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O PSICÔLOGO E O HOSPITAL: possibilidades de atuação frente a pacientes em cuidados paliativos (P882) | Maria Noele da Silva Moreira | PSICOLOGIA |
O PSICÔLOGO E O HOSPITAL: possibilidades de atuação frente a pacientes em cuidados paliativos (P882)
Resumo
O presente estudo bibliográfico teve como objetivo geral investigar como se configura a atuação do psicólogo(a) frente a pacientes em cuidados paliativos. Tais cuidados caracterizam-se por ações que regem a vida de um paciente diante da morte, acolhendo o mesmo em suas dimensões biopsicossocial e espiritual sem fins terapêuticos curativos. Ressalta-se que, junto a estes cuidados é de extrema importância a prática de psicólogos dentro de hospitais junto a equipes multidisciplinares de cuidados paliativos. Os mesmos proporcionam aos pacientes e familiares destes uma qualidade de vida diante dos sofrimentos causados pelo adoecimento, que ameaçam a vitalidade, não com o objetivo de prolongar a vida, mas sim de assistir, resguardar, acolher, os valores e a existência do paciente frente ao processo de morrer. O psicólogo, em âmbito hospitalar, realiza intervenções relevantes frente a pacientes com prognóstico terapêutico desfavorável, pois busca considerar a importância de ampliar cada vez mais discussões sobre a importância da aceitação de um diagnóstico desfavorável, e minimizar o sofrimento do paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura, e também mostrar os benefícios que podem ser adquiridos, e que estes sejam vistos de
uma maneira integral, dando-se ênfase não somente aos sintomas físicos, mas também aos de cunho emocional. Então o papel do psicólogo frente a pacientes em cuidados paliativos se mostra necessário, pois a escuta psicológica é ferramenta indispensável frente ao processo de adoecimento. Autor(s) Maria Noele da Silva Moreira Orientador(s) Joel Lima Júnior Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Cuidados paliativos. Psicologia. Atuação profissional. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo e o morrer: como integrar a psicologia na equipe de cuidados paliativos numa perspectiva fenomenológico existencial (P621) | José Edilmar Gonçalves | PSICOLOGIA |
O psicólogo e o morrer: como integrar a psicologia na equipe de cuidados paliativos numa perspectiva fenomenológico existencial (P621)
Resumo
Com o avanço da medicina, a luta contra doenças potencialmente fatais e a própria morte tem se estendido cada vez mais, prolongando a vida, e por vezes o sofrimento de pacientes que já não apresentam possibilidade de cura. Essa nova realidade, atrelada ao envelhecimento populacional que ocasiona o aumento das doenças crônicas, tem demandado uma busca de novas práticas pelos profissionais da área da saúde. Esse modelo de atenção e cuidado com a vida e o indivíduo é conhecido como Cuidados Paliativos. Sabe-se, desde o início da pesquisa, que não há muitas referências que especifiquem o papel do psicólogo em um programa de cuidados paliativos. Sendo esta defasagem quanto ao papel da categoria nessa forma de intervenção, um dos motivadores da idealização desta pesquisa. Desse modo, espera-se que o estudo sobre o referido tema ofereça alguns elementos que contribuam para o estabelecimento de diretrizes no campo psicológico dos cuidados paliativos, bem como para o aprimoramento das práticas do profissional de psicologia como membro integrante da equipe multiprofissional. Equipe esta que oferece o suporte necessário para se estabelecer, dentro do possível, a qualidade de vida de pacientes com prognóstico clínico desfavorável. Autor(s) José Edilmar Gonçalves Orientador(s) Verônica Siqueira Araújo Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Cuidados paliativos. Psicologia. Morte. Adoecimento. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo escolar frente à educação infantil: possibilidades e desafios de atuação (P1130) | Isabel Cristina Santos Rodrigues | PSICOLOGIA |
O psicólogo escolar frente à educação infantil: possibilidades e desafios de atuação (P1130)
Resumo
A psicologia enquanto ciência que estuda o comportamento humano busca lançar sobre o
sujeito um olhar ampliado, considerando-o como uma totalidade. Possui função social, não
somente como campo da ciência que contribui para a compreensão dos conflitos humanos,
mas também como área do conhecimento que vem crescendo e ganhando cada vez mais
espaços de atuação, dentre elas a escolar, desempenhando papel de agente de mudança. Nesse
sentido, esse estudo propõe uma problematização a respeito das possibilidades e os desafios
da atuação do psicólogo na educação infantil. O presente artigo se faz importante por buscar
fazer um resgate da teoria, já que esta não deve ser vista com rigidez. Fazendo-se necessário
observá-la como algo em constante construção, por tanto, ao fazer um apanhado teórico a
respeito do tema, torna-se claro o caráter atualizante que a teoria deve exercer. O tema
justifica-se também, por compreender que a psicologia escolar como modelo de atuação
profissional que ver no processo de escolarização seu campo de ação, volta-se para a escola e
para as relações que ali são construídas, podendo contribuir para a amenização de possíveis
conflitos escolares, desenvolvendo na comunidade escolar, espaço que contribua para o
desenvolvimento humano. O estudo possui objetivo de compreender as possibilidades e os
desafios da atuação do psicólogoescolar na educação infantil, buscando identificar como deve
ser o trabalho do psicólogo vinculado ao trabalho de outros profissionais no contexto escolar.
Sendo possível assim, refletir como esse profissional pode participar da formação dos
educadores e por fim, discutir como são as intervenções no cenário da educação infantil
conduzidas pelo psicólogo. O estudo consiste em uma pesquisa de natureza qualitativa, e
caráter bibliográfico, descritivo-exploratório. A pesquisa bibliográfica foi realizada através do
levantamento de referenciais teóricos já publicados e analisados em meios escritos e
eletrônicos, como livros, artigos, monografias, teses e paginas de web sites. Pode-se inferir
apesar dos desafios que ainda estão envoltas no trabalho do psicólogo na educação infantil, o
seu fazer vem sendo discutido de acordo com as demandas que surgem nas instituições
sociais, mostrando-se um profissional relevante para esse contexto, ao passo que contribui
com suas intervenções. Autor(s) Isabel Cristina Santos Rodrigues Orientador(s) Indira Feitosa Siebra de Holanda Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Psicólogo escolar. Educação infantil. Escola. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
O psicólogo escolar frente à problemática das substâncias psicoativas (P252) | Maria Ayrlles Macêdo | PSICOLOGIA |
O psicólogo escolar frente à problemática das substâncias psicoativas (P252)
Resumo
A psicologia no contexto educacional sofreu diversas modificações ao longo dos anos, durante um período foi compreendida como ligada á psicometria e a atuação clínica no sentido de diagnóstico e terapia. Atualmente esse profissional tem modificado sua prática radicalmente, voltando-se não mais para antigos paradigmas, mas para os aspectos psicossociais dos indivíduos. O presente estudo busca investigar as substâncias psicoativas mais usadas entre os educandos, e como os profissionais de psicologia escolar podem atuar frente à problemática das substâncias psicoativas. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, amplamente aplicada nos estudos de fenômenos sociais, estruturada mediante a coleta de informações em livros, revistas científicas e conteúdos retirados da internet, a fim de alcançar os objetivos propostos. Os resultados mostraram o álcool como à droga mais consumida entre os estudantes, seguida por tabaco e maconha. Quanto a perspectiva para a atuação dos psicólogos escolares frente a problemática das substancias psicoativas, estes irão buscar um conhecimento prévio do perfil do consumo e das demandas recorrentes no sistema educacional, antes de desenvolver qualquer tipo de ação. As atuações devem ser traçadas no intuito de deter os progressos e diminuir as implicações na sociedade, portanto, no que tange às formulações de programas de prevenção, este profissional deve centrar-se nos aspectos psicossociais dos sujeitos. Autor(s) Maria Ayrlles Macêdo Orientador(s) Indira Feitosa Siebra de Holanda Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Psicologia escolar. Substâncias psicoativas. Prevenção primária. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo hospitalizar e a equipe de cuidados paliativos (P803) | Maria Keiliany Feitosa | PSICOLOGIA |
O psicólogo hospitalizar e a equipe de cuidados paliativos (P803)
Resumo
O presente artigo objetivou compreender de que forma os psicólogos hospitalares, integrantes
da equipe de cuidados paliativos, podem contribuir positivamente para o processo
morte/morrer de pacientes com prognóstico terapêutico desfavorável, que se encontram
hospitalizados, através de uma revisão bibliográfica de caráter descritiva-qualitativa. Os
cuidados paliativos são uma política de cuidados que visam à melhora da qualidade de vida
dos pacientes e de seus familiares, através de métodos humanizados, que aliviem a dor e o
sofrimento. Esta política defende que as atuações dos profissionais devem ser pautadas no
olhar integral sobre os pacientes, levando em consideração seus aspectos bio-psico-socioespirituais, destacando, assim, a importância da atuação de uma equipe interdisciplinar frente
aos mesmos, e tornando inquestionável a relevância do trabalho do psicólogo como parte
integrante dessa equipe. Como resultado desta revisão, observou-se uma escassez de trabalhos
publicados nos últimos cinco anos que tratem desta temática e, especialmente, referente à
atuação do psicólogo integrante da equipe de cuidados paliativos, visto que há uma carência
também de artigos que abordem as intervenções deste profissional junto ao paciente e aos
seus familiares, diferenciando sua atuação da dos demais profissionais. Autor(s) Maria Keiliany Feitosa Orientador(s) Indira Feitosa Siebra de Holanda Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Psicólogo hospitalar. Cuidados paliativos. Hospitalização e morte. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo na atenção básica à saúde: um estudo de caso sobre os percursos na inserção e atuação profissional (P16) | Francisca Ivonete Alves Coelho | PSICOLOGIA |
O psicólogo na atenção básica à saúde: um estudo de caso sobre os percursos na inserção e atuação profissional (P16)
Resumo
O presente artigo trata-se de um estudo de casos que tem como objetivo compreender como tem se dado a inserção e como está sendo a atuação do psicólogo na atenção básica à saúde. Por muito tempo o profissional de psicologia teve seu trabalho volta para clínicas particulares, áreas de orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógico e aplicações de testes psicológicos. Entretanto, com a consolidação do sistema único de saúde (SUS) foram inúmeros os fatores que contribuíram para a entrada desse profissional na assistência publica à saúde, em especial no núcleo de apoio à saúde da família (NASF). Porém, pensar a atuação do psicólogo nessas instituições não é uma tarefa fácil, pois seu tempo de inserção nos serviços de atenção básica ainda é relativamente recente, e já se pode observar inúmeras dificuldades para o desempenho da sua prática profissional. Nesse sentido, nesse trabalho, tendo-se procurar entender o processo de construção do SUS, para a partir daí buscar compreender quais foram os principais fatores que favoreceram a entrada do profissional de psicologia na atenção básica, como se deu sua formação acadêmica e como estão sendo desenvolvidas as suas praticas de trabalho neste campo. Para tal fim, foi realizado um estudo de caso, a partir de uma entrevista com um psicólogo que atua na rede de atenção básica à saúde da cidade de Juazeiro do Norte/CE. Autor(s) Francisca Ivonete Alves Coelho Orientador(s) Leda Mendes Pinheiro Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Atenção básica à saúde. Inserção profissional. Formação acadêmica. Atuação profissional. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo na realidade escolar (P1169) | Arusky Ariany Faustino da Silva | PSICOLOGIA |
O psicólogo na realidade escolar (P1169)
Resumo
O presente estudo tem o objetivo de discutir a atuação do psicólogo no contexto escolar, mediante a investigação
da evolução da Instituição Escolar no contexto mundial, identificando as adaptações a qual a psicologia passou
para buscar uma inserção na escola de maneira mais próxima às suas necessidades, além de analisar as influências
do saber psicológico na realidade escolar. O referencial teórico está dividido em quatro capítulos. No primeiro
buscou-se discutir sobre a instituição escolar desde sua gênese e sua resposta a uma demanda social da época,
passando por sua evolução até a modernidade; em seguida fez-se uma contextualização sobre a psicologia escolar,
em como se deu seu surgimento e percurso histórico até a contemporaneidade; no terceiro tópico apresenta-se as
dificuldades enfrentadas pelos psicólogos na realidade escolar e no quarto realiza-se um aporte das contribuições
da psicologia para o ambiente escolar. Essa pesquisa possui metodologia de abordagem qualitativa, se caracteriza
como exploratória cujo método de coleta de dados é eminentemente bibliográfico. Diante do problemática,
conclui-se que o campo escolar é um desafio complexo para os profissionais de psicologia diante das suas
limitações nas grades curriculares e pesquisas, contudo já observou-se modificações na sua forma de atuação,
deixando de lado o saber restrito a clínica e passando a voltar-se para o contexto e aos atores pertencentes a
comunidade escolar, contribuindo para o desenvolvimento dos mesmos e consequentemente do processo de
ensino-aprendizagem. Autor(s) Arusky Ariany Faustino da Silva Orientador(s) Emília Suitberta de Oliveira Trigueiro Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Escola. Psicologia escolar. Psicologia educacional. Contexto escolar. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
O psicólogo nas seleções de pessoas: suas contribuições históricas (P157) | Ana Paula de Oliveira e Silva. | PSICOLOGIA |
O psicólogo nas seleções de pessoas: suas contribuições históricas (P157)
Resumo
O presente artigo aborda o papel do psicólogo nos processos seletivos, relatando suas contribuições e inquietações para desenvolvimento de práticas futuras destacando o quão é importante sua participação no desenvolvimento de ações que beneficiem o âmbito das organizações. Em um primeiro momento serão levantados os aspectos históricos, em seguida serão analisadas a relação entre o psicólogo e o mercado de trabalho, o psicólogo e a seleção de pessoas. Assim buscamos apresentar algumas críticas acerca da necessidade de recursos para o desenvolvimento da prática profissional na seleção de pessoas, provocando uma discussão sobre o possível despreparo de alguns profissionais ditos desatualizados o que tornaria o campo de trabalho limitado. Esta pesquisa enfatiza que, para um maior desenvolvimento da psicologia organizacional utilizada na seleção de pessoas é necessário contribuições científicas favoráveis às suas necessidades ressaltando a importância do conhecimento "psi" como diferencial destas práticas, embora a mesma tenha se embasado teoricamente em livros e artigos científicos escritos por psicólogos nos últimos 20 anos, onde estes abordavam e criticavam tal carência de material investigativo para um maior desempenho dessa área, focou-se colher materiais que englobassem temas como psicologia e trabalho, psicólogo nas organizações e sua função no mercado de trabalho. Autor(s) Ana Paula de Oliveira e Silva. Orientador(s) Ítalo Emanuel Pinheiro de Lima Ano de Publicação 2011 Palavra Chave Psicologia organizacional. Recrutamento e seleção. Contribuições. Curso PSICOLOGIA |
O psicólogo no contexto educacional: desafio e desconstrução de esteriótipos (P1116) | Pedro Ascânio Gonçalves de Lima | PSICOLOGIA |
O psicólogo no contexto educacional: desafio e desconstrução de esteriótipos (P1116)
Resumo
A referida pesquisa bibliográfica objetivou conhecer o papel do psicólogo dentro do
contexto educacional, com ênfase nos desafios e estereótipos que o mesmo precisa
enfrentar nesse espaço no que concerne a sua função. Enfatiza-se a relevância da
escolha do tema por serem fundamentais mais produções bibliográficas na área
para serem utilizadas como apoio á prática de profissionais que atuam na área, bem
como para informar à sociedade sobre a importância de se ter uma visão mais
ampla sobre o papel da Psicologia escolar e educacional. A Psicologia inserida no
contexto educacional advém de um longo percurso, no entanto, para se firmar
enquanto área que auxilia nas problematizações do contexto educacional sem foco
clínico houve muitas discussões e distorções de visões teóricas. A pesquisa
descreveu diversas pesquisas e bibliografias que enfatizam os desafios que essa
área passa para se estruturar enquanto psicologia educacional e escolar e não como
psicologia clinica dentro da escola, mostrando que os principais estereótipos que
esta enfrenta são relacionados a um foco clinico e a ênfase em uma psicologia
descontextualizada da comunidade escolar. Conclui-se que deve haver mais
pesquisas na área que possam favorecer um entendimento cada vez mais amplo
sobre o assunto, valorizando a importância do Psicólogo enquanto agente de
mudança no contexto da educação. Autor(s) Pedro Ascânio Gonçalves de Lima Orientador(s) Jéssica Queiróga de Oliveira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Psicologia. Educação. Psicologia escolar. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
O psicopata à luz do ordenamento jurídico brasileiro: o direito de liberdade ante o risco social e a psicopatia perpétua (D313) | Valéria Nunes Macedo | DIREITO |
O psicopata à luz do ordenamento jurídico brasileiro: o direito de liberdade ante o risco social e a psicopatia perpétua (D313)
Resumo
O presente trabalho tem como tema o estudo da psicopatia em relação ao
ordenamento jurídico brasileiro e como este trata o direito o risco da sociedade diante
do direito de liberdade que lhes assiste. Se propõe a trazer a elucidação sobre
pessoas com desvios de conduta, denominados psicopatas, como o direito brasileiro
age em relação a esse tipo criminoso e se existe alguma eficácia no
tratamento/medida existente, além de como se vê a reinserção destes na sociedade,
tudo isso através de estudos bibliográficos e interdisciplinares, jurídicas, psicológicas
e psiquiátricas. Como objetivo geral a monografia vem investigar o perfil psicossocial
do indivíduo com transtorno denominado psicopatia, seu direito e os deveres perante
o ordenamento jurídico pátrio diante do risco social e para conseguir alcançar a
resposta para tal, busca-se, como objetivos específicos, busca compreender as
características da psicopatia e suas motivações para o ato criminoso, analisar como
o ordenamento jurídico brasileiro trata os crimes cometidos pelos psicopatas além de
averiguar como se trata, na prática, o direito de liberdade e o risco social diante da
perpetuidade e reincidência que são intrínsecas dessa condição. O histórico nos
mostra que durante muito o tempo foi um desafio para a psiquiatria, por se tratar de
um criminoso cruel, mas que não apresentava traços de doença mental, estudiosos
não conseguiam enquadrá-lo como doente, mas viram que estavam diante de uma
anormalidade, indivíduos limítrofes que se achavam entre o pleno discernimento e a
ausência deste. O que se percebe no decorre do estudou é de que se trata de um
transtorno que atinge a personalidade, um indivíduo sem afeto, remorso, de
acentuada propensão ao delito e alta periculosidade. Em se tratando da punição, a
doutrina majoritária defende que esse indivíduo tem capacidade de responder pelos
seus próprios atos, o ordenamento jurídico enquadra-os como semi-imputáveis sendo
geralmente punidos com pena ou medida de segurança. A Carta Magna vem dizer
que não se adota prisões perpértuas, se faz necessário saber como reinserir esses
indivíduos na sociedade, mas isso muitas vezes não acontece, pois, o exame
criminológico a que são submetidos, mostram que ainda causam risco à sociedade e
os mantém sob custódia, não vendo meios de lhes garantir um direito a liberdade.
Logo, vê-se que esse é um assunto de grande relevância e preocupação coletiva,
porém a legislação se mostra omissa e o Estado deixa em derrelição. Autor(s) Valéria Nunes Macedo Orientador(s) Francysco Pablo Feitosa Gonçalves Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Psicopata. Ordenamento jurídico brasileiro. Risco social. Curso DIREITO Baixar tcc |