A doença hansênica pode ser encarada como um grande problema de saúde pública no mundo em desenvolvimento. Algumas estimativas apontam que apenas 1/3 dos portadores sejam notificados, onde muitos deles fazem tratamento irregular ou o abandonam, sendo responsáveis pelo aumento do impacto do agravo. Nosso objetivo foi descrever os aspectos epidemiológicos da população com diagnóstico de hanseníase, no município de Brejo Santo, Estado do Ceará, Brasil, no período de 2008 a 2009. Trata-se de um estudo quantitativo que utilizou os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Estado do Ceará. Foram registrados 42 casos da doença, sendo 54,16% do sexo feminino; as prevalências de hanseníase nos anos de 2008 e 2009 respectivamente são: 4,36 e 5,81. A forma clínica predominante foi a indeterminada, e as formas tuberculóide e não classificada apresentaram aumento significativo com 150% e 400% de porcentagens respectivas. Apenas a forma dimorfa apresentou diminuição (33%). A classe operacional foi a multibacilar (52,3%). No que tange às formas de detecção da hanseníase, encontramos uma predominância da demanda espontânea sobre as outras formas (62,5%). Em relação às formas de entrada da hanseníase na cidade de Brejo Santo neste período estudado, vimos que 95,2% das entradas foram por haver casos novos; apenas um por transferência e outro por outro ingresso; de todos os casos novos, houve aumento em 2009 (26,1%) em relação ao ano anterior. No que tange à análise do número de lesões, constatamos a seguinte condição: de 2008 para 2009 houve manutenção do número de casos multibacilares (>5 lesões); porém, houve um acréscimo do número de casos paucibacilares (de 8 para 12 casos), que são os casos de lesão única, somados aos casos de 2-5 lesões; isto significa um aumento de 33,3%. O relato de que a maioria dos casos eram multibacilares, indica diagnósticos tardios, assim, torna-se necessário intensificar o processo de descentralização do serviço de hanseníase e capacitar mais profissionais para possibilitar diagnóstico e tratamentos mais precoces.

Autor(s)

Normélia Maria Cardoso Pinheiro

Orientador(s)

Cícero Magérbio Gomes Torres

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Doença hansênica. Forma tuberculóide. Multibacilar. Paucibacilares.

Curso

ENFERMAGEM

O presente trabalho faz um resgate histórico da saúde pública no Brasil, dando ênfase ao tratamento realizado junto aos pacientes com hanseníase, no qual se busca identificar as suas dificuldades no sentido de trabalhá-las, com objetivo de romper as amarras do preconceito na família, sendo pois esta, a principal e a mais dolorida ferida social a ser cicatrizada. Faz-se isso, numa perspectiva voltada para as demandas recebidas pelo serviço social, com objetivo central de resgatar a auto-estima, a dignidade dessas pessoas, enxergando-se o indivíduo na sua totalidade, minimizando assim tantas mazelas sociais. Este é o compromisso pleno do profissional do serviço social.

Autor(s)

Edileusa Malveira Nunes

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Família. Hanseníase. Preconceito. Serviço social.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A linguagem Braille é pouco conhecida pelas pessoas comuns, ou seja, pessoas que não possuem nenhuma deficiência, pois a parte mais interessada são os deficientes visuais por isso essa linguagem é um pouco escassa, dai veio à ideia do desenvolvimento desse projeto com a finalidade dessas pessoas comuns se interessarem mais em aprender sobre a linguagem Braille para um melhor convívio com os deficientes visuais. O HAÜY (Sistema de Tradução em Código Braille) como é chamado esse projeto traduzirá a linguagem Braille para o português e vice versa facilitando o aprendizado dos usuários, sendo que a metodologia foi divida em quatro etapas sendo elas Concepção, Elaboração, Construção e Transição sendo desenvolvida dessa maneira pelo o fato de se obter um bom gerenciamento das funções executadas pela equipe, com a conclusão de que esse projeto seja mais conhecido por todos e principalmente pelas pessoas que se interessem em aprender esta linguagem para maior auxilioaos deficientes visuais.

Autor(s)

Gerbson Rodrigues Feijó; Ítalo Ramom da Silva Santos; José Igor Lima Pereira; Kleriston Hipólito de Oliveira Cruz; Paula Sâmia dos Santos Grangeiro Viana.

Orientador(s)

Carlos Barreto de Almeida

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Linguagem braille. HAUY. Código. Deficientes Visuais. Projeto.

Curso

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Autor(s)

Alan da Silva Ferreira; Antônio Wallison Caldas de Sousa; Belarmino Lins de Medeiros Sampaio; Davi de Melo Braga; Matheus Efraim Henrique Felipe; Renan Diógenes da Silva Bezerra.

Orientador(s)

Renata Kalina de Paulo Alves

Ano de Publicação

2017.2

Palavra Chave

Adoção de animais. Sistema de adoção.

Curso

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Autor(s)

Ana Lídia Targino; Andressa Maria Nunes Pinheiro

Orientador(s)

Annielle Regina da Fonseca Fernandes

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Neoplasia. Oncologia veterinária. Sarcoma

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

Este artigo abordou a crescente importância da herança digital no campo do direito, levantando o questionamento sobre a necessidade de regulamentação da matéria. Discutiu-se a relevância social, acadêmica e jurídica da herança digital, enfatizando a falta de respaldo legal aprovado. Além disso, serão analisados o Projeto de Lei 365/2022 e jurisprudência brasileira relacionada ao tema, com o objetivo de compreender a classificação da herança digital como bem imaterial ou sui generis. A pesquisa utilizou métodos bibliográficos e de análise jurídica, bem como examinou a legislação e jurisprudência existentes, buscando identificar casos e interpretar a aplicação da legislação atual em situações envolvendo herança digital. Este trabalho visou produzir uma análise das disposições do Projeto de Lei 365/2022 e dos pontos fortes e limitações relacionadas à herança digital, contribuindo para responder o questionamento levantado.

Autor(s)

Beatriz Soares de Albuquerque

Orientador(s)

Éverton de Almeida Brito

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Herança digital. Regulamentação. Jurisprudência.

Curso

DIREITO

A agressividade na infância é um comportamento fundamental para o desenvolvimento do infante. Este comportamento pode não ser bem aceito pela família e pelo campo social, especialmente na referida fase. Nesta perspectiva, os super-heróis possuem papéis cambiantes diante do referido comportamento. Dessa forma, objetiva-se uma compreensão acerca do papel dos super-heróis nas manifestações agressivas, destacando os aspectos positivos de tal comportamento. Além disso, destaca-se a importância da brincadeira na construção de uma infância saudável em meio a um modelo de socialização homogeneizante da contemporaneidade, ou seja, em um tempo onde a necessidade é suplantada por um desejo eliciado pela mídia de massa. Utilizou-se, para a elaboração deste estudo, a metodologia de pesquisa bibliográfica. Esta se deu mediante pesquisas em bases de dados, principalmente SCIELO e PEPSIC, bem como livros e revistas eletrônicas que têm como foco a referida temática. Nesse rol de aspectos é relevante pensar os rótulos que estão sendo empregados nas crianças mediante o comportamento agressivo, bem como entender as dificuldades no tocante ao manejo de tais fatos. É notório o papel que os super-heróis encarnam, e estes podem ser considerados relevantes para a criança no que se refere à agressividade, em contraponto é necessário ter cautela frente a estes, e a posição que ocupam no imaginário infantil. Logo, é relevante apurar em que medida ocorre o papel dos super-heróis midiáticos e a possibilidade de relação com a agressividade infantil.

Autor(s)

Janice Dantas Peixoto

Orientador(s)

Joaquim Iarley Brito Roque

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Agressividade infantil. Mídia. Super-heróis.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Julie Any de Carvalho Matos

Orientador(s)

Isaac de Sousa Araújo

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Odontologia. Herpes simples. Tratamento.

Curso

ODONTOLOGIA

A atividade física vem crescendo cada vez mais no meio social onde sua prática melhora a qualidade de vida dos participantes e por isso, a hidroginástica vem sendo hoje uma das atividades mais destacadas em todo mundo para as pessoas idosas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar a importância da prática da hidroginástica e qualidade de vida de mulheres idosas participantes desta modalidade no Serviço Social do Comércio (SESC) da cidade de Juazeiro do Norte - CE. A amostra foi de conveniência, composta por 160 idosas tendo como critério de inclusão os sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos e que praticassem a modalidade regularmente. As análises do estudo permitiram verificarmos que além da melhoria da qualidade de vida, as idosas percepcionam a melhoria das dores e o desenvolvimento das tarefas diárias, melhoria do sono, saúde, tanto física quanto psicológica, tornando-se mais aptas ao convívio social tendo mais autonomia. A conclusão nos permitiu observar que os resultados da análise quantitativa é que a maioria das idosas adere a prática da hidroginástica e identificam que a sua prática é de suma importância para sua saúde. Assim como um dos principais motivos que levam as idosas a praticarem a modalidade, foi por orientação medica, onde verificamos o cuidado com a própria saúde e também a necessidade de se exercitar. Já na análise qualitativa, conclui-se que a hidroginástica na vida dos sujeitos pesquisados está relacionada ao sentir-se bem e que para elas o exercício trabalha todo o corpo.

Autor(s)

Leonardo Rufino

Orientador(s)

Dioneide Pereira da Silva

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Hidroginástica. Idosas. Qualidade de vida.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O acidente vascular cerebral é causado pela redução da circulação por um ou mais vasos sanguíneos do cérebro, em geral devido à trombose, embolia ou hemorragia. A possibilidade de o paciente ser independente na água, com a realização de atividades que podem ser difíceis ou impossíveis no solo, indubitavelmente terá efeitos psicológicos positivos, elevando sua confiança e restabelecendo seu equilíbrio físico e mental.

Autor(s)

Andréia Fernandes de Alencar

Orientador(s)

Daiane Pontes Leal

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Acidente vascular cerebral. Hidroterapia. Terapia na água.

Curso

FISIOTERAPIA