A hanseníase é uma patologia conhecida desde os tempos bíblicos, onde era denominada lepra, doença de um grande estigma social e tem como agente etiológico o bacilo de Hansen. Nos dias atuais, essa doença deixa de ser transmissível logo após a adesão do cliente a terapia medicamentosa. O objetivo geral da pesquisa é analisar as dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro ao cliente portador de hanseníase na atenção primária no município de Tauá-CE, sendo os objetivos específicos traçar o perfil sócio demográfico da clientela em estudo, verificar as dificuldades encontradas pelo enfermeiro no atendimento do cliente portador de hanseníase, conhecer como o enfermeiro enfrenta as dificuldades encontradas no atendimento do cliente portador de hanseníase e identificar sugestões para melhorar o atendimento ao cliente portador de hanseníase. Este estudo é de natureza descritiva, explicativa, com abordagem qualitativa, sendo desenvolvidas com 13(treze) profissionais enfermeiras que trabalham na estratégia saúde da família, da cidade de Tauá-CE. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário composto por uma série ordenada de perguntas que foram respondidas por escrito. Para análise e discussão optou-se pela a técnica de análise de conteúdo realizada em três níveis: interpretação, explicação e especificação de dados. Em relação aos aspectos éticos e legais da pesquisa com seres humanos, a mesma foi baseada conforme a Resolução No 196/196. Os dados coletados foram transcritos, através dos quais se evidenciaram que a maiorias das enfermeiras estão na faixa etária de 25-30 anos (43%), casadas (68%), com tempo de formação de 5-8 anos (37%) e tempo de atuação na estratégia saúde da família entre 4-7 anos (37%), sendo todas do sexo feminino (100%), onde (92,3%) possuem especialização, sendo saúde pública a mais predominante. Após a análise, encontraram-se três categorias, onde na primeira mostrou que as maiores dificuldades enfrentadas pelas enfermeiras foi à falta de capacitação dos profissionais, assim como também a falta de materiais para testes de sensibilidade e para realização de educação em saúde e adesão do cliente ao tratamento, muitas vezes devido ao estigma que sofrem. A segunda categoria mostrou que as enfermeiras enfrentam essas dificuldades procurando realizar sessões educativas, mostrando a importância da terapia medicamentosa, busca ativa desses clientes, encaminhando para atendimento especializado quando dispõe. A terceira categoria abordou sugestões para enfrentar essas dificuldades, onde as enfermeiras sugeriram um centro de referência para acompanhamento e manejo desses clientes, maior investimento na capacitação desses profissionais, a fim de oferecer uma melhor assistência a esses clientes, a realização de visitas domiciliares, e buscar um melhor relacionamento profissional/cliente. Após a análise, concluiu-se que precisa de um maior investimento na educação dos profissionais, incentivo para que eles realizem busca ativa, educação em saúde, principalmente no que diz respeito a adesão ao tratamento e o estigma que ainda prejudica muito a própria aceitação do hansênico.

Autor(s)

Marúsia Reis Loiola Feitosa

Orientador(s)

Andréa Couto Feitosa

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Hanseníase. Dificuldades. Estratégia saúde da família.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Ana Alinne Gomes da Penha

Orientador(s)

Kátia Monaisa de Sousa Figueiredo

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Dificuldades. Enfermeiros. Hanseníase.

Curso

ENFERMAGEM

Esta pesquisa teve como objetivo conhecer as Dificuldades Maternas Vivenciadas na Introdução de Alimentos Após Aleitamento Materno Exclusivo. Trata-se de um estudo quanti-qualitativo do tipo exploratório descritivo, realizado com 41 mulheres acompanhadas no PIAM – Programa de Incentivo ao Aleitamento Materno, em Barbalha-Ce, no mês de Março de 2010. Durante todas as fases e principalmente nos primeiros anos de vida, a alimentação é um dos fatores mais importantes para o crescimento, desenvolvimento e saúde da criança, devendo ser proporcionado em qualidade e quantidade suficiente, para suprir as necessidades básicas da criança. Aliado a essa boa alimentação está inserido a pratica do aleitamento materno o qual é de suma importância para o binômio mãe-filho, tanto do ponto de vista físico, como psicológico. Na analise dos dados identificamos o perfil sócioeconômico, conhecimento sobre o aleitamento materno exclusivo e a duração desta prática, orientações recebidas durante o pré natal, forma e manejo para a introdução de novos alimentos no período do desmame e as orientações recebidas nesse período. Das 41 mulheres entrevistadas, 29 mulheres o que corresponde a 70,73 %, teve dificuldade em introduzir novos alimentos na dieta do filho e apenas 12 mulheres, ou seja, 29,23% não apresentaram dificuldade no período do desmame. De acordo com essas informações concluímos que as experiências negativas na introdução de novos alimentos após o aleitamento materno exclusivo, pode sim interferir no tempo de amamentação do filho mais novo. Com este estudo ficaram mais nítidas as evidências de que a falta de conhecimento leva ao desmame precoce, principalmente quando no período do desmame ela passa por alguma dificuldade. 

Autor(s)

Amália Luci Saraiva Ribeiro

Orientador(s)

Cleide Correia de Oliveira

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Aleitamento materno. Amamentação. Política nacional do aleitamento materno. Desmame.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Lígia Kelly dos Santos Coutinho

Orientador(s)

Patricia Dore Vieira

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Aleitamento. Materno. Dificuldades. Adolescentes.

Curso

ENFERMAGEM

Os indicadores de desempenho de uma empresa são ferramentas indispensáveis à sua gestão. Partindo deste pressuposto esta pesquisa investiga quais as dificuldades da implementação desta ferramenta. A princípio fez um estudo bibliográfico e documental para obter-se um melhor entendimento sobre indicadores, estratégia, balanced scorecard, PMBOK (Projecto Management Bodyof Knowledge) e dificuldades encontradas na implementação de indicadores. Foi utilizado uma pesquisa qualitativa, através de um estudo de caso em uma indústria de calçados na cidade de Juazeiro do Norte chegou-se à conclusão que a empresa estudada já utilizou e ainda utiliza indicadores de desempenho que auxiliam na tomada de decisão estratégica, porém de forma não integrada, devido as dificuldades encontradas pelos gestores na implementação destes indicadores. Estas dificuldades foram identificadas como, falta divisão e cooperação dos gestores, pouco comprometimento dos colaboradores e a não transmissão, para toda a organização dos objetivos organizacionais.

Autor(s)

Everton Fábio Bezerra Diniz

Orientador(s)

Tharsis Cidália de Sá Barreto Diaz Alencar

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Indicadores. Estratégia. Dificuldades de implementação.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

A unidade de terapia intensiva (UTI) é um ambiente complexo que apresenta uma monitorização contínua e vigilância 24h para seus pacientes. Serve para atender pacientes em estado de saúde grave que necessitam de cuidados diretos e intensivos. A enfermagem entra no grupo das profissões desgastantes, devido ao constante contato com doenças, expondo a equipe de enfermagem, do ponto de vista etiológico, a fatores de risco de natureza física, química, biológica e psíquica. O objetivo desse estudo é compreender as dificuldades vivenciadas pela equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva do Hospital São Raimundo do Crato-ce. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi composta por doze (12) profissionais da equipe de enfermagem que se enquadravam nos critérios de inclusão da pesquisa. Os dados foram coletados no período de Agosto a Setembro de 2012. Como instrumento de coleta dados optou-se por uma entrevista semi-estruturada, contendo três (3) perguntas que nortearam a pesquisa, as respostas foram submetidos a uma estruturação criteriosa por meio do método de análise de conteúdo e posteriormente foram organizados em categorias temáticas com base nos objetivos do estudo. A pesquisa respeitou as exigências da resolução 196/96 que regulamenta os aspectos éticos e legais das pesquisas com seres humanos do Conselho Nacional de Saúde. Como resultado pode-se perceber que os profissionais da equipe de enfermagem passam por situações de estresse na UTI por motivos de falta de equipamentos e profissionais qualificados; citaram como atividades estressantes procedimentos complexos e situações de morte; como sugestões para melhoria das atividades desenvolvidas na UTI relatam melhorar os equipamentos danificados, contratar mais profissionais para o setor e ter tratamento humanizado por parte dos patrões. Acredita-se que essa pesquisa tenha contribuído para demonstrar a real situação das condições de trabalhos dos profissionais de enfermagem na UTI, e alertar os diretores das unidades hospitalares sobre a importância de melhorar a qualidade de trabalho da equipe de enfermagem, assim como contribuir na assistência prestada aos clientes hospitalizados nesse setor.

Autor(s)

Marcelo Ferreira Rocha

Orientador(s)

Alessandra Bezerra de Brito

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Equipe de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

A prematuridade que afeta algumas gestações levando a interrupção precoce da gestação tem como principais consequências a concepção de neonatos que apresentam seus sistemas orgânicos imaturos e também não possuam reservas adequadas de nutrientes, por esse motivo são considerados neonatos de alto risco, o que torna as suas necessidades e os seus problemas diferentes dos recém-nascidos (RN) a termo. Diante disso a mãe de RN prematuro é uma puérpera que vivencia fatos peculiares, diferentes das mães de RN a termo, passando por uma fase de estresse, devido ter tido um filho prematuro, portanto essas crianças necessitam de cuidados especiais dos profissionais de saúde na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), onde o processo de separação entre mãe e filho é previsível. No entanto, essas mães passam a conviver com sentimentos de culpa, revolta, dúvidas, medo, tristeza e angústia, demonstrados por conflitos e dificuldades maternas vivenciadas durante a permanência na unidade neonatal. O presente estudo teve por objetivo geral analisar as dificuldades vivenciadas pelas mães de RN prematuro durante a permanência na UTI neonatal. A pesquisa é de natureza descritivo-exploratória com abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de entrevistas semiestruturadas de dez mães de bebês internados na UTIN de um hospital e maternidade na região do Cariri, entre fevereiro e março de 2012. Os dados foram analisados com base na análise de conteúdo, modalidade temática, o que gerou as categorias: sentimentos das mães diante da fragilidade de seus filhos; problemas vivenciados no processo da lactação e desconforto físico e emocional vivenciado durante permanência na UTIN. Os resultados evidenciaram a necessidade de mudança na abordagem e na assistência do cuidado por parte dos profissionais da saúde para que as mães sejam atendidas em suas necessidades emocional e física e, assim, possam participar do cuidado de seu RN, favorecendo a formação do vínculo afetivo mãe-bebê e gerando um ambiente mais agradável para ambos. 

Autor(s)

Juliana Aparecida Pereira de Lima

Orientador(s)

Maria Jeanne de Alencar Tavares

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Relações mãe-filho. Internação. Assistência de enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O diabetes mellitus é considerado uma das principais doenças crônicas que afetam o homem, e vem sendo reconhecido como um problema de saúde pública, face aos índices de morbidade e mortalidade relacionados à doença, como também aos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas complicações. Desta forma, ações que visem aumentar a adesão ao tratamento são de extrema importância, uma vez que a maioria dos diabéticos apresenta algum tipo de dificuldade em relação a esta adesão. Diante disso, a pesquisa objetivou-se avaliar as dificuldades do diabético tipo 2 na adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, assim como, verificar a aceitação, identificar a rejeição e inquirir quanto ao uso das terapias. Trata-se de um estudo do tipo descritivo com abordagem quanti-qualitativa. O estudo foi desenvolvido na Estratégia Saúde da Família 56, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. A população constituiu-se de clientes diabéticos tipo 2 residentes no bairro Pirajá e para compor a amostra foram selecionados 25 pacientes, maiores de 18 anos, aleatoriamente e que estivessem cadastrados na Estratégia Saúde da Família. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se uma entrevista estruturada, abordando dados socioeconômicos para caracterizar os participantes e questões que exploraram o conhecimento dos diabéticos acerca da patologia, bem como a adesão dos mesmos ao tratamento. O período de coleta de dados foi de agosto a setembro de 2009. Foi utilizada nos dados qualitativos a técnica de análise de conteúdo para a organização dos dados, optando-se pela categorização dos dados através das falas dos participantes, onde a construção das categorias obedeceu a critérios de transcrição íntegra das falas. Nos dados quantitativos foram atribuídos valores numéricos e apresentados em forma de gráficos e tabelas. Observou-se que houve predominância dos participantes no sexo feminino, numa faixa etária entre 65 a 75 anos, baixo nível de escolaridade e renda familiar. Quanto aos dados referentes à patologia, a maioria apresentava menos de 1 ano e com antecedente familiar de 1º grau Hipertensão arterial sistêmica associada e em tratamento medicamentoso e não medicamentoso. Na categoria sentimentos de aceitação e rejeição se articularam em sentimentos positivos e negativos, alguns enfrentaram como algo normal, enquanto outros rejeitaram e não fizeram o tratamento adequado. Nas terapias farmacológicas e não farmacológicas mostraram que todos os entrevistados estão fazendo tratamento, mesmo que seja somente o medicamentoso. Foi notório que a maioria apresentava algum tipo de dificuldade em realizar as terapêuticas; na medicamentosa em assimilar a quantidade de medicamentos e os horários por dia, enquanto na não medicamentosa não conseguiram seguir o plano alimentar adequado, nem mesmo realizar exercícios físicos. Então, faz-se necessário intervenções dos profissionais de saúde quanto a importância dos planos terapêuticos a partir das dificuldades vivenciadas pelos diabéticos na adesão aos tratamentos, havendo assim uma maior adesão dos mesmos aos tratamentos, bem como uma melhor qualidade de vida.

Autor(s)

Emília Patrícia Leite Saraiva

Orientador(s)

Andréa Couto Feitosa

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Diabetes. Tratamento. Adesão.

Curso

ENFERMAGEM

A hipertensão é um agravo considerado um problema de saúde pública. A identificação da doença hipertensiva na população não é tarefa fácil, pois exige mensuração da pressão arterial e informações a respeito do uso recente de medicação anti-hipertensiva. A pesquisa teve como objetivo geral conhecer as dificuldades vivenciadas pelo enfermeiro no atendimento ao hipertenso no município de Juazeiro do Norte-CE. O estudo foi do tipo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, sendo desenvolvida em 64 unidades básicas de saúde da estratégia saúde da família do município de Juazeiro do Norte-Ce e que possuíam atendimento ao cliente hipertenso pelo enfermeiro. O período da coleta de dados ocorreu nos meses de abril e maio do ano de 2012. A pesquisa foi desenvolvida com 30 enfermeiros, obedecendo aos critérios de inclusão e exclusão. Para coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada. O estudo foi desenvolvido considerando-se os princípios éticos da Resolução Nº 196/96 que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. Os dados qualitativos foram apresentados de acordo com o perfil da clientela em estudo e em categorias temáticas. No que diz respeito ao perfil da clientela em estudo, obteve-se os seguintes resultados: 44 enfermeiros do sexo feminino e 20 do masculino; a faixa etária variou de 22 a 46 anos de idade; o tempo de formação profissional variou entre 1 a 10 anos, enquanto que o tempo de serviço na estratégia saúde da família esteve entre 6 meses a 8 anos. 56 enfermeiros possuem especialização na estratégia saúde da família e 9 estão em fase de conclusão. Apenas 7 enfermeiros possuem mestrado na área o qual atuam, enquanto os demais não possuem nenhum tipo de mestrado. Na categoria 1: Dificuldades relatadas pelos enfermeiros no atendimento ao hipertenso os clientes, obtivemos que a maioria dos clientes hipertensos não aderiram ao tratamento e os motivos citados foram esquecimento por parte do cliente, sensação de não necessidade do uso da medicação e efeitos colaterais provocados pela medicação. Além da não adesão ao tratamento, citada pela maioria dos enfermeiros como a principal dificuldade, houve outros relatos quanto às dificuldades, como: demanda grande de hipertensos, boa parte dos hipertensos são idosos, e na maioria das consultas, sem acompanhante, hipertensos sem comparecer as consultas agendadas e sem hábitos de vida saudáveis, principalmente com a dieta. Na categoria 2: Como é realizado o diagnóstico da patologia em estudo, observou-se através das falas que, na maioria das vezes, o cliente já comparece a consulta de enfermagem com a receita médica, cabendo ao profissional enfermeiro verificar a pressão arterial, prescrever o anti-hipertensivo já prescrito pelo médico e realizar as orientações pertinentes. É necessário encontrar meios para trazer esses clientes para um acompanhamento eficaz, seja através da busca ativa ou contínua daqueles que não aderem ao tratamento, seja através de orientações mais persistentes durante as consultas de enfermagem, buscando desta forma, uma melhor qualidade de vida para estes indivíduos. 

Autor(s)

Tânia Maria Pereira Paiva

Orientador(s)

Andréa Couto Feitosa

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Hipertensão arterial sistêmica. Enfermeiro. Estratégia saúde da família.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Arlene Débora Andrade Sampaio

Orientador(s)

Shura do Prado Arrais de Farias

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Amamentação. Dificuldades. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM