O presente estudo tem como objetivo analisar as condições de trabalho dos Assistentes Sociais que atuam no CRAS no município de CRATO-CE. O trabalho é uma categoria estudada pelos mais variados campos do saber, tendo em vista que enquanto atividade inerente à pessoa humana se encontra presente em todas as relações sociais. Dessa forma, o trabalho é que permite ao ser social vivenciar relações e modificar sua realidade. Trata-se, pois, de um processo dialético em que o homem transforma a natureza para saciar suas necessidades e, por ela é modificado. Partindo do pressuposto de que as condições de trabalho proporcionam a realização de uma prática profissional que permita atender e enfrentar as demandas que chegam ao equipamento, transformando a realidade social, a discussão apresentada se torna bastante pertinente. No intuito de constatar essas indagações teóricas realizamos uma pesquisa de campo com os profissionais de Serviço Social que atuam no equipamento em tela no município. Para isso utilizamos uma entrevista semi-estruturada com perguntas subjetivas que abordavam a temática trabalho e suas condições. Paralelo a isso, a respectiva pesquisa conta com um vasto referencial teórico, estruturado nos primeiros capítulos em que discutimos o desenvolvimento das Políticas Sociais no mundo e no Brasil e, sobretudo, trazemos reflexões acerca da categoria trabalho e como essa se concretiza na prática do Serviço Social. Compreendemos que apesar dos profissionais apontarem ter boas condições para sua atuação, o cotidiano do equipamento ainda é desafiador e precarizado, o que dificulta, muitas vezes, a realização de uma prática profissional efetiva e com qualidade.

Autor(s)

Manoella de Oliveira Callou

Orientador(s)

Ítalo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Trabalho. Condições de trabalho. Assistentes sociais. CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Maria Jácia Mendes da Costa

Orientador(s)

Jacsa Vieira de Caldas

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Assistência social. CRAS. PAIF. Direitos sociais.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho monográfico tem como objetivo principal, apresentar a discussão sobre o papel do Assistente Social no Grupo de convivência de idosos do CRAS Muriti, localizado na cidade de Crato-CE. Tal atuação é desenvolvida com os idosos, frequentadores do grupo de convivência Eterno Aprendiz. Seu trabalho é feito a partir de uma atuação crítica e criativa, na tentativa de trabalhar a partir dos vínculos fragilizados dos idosos. Pois atualmente vivenciamos o não cumprimento dos direitos da classe da terceira idade. Fazendo com que o idoso conviva diariamente com grandes desafios, devido a sua condição física. Somado a isso temos os esteorótipos que a sociedade impõe ao idoso. Em alternativa a essa situação existem grupos de convivência para a terceira idade, que resgatam a autoestima e garantem uma maior inclusão social.

Autor(s)

Ana Carolina Coelho Sidrim Barreto

Orientador(s)

Solange Oliveira Ferreira

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Idoso. Serviço social. Grupo de convivência. CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente estudo almejou investigar e conhecer os sentimentos envolvido em relação a sexualidade das mulheres em tratamento com câncer de colo uterino, analisando o parâmetro de avaliação das mudanças ocorridas na vida sexual após o diagnostico de câncer de colo de útero. A neoplasia do colo de útero é uma doença crônico-degenerativa mais temida, em razão do seu alto grau de letalidade e mortalidade. Trata-se de um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido no centro de referência regional a pacientes oncológicos do Hospital e Maternidade São Vicente de Paula. O estudo foi realizado com 14 mulheres presentes na referida unidade, sendo coletados dados no período de setembro a outubro de 2010, onde se obteve os dados através de uma entrevista composta por 8 perguntas. No entanto, através da realização da pesquisa, pode-se observar (comprovar) as alterações no padrão da sexualidade das mulheres acometidas com o câncer uterino, sendo ao fatores psicológicos, os efeitos do tratamento, o choque do diagnóstico e o impacto na relação conjugal as principais dificuldades que traz influências sentimentais de angustia frente a doença. A análise das expressões das participantes favoreceu a identificação do desinteresse sexual após o diagnóstico e durante o tratamento, comprovando a necessidade de uma assistência profissional voltada a percepção dessas mulheres sobre a vida conjugal e principalmente aos aspectos psicológicos afetados com a identificação da patologia como a alteração na imagem corporal, mudanças de papeis no seio familiar, o medo frente a morte e a sensação de incapacidade e dependência foram identificados como fatores emocionais importantes que influenciam no tratamento da patologia. Conclui-se que se deve mostrar as mesmas através da assistência psicológica que o fato de ter sido acometida com o câncer de colo de útero não lhe foi tirado o direito de dar continuidade a vida.

Autor(s)

Sara Araújo de Morais

Orientador(s)

Polyanne Maria de Araújo Coimbra

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Sexualidade. Câncer de colo de útero. Fatores psicológicos.

Curso

ENFERMAGEM

A sexualidade é percebida como complementar a vida do homem, o acompanhando em todas as fases. O referido trabalho trata-se de uma pesquisa de campo em caráter qualitativo, onde foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com professoras da Associação Pestalozzi de Barbalha-CE. O estudo apresenta como objetivo geral, compreender o significado atribuído por professores sobre a sexualidade de alunos com deficiência. É possível perceber a partir dos resultados, certa restrição no tocante à orientação sobre sexualidade que as entrevistadas receberam na adolescência. No que se refere à percepção destas sobre a sexualidade, é possível compreender como algo natural, que envolve a relação do indivíduo com outras pessoas e não deve ser inibida. Percebe-se, a expressão da sexualidade em pessoas com deficiência como aceitável e que a manifestação de comportamentos não devem ser reprimidos. Mesmo considerando algo normal, identifica-se ainda certa dificuldade por parte das professoras em abordar o assunto, por considerar que envolve a família e o meio social em que este vive. Desta forma, o trabalho com os pais em parceria com a escola é de extrema importância a fim de facilitar o processo de orientação e educação sexual. Neste aspecto, destaca-se a importância de atribuir maior ênfase a esta temática, considerando assim, que a relação família- escola será positivo para todo o processo.

Autor(s)

Cicero Emanuel Dias Ferreira

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Sexualidade. Associação Pestallozi. Pessoa com deficiência.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Regiane de Oliveira Lima

Orientador(s)

Francisco Francinete Leite Júnior

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Sexualidade. Envelhecimento. Corpo. Masculinidade.

Curso

PSICOLOGIA

Objetivo da pesquisa é analisar, como as mulheres idosas veem e vivenciam sua sexualidade, identificando os aspectos históricos sociais e culturais que impedem de se realizarem sexualmente. Para tanto, foram entrevistadas dez mulheres entre cinquenta e cinco e oitenta anos que participam do grupo de convivência do TSI que se encontra no SESC de Juazeiro do Norte. A pesquisa foi de natureza qualitativa, utilizando-se da técnica de entrevista semiestruturada. O foco desta pesquisa foi de compreender melhor a construção de sexualidade para a mulher idosa. No grupo de convivência do TSI os resultados obtidos foram de categorias que demostram que as mulheres idosas que são viúvas, e, não pensam mais em conhecer outro parceiro por terem sofrido decepções afetivas, demonstram ter desejos, referente à sua atividade sexual apresenta barreiras pela falta de parceiros. Assim algumas idosas se sentem mais livres para realiza-se sexualmente, em relação as suas expressões sexuais.

Autor(s)

Luanna Jesica da Silva Melo

Orientador(s)

Rúbia Aurinívea Ribeiro Lóssio

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Gênero. Velhice. Sexualidade.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Neuzivânia Gonçalves Guedes Sawatani

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Adolescência. Sexualidade. Orientação sexual. Psicólogo escolar.

Curso

PSICOLOGIA

A gestação é um período marcante na vida das mulheres, caracterizada por mudanças físicas, hormonais, psicológicas e emocionais, no qual seu corpo é preparado e adaptado para o crescimento e desenvolvimento do feto. As alterações que acontecem no período gestacional em relação a sexualidade, possibilita o surgimento de dúvidas, medos e insegurança na prática sexual. As gestantes, além de estarem cumprindo uma função reprodutiva, também estão ativas sexualmente e muitas deixam de ter relação com seu parceiro por pensar que podem ocasionar danos ao seu bebê. O presente estudo teve como objetivo geral analisar o conhecimento das gestantes quanto à prática sexual e como objetivos específicos verificar a prática de sexo durante a gestação; listar as principais dúvidas das gestantes relacionadas a prática sexual; identificar as orientações informadas pelo enfermeiro; mostrar a opinião das gestantes acerca da prática sexual durante a gestação. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, realizado com as gestantes atendidas no pré-natal da ESF 34, no bairro Pirajá da cidade de Juazeiro do Norte – Ceará. Os dados foram coletados a partir de uma entrevista semiestruturada e analisados através de categorias temáticas. Com os resultados percebeu-se que as gestantes sentem a libido com menor intensidade, e as que afirmaram não sentir, relatou não sentiam pelo menos até o momento do período gestacional que estavam. Grande parte das participantes afirmou praticar o sexo durante toda a gestação, sendo com cuidado e caso não haja nenhuma intercorrência ou que possa machucar o bebê. Foi identificado no estudo que a maioria das gestantes não receberam nenhuma orientação sobre a sexualidade na gestação nas consultas de pré-natal. A maioria das gestantes afirmaram não ter dúvidas sobre o assunto, surgiu dúvidas com relação ao risco de aborto e posições adequadas. Boa parte das mulheres relatou que o sexo na gravides pode ser praticado, mas que deve ser com cuidado para que não venha prejudicar a mãe ou o bebê. Através dos dados obtidos nesta pesquisa foi possível identificar que a sexualidade ainda provoca receio nas gestantes por acharem que praticar sexo durante a gravidez seria prejudicial ao bebê. É muito importante falar com as gestantes sobre a prática sexual uma vez que o profissional de saúde precisa orientar as pacientes quanto a pratica sexual, permitido que as mesmas se mantenham informadas e seguras com suas atividades sexuais durante o período gestacional.

Autor(s)

Karina Cavalcante Quirino

Orientador(s)

Maria do Socorro Nascimento de Andrade

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Sexualidade. Gestação. Conhecimento.

Curso

ENFERMAGEM

A sexualidade é uma condição inerente à pessoa humana, esta acompanha o desenvolvimento do ser em toda sua trajetória. Ela tem um papel fundamental, influenciando o comportamento do homem com ele mesmo e com as outras pessoas. Muitos aspectos da sexualidade humana ainda são vistos como misteriosos, e a sexualidade na gestação pode ser um período de maior dificuldade, principalmente pela repressão e a negação da sexualidade nesta época da vida do casal. Este trabalho teve como objetivo identificar o conhecimento das gestantes primigestas acerca da sexualidade durante o período gestacional. Trata-se de um estudo do tipo exploratório descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da cidade de Juazeiro do Norte -CE, a amostra foi constituída pelas primigestas cadastradas que estavam recebendo assistência pré- natal. A coleta foi feita com base em entrevistas semi-estruturadas, utilizado o critério de saturação dos dados. Com base nos resultados obtidos observou-se que a sexualidade ainda é muito desconhecida, difícil de ser definida , sendo comumente empregada para se referir ao ato sexual. A sexualidade da gestante nesse período, sofre muitas alterações, devido a vários fatores como o défict de conhecimentos e de informações obtidas nas consultas de pré-natal, o baixo nível de escolaridade, e principalmente o medo de prejudicar o bebê e antecipar o trabalho de parto. Há de se considerar uma nova abordagem sobre a sexualidade para este público, principalmente por parte dos profissionais de saúde, garantindo com isso garantir uma melhor qualidade de vida a estas gestantes.Esta realidade encontrada neste estudo, evidencia que esse aspecto pode ser modificado, se o profissional destituir-se de valores morais próprios, e procurar compreender o contexto e os valores culturais/morais da população com quem trabalha já que cada ser humano é histórico sensível e dinâmico, deve ser comprendido em sua totalidade. 

Autor(s)

Lilieva Feitosa de Sousa

Orientador(s)

Vanessa de Alencar Barros

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Sexualidade. Gestação. Primigestas.

Curso

ENFERMAGEM