu efetivo cumprimento.

Autor(s)

Luiz dos Santos Silva

Orientador(s)

Rawlyson Maciel Mendes

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Trabalho análogo ao de escravo. Instrumentos de erradicação. Dignidade da pessoa humana.

Curso

DIREITO

Esse artigo faz uma abordagem da atuação do psicólogo no acompanhamento a pacientes com HIV, vírus definido como; Imuno-Deficiencia humana, mostrando os vários aspectos relacionados com a infecção causada por este, das possíveis alterações emocionais que podem apresentar as pessoas infectadas, ou que já tenham desenvolvido a doença, ou seja, a AIDS. Objetiva-se mostrar os aspectos relacionados à intervenção psicológica a partir do enfoque terapêutico aplicado às pessoas afetadas pelo vírus HIV. Será demonstrado que a problemática apresentada por pessoas infectadas por esse vírus requer uma atenção específica, uma abordagem bio-psico-social de seus problemas, pois, além das necessidades de atenção da própria doença, juntam-se outros aspectos relacionados com a mesma, como a não aceitação social que a doença gera a atenção às famílias, os problemas sociais, assim como a necessidade de informação, assessoramento e apoio psicológico ao afetado e as suas famílias. Para consolidação dessas informações buscou-se a contribuição de vários teóricos da psicologia, o que embasou o estudo na pesquisa bibliográfica.

Autor(s)

José Jorge do Nascimento

Orientador(s)

Sandra Meirelles de Amorim

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Terapêutico. AIDS. HIV. Alterações emocionais. (P288)

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Gisele Rodrigues Lima

Orientador(s)

Bruna Gomes Dantas

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Trabalho. Sociedade de consumo. Cultura contemporânea. Subjetividade. Modernidade liquida.

Curso

PSICOLOGIA

Tendo em vista que o esporte de alto rendimento tornou-se um fenômeno requisitado pela mídia e patrocinadores no mundo inteiro pelo seu alto consumo, os atletas passaram a ser objetos de manipulação pelo capitalismo no esporte, produzindo um discurso romântico que se reflete na realidade, em um trabalho permeado por precariedade, invisibilizado e escasso de regulamentação, dessa forma, o presente trabalho, se debruça sobre os atletas na posição de trabalhadores buscando aproximações com a psicologia, a fim de investigar os possíveis estudos da psicologia para a atividade esportiva enquanto trabalho. Para tanto, é necessário compreender o esporte de alto rendimento como escolha profissional, apontar os traços da precariedade do trabalho no esporte e analisar as produções em psicologia que tratam do esporte como atividade laboral. Realiza-se, então, uma revisão exploratória de caráter qualitativo. Diante disso, verifica-se que muito embora ainda exista uma carência de pesquisas cientificas que abordem trabalho e esporte, sobretudo no âmbito da psicologia, identifica-se a pertinência do olhar a partir da sua essência, para o sofrimento dos trabalhadores atletas, contribuindo no confronto das mazelas do capitalismo e sua relação de exploração no trabalho, servindo assim, como subsídio para futuros estudos.

Autor(s)

Luís Taumaturgo de Souza Filho

Orientador(s)

Italo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Psicologia do trabalho. Psicologia do esporte. Precariedade. Capitalismo.

Curso

PSICOLOGIA

Este artigo faz referência à relação do Trabalho e Família e como essas tem sua temporalidade afetada, ou seja, como as pessoas vivenciam essas categorias e como o tempo delegado a estas impactam em suas subjetividades. Tem-se como objetivo explorar como a relação temporal se estabelece na vida dos sujeitos que vivenciam os espaços do Trabalho e da Família, buscando investigar e problematizar esta temática. Percebendo que embora o Trabalho e Família seja observadas como categorias distintas, não trazem em si posições contrárias, mas, mostram-se como espaços conjugados que precisam ser delimitados de forma mais clara. A pesquisa utilizou como método, entrevistas semi-estruturadas com gestores de empresas do setor secundário e terciário das cidades que constituem o triângulo Crajubar do Sul do Ceará, por ser um local que tem crescido bastante industrialmente, buscando entender de forma mais específica as possíveis dificuldades e facilidades de vivenciar estes espaços do Trabalho e Família e suas correlações perpassadas pelo Tempo. Os dados colhidos foram analisados a partir da Análise de Conteúdo, seguindo 03 categorias: Trabalho como Sobrevivência (da família); Tempo Cronos e Tempo Kairós; Trabalho e Família: delegar para equilibrar. O estudo possibilita aos leitores conhecimentos significativos acerca destas duas categorias que estão intrinsecamente ligadas em todo desenvolvimento do sujeito, e que se torna imprescindível compreender o Tempo dedicado a estas para que os eventuais prejuízos na temporalidade e nos espaços possam ser minimizados.

Autor(s)

Larissa Vasconcelos Rodrigues

Orientador(s)

Italo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Trabalho. Família. Tempo.

Curso

PSICOLOGIA

O principal objetivo deste artigo é analisar a inserção da mulher no mercado de trabalho e sua contribuição no processo de empoderamento feminino, o contexto histórico retrata os momentos de oscilações nas relações comerciais, movimentos feministas, lutas sociais e jurídicas. O presente texto aborda ainda as desigualdades que se apresentam em decorrência das questões de gênero, que se evidenciam nas relações de poder e dominação constituídas na cultura patriarcal e sexistas em que estamos inseridos e com isso há a necessidade de ações com base em práticas inclusivas, legais e políticas que promovam não apenas a igualdade de gênero, mas a equidade entre ambos o sexo. Discute-se também o modo pelo qual o capital financeiro contribui para a expressão do empoderamento dessa classe em diversas instâncias seja elas sociais, subjetivas, políticas e econômicas. O estudo parte de uma metodologia de cunho bibliográfico, com informações e dados de caráter qualitativo. Concluindo-se que houve ganhos simbólicos e significativos nos âmbitos educacionais com melhores níveis de efetivação profissional, a aquisição da independência, autonomia, autoestima, conquistas relevantes na saúde mental, no bem-estar e melhora na qualidade de vida destas. Proporcionando o despertar de uma capacidade crítica frente a seus atos e ações em prol da coletividade, permitindo a desconstrução de vínculos que fomentam a injustiça e desse modo há a possibilidade de mudanças consideráveis.

Autor(s)

Vitoria Menezes Pinho

Orientador(s)

Silvia Morais de Santana Ferreira

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Mulher. Feminino. Mercado de trabalho. Empoderamento.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Maria Ângela Pimenta de Lacerda

Orientador(s)

Ítalo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Síndrome de Down. Trabalho. Inclusão social.

Curso

PSICOLOGIA

O trabalho vem apresentar uma temática complexa hoje na sociedade. O trabalho feminino que é pouco discutido dentro do Serviço Social. Trazendo como tema central a exploração da indústria do polo calçadista sobre o trabalho feminino e a polivalência do trabalho em tempos difíceis em que vivemos de reestruturação produtiva e o neoliberalismo atuando fortemente junto à economia, reconfigurando assim um momento de grandes perdas sociais de direitos que foram ao longo dos tempos conquistados pela própria classe trabalhadora. Para tanto, a metodologia utilizada foi de um estudo bibliográfico, com uma abordagem qualitativa e quantitativa no bojo do estudo, sendo realizada aplicação de um formuláriocom as 30 operárias da Indústria flores, para obter resultados relacionados com o objetivo geral que é analisar a flexibilização do trabalho feminino na indústria calçadista flores de Juazeiro do Norte-CE. A escolha do tema deu-se em meio das transformações do mundo do trabalho da política neoliberal, com proporções diversas no marco capitalista, percebendo a exploração do trabalho no cotidiano a qual vivem as mulheres. Percebe-se que, a relevância do trabalho foi discutir e identificar a precarização e flexibilização do polo industrial calçadista de Juazeiro, mostrando as novas configurações no mundo do trabalho, após a reestruturação produtiva. Tendo como importante a pesquisa para a comunidade acadêmica e a sociedade em modo geral, para que possam desenvolver outros estudos com a mesma temática. Nessa dinâmica, tudo que aconteceu no mundo do trabalho, refletiu na vida da classe trabalhadora e atingiu as operarias, trazendo várias formas de trabalho informal sem qualquer legalização trabalhista e o desemprego crescente. Os resultados previstos foram o que foi fundamentado na pesquisa, pois ainda, a exploração do patrão com os funcionários são notórios, tanto no viés alienante, quanto na proporcionalidade de mão de obra barata, desconfigurando o significado do trabalho conforme a visão marxista.

Autor(s)

Antonia Angela de Lima

Orientador(s)

Ademir Vilaronga Rios Junior

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Trabalho feminino. Flexibilização. Indústria calçadista.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A quarta revolução industrial encontrava-se em desenvolvimento anteriormente à pandemia do novo coronavírus e embora a tecnologia já houvesse fomentado o empoderamento dos cidadãos e propiciado a ampliação perceptível do protagonismo das cidades, a verdadeira disrupção nunca foi a tecnologia em si, mas sim a velocidade das mudanças. O objetivo desta pesquisa foi discutir as implicações da pandemia na modalidade de trabalho home office. Considerando-se a metodologia desta pesquisa, realizou-se uma revisão de literatura, qualitativa, descritiva, promovida com lastro nas bases científicas Google Academic e Scielo. Inicialmente, realizouse a pesquisa com temáticas associadas à pandemia e home office, selecionando-se publicações pertinentes aos referidos assuntos. Em seguida, foram excluídos artigos de opinião e material de cunho publicitário. Foram considerados artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021, no idioma português. Após a seleção do concernido material, realizou-se o fichamento, possibilitando a constituição do aporte teórico que fundamentou este estudo. Tendo em vista os resultados, observou-se que se que a pandemia de covid-19 apresentou notável impacto nas relações de trabalho e nos processos de modificações digitais das empresas, e confirmam a importância de uma mudança cultural nas organizações para que a transformação digital possa auxiliar no desenvolvimento dos negócios. Conclusivamente, constatou-se que a pandemia conduziu ao êxito da modalidade de trabalho home office, o que foi propiciado pelo desenvolvimento tecnológico, com ênfase para a tecnologia da informação. Desta forma, percebeu-se que os meios para a consolidação do home office já encontravam-se disponíveis, consistindo a pandemia em uma circunstância que materializou a utilização plena dos referidos recursos tecnológicos.

Autor(s)

Diana Maria dos Santos

Orientador(s)

Alyne Leite de Oliveira

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Indústria 4.0. Pandemia. Tecnologia. Covid-19. Sociedade.

Curso

ADMINISTRAÇÃO