Título | Autor | Curso | Visualizar |
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Homoafetividade e relacionamento familiar (P670) | Nancy de Lima Cardoso | PSICOLOGIA |
Homoafetividade e relacionamento familiar (P670)
Descrição
A homoafetividade, relacionamento existente entre pessoas do mesmo sexo, considerando sobre esse termo a afetividade e sexualidade humana. O presente estudo objetivou inquirir a percepção que os homoafetivos universitários elaboram acerca do seu relacionamento familiar frente à sua orientação sexual. Trata-se de uma pesquisa de campo, de cunho qualitativo, sendo utilizado para a coleta de dados uma entrevista semiestruturada com estudantes do sexo masculino e feminino do curso de Psicologia da Unileão- Centro Universitário localizado na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará. O trabalho discutirá sobre a Homoafetividade e relacionamento familiar perpassando três tópicos que abordam sobre o histórico acerca do comportamento homoafetivo, homoafetividade, família e Psicologia. Os resultados apontam que a homoafetividade é relativamente compreendida pelos estudantes do curso de Psicologia, bem como o conceito de família trazido por eles considera como característica fundamental o afeto entre os membros familiares independentemente dos laços de consanguinidade mas considerando a singularidade que cada sujeito tem acerca desse conceito. Os impactos vivenciados com a descoberta da orientação afetivo sexual dos filhos apontam uma reação de negação e posteriormente aceitação; assim como as mudanças advindas da descoberta foram de acolhimento e medo que o filho sofra com o preconceito que ainda mostra-se atuante tendo em vista a influência exercida pelas religiões, já no tocante a discussão acadêmica é perceptível a carência de informação e estudo devido ao medo e esquivas existentes em se abordar a temática. Autor(s) Nancy de Lima Cardoso Orientador(s) Joel Lima Júnior Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Homoafetividade. Relacionamento familiar. Psicologia. Curso PSICOLOGIA |
Homofobia na escola: problematizando gênero e sexualidade entre estudantes do ensino médio (P559) | Luan Layzon Souza | PSICOLOGIA |
Homofobia na escola: problematizando gênero e sexualidade entre estudantes do ensino médio (P559)
Descrição
Para além do ensino e aprendizagem a escola deve ser cultivadora de socialização, proporcionando espaços seguros para que aconteçam encontros, desencontros, contatos, comunicações e diversidades. Longe dessa realidade a escola compõe uma rede de mecanismos sociais de formação de sujeitos ideais e como instituição apresenta-se como lugar restritivo que na maioria das vezes não cumpre com seu papel de ser cultivador da diversidade pelo cumprimento de suas normas e regras socialmente construídas, colocando á margem todos aqueles que não se enquadram em seus ideais. O presente trabalho objetivou problematizar gênero e sexualidade dentro do contexto escolar com foco nas questões de homofobia, apresentando-se como pesquisa de abordagem qualitativa e natureza exploratória, se configurando em uma pesquisa-intervenção. Oficinas foram realizadas em uma escola de ensino médio da cidade de Juazeiro do Norte-Ceará, com estudantes da devida instituição, sendo tematizado os conceitos fundamentais da pesquisa e os dados obtidos no devido trabalho foram organizados em categorias onde se trabalhou esses devidos conceitos, as experiências de gênero e sexualidade dentro da escola e a homofobia, construindo-se análise de conteúdo. Como resultados conclui-se que as vivências de gênero e sexualidade na escola estão pautadas em medo, sofrimento e violação de direitos, onde não existe espaço para se discutir temas como esses e vivenciá-los. Autor(s) Luan Layzon Souza Orientador(s) Francisco Francinete Leite Júnior Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Homofobia. Gênero. Sexualidade. Escola. Curso PSICOLOGIA |
Homofobia no contexto escolar: problematizações e possíveis intervenções (P816) | Bruno Figueiredo de Sousa | PSICOLOGIA |
Homofobia no contexto escolar: problematizações e possíveis intervenções (P816)
Descrição
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a homofobia institucionalizada no ambiente escolar, apresentando as principais problemáticas existentes sobre o tema. O texto privilegia uma abordagem macrossocial acerca da homofobia, o papel cabível ao psicólogo frente às questões elencadas e as possíveis alternativas de intervenção, atreladas às políticas educacionais de valorização da diversidade efetivadas. São apresentados conceitos relevantes para o entendimento das questões centrais abordadas, sendo eles homofobia, heteronormatividade e gênero. No que se refere à heteronormatividade são mensurados alguns impactos sociais na concepção de uma sexualidade hegemônica e de qual forma essa concepção interfere na aceitação de que a sexualidade é diversa e ao mesmo tempo singular. A metodologia utilizada é a revisão bibliográfica de cunho sistemático contemplando as temáticas homofobia e escola. Com a finalidade de organizar e direcionar melhor o estudo foi construída uma tabela contendo a temática do artigo, o livro abordado, o(s) autor(es), ano e local de publicação. A análise desenvolvida indica omissão do tema diversidade sexual e de gênero no currículo escolar como mecanismo para ocultar a homofobia e os obstáculos atravessados para implementação das políticas públicas que atendam as demandas da população LGBTT. Também foi constatada a dificuldade de se encontrar artigos sobre a atuação do psicólogo nesse enfrentamento. Autor(s) Bruno Figueiredo de Sousa Orientador(s) Lorrana Caliope Castelo Branco Mourão Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Homofobia. Escola. Diversidade sexual. Políticas públicas. Atuação do psicólogo. Curso PSICOLOGIA |
Homoparentalidade: uma nova forma de ser família (P600) | Francisca de Morais Macêdo | PSICOLOGIA |
Homoparentalidade: uma nova forma de ser família (P600)
Descrição
A homoparentalidade se apresenta na contemporaneidade enquanto arranjo familiar emergente, ainda percebido pela sociedade como forma desviante de configuração familiar, onde o mesmo rompe com os padrões normativos pautados na cultura heterossexual dominante de base moral e religiosa. Diante disso objetivou-se por tanto desenvolver um estudo sobre união entre pessoas do mesmo sexo e a representação dessas diante da sociedade. Para tanto faz-se uso de estudo de caso baseado na trajetória de vida de sujeitos homoafetivos femininos que convivem em união estável, submetendo ao método de análise de discurso para um entendimento do contexto no qual estão imersos tais sujeitos. Percebendo-se que o termo família tem auferido uma nova significância tanto no contexto social, jurídico, cultural e psicológico, apesar da diversidade das bases bibliográficas advindas em sua maioria do campo jurídico a pesquisa em questão dedica-se a bibliografia de cunho psicológico buscando argumentação no campo jurídico dada sua produção atual proporcionando a psicologia uma ampliação de atuação principalmente nesse novo campo que emerge do contexto social. Conclui-se ao termino da pesquisa que as relações homoparentais não se apresentam de forma desviante em caracterização e manifestação, desviando apenas no tocante a norma imposta que se configura com hétero. Norma essa que é imposta e internalizada pelos sujeitos e praticada de forma quase que inconsciente pelos indivíduos que fazem uso de dispositivos sociais para a manutenção, coerção e aplicação a tal norma. Autor(s) Francisca de Morais Macêdo Orientador(s) Marcus Cézar de Borba Belmino Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Homoparentalidade. Família. Psicologia. Curso PSICOLOGIA |
Hospitalização de crianças e a técnica da arteterapia (P797) | Ana Carolina Xavier Leite | PSICOLOGIA |
Hospitalização de crianças e a técnica da arteterapia (P797)
Descrição
O interesse pelo presente estudo surgiu a partir da busca de discutir a hospitalização de
crianças e a possibilidade da inclusão da arteterapia nesse contexto. Para a elaboração
utilizou-se instrumentos de fontes bibliográficas, sem pretensão de responder todas as
questões que surgem em torno do tema, mas contribuir com respaldo para intervenções. A
construção deste trabalho teve como objetivo analisar se a arteterapia consegue fazer as
crianças ressignificarem esse momento tão difícil no qual afeta diretamente seu
desenvolvimento, trazendo teorizações referentes ao tema em questão almejando esclarecer: O
que é a Arteterapia, conceituações e reflexões sobre essa prática, Prejuízos decorrentes a
hospitalizações na infância, se a arteterapia seria eficaz no contexto hospitalar intervindo com
crianças. Deste modo, é possível dizer que através da arte a criança pode manifestar seus
medos, angústias, sentimentos e sensações, enfim todos seus conflitos existentes do
inconsciente, possibilitando um suporte para as novas situações desafiadoras. Com base nisso
pretende-se multiplicar conhecimentos na comunidade cientifica e, formar novas práticas
nesse campo a partir dos dados colhidos. Autor(s) Ana Carolina Xavier Leite Orientador(s) Nadya Ravela Siebra de Brito Saraiva Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Arteterapia. Hospitalização de Crianças. Curso PSICOLOGIA |
Hospitalizações por infarto agudo do miocárdio em adultos e idosos em nível estadual, regional e nacional (F571) | Cibele Ferreira da Silva | FISIOTERAPIA |
Hospitalizações por infarto agudo do miocárdio em adultos e idosos em nível estadual, regional e nacional (F571)
Descrição
As doenças do aparelho circulatório, segundo o Ministério da Saúde, estão entre as principais causas de mortalidade, com valores maiores que de 37%, sendo as mais comuns o derrame, as enfermidades decorrentes de hipertensão arterial e o infarto agudo do miocárdio - IAM. Sendo este uma condição sensível a atenção primária, a análise por internações hospitalares por esta condição, consiste em monitorar a efetividade das ações Atenção Primária à Saúde (APS), visto que está relativamente ligada aos fatores de risco modificáveis. Portanto, este estudo objetivou verificar a tendência das hospitalizações por Infarto Agudo do Miocárdio em adultos e idosos residentes no estado do Ceará, Nordeste e Brasil de 2012 a 2016. Tratou-se de um estudo ecológico contendo a série histórica das internações hospitalares por Infarto Agudo do Miocárdio em pessoas de ambos os sexos, na faixa etária a partir de 20 a 80 anos ou mais, nos níveis Estadual, Regional e Nacional no período de 2012 a 2016, com base no banco de dados do DATASUS. Verificou-se considerável aumento no número de casos no decorrer dos anos estudados, com ênfase para o último ano de 2016, onde se percebe, de forma geral, uma elevação ainda mais acentuada, principalmente no sexo masculino. Também podemos observar que quanto maior a faixa etária, maiores são os valores encontrados, ressaltando que a mais acometida é de 60 a 69 anos de idade. Tendo em vista os resultados obtidos nesse estudo, estes serão capazes de auxiliar gestores da saúde do estado do Ceará, Região do Nordeste e Brasil, com seus dados e, a partir destes, estimular a implantação de ações e políticas de atenção e prevenção das doenças cardiovasculares, dentre elas, o IAM. Autor(s) Cibele Ferreira da Silva Orientador(s) Francisca Alana de Lima Santos Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Infarto agudo do miocárdio. Hospitalizações. Internações. Curso FISIOTERAPIA |
Hospitalizações provocadas por hepatite B aguda no Ceará de 2008 à 2012 (B274) | Samuel Guedes Geraldo | BIOMEDICINA |
Hospitalizações provocadas por hepatite B aguda no Ceará de 2008 à 2012 (B274)
Descrição
A Hepatite B aparece como um dos mais graves problemas de saúde pública, sendo considerada uma das principais causas de doença hepática. No Brasil, a Hepatite B aparece em segundo lugar em casos de hepatites virais mais prevalentes, ficando atrás apenas da Hepatite A. A sua transmissão ocorre principalmente no ato sexual ou através do compartilhamento de agulhas e seringas. O diagnóstico é feito através da pesquisa dos marcadores sorológicos da Hepatite B no soro do paciente. Foi realizada uma coleta de dados por meio do sistema Data SUS com o objetivo de se detectar o número de hospitalizações provocadas por Hepatite B aguda entre janeiro de 2008 e dezembro de 2012 no estado do Ceará. Neste período foram contabilizados 284 casos, sendo em sua maioria pacientes do sexo masculino (68%) e acometendo principalmente a faixa etária entre 50 e 59 anos (22,53%). O número de hospitalizações caiu significativamente durante este período mostrando que as políticas públicas de promoção e prevenção de saúde têm sido eficientes na região. Autor(s) Samuel Guedes Geraldo Orientador(s) Wenderson Pinheiro de Lima Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Hepatite B. Data SUS. Hospitalizações. Curso BIOMEDICINA |
Humanização da assistência de enfermagem ao recém-nascido na UTI neonatal em Juazeiro do Norte-CE (E845) | Wélida Alves Viana Gomes | ENFERMAGEM |
Humanização da assistência de enfermagem ao recém-nascido na UTI neonatal em Juazeiro do Norte-CE (E845)
Descrição
A assistência ao recém nascido numa unidade de terapia intensiva neonatal é complexa e vai
além do cuidado técnico; o neonato necessita de cuidados em seu todo, de cuidado
profissional e expressivo, ou seja, humanizado. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
assistência humanizada prestada ao recém nascido na unidade de terapia intensiva neonatal do
hospital e maternidade São Lucas na cidade de Juazeiro do Norte - CE. Trata-se de uma
pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa onde os sujeitos do estudo foram cinco
profissionais que aceitaram participar da pesquisa. Os dados foram obtidos através da
observação direta e entrevista. Relacionado à observação foram criados dois roteiros
observacionais para avaliar a humanização prestada nesta unidade de terapia intensiva: Um
com relação ao ambiente (ruído e luminosidade) e outro em relação ao profissional – recém
nascido; Utilizou-se ainda a entrevista, composta de 7 perguntas, abrangendo quatro
categorias, dentre elas: normas e rotinas, medidas tomadas com relação às visitas para
prevenir infecção, relação profissional- mãe- família e capacitação profissional para
assistência humanizada. A partir dos métodos de coleta de dados foi observado que existe
certa preocupação com o ambiente, pois as luzes ficavam sempre apagadas, sendo ligadas
apenas em caso de necessidade; porém, nos cuidados sonoros existe um déficit muito grande
de humanização, já que as funcionárias batem com o material de limpeza nas incubadoras,
muitas vezes elas estando abertas, pessoas da equipe de enfermagem na hora que alimentam a
criança por sonda dedo tiram o celular do bolso e atendem; celulares de funcionários tocam
durante o trabalho, as mães conversam alto, sem nenhuma repreensão. Os resultados
evidenciaram ainda que existem normas e rotinas de várias formulações e que existem
medidas de prevenir infecção, como lavar as mãos, retirar acessórios, uso de jalecos. Os
profissionais mostraram sensibilidade à situação da mãe e a necessidade de intervir junto aos
pais, facilitando a expressão de sentimentos e a troca de informações com os familiares, pois
desta forma estes poderão colaborar com o tratamento da criança. Em relação à última
categoria nota-se que a maioria dos profissionais não está buscando conhecer mais a respeito
da assistência humanizada, o que pode torná-la uma prática cada vez mais esquecida. Sendo
assim, é dever dos profissionais de enfermagem buscar se aprimorar na prática humanista,
pois a partir deles é que a corrente irá ser estabelecida, transferindo-se aos pais das crianças,
demais familiares e por fim a sociedade geral, tornando a palavra humanização não apenas um
neologismo no cenário da saúde brasileira, mas sim uma forte e sólida maneira de se prestar
saúde. Autor(s) Wélida Alves Viana Gomes Orientador(s) Sérgio de Araújo Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Recém nascido. Unidade neonatal. Humanização. Curso ENFERMAGEM |
Humanização do atendimento do Hospital Tasso Jereissati- HTJ: percepção do assistente social na implementação do processo (S167) | Adriana de Macêdo Moraes Sampaio | SERVIÇO SOCIAL |
Humanização do atendimento do Hospital Tasso Jereissati- HTJ: percepção do assistente social na implementação do processo (S167)
Descrição
A acuidade da implantação do atendimento da saúde deixa de se configurar como uma necessidade do homem e é caracterizada à prioridade nas instâncias das unidades de saúde. Desse modo, a Política Nacional de Humanização foi instaurada para acatar novos procedimentos de atendimento e funcionamento das Unidades de Saúde, sempre baseadas nos interesses do usuário e na valorização da humanização fraternal, assistencial do ato de cuidar daqueles com necessidades médicas. Objetivou-se analisar a percepção dos usuários quanto à existência de atendimento humanizado no hospital Tasso Jereissati- HTJ e a contribuição do Assistente Social para implementação desse processo. Aplicou-se uma pesquisa de campo exploratória-descritiva de caráter quantitativa-qualitativa, a partir de informações disponibilizadas por 20 usuários dos serviços ofertados pelo sistema público de saúde do HTJ e do Assistente Social dessa instituição. As questões estruturadas foram submetidas á estatística descritiva e as abertas, aplicadas somente ao Assistente Social, à técnica de análise das práticas discursivas. Existe uma insatisfação dos usuários quando atendidos no HTJ. A Assistente Social da Instituição assim como os Diretores tem conhecimento do Código dos direitos e deveres dos usuários e sabem que devem primar pelas necessidades d ecada um. Entendem que a instituição encontra-se em ato desumano no atendimento, mas que estão procurando resolver essas problemáticas, que são decorrentes da falta de recursos, o principal obstáculo enfrentado hoje na realidade de HTJ. Projetos estão sendo feitos com o intuito de angariar verbas para aplicação de reformas na infra-estrutura como em treinamentos dos recursos humanos. O entendimento da real situação do HTJ vem a contribuir para a aplicação de práticas inovatórias na assistência em saúde de forma a atender as necessidades dos usuários, além de proporcionar melhores condições de trabalhos para profissionais que realizam o atendimento. Autor(s) Adriana de Macêdo Moraes Sampaio Orientador(s) Gizely Bezerra Couto de Lima Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Política em saúde. Humanização da assistência hospitalar. Serviço social. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Humanização do parto e puerpério imediato: o que a equipe de enfermagem tem feito para sua implementação? (E711) | Kamila de Lucena Leite Zabulon | ENFERMAGEM |
Humanização do parto e puerpério imediato: o que a equipe de enfermagem tem feito para sua implementação? (E711)
Descrição
Humanizar o parto é reconhecer sua importância para os pais e
o bebê, respeitando a liberdade da mulher, permitindo-lhe controlar o seu
próprio processo de parto, cabendo-lhe escolher onde, como e com quem parir.
Isso, certamente, implica algumas mudanças de atitudes dos profissionais de
saúde, especialmente, os da enfermagem. Sendo assim, este estudo teve por
objetivo investigar como vem sendo implementado o Parto Humanizado pela equipe
de Enfermagem, no Hospital e Maternidade São Lucas, localizado no município de
Juazeiro do Norte-CE. É uma pesquisa exploratória e descritiva, com enfoque
quanti-qualitativo que foi realizada no setor obstétrico da instituição
mencionada, anteriormente. A população do estudo é composta por todos os
profissionais da equipe de Enfermagem do setor obstétrico desta instituição que
trabalham nos turnos matutino e vespertino. Sua amostra compõe-se por
profissionais da equipe de enfermagem que trabalham nos turnos matutino e
vespertino do desse setor, que prestam assistência à parturiente em todo
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato e que aceitaram
participar, voluntariamente, do estudo, sendo: 06 Enfermeiros; 11 Técnicos de
Enfermagem; 01 Auxiliar de Enfermagem e nenhuma Parteira. Os dados foram
coletados através de uma entrevista. Para a análise dos dados qualitativos, foi
utilizada a técnica de análise de conteúdo. As variáveis quantitativas foram
apresentadas na forma de tabelas e gráficos e conto resultados, observam-se
faixas etárias variando de 23 a 27 e 33 a > 53 anos de idade; o sexo
feminino representa 94,4%; o estado civil de casado é mais frequente que o
solteiro; o grau de instrução varia de Nível médio completo (55,6%) a
Pós-graduação (33,3%); o quadro de profissionais do setor obstétrico é formado
por 33,3% de Enfermeiros; 61,6% de Técnicos de Enfermagem e 5,6% de Auxiliares
de Enfermagem; 94% dos participantes sabiam sobre o conceito de parto
humanizado; 83% assistem a parturiente de forma humanizada; 67% afirmaram dar
orientações à parturiente sobre a importância do aleitamento materno; 100%
informaram não ser permitida a presença de um acompanhante, no trabalho de
parto, parto e pós-parto nesta instituição; 100% permitem que a parturiente
deambule durante o trabalho de parto e 89% estimulam o aleitamento materno nos
30 minutos de vida extra-uterina. Após análise de conteúdo, inferimos que o
encaminhamento dado ao bebê, logo após o nascimento, consiste em fazer os
cuidados imediatos na sala de parto, colocá-lo para mamar, levá-lo para o
alojamento conjunto e a realização de vários procedimentos. Para se humanizar o
parto, nesta instituição, deveria ser permitida a presença do acompanhante; ter
profissionais capacitados e melhorar a hotelaria. Por fim, como dificuldades
para a obtenção da humanização do parto, a resistência dos próprios
profissionais e a estrutura do setor que está em reforma foram os empecilhos
destacados. Para que se obtenha sucesso nessa política é necessário que os
profissionais recebam capacitação permanente na temática da humanização, que
saibam da importância do cuidar humanizado, priorizando não somente os
conhecimentos técnicos e teóricos. Autor(s) Kamila de Lucena Leite Zabulon Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Humanização. Parto e puerpério. Curso ENFERMAGEM |