O presente trabalho tem por intuito enfocar a importância das ações realizadas no CRAS Francisca do Socorro na cidade de Milagres-CE, na prevenção do uso do álcool, através da orientação a adolescentes, para que os mesmos conheçam o perigo que está por trás do uso abusivo dessa substância, suas consequências e as razões que levam o indivíduo a consumi-la a ponto de se tornar alcoolista. Com o objetivo de analisar as consequências do uso do álcool nas famílias pesquisadas, ressaltando-se que o índice de ingestão de bebida é alto e que esses adolescentes têm referências negativas dentro de casa. Cerca de 4% das mortes no mundo ocorrem por uso do álcool, e as políticas públicas são pouco aplicadas nesse contexto, incluindo as de saúde. A bebida pode causar sessenta tipos de doenças e lesões. Metade dos brasileiros consome bebida alcoólica e é importante identificar sugestões para que se possa ter mais clareza dos males causados pelo álcool, através das entrevistas e questionários, por intermédio dos grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Será realizada pesquisa qualitativa para um melhor conhecimento do comportamento das famílias e dos adolescentes diante da problemática do alcoolismo. A bebida alcoólica é um fator que colabora para a desestruturação dos usuários, da sua família e da sociedade. É uma doença que como qualquer outra deve ser tratada e combatida, e para isso precisa do empenho de todos os contextos sociais nesse empreendimento.

Autor(s)

Ducliene de Lima Silva

Orientador(s)

Denise Furtado Alencar Lima

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Alcoolismo. Adolescentes. Relação familiar.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Francisca Denise Feitosa de Brito

Orientador(s)

Clarissa de Pontes Vieira Nogueira

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Autismo. Diagnóstico. Intervenções. Análise do comportamento.

Curso

PSICOLOGIA

No contexto das doenças cerebrovasculares, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que ocorre quando os vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro ficam obstruídos ou se rompem, resultando na interrupção do fluxo sanguíneo para uma determinada região cerebral. Existem dois tipos principais de AVC: o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCi) e o Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCh). O estudo teve como objetivo identificar, à luz da literatura científica, as intervenções de enfermagem na assistência ao paciente vítima de acidente vascular cerebral. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de cunho descritivo, realizada nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); na Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), via PubMed; e no diretório de revistas Scientific Electronic Library Online (SciELO), por meio do cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e dos Medical Subject Headings (MeSH), com os operadores booleanos AND e OR, quando necessário. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos disponíveis integralmente para download e leitura, em qualquer idioma, sem limitações geográficas ou culturais, publicados nos últimos cinco anos (2019-2023), e programas, protocolos, guidelines e/ou diretrizes terapêuticas relacionadas ao AVC. Ao mesmo tempo, foram excluídos: artigos de revisão, teses, dissertações, comentários, artigos de opinião e/ou produções não científicas; artigos duplicados nas bases de dados; e estudos que não estavam alinhados com o tema da pesquisa ou que não respondiam à pergunta norteadora da investigação. Foram identificados, inicialmente, 184.542 estudos e, destes, 19 foram incluídos na pesquisa. Os resultados do estudo revelam que as intervenções de enfermagem direcionadas aos pacientes vítimas de AVCi e AVCh se concentram principalmente nos domínios “Fisiológico Básico”, “Fisiológico Complexo”, “Segurança”, “Família” e “Sistemas de Saúde”, da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). Essas práticas visam a promoção do autocuidado, maximização das capacidades funcionais, terapias de reabilitação, manejo adequado de medicamentos, prevenção de complicações e monitoramento neurológico. Com base nos sete domínios da NIC, foi possível estruturar um conjunto de ações específicas e direcionadas, posicionando o enfermeiro como peça central no processo de reabilitação e suporte ao paciente, atento, sobretudo, às necessidades físicas e emocionais dos indivíduos afetados.

Autor(s)

Ana Lívia da Silva Leandro

Orientador(s)

Hercules Pereira Coelho

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Acidente vascular cerebral. Terminologia padronizada em enfermagem. Processo de enfermagem. Enfermagem baseada em evidências. Cuidados de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O Diabete Melito tipo 1 (DM1) caracteriza-se pela destruição progressiva e insidiosa das células produtoras de insulina (células β do pâncreas), resultando na deficiência absoluta desse hormônio. É mais comum em crianças e adolescentes e representa de 5 a 10% dos casos de diabetes. A autoeficácia, por sua vez, pode ser definida como a capacidade do individuo de exercer atividades que influenciam sua qualidade de vida, ou seja, sua capacidade de autocuidado. No contexto do DM1, essas atividades estão relacionadas à comportamentos de autocuidado, como o monitoramento de glicemia, controle dietético, cuidados com os pés e terapia insulínica, entre outros. O estudo teve como objetivo identificar as intervenções de enfermagem para a promoção da autoeficácia na insulinoterapia em pacientes adultos com Diabete Melito tipo 1. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada entre os meses de fevereiro e abril de 2025 nas bases de dados LILACS e BDENF, via BVS; MEDLINE, via PubMed; e no diretório de revistas SciELO, por meio do cruzamento dos DeCS e dos MeSH equivalentes, utilizando os operadores booleanos AND e OR, quando necessário. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis integralmente para dowload e leitura; publicados entre 2020 e 2024; e programas, protocolos, guidelines e/ou diretrizes terapêuticas relacionadas à autoeficácia na insulinoterapia em pacientes adultos com DM. Foram excluídos: artigos secundários, teses, dissertações, comentários, reflexões teóricas e/ou produções não científicas; artigos duplicados nas bases de dados; e estudos que não estavam alinhados com o tema da pesquisa, que abordavam outra população e/ou que não respondiam à pergunta norteadora da investigação. Foram identificados, inicialmente, 1.028 estudos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por oito pesquisas. Os estudos incluídos apontam que as intervenções de enfermagem para promoção da autoeficácia na insulinoterapia em adultos com DM1 concentram-se em ações educativas, apoio emocional e incentivo ao autocuidado. A educação em saúde destaca-se como estratégia central, com uso de metodologias ativas e recursos didáticos variados, favorecendo a compreensão e a adesão ao tratamento. Tecnologias digitais e telessaúde também se mostram eficazes no acompanhamento. O apoio emocional e a humanização do cuidado são fundamentais para superar barreiras afetivas relacionadas ao uso da insulina. Isto posto, o estudo evidenciou que a promoção da autoeficácia na insulinoterapia requer intervenções de enfermagem que vão além do ensino técnico, envolvendo ações educativas, escuta qualificada e apoio emocional. Alinhadas à teoria da autoeficácia, essas estratégias fortalecem a confiança do paciente em seu próprio manejo da doença. Tais achados reforçam a necessidade de uma prática de enfermagem sistematizada, centrada na promoção do autocuidado e no protagonismo do paciente. 

Autor(s)

Alexsandro Luiz Cabral de Oliveira

Orientador(s)

Hercules Pereira Coelho

Ano de Publicação

2025

Palavra Chave

Insulina. Diabetes Mellitus. Enfermagem baseada em evidências. Autoeficácia. Cuidados de Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O diagnóstico de câncer e o início dos cuidados paliativos provocam mudanças significativas na rotina do paciente e de seus familiares. A percepção da finitude da vida torna-se mais evidente, influenciando a reação do paciente e sua adesão ao tratamento. Pacientes diagnosticados com câncer enfrentam a perda da saúde física, sensação de fragilidade e falta de controle sobre a própria vida. O estudo objetivou identificar, à luz da literatura científica, as intervenções de enfermagem para assistência a pacientes oncológicos adultos em cuidados paliativos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados da LILACS e BDENF, via BVS; MEDLINE, via PubMed; e no diretório de revistas SciELO, por meio do cruzamento dos DeCS e dos MeSH, com os operadores booleanos AND e OR, quando necessário. Os critérios de inclusão foram: artigos disponíveis integralmente e gratuitamente, publicados entre janeiro de 2019 e junho de 2024. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados, revisões, teses, dissertações, cartas ao editor e produções não científicas e estudos que não se adequavam ao tema da pesquisa. Inicialmente, foram identificados 39.719 estudos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 15 pesquisas. Os resultados do estudo revelam que as intervenções de enfermagem se concentram principalmente nos domínios “Fisiológico Básico”, “Fisiológico Complexo”, “Comportamental” e “Segurança”, da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). Essas práticas têm como objetivo primário o controle dos sintomas físicos, incluindo o alívio da dor e do desconforto, além de oferecer suporte emocional e promover o autocuidado, atendendo assim às necessidades de bem-estar. Conclui-se que as intervenções de enfermagem são indispensáveis para melhorar a qualidade de vida de pacientes oncológicos em cuidados paliativos, sendo essencial uma abordagem integrada e humanizada. Para aprimorar a assistência em cuidados paliativos, recomenda-se o desenvolvimento de protocolos que integrem os domínios da NIC, garantindo um cuidado de enfermagem equânime e de qualidade, com foco nas necessidades humanas básicas dos pacientes.

Autor(s)

João Bruno Bezerra Tavares

Orientador(s)

Hercules Pereira Coelho

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Neoplasias. Processo de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O presente estudo busca investigar na literatura como as intervenções dermatológicas são realizadas diante das complicações de cirurgias plásticas como: edema e lesão tecidual intensa. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de caráter qualitativo e descritivo, realizada em julho de 2022, nas bases de dados Scielo, LILACS e MEDLINE. Foram utilizados os descritores "Cirurgia plástica” e “Complicações pós operatórias”, associados ao operador booleano “E”. Foram inclusas, publicações entre 2012 e 2022, no idioma português. Dentre os artigos publicados com os descritores determinados foram encontrados 2198 artigos, no entanto, apenas 11 artigos foram utilizados para o embasamento teórico deste estudo. As complicações mais decorrentes dessas cirurgias são divididas em maiores e menores, sendo as maiores representadas pelos hematomas, deiscênciasde sutura e necrose; e entre as menores, temos os seromas, edema, equimoses, cicatrizes hipertróficas, infecções localizadas, e granulomas. O taping linfático foi tido como principal técnica para reversão de quadros de equimose, serosa, edema e fibrose. Desbridamentos cirúrgicos e enzimáticos são utilizados para drenagem e higiene em casos de complicações maiores. Com o presente estudo se pode concluir que os riscos existem durante procedimentos cirúrgicos para fins estéticos, podendo gerar hematomas e até mesmo necrose tecidual, no entanto existem técnicas como por exemplo o taping linfático, drenagem linfática, desbridamento cirúrgico e a ressutura, que ajudam a diminuir os efeitos das complicações desses procedimentos. Embora hajam técnicas e manobras conhecidas e aplicadas nessas situações, ainda se faz necessário um estudo mais aprofundado neste âmbito para uma padronização das técnicas ideais aplicadas

Autor(s)

Maria de Sousa Silva

Orientador(s)

Fabrina de Moura Alves Correia

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Cirurgia plástica. Complicações pós operatórias. Dermatologia.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

A gestação na adolescência eleva o risco de DPP, agravada por fatores biopsicossociais como vulnerabilidade socioeconômica e gravidez não planejada. A DPP, prevalente no puerpério, compromete o bem-estar materno, o vínculo afetivo e o desenvolvimento infantil. Trata-se de um agravo com repercussões duradouras, exigindo atenção especializada e integral à saúde do binômio mãe-filho. Objetivo desse estudo consiste em identificar, na ótica da literatura, intervenções voltadas para a prevenção da depressão pós-parto em adolescentes, contribuindo para a promoção da saúde mental e a melhoria do bem-estar físico e emocional nesse período. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida a partir de buscas nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Base de Dados em Enfermagem (BDENF), acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), bem como na Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), via National Library of Medicine (PubMed). Utilizou-se o cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e seus correspondentes Medical Subject Headings (MeSH): “Depressão pós-parto” (Postpartum Depression) AND “Adolescentes” (Adolescents) AND “Prevenção” (Prevention) AND “Enfermagem” (Nursing), com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos originais, disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2020 e 2025, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Excluíram-se estudos duplicados, revisões integrativas, teses, dissertações e trabalhos que não se relacionavam com os objetivos da pesquisa. A seleção dos estudos foi realizada entre os meses de fevereiro e março de 2025. A amostra final foi composta por 07 artigos. Os estudos analisados evidenciam que intervenções psicossociais, psicológicas e educativas são eficazes na prevenção da depressão pós-parto em adolescentes. Abordagens como terapia cognitivo-comportamental, terapia interpessoal, psicoeducação e suporte social estruturado demonstraram redução significativa dos sintomas depressivos e melhora no bem-estar emocional e nas habilidades parentais. Estratégias que envolvem o núcleo familiar ampliam os efeitos positivos, destacando o papel do apoio contínuo e contextualizado. A efetividade das ações está associada à sua adaptação cultural, à formação dos profissionais e à qualidade da implementação. Observa-se que a prevenção bem-sucedida requer intervenções precoces, integradas e sensíveis à realidade sociocultural das mães adolescentes. As evidências apontam que intervenções psicossociais, psicológicas e psicoeducacionais são eficazes na prevenção da depressão pós-parto em adolescentes, sobretudo quando adaptadas ao contexto sociocultural e implementadas com qualidade. O sucesso dessas estratégias depende do suporte social, da formação profissional e da articulação em rede. Os desafios observados reforçam a necessidade de ações integradas e sensíveis às vulnerabilidades juvenis. Diante das lacunas existentes, destacam-se a importância de estudos futuros, especialmente longitudinais e qualitativos, que aprofundem a compreensão dos fatores que influenciam a adesão e a efetividade das intervenções, contribuindo para o aprimoramento das práticas e políticas de cuidado à saúde mental materna.

Autor(s)

Antonia Juliane Araujo Alves

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patricio Sampaio

Ano de Publicação

2025

Palavra Chave

Adolescentes. Depressão pós-parto. Prevenção. Saúde mental materna.

Curso

ENFERMAGEM

Introdução: A hidrocefalia é caracterizada por um desequilíbrio entre a produção e a absorção do líquido cefalorraquidiano (LCR), diante disto vai ocorrer à dilatação dos ventrículos e consequentemente a compressão das estruturas cerebrais. Os tratamentos que podem ser usados possuem uma gama de variações, dentre eles podemos citar a fisioterapia que entra com uma série de intervenções que podem ser utilizadas, tais como, mobilizações articulares, cinesioterapia, treino de padrões motores, treinamento postural, treino de marcha, e métodos terapêuticos dentre eles o método de Kabath. Objetivo: Elucidar os benefícios das intervenções fisioterapêuticas em crianças com hidrocefalia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, de caráter descritivo, no qual se realizou a coleta de dados por meio de fontes secundárias, através de uma pesquisa bibliográfica. Para o desenvolvimento desse estudo, foram utilizados artigos científicos disponibilizados em meios eletrônicos, como periódicos acadêmicos, bases de dados e condensadores de dados como: Google Acadêmico, PubMed e Scielo. Os benefícios do presente estudo é proporcionar a comunidade cientifica conhecimentos acerca das intervenções fisioterapêuticas no tratamento de crianças com hidrocefalia. Resultados: A amostra foi finalizada com 10 estudos, fizeram parte desse estudo crianças de ambos os gêneros, diagnosticadas com hidrocefalia e com idade inferior a 12 anos. De acordo com os resultados obtidos no estudo foi possível observar que as aplicações das intervenções fisioterapêuticas como, por exemplo, a postura bípede na prancha ortostática, a hidroterapia, a aplicação de técnicas como Bobath e método Kabath, mostram ter influência sobre o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com hidrocefalia. Conclusão: A pesquisa se fez importante, pois possibilitou uma visão ampla da fisioterapia voltada para a patologia em estudo, ficando evidente a importância desta, no processo de reabilitação das crianças acometidas com a hidrocefalia, auxiliando no desenvolvimento neuropsicomotor, e na melhora desta na aquisição de habilidades funcionais, sensoriais e cognitivas.

Autor(s)

Maria Gislane Bernardo de Oliveira

Orientador(s)

Viviane Gomes Barbosa Filgueira

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Hidrocefalia. Fisioterapia. Intervenções.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A Mielomeningocele (MM) é uma má formação congênita do fechamento do tubo neural acarretando a falha na fusão dos arcos vertebrais posteriores. Como consequência o indivíduo apresentará deficiências neurológicas sensitivas e motoras. O tratamento das crianças e adolescentes com MM deve ser abordado por uma equipe multidisciplinar, na qual a fisioterapia exerce um importante papel na independência funcional da criança, o qual é fundamental para o conhecimento de diferentes intervenções. Objetivo: Revisar e discutir artigos científicos que investigaram os efeitos das abordagens fisioterápicas em crianças com Mielomeningocele. Metodologia: Este trabalho consiste em uma revisão de literatura integrativa, realizada no período de Setembro a Novembro de 2021, nas bases de dados SCIELO, MEDLINE, LILACS. Os critérios de inclusão das publicações foram: indexadas nas bases de dados selecionadas; publicadas no período de janeiro de 2007 a abril de 2020; nos idiomas português e/ou inglês e disponível eletronicamente. Foram excluídos do estudo aqueles publicados em eventos científicos, estudos do tipo de revisão, estudos pagos, duplicados. Resultados: Foram encontrados 24 artigos, destes, 5 preencheram os critérios de inclusão e exclusão. Dentre os artigos selecionados, uma grande amostragem referiu significancia nas intervenções fisioterapêuticas, onde estavam baseadas na deambulação por meio de protocolos na esteira. Conclusão: As intervenções fisioterapêuticas pesquisadas demonstraram eficácia, sendo o treino de marcha em esteira a intervenção mais estudada. Esta revisão apontou que o maior número de publicações sobre o tema ocorreu nos últimos 6 anos, indicando a necessidade de incentivo a pesquisas sobre intervenção fisioterapêutica em pessoas com Mielomeningocele.

Autor(s)

Érica Éllen Cruz de Souza

Orientador(s)

Tatianny Alves de França

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Mielomeningocele. Crianças. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

O trabalho de parto é um processo fisiológico complexo que marca o fim da gravidez e resulta no nascimento do bebê, caracterizado por eventos biológicos e físicos variáveis entre mulheres. A dor do parto, causada principalmente pelas contrações uterinas, é multifacetada e influenciada por fatores fisiológicos, como a pressão sobre a bexiga e o estiramento das fibras uterinas, e psicológicos, como medo e ansiedade. Intervenções fisioterapêuticas, como o uso de métodos não farmacológicos, visam minimizar o desconforto, promover a autonomia da mulher e incentivar o uso do corpo para facilitar o parto. Apontar as intervenções fisioterapêuticas na assistência obstétrica durante o trabalho de parto. Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem descritiva, na qual as buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE e SCIELO, entre fevereiro e dezembro de 2024. A pesquisa selecionou 10 artigos finais a partir de 54 inicialmente levantados, por meio de triagens sucessivas: leitura de títulos, resumos e análise integral. No transcorrer da pesquisa, observou-se que a fisioterapia na saúde da mulher voltada para obstetrícia, durante o trabalho de parto (TP), promove a autonomia da parturiente, incentivando seu engajamento ativo. As estratégias não farmacológicas mostraram-se eficazes na atenuação das manifestações inerentes ao TP, incluindo dor, duração, laceração, episiotomia e ansiedade. É evidente que a assistência fisioterapêutica durante o processo de trabalho de parto desempenha um papel crucial, reduzindo a duração do trabalho de parto e a dor percebida, além de aumentar o conforto e a satisfação da parturiente por meio de métodos não farmacológicos, assegurando proteção, respeito e valorização do significado do parto. 

Autor(s)

Susan Emanuelle Menezes Brito

Orientador(s)

Carolina Assunção Macedo Tostes

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Trabalho de parto. Dor do parto. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA