O sonho de muitos jovens é ingressar em uma universidade e quando esse sonho é conquistado, vários objetivos são planejados para o futuro. Entretanto, a vida acadêmica exige muita dedicação e disponibilidade dos estudantes. O presente estudo objetivou avaliar as repercussões da maternidade durante a vida académica de universitárias da Faculdade Leão Sampaio - Campus Saúde, localizada no município de Juazeiro do Norte-CE. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem quantiqualitativa. Para definição do tamanho da amostra, foi utilizado o processo de saturação dos dados. E como instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada. Os dados foram coletados no mês de agosto de 2011. Constatou-se que das 25 entrevistadas, 40% tinham entre 24 a 28 anos, a maioria era casada, apresentando todas com renda superior a um salário mínimo. Quanto aos dados gineco-obstétrico, 44% tiveram o primeiro filho na faixa etária de 24 a 27 anos. Quando indagadas pelos responsáveis pelos cuidados dos filhos diante da ausência materna, 48% relataram deixar seus filhos sob cuidados da avó materna e apenas 8% referiu não ter cuidado. Foi utilizada também, a análise categorial, evidenciando que, na categoria, relações e colaborações de pais, familiares e amigos diante da gravidez, verificou-se que a maioria dos pais ficaram surpresos com a notícia, entretanto prestam assistência às crianças durante a ausência da mãe como também ajudam financeiramente. No requisito significado da universidade após a maternidade, houve controvérsias para algumas, a faculdade ficou em segundo plano, ficou complicado após o nascimento do filho, para outras significou o "recomeço de tudo", adquirindo mais forças para dar continuidade aos estudos. Referente aos períodos e dificuldades encontradas durante a amamentação, constatou-se que o fato de terem interrompido a amamentação no período inapropriado, ocorreu devido aos afazeres acadêmicos e as inúmeras atividades do dia-a-dia. Quanto às dificuldades vivenciadas na conciliação maternidade e vida acadêmica, foram unânimes em apresentar que todas acharam complicações e dificuldades no acompanhamento dos filhos e no rendimento da faculdade, porque houve um declínio no rendimento acadêmico, devido tantas responsabilidades e compromissos a serem assumidos diante do papel de mãe-acadêmica-esposa-dona de casa. Portanto, pode-se perceber que há uma sobrecarga de afazeres mediante essas mulheres que desempenham várias funções no seu cotidiano, sendo notório que o papel de ser mãe-universitária acarreta dificuldades na difícil conciliação de maternidade com projetos acadêmicos, tornando-se essencial que as instituições de nível superior junto às políticas efetivas de apoio articulem maneiras cabíveis para amenizar essa problemática fornecendo algum suporte para essas mães académicas. 

Autor(s)

Karla Walleska de Sousa

Orientador(s)

Juliana Fechine Braz de Oliveira

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Ensino superior. Maternidade e repercussões.

Curso

ENFERMAGEM

A violência simbólica praticada entre os gêneros são representações desiguais, desenvolvidas no meio social. São desencadeadas em forma de símbolos, marcas que o faz pela presença da dominação, preconceito, racismo e agressão verbal. As políticas públicas incorporada na violência contra a mulher constitui programas para a defesa dos direitos a essas mulheres que são violentadas pelos seus maridos ou parceiros,o qual se faz necessária uma assistência integral para que se tenha efetivação nas políticas. O presente estudo objetivou identificar a percepção das mulheres sobre a violência simbólica contra elas exercidas. Para tanto foi adotado com o percurso metodológico uma pesquisa de campo do tipo exploratória descritiva com abordagem quanti-qualitativa. O local de estudo foi no CRAS de Brejo Santo-CE. Os dados foram coletados no mês de abril do corrente ano, sendo organizado e analisado por meio da estatística descritiva e da técnica da Análise do discurso. De acordo com os resultados, a amostra entrevistada apresentou conhecimento satisfatório em relação ao conceito de violência. Apesar de o termo violência simbólica ser desconhecida, as respostas se encaixam com a mesma. Conforme o tipo de violência foi encontrado machismo, o preconceito e a violência verbal, os quais estão presentes no convívio das mulheres, através de discussões e palavrões, dominação e descriminação. Apresentou também como resultado que as mulheres reagiam fisicamente, verbalmente, umas ficavam caladas e outras não se importavam. No entanto, a violência simbólica é um grave problema, que se faz necessário ainda a organização da assistência por parte do assistente social, onde estabeleça meios de conhecimentos a essas mulheres que sofrem de violência simbólica.

Autor(s)

Vagna Pereira do Nascimento

Orientador(s)

Rita Fabiana Arrais do Nascimento

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Assistente social. Mulher. Violência simbólica.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A fitoterapia é vista como método natural da medicina popular, utilizada para prevenção, recuperação e cura de afecções, seu uso se dá por diversos fatores como a dificuldade de acesso a assistência médica e farmacêutica, pela influência das crenças populares e principalmente pelas baixas condições socioeconômicas. O presente estudo teve como objetivo geral avaliar o conhecimento dos acadêmicos sobre a atuação da enfermagem com plantas medicinais e fitoterapia e como objetivos específicos: listar as plantas medicinais mais conhecidas pelos acadêmicos, identificar o conhecimento dos acadêmicos sobre a ação terapêutica de algumas plantas e verificar o conhecimento dos acadêmicos sobre o programa nacional de plantas medicinais e fitoterapia. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem quantitativa, realizada com alunos do curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior localizada na cidade de Juazeiro do Norte, Ceará. Os dados foram coletados através de um questionário com perguntas objetivas e analisados através de gráficos e tabelas. Durante todo o seguimento da pesquisa foram obedecidos os aspectos éticos e legais expostos na resolução 466/12. Como resultados percebeu-se que das plantas selecionadas para o estudo, o hortelã, o boldo, a babosa e a erva-cidreira foram as mais conhecidas pelos acadêmicos e a planta quebra-pedra a menos conhecida. Grande parte dos participantes afirmou fazer uso de plantas medicinais, porém, quando interrogados sobre o conhecimento da ação terapêutica de algumas plantas, a maioria relatou saber. Foi identificado no estudo o desconhecimento dos acadêmicos em relação às políticas públicas voltadas para as práticas integrativas e complementares, em especial o programa nacional de plantas medicinais e fitoterapia. A maioria dos participantes acredita que o enfermeiro pode atuar nos tratamentos com plantas medicinais e fitoterapia, contribuindo principalmente na oferta de um tratamento de fácil acesso e de baixo custo. Boa parte dos estudantes relatou ter aprendido algo sobre fitoterapia durante a graduação e foi notável o interesse dos mesmos quando questionados sobre a inclusão de uma disciplina voltada para as PM e a fitoterapia na graduação. Através dos dados obtidos nesta pesquisa foi possível identificar a necessidade da implantação de uma disciplina voltada para fitoterapia durante a graduação para que no futuro, o profissional possa ofertar esta opção de tratamento com autonomia e segurança.

Autor(s)

Marceliana Oliveira Felex

Orientador(s)

Geni Oliveira Lopes

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Fitoterapia. Plantas medicinais. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Geniane Morais Bernardo da Silva

Orientador(s)

Maryldes Lucena Bezerra de Oliveira

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Ansiedade. Enfermagem. Estudantes.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Ânderson Carlos Santos Araújo

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Enfermagem. Estudantes.

Curso

ENFERMAGEM

A formação acadêmica vem a cada dia passando por diversas transformações, das quais requerem dos discentes um preparo maior, frente aos cuidados com o paciente e para o mercado de trabalho, que a cada dia vêm se tornar mais competitivo. A pesquisa teve como objetivo avaliar a percepção dos acadêmicos de enfermagem relacionada aos estágios curriculares, no processo de sua formação, em uma instituição privada, na cidade de Juazeiro do Norte-ce. Foi realizada uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa, com dezeseis participantes, dos quais onze aceitaram participar. Sendo a amostragem escolhida por saturação teórica das respostas, o período da pesquisa foi de março a abril de 2013, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados e interpretados a partir da organização dos relatos obtidos nas entrevistas, sob a forma de análise de conteúdo. Os principais resultados visaram o estágio curricular em diversos aspectos acadêmico, dentre eles: Vivência no estágio; Sentimentos despertados no acadêmico durante o estágio; Percepção do acadêmico sobre as estratégias de aprimoramento das habilidades pela instituição; O preceptor como facilitador da prática: A prática em laboratório como contribuição acadêmica: Campos de estágios satisfatórios; Avalição da teoria e prática; Expectativas das práticas; Avaliação positiva e negativa e Mudanças atribuidas aos estágios. Percebe-se que os dados obtidos sugerem a contribuição para o crescimento pessoal e profissional do aluno, em todo seu processo formativo durante a graduação. 

Autor(s)

Danielly Pereira Silva

Orientador(s)

Ariadne Gomes Patrício Sampaio

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Percepção. Enfermagem. Acadêmico. Estágio.

Curso

ENFERMAGEM

Introdução: Ao longo dos últimos anos, houve aumento no número de estudantes ingressantes na rede de ensino superior. Sabe-se que junto a buscar destes em obter uma educação mais estruturada e profissionalização, surgem dificuldades atreladas ao processo de ensino-aprendizagem no contexto acadêmico. Com isso, faz-se necessário que os educandos busquem constantemente estratégias que venham a tornar a aprendizagem mais significativa. Os grupos de estudo, portanto, podem funcionar como meio eficaz para enfrentar as adversidades e aperfeiçoar os conhecimentos, especialmente no cenário atual da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), que implica na restrita oportunidade de interação devido ao isolamento social. Objetivo: Deste modo, este estudo tem por objetivo analisar a percepção de acadêmicos sobre a relação entre a participação em grupos de estudo e rendimento em avaliações. Método: Tratou-se de uma pesquisa transversal, descritiva, com abordagem quantitativa. A mesma foi realizada com acadêmicos regularmente matriculados no curso de Fisioterapia de uma instituição de ensino superior privada. E a coleta de dados ocorreu através de um questionário contendo questões objetivas, utilizando a plataforma on-line Google Forms. Resultados: Como resultado, observou-se que os acadêmicos atribuem uma importância considerável a participação em grupos de estudo como forma de aperfeiçoarem seus conhecimentos através das trocas mútuas de conhecimentos e do incentivo constante ao estudo. Contudo, evidenciou-se uma redução da dedicação aos estudos na modalidade remota, quando comparada com a modalidade presencial, bem como aumento da percepção negativa sobre o desempenho acadêmico. Considerações finais: Ressalta-se a importância de adotar estratégias futuras que minimizem ainda mais os desafios inerentes ao ensino superior e que incentivem os alunos a buscarem dedicar-se ao estudo, independe da modalidade de ensino. Os grupos de estudo, portanto, vem a ser um instrumento de interação que pode facilitar este processo de aprendizagem dos acadêmicos pra se obter um bom desempenho nas avaliações.

Autor(s)

Tifanny Monteiro Oliveira

Orientador(s)

Francisca Alana de Lima Santos

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Aprendizagem. Desempenho acadêmico. Educação à distância.

Curso

FISIOTERAPIA

Este trabalho foi realizado com embasamento em uma abordagem qualitativa descritiva, tendo como tema: Percepção de Adolescentes acerca da Importância do Planejamento Familiar em uma Unidade Básica de Saúde na Cidade de Pereiro-Ceará. O objetivo geral foi o de analisar o que sabe esses adolescentes sobre o assunto e se de fato dão importância ao Planejamento Familiar dentro dessa unidade de saúde. Teve como objetivo traçar o perfil sociocultural dos adolescentes participantes da pesquisa e também averiguar o conhecimento que os mesmos têm em relação a esse assunto. O estudo se deu na Unidade de Saúde Básica Dona Lili na cidade de Pereiro – Ceará, e a coleta de dados, realizaram-se através de entrevistas semiestruturada com a participação de sete adolescentes que fazem parte do programa Saúde da Família. A análise das narrativas revelou que os entrevistados têm consciência do que é planejamento familiar e da sua importância, mas os mesmos relataram as dificuldades em realizá-lo, seja por sentirem medo quanto ao uso de métodos contraceptivos ou por necessidade de maiores orientações. Concluí que apesar do trabalho realizado pela equipe de saúde da Unidade Básica aqui mencionada, estes adolescentes ainda necessitam uma maior conscientização e orientação, para que o objetivo do planejamento familiar seja realmente contemplado.

Autor(s)

Jenni Evellin Felix Moura

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Planejamento familiar. Contraceptivos. Gestação.

Curso

ENFERMAGEM

A sexualidade é algo inerente a ser humano, mas é na adolescência que ela passa a ser vivenciada de forma mais intensa. Atualmente as questões que envolvem a sexualidade vêm sendo motivo de grandes discussões, principalmente quando se busca fazer uma relação do tema com a instituição escolar. Assim, este estudo exploratório e descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, teve como objetivo principal analisar a percepção de adolescentes com faixa etária de 14 a 19 anos de idade, frente à sexualidade e o sexo, junto às escolas de rede pública estadual de ensino médio: Adauto Bezerra e Virgílio Távora, na cidade de Barbalha – CE. A idéia de escolher a rede pública surgiu a partir do momento em que é nesse universo que se depara com o maior número de jovens desinformados, e também, por que a maioria vem de famílias problemáticas. Para tanto, foi aplicado um questionário pré-elaborado contendo questões objetivas e subjetivas a uma amostra composta de 31 adolescentes do sexo feminino e masculino, com idade variando de 14 a 19 anos. Os resultados dos dados quantitativos foram dispostos em gráficos e tabelas com o auxílio do software Microsoft Office Excel 2003, já os dados qualitativos foram analisados conforme a análise de conteúdo proposta por Bardin. O estudo mostrou que a maioria dos entrevistados foi composta por adolescentes do sexo masculino e solteiros. Observou-se que a iniciação sexual teve maior incidência em adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, o que demonstra que a iniciação sexual dos adolescentes pesquisados ocorreu em uma idade considerada crítica. A percepção dos adolescentes frente à sexualidade e o sexo evidenciou que as informações estavam vindo principalmente dos amigos, e a maioria dos adolescentes não iniciaram a vida sexual, sendo que todos ainda demonstraram-se carentes de informações adequadas. Portanto, concluiu-se que a sexualidade e o sexo é um tema ainda obscuro para os adolescentes, e que ainda precisa ser trabalhado não só no âmbito familiar, mas também pela escola e pelos profissionais de saúde, principalmente pelo enfermeiro que deve atuar como agente de educação em saúde, pois a sexualidade envolve práticas e desejos relacionados à satisfação, à afetividade, ao prazer, aos sentimentos, ao exercício da liberdade e à saúde.

Autor(s)

Luize Caroline Sampaio de Oliveira

Orientador(s)

Tonny Emanuel Fernandes Macêdo

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Adolescentes. Sexualidade. Sexo.

Curso

ENFERMAGEM

O conhecimento da anemia falciforme pelo cirurgião-dentista é importante para que se obtenha êxito no atendimento odontológico, prevenindo complicações e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Infelizmente, a oferta de atenção à saúde bucal, por vezes, não é condizente com as necessidades das pessoas com doenças hematológicas, carecendo, portanto, de melhorias no atendimento e estudos sobre o assunto para a superação desse déficit. O presente trabalho tem como objetivo geral, caracterizar o atendimento odontológico de pacientes com anemia falciforme na região do Cariri e, como objetivos específicos, identificar os protocolos clínicos utilizados para o atendimento dos portadores e verificar o conhecimento do cirurgião-dentista sobre a doença. Realizou-se um estudo quantitativo, descritivo, de caráter exploratório e corte transversal, conduzido com amostra não probabilística de 137 odontólogos atuantes nos municípios Caririenses, cujos dados foram obtidos a partir de questionários eletrônicos autoaplicáveis via Google Forms, enviados por e-mail ou WhatsApp. Observou-se que 70,1% (n=96) dos profissionais nunca haviam atendido um paciente com anemia falciforme, que 86,1% (n=118) não acreditam ser necessário especialização para essa abordagem, que 81,7% (n=112) possuem um nível mediano ou maior de segurança para tal, que as restaurações dentárias foram os procedimentos considerados mais exequíveis na fase crônica da patologia e, por fim, que a palidez da mucosa oral foi a alteração mais apontada como comum nessa condição. Diante dos resultados, sugere-se maiores explorações acerca do tema e conclui-se que, apesar da maior parte dos respondentes autoavaliarem ter um nível de conhecimento pouco ou razoável sobre a doença, esses, utilizam protocolos, em sua maioria, coincidentes com os descritos na literatura estudada.

Autor(s)

Maria Izadora da Silva Rodrigues

Orientador(s)

Luciana Mara Peixôto Araujo

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Anemia falciforme. Assistência odontológica. Odontólogos. Protocolos clínicos.

Curso

ODONTOLOGIA