A falta de socialização, assim como a exclusão e o preconceito, enfrentados por parte de sujeitos em sofrimento psíquico evidenciou a hipótese de que as Representações Sociais da loucura que permeiam o convívio social desses sujeitos não são favoráveis a reestruturação, visto que o ambiente que o circunda não traz condições para tal. O presente estudo tem como objetivo, compreender a Representação Social da loucura construída por transeuntes da Praça da Sé, em Crato – CE. Para isso, pretende-se identificar a identidade construída sobre o sujeito em sofrimento psíquico, descrever as metáforas utilizadas para representar o louco e identificar como os transeuntes percebem o exercício da cidadania do sujeito em sofrimento psíquico. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratória de campo. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e a técnica de análise de conteúdo. Os resultados e discussões demonstraram que, para os transeuntes, a loucura é representada por aquele que não é responsável pelos seus atos, que está fora da realidade, que apresenta um comportamento fora dos padrões sociais, visto como doente, associando-se a ele a ideia de periculosidade e a visão de ser e/ou ter um problema. Não só se faz uso de diversas metáforas, como “bicho”, “objeto”, “louco varrido”, “alienígenas”, entre outras, para representar a loucura, como também se percebe o exercício da cidadania do sujeito em sofrimento mental, como algo ainda inexistente. Conclui-se que a efetivação da Reforma Psiquiátrica Brasileira perpassa por transformações sociais e que se faz necessária não só a mudança nas formas de cuidado, mas também, que possa proporcionar a invenção de novas possibilidades de socialização do sujeito em sofrimento psíquico dentro da comunidade e do espaço urbano.

Autor(s)

Amanda Pereira Lima

Orientador(s)

Isaac Alencar Pinto

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Loucura. Sofrimento psíquico. Representação sociais. Cidadania.

Curso

PSICOLOGIA

A automedicação é uma prática comum nos dias de hoje devido a fatores ligados a outras áreas como a econômia e a cultura, portanto, deve ser cuidadosamente analisada devido aos riscos para a população mundial. Este trabalho através de um estudo transversal observacional teve como objetivo avaliar a prática da automedicação pelos balconistas de farmácias da cidade de Juazeiro do Norte-CE, que foram averiguadas durante o período de fevereiro a maio de 2013, sendo utilizada uma amostra de vinte e quatro farmácias. 58,7% dos entrevistados afirmaram se utilizar da automedicação,sendo usados por estes principalmente analgésicos e antitérmicos 41,7%. Dos balconistas entrevistados 95,8% disseram que as pessoas vão até eles em busca de medicamentos sem receita sendo o mais procurado antiinflamatórios(54,2%) seguido de analgésicos e antitérmicos 50%. Esse estudo teve a intenção de mostrar em que situação está o exercício da automedicação na cidade por parte das pessoas ligadas a saúde e também a influência destas sobre a população e principalmente alertar a todos dos riscos do uso da automedicação.

Autor(s)

Valter Gonçalves Ferreira Neto

Orientador(s)

Francisco Antônio Vieira dos Santos

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Automedicação. Farmácias. Balconistas.

Curso

BIOMEDICINA

Autor(s)

Jocean de Farias da Silva

Orientador(s)

José de Caldas Simões Neto

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Capoeira. Atividade física. Qualidade de vida.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A gestação compreende um momento único, sendo caracterizado por inúmeras transformações na vida da mulher é ainda na gestação que começam os primeiros cuidados com o bebê e para que seu desenvolvimento seja saudável é necessário fazer um acompanhamento pré-natal, e, após o parto, para continuar esse processo é necessário que a mãe leve seu filho a Puericultura e que a compreenda, pois um recém-nascido é totalmente dependente. O estudo em questão teve como objetivo principal conhecer a prática da enfermagem na assistência a saúde da criança em Unidades de ESF em Juazeiro do Norte-Ce. Tendo como trajetória metodológica um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado nas unidades básicas de saúde do Distrito Sanitário III da cidade de Juazeiro do Norte-Ce, composto por 13 equipes a qual foram acompanhado e analisados a coleta de dados destas. A amostra foi composta por 10 enfermeiros que se enquadravam nos critérios de inclusão. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado o check-list nas observações realizadas durante a consulta de puericultura com o consentimento dos enfermeiros participantes. Foram abordados dados que explorou a assistência a criança e as ações desenvolvidas pelo profissional enfermeiro para dar uma assistência qualificada. Onde, 10, ou seja, 100% dos profissionais observados realizaram procedimentos/condutas como a utilização do cartão da criança para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças e foram atentos ao cartão vacinal. Em contrapartida contatou-se que a minoria dos enfermeiros deixa de realizar algumas ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, 20% dos profissionais, vários aspectos devem ser levados em consideração visto a sua importância como: as ações relacionadas a seguir o AIDIPI nas consultas, orientações quanto ao preparo da alimentação e/ou alimentação adequada para idade, exame-físico-(geral e especifico) e Vigilância Nutricional, são aspectos extremamente importantes que devem ser revisto por eles, com o intuito de melhorar qualidade da assistência para as crianças.

Autor(s)

Bárbara Guilermes Trajano Lima

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Assistência a criança. Puericultura. Enfermeiro.

Curso

ENFERMAGEM

A musculação na adolescência atualmente surge em elevado número nas academias, cada vez mais cedo a presença de jovens na pratica da musculação, gera muitas dúvidas a serem abordadas; a idade adequada, os riscos à saúde, o treinamento a ser trabalhado, os cuidados, as orientações, a alimentação, os benefícios e as conseqüências. Esse estudo identifica o crescimento dos adolescentes na prática da musculação, com faixa etária de 11 a 17 anos de idade, abordando uma avaliação de comportamento motor. O objetivo deste trabalho é saber se é correta a prática da musculação na adolescência e quais os benefícios que os praticantes podem receber durante a prática. A caracterização deste estudo trata-se de uma pesquisa de campo descritiva, transversal e quantitativa; foi utilizado para avaliação um questionário obtendo 11 questões objetivas referentes ao estudo. A amostra desta pesquisa foi composta por 97 adolescentes com idade entre 11 e 17 anos frequentantes de academias na cidade de Juazeiro do Norte – CE; após a entrega do Termo de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE e a devolução, devidamente assinado pelos pais e/ou responsáveis o questionário foi aplicado. Os dados foram analisados no banco de dados do programa Microsoft Office Excel 2007, para analise e discussão dos dados. Nos resultados quanto ao sexo a maioria foi o masculino com 55%, e o feminino, com 45%; quanto à faixa etária, os resultados ficaram assim: 17 anos, com 42,5% da população, seguida pelos de 16 anos com 40,5 e os de 15 anos, com 12%. Havia ainda pessoas com 11 anos (1%), 12 anos (2%) e 14 anos (2%). Nos resultados do questionário as porcentagens ficaram: na 1ª questão 67%, foi entre 15 e 16 anos. A 2ª questão a maioria disse ter iniciado de 1 a 6 meses (54%). Na 3ª questão 45,5% pratica mais de quatro vezes por semana. Na 4ª questão 47,5% responderam que treinam uma hora por dia. Na 5ª questão 69% disse que sim, que fizeram avaliação. Na 6ª questão 82% responderam que são acompanhados pelo profissional. Na 7ª questão a maioria não apresentou atestado médico (60%). Na 8ª questão 25% usam algum tipo de suplemento, para “aumentar os músculos”, para ter força e resistência muscular e para melhoria da saúde. Na 9ª a maioria (93% da população) diz nunca ter passado mal. Na 10ª, 52% disseram que buscam melhoria no condicionamento físico. Na 11ª, 70% não conhece ninguém que utilize esteróides. Conclusão: não há idade para aderir à musculação; basta haver organização e elaboração de um treinamento, para não causar danos à saúde do praticante.

Autor(s)

Dalvelânia Oliveira Marques

Orientador(s)

Cícero Rodrigo da Silva

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Musculação. Adolescência. Qualidade de vida.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A presente monografia, trata das práticas da disciplina Educação Física, no contexto da Educação Infantil, em duas escolas públicas da rede municipal de ensino, no município de Juazeiro do Norte- CE, no Ceará. As duas escolas, foram escolhidas por terem ambas, cinco turmas de Educação Infantil, sendo assim, poderíamos contar com 10 professores para nossa pesquisa de campo. Foi realizada uma pesquisa onde, o instrumento a ser pesquisado pode-se considerar um instrumento amplo que dá abertura para se obter muitos dados sobre o que se deseja pesquisar. Sabe-se que a disciplina de educação física é uma área muito discursiva em educação. Mesmo por ter conteúdos que trabalhem com o educar do corpo, onde crianças e jovens tem a possibilidade de aprender a utilizar seu corpo para se expressar e desenvolver-se mais saudável. Ainda assim, há uma preocupação dos acadêmicos e dos educadores de uma forma geral. Sendo assim, o presente estudo objetiva compreender a opinião dos professores em relação ao papel da Educação Física e o modo que aprendem e desenvolvem essa disciplina em instituições de educação infantil com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de crianças de 4 à 5 anos de idade. Comparar o que é aplicado na sala de aula com o que é proposto pelos PCNs e os Referenciais Curriculares Nacionais. Pode-se observar que os professores da área em estudo, se utilizam de sua dedicação e criatividade, na hora de realizar alguma atividade física, seja o esporte em si, ou jogos e brincadeiras, mais aceitas pelas crianças da Educação Infantil.

Autor(s)

Cícera Wéllida Santana Soares

Orientador(s)

Tiago Maia Costa

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Educação física. Educação infantil. Prática pedagógica.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A gestão de custos passa por uma evolução conforme o mercado e a tecnologia se desenvolvem e as inovações tornam-se necessárias. O cooperativismo de crédito no Brasil cresce a partir da compreensão da população sobre a importância da categoria. Assim, o presente artigo buscou verificar como é possível nesse mercado competitivo gerir bem os custos dentro de cooperativas de crédito e analisar sua influência e importância nos resultados, já que reduzindo os custos o valor acumulado (sobras) aumenta e assim podem ser distribuídos em maior quantidade aos cooperados. Para tanto utilizou-se uma pesquisa qualitativa, onde foram coletados dados a partir de questionários aplicados a gestores e funcionários da cooperativa Unicred Cariri que foi utilizada como objeto de estudo. Através dos resultados obtidos foi possível perceber que na instituição não há um programa específico de implantação para redução de custos, no entanto a cooperativa realiza estratégias de redução e fazem isso a partir de práticas cotidianas e planejamento na área de controle de custos e despesas. As cooperativas de crédito possuem um papel importante na sociedade e por esse motivo deve preocupar-se com a concorrência e utilizar-se de meios para competir como qualquer empresa de capital.

Autor(s)

Maria Fernanda Martins Moura

Orientador(s)

Marilia Pinheiro Falcioni Pereira

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Gestão de custos. Estratégias. Cooperativas de crédito

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Autor(s)

Ana Rochele Cruz Sampaio

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Idoso. Agente comunitário de saúde. Processo de envelhecimento.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Antonia Lidiane Brilhante

Orientador(s)

Elainy Fabrícia Galdino Dantas Malta

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Aleitamento materno. Enfermeiras-mães. Estratégia saúde da família.

Curso

ENFERMAGEM

O presente trabalho propõe uma analise sobre a prática do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social-CRAS Frei Damião em Juazeiro do Norte-CE, em análise dos dilemas na execução da Política de assistência. A importância ao tema proposto se dá ainda em processo de formação na oportunidade de analisar de perto o fazer profissional por meio do Estagio Supervisionado I e II no ano de 2014 no CRAS. Mediante isso, buscou-se observar os entraves na execução dessa Política, em que os profissionais assistentes sociaisbuscam pelos direitos dos usuários enfrentando as disparidades em correlacionar a teoria coma prática. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo de natureza qualitativa embasado em pesquisa bibliográfica apoiado nos referidos autores: Behring e Boschetti, Marilda Iamamoto, Berenice Rojas Couto, José Paulo Netto, dentre outros. Utilizou-se como técnica de pesquisa de um questionário aplicado as profissionais Assistentes Sociais do referido CRAS. Para uma compreensão da temática, estabelece-se ao longo do texto uma ampla discussão que vai desde uma análise histórica da assistência social no Brasil, enfocando as legislações pertinentes, bem como uma discussão do espaço profissional nas Politicas Públicas, a materialização do Projeto Ético Político do Serviço Social na contemporaneidade, correlacionado o Código de Ética da profissão e o campo de atuação do assistente social no CRAS. Este estudo mostrou que os assistentes sociais encontram-se cientes das responsabilidades e da importância de suas funções, revelou um engajamento dos referidos profissionais em seguirem uma linha de equilíbrio entre o Projeto Ético Político profissional com a sua atuação, bem como as principais limitações profissionais da classe que abrange pela própria fragilização da Política de Assistência.

Autor(s)

Paula Diléia Oliveira Costa

Orientador(s)

Mônica Ivo de Oliveira

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Assistência social. CRAS. Assistente social. Dilemas.

Curso

SERVIÇO SOCIAL