Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) como qualquer perda involuntária de urina. Entre os fatores que podem estar associados à incontinência urinária destacam-se a deficiência esfincteriana uretral intrínseca, aumento crônico da pressão intra-abdominal, elevado número de partos, obesidade, tabagismo e estilo de vida. O objetivo deste estudo foi identificar os principais fatores associados à incontinência urinária em mulheres e as implicações que geram na qualidade de vida destas. Método: Trata-se de uma revisão de literatura de estudos publicados em língua portuguesa,inglês ou espanhol a partir de buscas nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library Online), PubMed (Medline), Lilacs (Medline). Foram incluídos estudos que abordassem a incontinência urinária e seus fatores que a desencadeam relacionados a qualidade de vida das mulheres, publicados entre os anos de 2017 e 2022 na língua portuguesa e inglesa. Foram excluídos os estudos que foram realizados nos anos anteriores,pagos e que não abordassem o tema. O processo de seleção dos estudos envolveu a triagem dos títulos e leitura dos resumos, após a qual, os artigos potencialmente relevantes foram obtidos no texto completo, para uma análise mais aprofundada dos critérios de elegibilidade. Resultados: Apenas doze artigos se encaixaram aos critérios de inclusão e exclusão; todos apresentaram os fatores associados à incontinência urinária em mulheres. Os principais fatores associados à IU encontrados nesta pesquisa foram: paridade, idade, obesidade, tabagismo e práticas de exercícios físicos de alto impacto. Conclusão: A incontinência urinária é mais comum em idosas porém acomete a população jovem feminina e não deve ser considerada um processo natural de envelhecimento. Na presença da IU, a qualidade de vida da mulher é afetada negativamente, observando-se afastamento social devido ao incomodo das perdas de urina provocadas pelo esforço, tais quais risos, espirros, tosses, atividades físicas e outros.

Autor(s)

Izabel Primo Aires de Brito

Orientador(s)

Carolina Assunção Macedo Tostes

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Incontinência urinária. Qualidade de vida. Fatores de risco.

Curso

FISIOTERAPIA

A obesidade atualmente vem sendo apontada como um problema de saúde pública, as relações com as práticas alimentares , os níveis de atividades físicas e a genética, estão associado ao crescimento da obesidade no mundo. No Brasil a prevalência da obesidade estava mais concentrada nas regiões sul e sudeste, com predominância da classe “ A”. Hoje a obesidade atinge pessoas de todas as idades, em todas as regiões do país como também todos os níveis sociais. Devido aos grandes problemas clínicos causados pela mesma, estudos mostram uma grande preocupação com essa tendência, principalmente quando se trata de adolescentes, por serem eles os maiores consumidores de alimentos industrializados. Este estudo tem como objetivo geral identificar os fatores associados a obesidade em escolares do Ensino Fundamental, na cidade de Juazeiro do Norte-CE. Trata-se de uma pesquisa de campo, transversal e quali-quantitativa, realizada em estudantes do Ensino Fundamental do município de Juazeiro do Norte-CE, com faixa etária entre 11-17 anos. A coleta de dados consistiu na tomada de medidas antropométricas: peso, altura, circunferência abdominal (com auxílio de balança e fita métrica),como também na aplicação de questionário para determinar os níveis de atividades físicas, contendo perguntas em relação ao esporte e lazer, quantificando a frequência e a duração dessas atividades. Foram avaliados 89 adolescentes de ambos os sexos (53 meninos e 36 meninas), onde na sua grande maioria 73,4% apresentam-se dentro do padrão normal em relação ao peso ideal, mostrando um número maior para os meninos 77,4% e as meninas 69,4%. Em relação ao excesso de peso foi constatado que os meninos apresentaram um percentual de 18,9% e as meninas de 27,8%, sendo o sexo feminino o que apresenta uma leve tendência ao sobrepeso. Nas práticas esportivas de forma geral (englobando caminhadas e pedaladas) os resultados foram satisfatórios, mostrando que 80% da amostra são ativos.

Autor(s)

Nágela Torres de Oliveira

Orientador(s)

Hudday Mendes da Silva

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Adolescentes. Obesidade. Atividades físicas.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A Paralisia facial periférica decorre da redução ou interrupção do transporte axonal ao VII nervo craniano resultando em paralisia parcial ou completa da mímica facial. O nervo facial é frequentemente o mais afetado do corpo humano. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à paralisia facial periférica na gestação e puerpério. Método: Estudo de revisão integrativa cuja abordagem é descritiva, com artigos obtidos nas bases de dados BVS, Pubmed e MEDLINE. Na BVS foi utilizado o cruzamento dos descritores Pregnancy complications, Facial paralysis, utilizando o operador boleano “AND”, na PUBMED foi utilizado o cruzamento dos descritores Pregnancy complications, Bell palsy utilizando o operador boleano “AND” e na MEDLINE foi utilizado o termo Facial paralysis in pregnancy. Em todas as plataformas digitais foram selecionados os anos de 2010 a 2022 e posteriormente foi realizada leitura dos títulos e resumos resultantes da busca para selecionar os artigos integrantes desta revisão. Resultados: As taxas de desenvolvimento de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia é maior nas gestantes com paralisia facial periférica quando comparando com a população obstétrica geral, com isso a aplicação de políticas públicas de saúde que viabilizem serviços de atenção integral a gestantes é de extrema importância para prevenção e tratamento da paralisia facial periférica, já que o desenvolvimento da mesma está intimamente ligado as complicações que ocorrem durante a gravidez. Os resultados avaliados no presente estudo são compatíveis com conhecimentos científicos previamente existentes, não anulando a necessidade de se conhecer de forma mais aprofundada a associação dessa patologia com o grupo estudado. Conclusão: Pode-se perceber através do estudo que o desenvolvimento da paralisia facial periférica associada com hipertensão arterial e pré-eclâmpsia tinham maior relevância na literatura analisada apesar das demais associações apresentadas. O acompanhamento multiprofissional de gestantes e puérperas possibilita um maior controle quanto ao desenvolvimento e tratamento dessa patologia, mostrando a importância do acompanhamento da atenção primária.

Autor(s)

Cleiline de Almeida

Orientador(s)

Daiane Pontes Leal Lira

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Paralisia facial periférica. Gestação. Puérpera.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Antônia Francielly Costa

Orientador(s)

João Marcos Ferreira de Lima Silva

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Caminhada atividade física. Processo de envelhecimento. Idoso.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O estudo da imagem corporal envolve várias áreas do conhecimento. Atualmente podemos encontrar pesquisas sobre o assunto nas áreas de neurologia, psicologia, sociologia, educação física, reabilitação e outras. É um assunto complexo que pede um olhar multidimensional para o ser humano, no qual seus aspectos fisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais sejam considerados de forma integrada. Portanto, o estudo veio a fim de verifica eventual relação entre o nível de satisfação com a imagem corporal entre os participantes e o nível de satisfação com o próprio peso. Um dos objetivos deste estudo sobrepõe-se a analisar a percepção da imagemcorporal dos praticantes de musculação, buscando  identificar fatores associados à satisfação com a imagem corporal. Buscou-se também compreender os aspectos inerentes à qualidade de vida social e cultural e os fatores que influenciam na percepção da imagem corporal; Discutir sobre o tipo físico ideal e o nível de satisfação com a imagem corporal dos praticantes de musculação analisados no referente estudo. Esta é uma pesquisa quantitativa, descritiva, de campo com corte transversal, a população a compor esta referência de pesquisa incluiu os praticantes de musculação de uma academia particular, o instrumento de pesquisa foi um questionário com perguntas objetivas. As informações obtidas foram analisadas e tabuladas de acordo com a estatística descritiva, onde os resultados foram distribuídos e apresentados de forma direta através de gráficos. Relatado em entrevista inicial, observa-se em hipótese que nem sempre as satisfações com o peso atual expressaram satisfação com a imagem corporal. O presente estudo apresenta limitações inerentes aos estudos transversais, ou seja, estima as relações entre as variáveis em apenas um único momento, não permitindo identificar as relações de causa e efeito. Os achados deste estudo permitem concluir que os praticantes de treinamento resistido (musculação) apresentam consideráveis índices de bons habitados na qualidade de vida. Conclui-se que a estética é o principal objetivo buscado pelos praticantes de musculação, e a frequência semanal é uma das diferenças mais notáveis nos resultados, os homens ainda tem uma frequência semanal consideravelmente maior que as mulheres.

Autor(s)

Vanessa Ályda Ribeiro Sousa

Orientador(s)

Cícero Idelvan de Morais

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Qualidade de vida. Imagem corporal. Atividade física. Musculação.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O objetivo deste trabalho foi identificar os motivos que levam mulheres a rejeitarem a realização e analisar as justificativas para exame de prevenção do câncer cérvicouterino. Este trabalho trata-se de um estudo exploratório. Para o acesso e obtenção das informações, foram selecionados artigos da base BDENF, LILACS, MEDLINE e PubMed, com tempo cronológico definido entre os anos de 1990 a 2018. Os resultados evidenciaram motivos relacionados à mulher, ao profissional que realiza o atendimento e ao serviço, sendo os principais, desmotivação/vergonha, ausência ou negligência dos médicos, dificuldades financeiras ou de transporte e também o desconhecimento do exame e sua função. Com isso, fica nítido que o sistema de saúde necessita de algumas ações específicas no sentido de implementar a resolutividade do atendimento e capacitação para uma melhor interação profissional-paciente frente a realização deste exame.

Autor(s)

Samille Nailma Barbosa de Lelis

Orientador(s)

Cícero Roberto Nascimento Saraiva

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Exame. Papanicolau. Rejeição. Saúde da mulher.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Autor(s)

Josefa Lorena de Oliveira Vieira

Orientador(s)

Silvia Morais de Santana Ferreira

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Burnout. Estudantes universitários. Fatores associados.

Curso

PSICOLOGIA

A obesidade tem se tornado um grande problema de Saúde Pública. É caracterizada por excesso de tecido adiposo associados a fatores genéticos, culturais, físicos e comportamentais. Essas consequências aumentam o risco de doenças crônicas, psicológicas, metabólicas e cardiovasculares, que podem perdurar da infância até a adolescência e se estender até a fase adulta. O manejo da obesidade na infância é um desafio, pois está associado à mudança de hábitos alimentares. Portanto, com este trabalho que é de grande importância para uma alimentação equilibrada, propiciará o crescimento e desenvolvimento saudável dos adolescentes.

Autor(s)

Viviene de Oliveira Soares de Sampaio

Orientador(s)

Samya de Araújo Neves

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Obesidade. Adolescentes. Sobrepeso. Saúde.

Curso

BIOMEDICINA

Este trabalho tem como por objetivo avaliar os fatores relacionados ás fraturas mandibulares, tais como as causas, situações do momento do trauma, formas de tratamento e sequelas, isso através de um revisão narrativa da literatura envolvendo artigos publicados de 2007 a 2020. Foi encontrado na literatura que a maior incidência de fratura é na região de ângulo, e a maior causa de fraturas de mandíbula são associados a acidente motociclísticos tendo como fatores conjuntos a ingesta de bebidas alcoólicas e o não uso de capacete, a forma de tratamento mais usual é através da fixação interna rígida com duas placas de titânio, observando que o paciente poderá apresentar algumas sequelas como limitações de abertura de boca podendo afetar fonação, mastigação, deglutição como deformidades buco dentárias e estético faciais. É finalidade deste trabalho colabora com a comunidade cientifica no sentido de trazer conhecimento atuais, como melhor aprofundamento das circunstâncias que envolvem as fraturas para entendimento dentro dos serviços de saúde como também nortear a possibilidade de implantação de políticas públicas na prevenção destes traumas. 

Autor(s)

Allyson Antonys de Sousa Gomes

Orientador(s)

Ivo Cavalcante Pita Neto

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Acidente de trânsito. Cirurgia maxilofacial. Fratura. Mandíbula.

Curso

ODONTOLOGIA

Este trabalho tem como por objetivo avaliar os fatores relacionados as fraturas mandibulares, tais como as causas, situações do momento do trauma, formas de tratamento e sequelas, isso través de um revisão narrativa da literatura envolvendo artigos publicados de 2007 a 2020. Foi encontrado na literatura que a maior incidência de fratura é na região de ângulo, e a maior causa de fraturas de mandíbula são associados a acidente motociclísticos tendo como fatores conjuntos a ingesta de bebidas alcoólicas e o não uso de capacete, as formas de tratamento mais usuais é através da fixação interna rígida com duas placas de titânio, observando que o paciente poderá apresentar algumas sequelas como limitações de abertura de boca podendo afetar fonação, mastigação, deglutição como deformidades buco dentárias e estético faciais. É finalidade deste trabalho colabora com a comunidade cientifica no sentido de trazer conhecimento atuais, como melhor aprofundamento das circunstâncias que envolvem as fraturas para entendimento dentro dos serviços de saúde como também nortear a possibilidade de implantação de políticas públicas na prevenção destes traumas. 

Autor(s)

Janesmiria dos Santos Nascimento

Orientador(s)

Ivo Cavalcante Pita Neto

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Acidente de trânsito. Cirurgia maxilofacial. Fratura. Mandíbula.

Curso

ODONTOLOGIA