Introdução: O linfedema é uma condição caracterizada pelo acúmulo de fluido linfático nos tecidos, que tem como etiologia uma disfunção do sistema linfático superficial, resultando em um edema difuso em determinada área do corpo. A falta de tratamento adequado, pode agravar a doença, tornando-se uma condição crônica com consequências severas, tanto no âmbito físico quanto no psicológico. Isso ocorre, porque o linfedema afeta a função dos membros acometidos, com a diminuição de amplitude de movimento, nas percepções sensoriais, ocasionado assim, impacto direto na funcionalidade e bem-estar do indivíduo. Objetivo: Este estudo foi realizado com objetivo de descrever as abordagens fisioterapêuticas mais eficazes e utilizadas para o controle do linfedema. Metodologia: Esta pesquisa consiste em uma revisão literária de natureza integrativa, com objetivo descritivo. Foi realizado por meio de uma revisão da literatura utilizando artigos encontrados nas bases de dados PubMed, PEDro, SciELO e na biblioteca virtual do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio, O refinamento e a coleta de dados foram realizados utilizando-se descritores, os quais passaram por processo de cruzamento. Os critérios de inclusão utilizados foram: estudos que abordam diretamente o tema do linfedema. Salienta-se que foram selecionados estudos recentes, os quais refletiam o estado atual de conhecimento sobre o tema Resultados: Os resultados demonstraram melhora na funcionalidade, aumento da mobilidade e atividade, melhorias nas funções sensoriais, ganho de amplitude de movimento e redução da incapacidade associada ao linfedema. Conclusão: A terapia descongestiva complexa, terapia de compressão pneumáticas e drenagem linfática manual demonstra resultados positivos na redução do edema, aumento da amplitude de movimento e melhoria das funções sensoriais. Sugere-se mais estudos para aprofundar o tema. 

Autor(s)

Aparecida Naiane Oliveira Araújo

Orientador(s)

Elisângela de Lavor Farias

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Fisioterapia. Edema. Linfedema.

Curso

FISIOTERAPIA

A Tetralogia de Fallot é considerada uma das cardiopatias mais frequentes e o tratamento eficaz normalmente é realizado por meio de correção cirúrgica. A intervenção fisioterapêutica pode trazer vários benefícios aos pacientes, contribuindo para acelerar a reabilitação e reduzir a exposição a riscos. O objetivo geral do presente estudo é analisar a atuação da fisioterapia para a reabilitação do paciente no pré e pós-operatório da tetralogia de Fallot. O estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases de dados SciELO, LILACS, PEDro e PUBMED, utilizando os descritores: “fisioterapia”; “reabilitação”; “tetralogia de Fallot” e seus equivalentes em inglês “physiotherapy”, “rehabilitation” e “tetralogy of Fallot”. Foram selecionados apenas os estudos publicados entre 2013 e 2022, em português ou inglês e com foco temático relacionado ao tema. Não foram inclusos os estudos incompletos, revisões de literatura e trabalhos de conclusão de curso. A coleta de dados foi feita por meio da leitura integral dos estudos, extraindo-se os dados de interesse. A análise de dados foi feita a partir da interpretação e contextualização dos resultados com outros estudos disponíveis na literatura. Somente 11 estudos atenderam plenamente aos critérios de elegibilidade e foram selecionados. A literatura analisada destacou técnicas, manobras e exercícios fisioterapêuticos que proporcionaram bons resultados na reabilitação cardiorrespiratória, prevenção de complicações e redução do período de internação. O fisioterapeuta também pode identificar possíveis distúrbios neuromotores de forma precoce. Contudo, foi constatada a escassez de estudos sobre o tema. Conclui-se que o fisioterapeuta desempenha papel indispensável no processo de reabilitação do paciente após reparo cirúrgico da tetralogia de Fallot, promovendo a recuperação mais rápida do desempenho funcional, conforto e prevenção de complicações por meio de diversas técnicas seguras e eficazes.

Autor(s)

Laleska Arianny Araruna

Orientador(s)

Rafaela Macêdo Feitosa

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Fisioterapia. Reabilitação. Tetralogia de Fallot.

Curso

FISIOTERAPIA

A Covid-19 foi detectada pela primeira vez em Wuhan, capital da província de Hubei na China, ao final de 2019, no início foi chamada de pneumonia misteriosa, posteriormente tornou-se um grupo de vírus potente que ocasionou uma pandemia em pleno século XXI, atingindo o mundo inteiro. Os primeiros sinais e sintomas eram identificados como tosse, dispneia e febre, à medida que o vírus foi se espalhando pelo mundo os sinais e sintomas começaram a variar, podendo comprometer multisistemas corporais. A fisioterapia, diante a pandemia da COVID-19 determinou um favorecimento e comando na reabilitação de pacientes acometidos desde a fase aguda até os cuidados pós cura da doença, trazendo perspectivas de intervenções que melhoram significativamente qualidade de vida dos pacientes acometidos. O objetivo deste artigo de opinião foi evidenciar a atuação do fisioterapeuta diante da covid-19 no âmbito hospitalar. Diante dos dados encontrados a respeito do tema, conclui-se que a função do fisioterapeuta em ambiente hospitalar é avaliar o paciente e a partir do quadro clínico traçar condutas, atuando com a condução da oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva e não invasiva (VNI). Sendo que na modalidade VNI, sugere-se o uso de capacete e utilização de filtros, pois minimiza o risco de dispersão de aerossóis, direcionar protocolos de desmame da VM e extubação, reduzir o acúmulo de secreção nos brônquios, melhorar a relação entre ventilação e perfusão, expandir áreas pulmonares, treinamento muscular respiratório, evitar e diminuir os efeitos do imobilismo prolongado que geram déficits funcionais com exercícios de mobilizações ativas ou passivas, posicionamentos funcionais, manutenção da cabeceira elevada, posição prona, prevenção de úlceras por pressão, fortalecimento da musculatura periférica e estímulo elétrico neuromuscular. São necessárias novas pesquisas sobre o tema, no intuito de aprofundar os conhecimentos a respeito de condutas usadas pelos fisioterapeutas em ambiente hospitalar com pacientes acometidos pela covid-19.

Autor(s)

Antonia Samily Primo de Menezes; Rachel Hercília Lima Guimarães

Orientador(s)

Lindaiane Bezerra Rodrigues Dantas

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Fisioterapia. COVID-19. Hospital e unidade de terapia intensiva

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Introdução: Queimaduras são caracterizadas como traumas que acometem o tecido cutâneo parcialmente ou totalmente, sendo capazes de atingir várias camadas da pele, podendo causar danos superficiais e profundos, comprometer músculos, tendões ou atingir a parte óssea. A queimadura pode ocasionar afecções motoras, respiratórias e dermatológicas, sendo necessário um processo de tratamento amplo e multiprofissional. O presente estudo possui como objetivo investigar as principais disfunções presentes no paciente queimado e qual a atuação fisioterapêutica no seu processo de reabilitação. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem descritiva, buscando nas bases de dados PUBMED, PEDRO e SCIELO, artigos completos publicados no período de 2014 a 2021, com metodologia estudo de caso e ensaio clínico acerca de pacientes queimados e os protocolos fisioterapêuticos utilizados. Foram encontrados um total de 368 artigos, das quais 05 foram utilizados por se adequarem aos critérios de elegibilidade. Resultados: Os participantes apresentam, em graus variados a depender do acometimento, alterações dermatológicas e redução da mobilidade funcional. Os indivíduos tratados de forma precoce apresentam melhora no processo de cicatrização e recuperação funcional, tendo sido utilizadas técnicas como LED, exercícios resistidos, isométricos e aeróbicos, pressoterapia. Conclusão: No processo de reabilitação do paciente característico, o fisioterapeuta está apto a contribuir com os diversos aspectos citados, se utilizando de variados recursos e técnicas capazes de promover maior conforto e aptidão respiratória, recuperação das habilidades motoras perdidas, promoção de melhora do aspecto externo das áreas acometidas, bem como acelerando o processo de cicatrização e promovendo analgesia. Este profissional pode atuar desde a fase aguda, subaguda e crônica da doença.

Autor(s)

Aryane Silva Cunha

Orientador(s)

Elisângela de Lavor Farias

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Fisioterapia. Queimadura. Reabilitação.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: As doenças cardiovasculares são reconhecidas como as patologias não transmissíveis que mais matam no mundo. Dentre as mais comuns, a isquemia miocárdica caracteriza-se pela obstrução de artérias que levam suprimento de sangue oxigenado ao músculo cardíaco. A cirurgia de revascularização é um dos recursos utilizados na tentativa de reversão de quadros isquêmicos, assim como o cateterismo. O atendimento fisioterapêutico está presente em diferentes fases da vida do paciente acometido DCVs, desde a prevenção até a reabilitação. O objetivo deste estudo é investigar impactos da conduta fisioterapêutica com a aplicação de seus diferentes recursos no paciente em pré e/ou pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Método: Revisão integrativa, de caráter descritivo e escrita qualitativa, incluindo ensaios clínicos randomizados, disponíveis para leitura na íntegra, pesquisados nas bases de dados PubMed, BVS, PeDRO, LILACS e SciELO, no período de novembro de 2020, utilizando os descritores: “Revascularização E Fisioterapia”, “Cardiologia”, “Cardiopatia Isquêmica”; e os MeSHs: “Physiotherapy”, “Myocardial Revascularization” e “Cardiac Rehabilitation”. Resultados: Foram escolhidos 7 estudos, totalizando 523 pacientes no total da amostra. Dos estudos escolhidos, dois utilizaram orientações no pré-operatório, dois utilizaram threshold® IMT, um utilizou estimulação elétrica nervosa transcutâna, um utilizou equipamento de carga linear, e um utilizou treino para reabilitação cardíaca em steps. Conclusão: Os estudos analisados demonstram uma heterogeneidade de intervenções, no entanto, todos apresentam resultados positivos sobre a eficácia dos recursos utilizados tanto em pré como no pós-operatório. Com isso, pode-se entender que é segura e eficaz a intervenção fisioterapêutica em pacientes que passaram ou passarão por cirurgia de revascularização miocárdica. 

Autor(s)

Crissani Cassol

Orientador(s)

Galeno Jahnssen Bezerra de Menezes Ferreira

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Modalidades de fisioterapia. Revascularização miocárdica. Reabilitação cardíaca.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Kássia Wanneska de Sousa

Orientador(s)

Tamyris Madeira de Brito

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Constituição Federal de 1988. Código de Defesa do Consumidor. Consumidor. Ministério Público. Decon.

Curso

DIREITO

Autor(s)

Thais Soares Feitosa

Orientador(s)

José de Caldas Simões Neto

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Educação Física escolar. Pensamento pedagógico. Professores.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física com passar dos anos vem sendo muito estudada e reconhecida de diversas maneiras, as suas subespecialidades no campo de atuação têm se mostrado muitas especulações na saúde, com isso a correlação do profissional de Educação Física (PEF) com a saúde tornou-se cada vez mais relevante e notório. Em vista que aumentou a preocupação com a saúde, mudança e reajuste em setores são submetidos para que possam corresponder com as necessidades dos habitantes. Ciente da importância do Profissional da Educação Física pela promoção, prevenção e reabilitação da saúde caracterizada em suas atuações, no dia 26 de 2020 o PEF foi incluso do âmbito hospitalar por meio do Art. 5º publicado no Diário Oficial Da União, advindo de um grande reconhecimento. Toda via a inclusão é recente, no qual carece de mais pesquisas e estudos com bases cientificas sobre essa temática. Diante disso esse ensaio critico tem a intuição de evidenciar as ações do PEF no qual chegue a ser correspondente a sua inserção, a fim de valorizar nitidamente suas características e abranger o ramo da saúde. Concluindo que, mesmo com toda a importância da subespecialidade do PEF nesse âmbito, sua presença nesse local chega a ser pouco visível, mesmo sendo um recente fato essa inserção, é necessário que tenhamos mais estudos dentro dessa temática e que PEF se atente a esse ramo onde carece a sua presença tanto por reconhecimento e ampliação da saúde, tornando-se cada vez mais comum à sua presença nesse ambiente evidenciando dessa forma a Educação Física e a saúde.

Autor(s)

Geraldo Balbino Neto

Orientador(s)

Lara Belmudes Bottcher

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Educação física. saúde. inclusão.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Os procedimentos estéticos estão cada vez mais vastos e modernos, oferecendo uma gama de opções e colaborando também como ferramenta complementar em tratamentos médicos, sendo a estética um fator que se relaciona diretamente com a autoestima, fator que contribui na saúde mental dos indivíduos. A prática na área da estética pode ser exercida por diversos profissionais que estejam devidamente respaldados por seus conselhos de classe e normativas em vigor, inclusive por profissionais enfermeiros. Trata-se de um estudo documental onde foi realizado o levantamento de documentos do Conselho de Classe da Enfermagem e legislações nacionais vigentes com o objetivo analisar a atuação do enfermeiro na área da estética no Brasil. A análise documental foi realizada e apresentada em 02 categorias para facilitar o entendimento do assunto: Categoria 1 – Normativas que regulamentam a atuação do enfermeiro especialista em estética. Categoria 2 – Procedimentos que podem ser realizados por profissionais enfermeiros estetas. A atuação do enfermeiro vem expandindo as atividades na área da saúde e assumindo papéis não tradicionais, como a estética, consequentemente houve avanços e ainda há necessidade da atualização da legislação em Enfermagem para formalizar a atuação profissional em novos campos de atuação. Apesar da especialidade da enfermagem estética ser considerada como novidade na atualidade, ao se analisar a atuação profissional dentro do processo histórico, o enfermeiro sempre trabalhou com bem-estar e promoção de saúde. Dessa forma, é possível destacar que os enfermeiros especializados em estética podem atuar com a prática de diversos procedimentos, visto que, estão respaldados por leis e resoluções que permitem uma atuação autônoma, segura e livre de qualquer subordinação.

Autor(s)

Gleice Adriana Araújo Gonçalves

Orientador(s)

Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Enfermagem. Estética. Legislação.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

A covid-19 é uma doença causada pelo Coronavírus, que apresenta um espectro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) das pessoas com covid-19 podem ser assintomáticas ou oligossintomáticas e, aproximadamente, 20% dos casos detectados requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório. Sabe-se que a atuação do fisioterapeuta intensivista no contexto da COVID-19 não se restringe ao atendimento de fisioterapia respiratória como já cita no texto, ressalta-se também que a abordagem terapêutica deve ser individualizada e integral. Sendo as condutas seguindo orientações de bases cientificas, onde é necessário avaliações para a real necessidade de cada paciente. Este estudo é caracterizado como uma revisão sistemática da literatura que busca ressaltar a respeito da Atuação do profissional fisioterapeuta na unidade de terapia intensiva durante a pandemia COVID-19. As Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s) apresentam o propósito principal de oferecer atenção contínua e suporte avançado aos pacientes críticos com risco de morte. No caso da COVID-19, o fluxo crescente de pacientes críticos neste ambiente que necessitam de maior atenção especializada aumenta o risco de colapso do sistema de saúde que, de uma forma geral, encontra-se sobrecarregado. Neste contexto, a equipe multiprofissional de saúde é de suma importância no atual cenário pandêmico e, por volta da década de 70, o fisioterapeuta foi inserido nestas equipes, evoluindo rapidamente e passando por processo de subdivisão em especialidades, como a Fisioterapia em Terapia Intensiva, que foi regulamentada pela Resolução n. 402/2011, do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Por meio do estudo realizado, observou-se que o profissional fisioterapeuta tem uma atuação essencial, no pico da pandemia da COVID-19. O trabalho do fisioterapeuta nas UTI’s foi extremamente necessário, para obtenção de resultados a atuação destes profissionais nas unidades de terapia intensiva, foi necessária para obter resultados validos na internação e na reabilitação de pacientes acometidos pela doença. Sendo imprescindível a atuação do fisioterapeuta, não somente na fase de hospitalização, mas também na fase de recuperação em seu domicilio, pois os pacientes que recebiam alta hospitalar ainda apresentavam sequelas do vírus no organismo. Além dos desafios enfrentados pelo desconhecimento da gravidade do vírus, os profissionais da saúde tiveram que lidar com a superlotação dos hospitais, falta de Epi’s, e a contaminação presente constantemente.

Autor(s)

Handerson Clayton Ferreira de Lacerda

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Saúde. Fisioterapia intensiva. Covid-19.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU