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Cuidados paliativos: uma atenção destinada às famílias do paciente adoecido (P933) | Nátalia Alves da Silva | PSICOLOGIA |
Cuidados paliativos: uma atenção destinada às famílias do paciente adoecido (P933)
Resumo
Os Cuidados Paliativos foram criados para humanizar o tratamento de pacientes fora de possibilidades terapêuticas de cura e para melhorar a qualidade de vida do sujeito adoecido, e consequentemente, de seus familiares. As famílias ao presenciarem o tratamento e enfrentarem o período de luto, necessitam de um acolhimento por parte dos profissionais envolvidos. O psicólogo dentro desse âmbito tem papel importante, ajudando desde a comunicação do diagnóstico até o período de luto que pode ocorrer antes e após o óbito, contribuindo para a amenização de sofrimentos, alívio de dores emocionais e reestruturação familiar. Este artigo apresenta uma pesquisa bibliográfica e exploratória acerca de uma atenção que as famílias de pacientes com doenças sem possibilidades de cura merecem receber, destacando as possíveis contribuições que a Psicologia pode proporcionar. Acredita-se, portanto, que ao se direcionar um cuidado humanizado para os familiares dos sujeitos adoecidos, pode-se haver melhoras significativas no tratamento desses pacientes. Autor(s) Nátalia Alves da Silva Orientador(s) Marcos Teles do Nascimento Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Cuidados paliativos. Família. Luto. Psicologia. Curso PSICOLOGIA |
Cuidados realizados pela equipe de enfermagem na prevenção da lesão por pressão (E1478) | Joseane Ferreira Parente | ENFERMAGEM |
Cuidados realizados pela equipe de enfermagem na prevenção da lesão por pressão (E1478)
Resumo
A lesão por Pressão (LPP) é um ferimento na pele ou tecidos moles mais profundos,
ocasionado comumente sobre uma proeminência óssea ou associada com o uso de
dispositivos médicos ou a outros artefatos. A ferida pode se mostrar em pele íntegra ou como
úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão traz danos na recuperação do cliente, eleva o tempo
de internação, aumenta o custo do tratamento e aumenta a demanda de cuidados pela equipe
de saúde. Sendo assim, a prevenção é a melhor escolha, ao utilizar protocolos, diretrizes e
educação permanente com os profissionais de saúde. O objetivo geral do estudo consistiu em
avaliar as ações da equipe de enfermagem na realização das medidas preventivas para LPP. A
pesquisa foi exploratória com abordagem quantitativa e utilizou a observação sistemática para
a coleta de dados. A coleta de dados foi realizada em hospital privado do município de
Juazeiro do Norte, Ceará. Os participantes do estudo foram 12 profissionais de enfermagem.
Foi aplicado um instrumento de coleta de dados validado pela tese de doutorado de Fernandes
(2006). Os resultados obtidos, foram que as ações preventivas mais utilizadas são: avaliação
de risco na admissão, posicionamento na cabeceira em ângulo de 30º ou menor,
movimentação do paciente através do lençol móvel, uso de colchões preventivos para LPP e
manutenção da roupa de cama esticada e seca. As menos utilizadas foram: reavaliação de
risco, mudança de decúbito, documentação dos cuidados e descrição das condições da pele,
cuidados com a região da cabeça e proteção da proeminência óssea dos joelhos. Conclui- se
que a enfermagem deve ter um cuidado efetivo na avaliação de risco, sendo esta realizada
pelo enfermeiro, mudança de decúbito a cada 2 horas, fortalecimento dos registros de
enfermagem e proteção de proeminências ósseas. Autor(s) Joseane Ferreira Parente Orientador(s) Ana Maria Machado Borges Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Lesão por Pressão. Cuidados de Enfermagem. Prevenção. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Cuidados voltados para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal (E1400) | Maria Eliziana Modesto | ENFERMAGEM |
Cuidados voltados para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal (E1400)
Resumo
Neonato pré-termo é aquele cujo nascimento ocorre antes do fim da 37a
semana, as
crianças prematuras e com baixo peso ao nascer apresentam risco de mortalidade
significativamente superior a crianças nascidas com peso maior ou igual a 2.500 g e duração
da gestação maior ou igual a 37 semanas. O baixo peso ao nascer e a prematuridade são os
fatores mais importantes na determinação da mortalidade neonatal, o baixo peso
particularmente, pode ser derivado tanto da prematuridade como do retardo do crescimento
intrauterino. A pesquisa teve como objetivo identificar os cuidados voltados para o
desenvolvimento do prematuro, realizado pela equipe de enfermagem na UTIN; caracterizar os
profissionais de enfermagem participantes da pesquisa quanto à idade; tempo de serviço na
UTIN e função; identificar se a equipe de enfermagem envolvida no cuidado ao prematuro
conhece os cuidados voltados para o desenvolvimento; identificar os cuidados voltados para o
desenvolvimento inseridos na rotina assistencial da UTIN. O referente estudo teve como
proposta metodológica a pesquisa descritiva, exploratória, de natureza quantitativa; a pesquisa
foi realizada em uma instituição de referência para o atendimento materno infantil na cidade
de Juazeiro do Norte-CE. A amostra foi composta por 10 profissionais de enfermagem
(enfermeiros e técnicos de enfermagem). Verificou-se na população predominante estudado
que 70% dos profissionais estão trabalhando de 06 meses a 02 anos na unidade, e todos os
profissionais da equipe de enfermagem 100%, conhecem os cuidados voltados para o
prematuro na UTIN. O estudo mostra que os cuidados realizados pela enfermagem de acordo
com os estressores ambientais da UTIN, 60% dos participantes diminui a luminosidade do
ambiente e evita os barulhos externos, e em relação ao auto incentivo, 40% e boa comunicação
50% dos relatados pela equipe, não fazem parte dos cuidados voltados para o
desenvolvimento. No estudo constatou-se que os participantes, mesmo afirmando conhecer os
cuidados voltados para o desenvolvimento, não o realizam na sua totalidade, limitando-se
somente aos cuidados voltados em relação aos estressores ambientais com redução da
luminosidade e redução dos barulhos, principalmente os ocasionados pelos cuidadores
enfatizando a boa comunicação. Autor(s) Maria Eliziana Modesto Orientador(s) Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave UTI neontal. Prematuridade. Cuidado. Enfermagem. Curso ENFERMAGEM |
Cuidados voltados para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-UTIN (E1369) | Sildelânia de Oliveira Gonçalves | ENFERMAGEM |
Cuidados voltados para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal-UTIN (E1369)
Resumo
Os cuidados voltados para o desenvolvimento do recém-nascido prematuro na UTIN são
essenciais para o bebê em desenvolvimento e objetivam reduzir os estressores do recém-nascido
(RN) prematuro relacionados ao ambiente da unidade como os ruídos e iluminação excessiva e
aos cuidados como excesso de manuseio e procedimentos. Esses estímulos contínuos são
maléficos ao cérebro em desenvolvimento. O conhecimento dos profissionais de enfermagem
acerca dos cuidados adequados e a implementação dos mesmos na assistência ao RN são
necessários para o desenvolvimento neuropsicomotor do mesmo. O estudo objetiva identificar
os cuidados voltados para o desenvolvimento dos recém-nascidos realizados pela equipe de
enfermagem na UTI neonatal. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa e de caráter
descritivo, a coleta de dados foi realizada no mês de outubro de 2018 em uma Unidade
hospitalar de atendimento de alto de risco Materno Infantil na cidade de Barbalha - Ceará. A
coleta de dados foi realizada por meio de um formulário de pesquisa aplicado aos profissionais
de enfermagem da unidade que aceitaram participar da pesquisa, sendo estes, seis enfermeiras
e duas técnicas de enfermagem. Os dados foram tabulados utilizando-se o programa Microsoft
Office Excel 2010 e apresentados em tabela e quadro com resultados absolutos e percentuais.
Posteriormente, foram analisados de acordo com a literatura pertinente ao tema. De acordo com
os resultados, a maioria dos participantes (75%) tinha idade entre 31 e 45 anos de idade e (87%)
estavam com 5 a 10 anos de trabalho na UTIN. Em relação aos profissionais enfermeiros, todos
possuíam especialização e 75% receberam capacitação específica para o cuidado ao RN. Em
relação ao conhecimento da equipe de enfermagem sobre os cuidados voltados para o
desenvolvimento, a frequência de respostas mostrou que todos os participantes conhecem os
cuidados e listaram alguns cuidados realizados pela enfermagem para minimizar os estressores
ambientais e estressores do RN relacionados a assistência, sendo os mais citados, a redução dos
ruídos e da iluminação, seguido da amamentação e contato com a mãe, entre outros. Concluise que os cuidados voltados para o desenvolvimento do RN prematuro na UTIN realizados pela
equipe de enfermagem e identificados no estudo foram os relacionados ao ambiente e aos
cuidados ao bebê, evidenciando conhecimento dos profissionais sobre a temática. Foram
identificados, de acordo com os relatos, alguns cuidados que não eram desenvolvimentalista
como os relacionados a rotina de sinais vitais e aspectos gerenciais e outros cuidados
necessários não foram identificados, demonstrando não haver um conhecimento específico e
focado em relação aos estressores do recém-nascido. A identificação e conhecimento desses
estressores para a adequada atuação profissional, em relação aos cuidados, com o objetivo de
minimizá-los, demonstra uma grande importância em relação à promoção do desenvolvimento
do RN prematuro, pois uma assistência adequada e pautada nesse conhecimento diminui o
tempo de internação e contribui para o desenvolvimento neuropsicomotor adequado do mesmo.
É importante que os profissionais que atuam em UTIN tenham a oportunidade de participar de
cursos específicos e de atualização na área para um aperfeiçoamento e melhor desempenho de
sua assistência. Autor(s) Sildelânia de Oliveira Gonçalves Orientador(s) Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Prematuro. Equipe de enfermagem. Cuidados. Curso ENFERMAGEM |
Cuidando das crianças: identificando abuso infantil na atenção básica (E2011) | Jean Victor Gomes Lima Monte | ENFERMAGEM |
Cuidando das crianças: identificando abuso infantil na atenção básica (E2011)
Resumo
Introdução: A violência contra crianças, particularmente em sua forma de abuso sexual, representa um problema crítico de saúde pública e uma grave violação dos direitos fundamentais. A Atenção Básica desempenha um papel central na detecção precoce desses casos devido ao contato direto e contínuo com a comunidade. No entanto, obstáculos significativos dificultam a identificação e a intervenção adequadas pelos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, cuja atuação é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças nos primeiros anos de vida. Objetivo: Tem como objetivo compreender através da literatura cientifica o papel do enfermeiro da atenção básica na identificação do abuso infantil. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, guiada pela questão norteadora: "Qual é o papel do enfermeiro na identificação precoce e no acolhimento de vítimas de abuso infantil na Atenção Básica?". Foi realizada uma busca dos artigos por meio da BVS, utilizando publicações indexadas nas principais bases de dados como: BDENF, LILACS e MEDLINE. Para delimitar os trabalhos foram utilizados DeCS acrescidos do operador booleano “AND” ou “OR” sendo esses: Abuso infantil, Abuso sexual infantil, Maus tratos infantis, Atenção primária à saúde, Estratégia saúde da família, Cuidados de enfermagem e Enfermagem. Os estudos foram submetidos aos seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis online na íntegra, gratuitos, na língua portuguesa, no período de 2019 a 2024, e que tratem do tema proposto. Foram excluídos os artigos como revisões, cartas, editoriais e estudos duplicados. Resultados: A prevenção e o rastreamento precoce do abuso infantil na APS envolvem capacitação profissional, educação familiar, ferramentas de triagem e protocolos claros. Os enfermeiros, devido à proximidade com as famílias, desempenham papel central na identificação, acolhimento, notificação e apoio psicossocial às vítimas e suas famílias. Estratégias como educação em saúde, articulação com a rede de proteção e ações interdisciplinares são essenciais para promover um atendimento integrado e eficaz. No entanto, esses profissionais enfrentam desafios significativos, como resistência familiar, medo de represálias, barreiras institucionais, falta de suporte jurídico e burocracia. Sentimentos de empatia e indignação coexistem com insegurança e frustração, reforçando a necessidade de apoio psicológico, fortalecimento das redes de proteção e capacitação contínua. Uma atuação multiprofissional, sensível e ética é crucial para interromper o ciclo de violência e garantir um ambiente seguro e acolhedor para crianças e adolescentes. Conclusão: O trabalho de enfermagem é, portanto, indispensável para a detecção precoce do abuso infantil, mas enfrenta limitações relacionadas à capacitação e ao apoio da rede de proteção. Assim, fortalecer protocolos e oferecer treinamento contínuo são medidas necessárias para que a AB atue de forma eficaz, promovendo uma abordagem humanizada e acolhedora para as vítimas. Autor(s) Jean Victor Gomes Lima Monte Orientador(s) Ana Karla Cruz de Lima Sales Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Abuso infantil. Enfermagem. Atenção básica. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Cuidando de quem cuida: percepção do enfermeiro quanto a realização do autocuidado de sua equipe em uma maternidade de referência de Juazeiro do Norte-CE (E87) | Diana Thais Gurgel Freire | ENFERMAGEM |
Cuidando de quem cuida: percepção do enfermeiro quanto a realização do autocuidado de sua equipe em uma maternidade de referência de Juazeiro do Norte-CE (E87)
Resumo
A percepção do enfermeiro quanto a realização do autocuidado de sua equipe é uma situação
vivida pelos enfermeiros dos hospitais e setores do nosso país. O presente trabalho objetiva
conhecer a atuação dos enfermeiros na realização dos cuidados de sua equipe em seus setores.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. O presente estudo foi desenvolvido
em um hospital maternidade de referência no município de Juazeiro do Norte-CE durante o
período de 04 a 22 de outubro de 2010. A amostra do presente estudo conteve somente
enfermeiros gerenciais do referido hospital que atenderam aos critérios de inclusão propostos.
Para a coleta dos resultados foi utilizado questionários contendo questões abertas. Na análise
e interpretação dos dados detectou-se a preocupação do enfermeiro responsável por seus
determinados setores do hospital em relação ao autocuidado de sua equipe, sendo estes
biológicos, psicossociais, e emocionais. Porém, percebemos então que as práticas de saúde em
relação ao autocuidado do profissional não tem apenas uma dimensão técnica; são ao mesmo
tempo práticas sociais complexas, perpassadas pelas dimensões culturais, econômicas,
políticas e especialmente ideológicas, motivo pelo qual as mudanças não são tão fáceis.
Concluí-se durante o estudo que intensificar a capacidade e o conhecimento em relação aos
prováveis riscos nos casos de resistência do autocuidado é ainda um dos melhores e maiores
meios utilizados atualmente, contudo é também um desafio, entretanto, possível e essencial na
atuação e prática da enfermagem. Apesar do conhecimento teórico sobre os cuidados a serem
seguidos pelos profissionais técnicos de enfermagem, espera-se que este estudo possa
contribuir para a conscientização da importância do cuidado de si próprio para poder cuidar
do outro. Autor(s) Diana Thais Gurgel Freire Orientador(s) Maria Jeanne de Alencar Tavares Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Cuidado. Equipe. Enfermagem. Curso ENFERMAGEM |
Cuidando de quem cuida: saúde mental de mães de filhos autistas sem rede de apoio (P1553) | Luana Maria Agostinho de Sousa | PSICOLOGIA |
Cuidando de quem cuida: saúde mental de mães de filhos autistas sem rede de apoio (P1553)
Resumo
Buscando compreender como a ausência que uma rede de apoio, pode causar consequências
na saúde mental de mães solo, que tem em seu seio familiar crianças, que possuem o espectro
autista, onde através da pesquisa bibliográfica, é possível encontrar reunidas essas
consequências e como elas ocorrem, o estudo busca diferenciar a função materna, conhecida
como maternagem, de maternidade, além de compreender as reais consequências que uma
mãe pode ter, tendo ou não uma rede de apoio, além de apresentar a importância da rede de
apoio aliada ao autocuidado psicológico dessa mãe. Tendo em vista que a mulher ao se tornar
mãe, acaba por renunciar hábitos que possuía antes da maternidade, colocando em foco o bem
estar do filho, construindo a função materna chamada de maternagem. Quando ocorre o
diagnóstico de autismo no filho, em seus diferentes graus e características, esta mãe, buscando
um maior cuidado e procurando uma melhor qualidade de vida para o filho, acaba por abdicar
do seu próprio bem estar, em prol da criança, de forma que existe uma sobrecarga, que pode
ser gerada através desta renúncia ainda mais acentuada, podendo causar prejuízos em sua
saúde física e mental. Autor(s) Luana Maria Agostinho de Sousa Orientador(s) Larissa Maria Linard Ramalho Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Psicologia do desenvolvimento. Mães de autistas. Maternagem. Rede de apoio. Maternidade. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Cuidando do idoso: vivência e convivência (E198) | Damião Cavalcante Ferreira Filho | ENFERMAGEM |
Cuidando do idoso: vivência e convivência (E198)
Resumo
O envelhecimento pode ser entendido como a consequência da passagem do tempo ou
como o processo cronológico pelo qual um indivíduo se torna mais velho. Esta
tradicional definição tem sido desafiada pela sua simplicidade. No caso dos seres vivos
relaciona-se com a diminuição da reserva funcional, com a diminuição da resistência às
agressões e com o aumento do risco de morte. Esse estudo tem como objetivo conhecer
a assistência prestada pelos cuidadores aos idosos na cidade de Ouricuri-Pe. Trata-se de
uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, realizada com 10 cuidadores que
respondiam aos critérios de inclusão da pesquisa. Os dados foram coletados no período
de setembro a outubro de 2012 através de uma entrevista semi-estruturada, seguida por
um roteiro de perguntas. A avaliação das mesmas foram analisada por texto corrido.
Com os resultados identificou-se que 90% dos cuidadores são do sexo feminino, com
idade entre 29 a 72 anos sendo que metade possui meia idade, que 90% tinham um grau
de parentesco (filhas, esposas), e só 10% dos cuidadoresprestavam esse serviço de
forma remunerada. Quanto grau de escolaridade, 10% são analfabeto, 40% só
concluíram o ensino fundamental menor, 30%tem o segundo grau completo e só 20%
chegaram a concluir o ensino superior completo. Vale salientar que a maioria dos
entrevistados eram da zona urbana. Identificou-se que a renda familiar na maioria dos
casos era exclusivamente do benefício, ou seja, 80% a única renda que tinham era o
benefício da aposentadoria recebida pelos idosos e 20% tinham renda superior 4 salários
mínimos. Quanto ao estado civil 60% dos cuidadores são casados, 30% solteiros ou
solteiras e 10% são viúvas. Vale salientar que grande parte sofriam de demência, ou seja
doença desgenerativa crônica. A pesquisa revelou que os cuidadores em sua grande
maioria não tinham nenhum preparo para lidar com a situação, prestavam o serviço com
o seu conhecimento prévio adquirido com o convívio com profissionais da área de
saúde. O presente estudo pode servi para melhorar a assistência prestada pelos
cuidadores, levando em conta a realidade que vivemos. Autor(s) Damião Cavalcante Ferreira Filho Orientador(s) Cleide Correia de Oliveira Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Envelhecimento. Idoso. Cuidador. Curso ENFERMAGEM |
Cultura da noite e identidade: uma análise psicossocial da prostituição viril (P503) | Lígia Leite Grillo | PSICOLOGIA |
Cultura da noite e identidade: uma análise psicossocial da prostituição viril (P503)
Resumo
A prostituição viril está presente no seio das cidades desde muito tempo, representando uma população encoberta e marginalizada. O presente artigo tem como objetivo uma melhor compreensão acerca dos conceitos de identidade desses rapazes e da cultura da noite na qual estão inseridos. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de levantamento bibliográfico com a intenção de investigar temas relacionados. Averiguou-se por meio da literatura que a prostituição masculina é descrita desde a Grécia Antiga, que permaneceu arraigada a diversas civilizações e chegou até os dias de hoje. A prostituição masculina é bastante ampla, pois existem várias facetas que abarcam o fenômeno, contudo, a prostituição viril é aquela onde o prostituto tem características viris proeminentes. Além disso, observou-se que os motivos para a entrada na prostituição são muitos, alguns jovens são bastante pobres, já outros vêem a prostituição como uma forma de ganhar um pouco mais de dinheiro. Com relação à cultura da noite, sabe-se das minúcias que atravessam tal prática, como os limites geográficos estabelecidos, a convivência com grupos distintos, as ruas como passarelas, entre outros. A ideia de identidade etiquetada e sexista perpassa as relações nas quais esses rapazes estão inseridos, dificultando a possibilidade de criar algo novo. De modo geral, verificou-se que a classe de prostitutos viris, assim como algumas outras, representa aquilo que a sociedade deseja esconder, e que apesar das críticas de que as referências de homem são fixas e excludentes, elas ainda são norteadoras do caminho que muitos desses rapazes pretendem percorrer. Autor(s) Lígia Leite Grillo Orientador(s) Bryan Silva Andrade Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Prostituição viril. Cultura da noite. Identidade. Curso PSICOLOGIA |
Cultura e atuação do psicológico organizacional (P1439) | Jéssica Vieira Barros | PSICOLOGIA |
Cultura e atuação do psicológico organizacional (P1439)
Resumo
O presente artigo analisou de que forma a cultura organizacional pode influenciar o trabalho
do psicólogo a partir da compreensão de cultura e cultura organizacional, descrição das
intervenções que podem ser utilizados na atuação do psicólogo organizacional e na
identificação das estratégias mais utilizadas pelo psicólogo evidenciado na literatura tendo a
revisão integrativa como método em que não se observou intervenções nem tão pouco
estratégias que fizessem referência ou influenciasse a atuação do psicólogo organizacional
relacionados à cultura, onde foram enfatizadas as intervenções consideradas métodos
tradicionais como, por exemplo, treinamento e seleção de pessoal e, estratégias as quais
fizessem referência a saúde do trabalhador e o bem estar na organização. No entanto,
nenhuma estratégia específica à cultura foi citada dentro da literatura selecionada nos
trazendo uma reflexão sobre a busca de mais estudos relacionados às temáticas nos instigando
para pesquisas que retratem intervenções e estratégias criadas para se trabalhar em cima da
cultura da organização. Observou-se que apesar disso o psicólogo organizacional busca
romper com sua atividade fragmentada vislumbrando novas perspectivas de atuação e que há
influencia da cultura da organização sob a atuação do psicólogo de modo que este lida
diretamente com as relações e interações dentro da organização. Autor(s) Jéssica Vieira Barros Orientador(s) Italo Emanuel Pinheiro de Lima Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Cultura organizacional. Atuação do psicólogo organizacional. Intervenções. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |