Considerando as transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas, esta pesquisa se propõe a trazer um estudo sobre como se estabelece a relação entre o sofrimento psíquico e o clima organizacional. O objetivo geral dessa investigação se caracteriza por analisar como o clima organizacional vem sendo relacionado com a saúde mental dos colaboradores dentro das organizações. Utilizando-se nesta pesquisa o método bibliográfica de natureza qualitativa, a coleta de dados foram através das bases de dados científicos Scientific Electronic Library Online e Google acadêmico, além de diretórios institucionais, por meio de publicações dos últimos 11 anos. O tratamento dos dados foram por uma leitura seletiva e crítica afim de gerar reflexões sobre o presente tema. Nos resultados, foram identificados que elementos do clima organizacional que apresentam maiores relevância quanto a questão de serem agravantes para o sofrimento psíquico, foram: controle/pressão; apoio da chefia; autonomia; recompensa. Ademais, o estresse laboral foi visto como o tipo de sofrimento multicausal que mais está em evidencia. Através disso, constatou-se que quanto mais o clima se mostra desfavorável mais aumentam as possibilidades dos sujeitos apresentarem agravos em sua saúde mental.

Autor(s)

Jéssica Kerolaynne de Lima Ferreira Feitosa

Orientador(s)

Italo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Psicologia. Clima organizacional. Saúde mental. Sofrimento psíquico. Trabalhadores.

Curso

PSICOLOGIA

Na sociedade contemporânea, as mulheres são constantemente alvos de cobranças sociais e imposições de padrões de beleza. E as redes sociais atualmente são o principal meio pelo qual essas cobranças acontecem. O público feminino é o mais suscetível, e que tem a saúde mental e a autoestima afetadas ao buscarem se adequar a padrões de beleza que são destoantes de suas realidades e muitas vezes inalcançáveis. Assim, o presente trabalho tem como objetivo geral analisar a influência das redes sociais online na autoestima feminina da mulher contemporânea, e tem como objetivos específicos: compreender o papel das redes sociais na construção da identidade social; identificar o padrão de beleza e autoestima das mulheres na contemporaneidade; e relacionar a implicação e influência do padrão de beleza apresentado frequentemente nas redes sociais na autoestima e saúde mental das mulheres. A metodologia utilizada para realizar o mesmo foi uma revisão bibliográfica, descritiva, e com abordagem qualitativa. Com a presente pesquisa identificou-se a partir da leitura de materiais a existência de que as redes sociais implicam de maneira negativa na autoestima e saúde mental das mulheres, bem como no pertencimento social. Percebeu-se a necessidade de serem promovidas reflexões sobre o uso das redes sociais e suas implicações na saúde mental das mulheres, e da urgente demanda da sociedade olhar e refletir sobre o uso das redes sociais online.

Autor(s)

Maria Lindomara Sousa Pinho

Orientador(s)

Larissa Maria Linard Ramalho

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Rede social. Autoestima. Mulheres. Padrão de beleza. Saúde mental.

Curso

PSICOLOGIA

Este artigo aborda uma análise da ideologia patriarcal e como ela pode exercer influência sobre o comportamento de homens desde sua infância até a idade adulta, bem como os prejuízos que a mesma pode provocar nas formas com que homens se relacionam consigo mesmos e com outras pessoas. Como essa ideologia os leva a considerar como fraqueza a expressão de sentimentos de tristeza, dor ou afeto, acaba trazendo riscos à sua saúde em geral, e especificamente a saúde mental. Teve como objetivo analisar a relação entre o patriarcalismo e a saúde mental de indivíduos do sexo masculino. A metodologia utilizada consiste em uma pesquisa do tipo exploratória, quantitativa, de levantamento, através de formulário virtual divulgado nas redes sociais, cujo público-alvo foi composto por homens maiores de 18 anos. O questionário contava com itens sobre aspectos sociodemográficos, sobre atitudes, crenças e valores machistas, ambos elaborados pelos autores desta pesquisa. Além disso, utilizou-se o Self-Report Questionnaire (SRQ-20) para avaliar o sofrimento psíquico dos participantes. Nos resultados 40,6% dos participantes apresentaram sintomatologia para Transtornos Mentais Comuns (TMC), notou-se maior prevalência entre homens negros e LGBTQIA+, bem como entre homens solteiros e os que não estão trabalhando atualmente. Quanto à relação entre TMC e inclinação ao machismo, os resultados sugerem haver maior prevalência de sintomatologia entre homens que foram pressionados a iniciar a vida sexual cedo e que não tiveram abertura para conversar sobre sentimentos ou sexo com seus pais na adolescência ou com amigos. A pesquisa mostra também que, quanto mais os homens têm facilidade para demonstrar seus sentimentos, maiores os níveis de TMC, sugerindo uma maior identificação dos sintomas quando estes se expressam. A maioria dos participantes afirmou acreditar haver mais privilégios entre os homens que entre as mulheres, mas quanto à percepção dos próprios privilégios notou-se um maior número de homens heterossexuais afirmando não se sentir privilegiado por ser homem, já entre os brancos esse número foi menor. Homens de classe mais baixa são a maioria em não perceber privilégios por seu sexo em relação aos de classe alta, enquanto isso, entre os homens com ensino superior completo mais participantes afirmaram não se sentir privilegiados. Nas considerações finais da pesquisa se encontram articulações entre os resultados do trabalho e o referencial teórico, relacionando os níveis de sintomatologia encontrados entre os participantes com a influência do patriarcalismo nos homens.

Autor(s)

José Kilder Salviano Cavalcante

Orientador(s)

Alex Figueiredo da Nóbrega

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Patriarcalismo. Masculinidade. Saúde mental.

Curso

PSICOLOGIA

A relação entre universidade e escola é vista e analisada de maneira superficial, restringindo-se a questões meramente burocráticas, entretanto este relacionamento vai muito além, pois engloba os professores supervisores, cooperadores e estagiários, que realizam suas vivências no estágio que tem como objetivo possibilitar ao estagiário a prática docente adquirida na universidade, e aprender de que forma se utilizar desta teoria, resolvendo questões do dia a dia dentro do seu futuro campo de trabalho. Este trabalho vem com o objetivo de analisar as relações de parceria, entre universidades e escolas, no âmbito de estágio curricular supervisionado. Foi utilizado como método o estudo de campo com característica quantitativa – qualitativa, tendo como instrumento um questionário semiestruturado que foi aplicado com professores de uma universidade e professores das escolas de nível médio da rede pública no município de Juazeiro do Norte-CE. Os resultados obtidos apontam para o distanciamento entre universidade e escola além das fragilidades na forma como se relacionam por meio dos professores supervisores e cooperadores. Conclui-se que existe a necessidade de uma reformulação da maneira como se relacionam e estabelecem vínculo entre as instituições formadoras no âmbito do estágio para melhorar o desenvolvimento do estágio curricular supervisionado e aproximação das instituições de maneira efetiva.

Autor(s)

Caio Lopes Teixeira

Orientador(s)

Pergentina Parente Jardim Catunda

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Estágio. Professor cooperador. Professor supervisor. Universidade. Escola.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente estudo objetivou analisar a relação de conflito entre Estado brasileiro e os Movimentos Sociais, com indicações sobre a particularidade no Município de Crato-CE. A literatura utilizada para a constituição desta pesquisa monográfica, parte da análise sobre a trajetória dos Movimentos Sociais que surgem da ação pública, cujo objetivo é a resistência por direitos que são negligenciados pelo capital em detrimento do trabalhador e consequentemente se dá a exclusão de grupos sociais que resistem dentro da sociedade capitalista. Para tanto, utilizamos como desenvolvimento do trabalho a pesquisa bibliográfica, explicativo, descritivo e de campo que possui caráter qualitativo, que foram entrevistados 05 (cinco) representantes dos Movimentos Sociais: Cáritas Diocesana do Crato, Movimento dos Trabalhadores Rurais, Movimento SCAN (Sociedade Cratense de Auxílio aos Necessitados), Associação Cristã de Base (ACB) e Comitê de Migração e Refugiados do Cariri, o tipo da entrevista foi não estruturada com finalidade de uma melhor apreensão da realidade social. Como principal resultado, percebeu-se que a cultura política brasileira está muito fragilizada, o que impossibilitada ao cidadão uma reflexão da realidade para chegar em uma crítica e consequentemente resistir a quebra de direitos. 

Autor(s)

Jonathan Feitosa de Sousa

Orientador(s)

Sheyla Alves Dias

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Resistência. Fragilidade. Movimentos sociais. Estado

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A relação terapêutica é o vínculo entre paciente e terapeuta. Ela é caracterizada pela confiança depositada no processo, o que é essencial para que o paciente se engaje nas sessões e nas tarefas terapêuticas e consequentemente, para que os objetivos sejam assim alcançados, permitindo que o processo psicoterapêutico evolua. O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação terapêutica na psicoterapia comportamental com crianças, incluindo manejos da terapia analítico comportamental e da terapia da aceitação e compromisso. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir da revisão bibliográfica em livros e artigos que incluíssem os assuntos abordados. O terapeuta infantil desempenha múltiplas funções na psicoterapia analítico comportamental, atuando com seus pacientes, visando alteração de comportamentos disfuncionais e ganho de repertório comportamental mais adequado. Essa relação se mostra ainda mais importante na terapia infantil, tendo em vista que esse é um processo delicado por se tratar de pessoas em formação e pode ser alcançada por dois meios, a empatia, caracterizada por sentimentos positivos voltados ao cliente e a partir da utilização do lúdico, que é essencial para a expressão da criança. Alguns autores comportamentais apresentam a importância de um ambiente seguro, livre de julgamentos, ou seja, uma audiência não punitiva, que pode ser construída a partir de habilidades empáticas e de recursos lúdicos, quando se trata da clínica com crianças. Dado tudo, ficou evidente a importância da relação terapêutica nas terapias comportamentais com crianças e como a empatia e a utilização de recursos lúdicos tem papel crucial nessa construção, apresentando, no entanto, carência de materiais específicos sobre essa linha de estudos, o que mostra necessidade de investimento na área.

Autor(s)

Carolinne Vieira Leite

Orientador(s)

Marcos Teles do Nascimento

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Terapias comportamentais. Relação terapêutica. Empatia. Recursos lúdicos.

Curso

PSICOLOGIA

Os profissionais da enfermagem são essenciais dentro do sistema de saúde, seja no âmbito privado ou público. O enfermeiro é o profissional que possui um contato direto com os enfermos, além de serem os responsáveis por ser a ponte de comunicação com a equipe multidisciplinar, como médicos e fisioterapeutas. Dentro do contexto do sistema público de saúde, é possível afirmar que esses profissionais estão presentes em todas as ações desenvolvidas. Dessa maneira, o objetivo geral desse estudo consiste em compreender a importância da atuação do enfermeiro no âmbito da saúde coletiva. Este estudo trata-se de uma pesquisa integrativa de caráter bibliográfico, tendo sido realizado durante os meses de fevereiro a novembro de 2021. Para seleção de dados foi utilizada a Biblioteca Virtual de Saúde, com uso de descritores e critérios de inclusão, tais como: publicações dos últimos 10 anos, disponíveis na íntegra e escritos em língua portuguesa, onde foram encontradas 742 publicações, as quais após filtros e leitura e releitura compôs uma amostra final de 08 publicações. Os resultados apresentados trazem que a saúde coletiva apresenta grande importância para o trabalho da enfermagem, por ser área constituinte de atuação profissional do enfermeiro. As principais competências necessárias para uma atuação assertiva envolvem liderança, educação permanente, ética, comunicação, gestão de pessoas e de recursos materiais, trabalho em equipe, cuidado à saúde, tomada de decisão, etc., e como contribuição tem o reconhecimento do profissional como aquele que, tendo conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias, promove um cuidado integral e humanizado. Além do enfermeiro, representa um papel cada vez mais decisivo e proativo. Diante do exposto, foi possível chegar a conclusão de que a área da enfermagem em saúde coletiva é permeada por um conjunto de ações, tanto de caráter individual, quanto coletivo e priorizam a promoção da saúde através de práticas educativas, preventivas e de reabilitação. Além disso, a área da saúde coletiva engloba saberes e práticas técnicas no qual necessitam que o enfermeiro amplie os seus conhecimentos acerca dessa área através de especializações, para assim, estarem habilitados a trabalhar no Sistema Único de Saúde.

Autor(s)

Elizeuda Saraiva da Cruz

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Enfermeiro. Saúde coletiva. Sistema único de saúde.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Daniel Lucas Matias

Orientador(s)

Renan Costa Vanali

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Educação. Autismo. Inclusão.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A artrose, também conhecida como osteoartrose ou osteoartite (OA), é uma doença degenerativa que afeta as articulações, causando perda progressiva da cartilagem, formação de osteófitos e alterações no osso subcondral e na membrana sinovial. Essa condição é mais comum em cães, mas também pode afetar gatos, embora seja rara. Dessa forma, é fundamental salientar que no processo de desenvolvimento da patologia muitos fatores de risco estão associados, a exemplo de obesidade, doenças e lesões ortopédicas, dieta, predisposição genética, dentre outros. Os sinais clínicos geralmente estão associados, claudicação, inatividade do animal por longos períodos, dentre outros. Para o diagnóstico e avaliação da gravidade de condições musculoesqueléticas o profissional considera a verificação do histórico do animal, exames físicos, como também radiográficos. O tratamento da OA requer uma abordagem multimodal, incluindo medicamentos, controle de peso, programa nutricional, exercícios fisioterapêuticos, dietas ambientais e, em casos graves, cirurgia e reabilitação. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura acerca da abordagem da fisioterapia frente ao quadro clínico de artrose em cães. Logo, se constatou a partir das discussões que a intervenção com fisioterapia tem demonstrado eficácia e efetividade no processo de reabilitação, especialmente, quanto ao tratamento de Osteoartrite/Artrite/Artrose. Aliado a isso, ver-se então a importância da fisioterapia no tratamento e prevenção de enfermidades na região articular além de restauração da força muscular onde o animal apresenta lesões/limitações.

Autor(s)

Leila Ohara Leite Bezerra; Paloma Aryelly Dantas Santana

Orientador(s)

Lara Guimarães

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Artrose. Cães. Reabilitação. Tratamento.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Dispositivo Intrauterino (DIU) é um dos métodos de planejamento familiar mais usados no mundo. No entanto, no Brasil, a adesão a esse método contraceptivo é muito abaixo do esperado e os principais motivos encontrados estão relacionados com a falta de treinamento dos profissionais, o baixo nível de conhecimento das mulheres e dos casais sobre os benefícios desse dispositivo, a centralidade da inserção por médicos, a oferta insuficiente e descontinuada do método, e a ausência de protocolos simplificados. Essas barreiras interferem no direito de acesso ao planejamento familiar na sua integralidade. Objetivou-se identificar a relevância da inserção do dispositivo intrauterino pelo enfermeiro com foco na saúde sexual e reprodutiva e os impactos para a saúde pública. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão integrativa da literatura de abordagem qualitativa, desenvolvida na base de dados da LILACS, MEDLINE, e BDENF, bem como no diretório de revistas SciELO, por meio do cruzamento dos descritores identificados no DeSC e MeSH. Os resultados apresentados no estudo evidenciaram uma associação da baixa frequência do uso do dispositivo intrauterino com as questões de acesso a esse método contraceptivo. Com efeito, o profissional de enfermagem, mediante curso de capacitação, está apto a inserir o DIU, e essa atividade tem grande relevância no contexto da saúde sexual e reprodutiva, sendo uma via segura para reduzir a demanda reprimida de inserções desse contraceptivo no sistema público de saúde. Dessa forma, conclui-se que essa prática implica, sobretudo, em diversos benefícios que contribuem para a expansão do acesso a métodos contraceptivos seguros e eficazes, diminuindo as barreiras organizacionais que impedem o acesso aos dispositivos intrauterinos e que geram consequências sociais devido à grande incidência de gravidezes não planejadas.

Autor(s)

Camila Marcelino Gabriel

Orientador(s)

Erine Dantas Bezerra

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Planejamento familiar. Dispositivos intrauterinos. Enfermeira e enfermeiro.

Curso

ENFERMAGEM