INTRODUÇÃO: O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um cateter longo e flexível, que é inserido em uma veia de localização periférica através de uma agulha introdutora, tendo como objetivo monitorização intensiva de administração de fármacos e soluções por um período superior a sete dias. Dentre as vantagens de sua utilização, podemos citar terapias de média e longa duração, com menores taxas de complicações comparadas aos cateteres venosos centrais, isso faz com que se reduza o estresse e aumente o conforto e bem estar do Rn. OBJETIVO: Identificar, traçar e listar práticas executadas pelos enfermeiros para prevenir e minimizar o risco de infecção associada ao uso do cateter PICC. MÉTODO: Realizou-se um levantamento bibliográfico (Sciello, Literatura Latino Americana, Artigos Científicos no período de Fevereiro a Maio de 2019. Para as pesquisas foram utilizados os seguintes descritores: Cateterismo Venoso Central; Enfermagem e prevenção de infecção em PICC; A importância do enfermeiro durante o procedimento de inserção do cateter PICC. Foram incluídos trabalhos originais publicados entre 2014 e 2018 em português e com texto completo e disponível. Foram excluídos trabalhos com datas anteriores e que não condiziam com a temática. RESULTADOS: Foram encontrados 18 trabalhos dos quais 9 atenderam aos critérios de seleção. Após a leitura dos Artigos foi possível concluir que há uma alternativa para prevenção de infecção em relação ao manuseio do cateter PICC. A higienização das mãos é de uma medida preventiva, juntamente com a utilização de luvas estéreis para se evitar a contaminação do cateter, pois os principais micro-organismos causadores de infecção são provenientes das mãos dos profissionais que manipulam esse dispositivo. As intervenções de inspeção diária, como curativos, por usa vez, objetivam prevenir e diminuir complicações relacionadas ao tempo de permanência do cateter. O enfermeiro deve ficar atento ao aparecimento de hiperemia, edema, hipertermia, exsudatos em pele no local da inserção do cateter, pois são indicadores de infecção. É importante também observar sinais de sangramento e irritabilidade do RN. O curativo é realizado nas primeiras 24hs após inserção do cateter e são utilizados clorexidina 5% ou alcoólica, IV Fix transparente, sendo trocado a cada sete dias ou caso houver necessidade antes, sua manipulação deve ser a mínima possível sendo as técnicas assépticas. CONCLUSÕES: O enfermeiro assim como toda equipe que presta assistência ao RN devem tomar os devidos cuidados para que a permanência do PICC não acarrete complicações e contribua para sua recuperação. 

Autor(s)

Eliane Alves dos Santos

Orientador(s)

Ana Érica de Oliveira Brito Siqueira

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Prevenção de infecção em cateter PICC. Cateter Central de inserção periférica. Cuidados de enfermagem relacionados ao PICC.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Ima Sumac Bezerra Caldas

Orientador(s)

Ana Paula Ribeiro de Castro

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Lesão por pressão. Assistência domiciliar. Cuidador.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Amanda de Araújo Inácio; Francisca de Sousa Barros

Orientador(s)

Marlene Menezes de Souza Teixeira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Lesão por pressão. Fatores de risco. Prevenção.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

A pele é o maior órgão do corpo humano, tanto em área superficial como em peso. Tem como principais funções, regulação da temperatura corporal, proteção biológica, mecânica e química. Essas funções podem ser diminuídas dependendo da idade e riscos. Nos RNPT a pele ainda não é desenvolvida por completo, por isso são susceptíveis a lesões de pele. Alguns fatores podem causar essas lesões como: idade gestacional < 32 semanas, edema generalizado, uso de medicamentos vasopressores, feridas cirúrgicas, ostomias, múltiplos cateteres intravenosos e arteriais, ventilação mecânica, certas patologias que impossibilitam a mudança de decúbito frequente. A preservação da integridade da pele é um aspecto importante do cuidado durante o período neonatal, especialmente no caso do RNPT. Assim como as doenças infecciosas, prematuridade e os distúrbios respiratórios, a sepse nos recém nascido prematuros, após o terceiro dia de vida tem prevalência de 18% de morte neonatal. Diante disso, temos como objetivos: averiguar os principais fatores de risco relacionados à lesão de pele em recém-nascidos de alto risco na visão do enfermeiro, identificar medidas preventivas estabelecidas pelo enfermeiro quanto a prevenção de lesão de pele e investigar quais os cuidados de enfermagem prestados diante de lesões de pele. Trata-se de um estudo descritivo, de caráter exploratório e abordagem qualitativa, tendo como cenário o Hospital e Maternidade São Lucas, no município de Juazeiro do Norte-CE e ocorreu nos meses de fevereiro á abril de 2015. Contou como participantes os enfermeiros que atuam no setor da UTI Neonatal, que contabilizou em um total de cinco participantes. Para a coleta de dados foi utilizado uma entrevista semi-estruturada. Os aspectos éticos e legais foram respeitados de acordo com o preconizado na Resolução 466/12, assegurando desta forma, os direitos e deveres dos participantes envolvidos. Os resultados foram analisados e discutidos com base na análise de conteúdo por meio da categorização dos dados. Evidenciamos que os enfermeiros pesquisados, possuem embasamento científico para atuar de forma mais especifica na área. Observa-se também que em relação à prevenção, todos os interlocutores pesquisados possuem conhecimentos dos métodos para prevenção e cuidado do RN de alto risco. Os principais riscos relatados pelos participantes da pesquisa foram a prematuridade, uso de medicações vasopressoras e uso de fixações inadequadas. Diante disso as condutas preventivas são: cuidados na retiradas das fixações, não introduzir medicações vasopressoras em acessos periféricos, manter a pele sempre limpa e hidratada. Quando a lesão já está instalada o procedimento é limpeza e curativo no local além da introdução da terapêutica medicamentosa para o tratamento da lesão. Esses dados revelam quem o enfermeiro é peça fundamental nos cuidados prestados ao RN de alto risco e assim necessita de maior atenção acerca dos procedimentos de prevenção dessas lesões. 

Autor(s)

Luanne Martins Teixeira

Orientador(s)

Juliana Fechine Braz de Oliveira

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Prevenção. Lesão de pele. Conhecimento do enfermeiro.

Curso

ENFERMAGEM

Introdução: O LCA é um dos principais ligamentos do joelho. Trata-se de uma estrutura fibrosa rígida que se localiza na parte intra-articular do joelho, este ligamento une o fémur à tíbia. O LCA é lesionado com bastante frequência na pratica esportiva e podem ocorrer diversas maneiras. Nos primeiros sintomas clínicos os atletas apresentam dor, edema, instabilidade do joelho e dificuldade em realizar algumas atividades da vida diária. A incidência dessa lesão é uma das que mais acometem em atletas amadores e profissionais de ambos os sexos, e tem uma estimativa de casos bem elevada no esporte. Dessa forma, pela a necessidade de reduzir a incidência e gravidade das lesões, programas de prevenção de lesões do LCA em atletas devem ser aplicados em atletas independente da modalidade esportiva, do nível de competição, idade e sexo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem descritiva onde está pesquisa foi realizada através das bibliotecas virtuais – Biblioteca virtual em saúde (BVS), PUBMED (Mesh), bancos de Dados – PeDro, ferramentas de busca online – Scielo. Resultados: Foram selecionados 6 artigos mediantes os criterios de inclusão e exclusão determinado, nos quais foi possivel identificar que os treinamentos neuromusculares e proprioceptivos mostraram-se ser eficaz na prenvenção de lesões do LCA baseada nas evidências já existentes. Considerações Finais: Através desta revisão de literatura foi possivel identificar que os principais protocolos utilizados em programas de prevenção de lesões no LCA, são capazes de reduzir os índices de lesões em membros inferiores, em especial no ligamento cruzado anterior, uma vez que apresentam influência direta na melhora da performance dos atletas durante a prática do esporte.

Autor(s)

Alexsandro Asariel Silva Reis

Orientador(s)

Thiago Santos Batista

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Fisioterapia. Prevenção. LCA.

Curso

FISIOTERAPIA

O câncer de colo de útero é a segunda causa de câncer em mulheres no mundo. O exame de papanicolau é o método de detecção aplicado em programas de rastreamento, e tem contribuído para diminuir as taxas de incidência e mortalidade por este tipo de câncer. A pesquisa tem como objetivo investigar as dificuldades que interferem na realização do exame preventivo de Papanicolau em mulheres acima dos 40 anos de idade em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Juazeiro do Norte – CE. A alternativa metodológica para a construção do presente estudo está amparada na pesquisa de campo do tipo descritivo – exploratório, com abordagem quanti-qualitativa. A amostra da pesquisa foi constituída por 15 mulheres cadastrada no programa selecionado. A coleta dos dados ocorreu durante os meses de Fevereiro e Março de 2010. Para a obtenção dos dados foram utilizados como instrumentos da pesquisa a entrevista semi-estruturada contendo questões abertas e fechadas, caracterizando o perfil das mulheres e questões norteadoras da temática. Utilizou-se também um mini gravador para não ter nenhum tipo de equívocos nas falas e daí ter uma veracidade no estudo. A análise dos dados deu-se da consolidação e interpretação das informações advindas das entrevistas e registros no aparelho de gravação e, posteriormente, dissertados e amparados pela literatura pertinente a temática do estudo. Os resultados revelaram que as dificuldades das mulheres em não adesão ao papanicolau está ligado diretamente a falta de conhecimento sobre a importância do mesmo, a baixa escolaridade e como conseqüência baixa situação econômica, enfim, são as maiores dificuldades vistas por elas. Estima-se que o presente estudo proporcione ao enfermeiro uma reflexão, a partir dos conhecimentos de situações e possivelmente semelhante às vivenciadas nesta pesquisa, promovendo uma melhor identificação na realidade dessas mulheres, oferecendo uma assistência mais qualificada e conhecimento sobre a importância do exame através de um aprimoramento nas ações da execução de prevenção do câncer do colo de útero.

Autor(s)

Dhiala Lira Nobre Ferreira

Orientador(s)

Cleide Correia de Oliveira

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Saúde da mulher. Papanicolau. Estratégia de Saúde da Família.

Curso

ENFERMAGEM

O câncer de colo de útero representa uma neoplasia maligna que ocorre com muita freqüência no Brasil deixando graves seqüelas e causando grande número de óbitos nas mulheres. Vários são os fatores de risco que levam ao surgimento do câncer de colo uterino, embora seja um tipo de neoplasia incidente, e que pode ser prevenido através de exames ginecológicos. A principal forma de prevenção se dá por meio da realização periódica do exame preventivo de Papanicolaou, entretanto não tem sido fácil a abordagem desse tema, pois trata de assuntos relacionados à sexualidade, que é a intimidade mais profunda da mulher. A partir dessa resistência das mulheres para realização do exame preventivo com qual me deparei, enquanto acadêmico de enfermagem surgiu este trabalho, que tem como objetivos: Investigar a percepção das mulheres acerca do exame preventivo de Papanicolaou, avaliando os níveis de conhecimento dessas sobre o mesmo, e identificando os fatores que influenciam na não adesão delas ao exame. O estudo foi realizado em duas Unidades Básicas de Saúde do bairro São Francisco, no município de Brejo Santo-CE. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quanti-qualitativa, para qual foi utilizado como instrumento de coleta de dados o questionário contendo perguntas pertinentes a investigação. A amostra foi constituída de 20 mulheres, com idade cronológica variando de 25 a 65 anos. Foram considerados os aspectos éticos e legais da pesquisa contidos na Resolução 196/96. Com base nos resultados verificouse que as mulheres ainda reagem de forma negativa e com receio no que diz respeito ao exame preventivo, a percepção delas acerca do mesmo tem sido obscura. Dentre os fatores relatados que influenciam na não adesão ao exame estão o medo, a vergonha, ansiedade, o companheiro não aceita, e a falta de tempo. Contudo percebe-se que a ausência de informações importantes acerca do exame, as quais muitas vezes não chegam às mulheres com a freqüência e a clareza que deveriam, fazendo com que muitas dúvidas e mitos continuem a dificultar a adesão das mulheres ao mesmo. Por isso o papel da Enfermagem é de fundamental importância na educação e orientação junto à população feminina, esclarecendo possíveis dúvidas, e incentivando-as para que procurem as Unidades Básicas de Saúde mesmo na ausência de sintomas, para realização periódica do exame preventivo, contribuindo assim para uma redução no número de novos casos de câncer cervical.

Autor(s)

Cicero Henrique Pereira Costa

Orientador(s)

Aline Morais Venancio

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Exame papanicolau. Prevenção primária. Saúde da mulher.

Curso

ENFERMAGEM

O câncer de colo de útero (CCU) é uma doença de progressão lenta com alto grau de mortalidade e letalidade. A mesma é evidente em mulheres com 20 a 29 anos aumentando o risco com o avanço da idade. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a importância da prevenção do CCU, abordando o nível de conhecimento de mulheres sobre o assunto, bem como os principais fatores predisponentes para a doença e para a não realização do exame em uma Estratégia de Saúde da Família. Considerando que o CCU é uma importante causa de morte e que a detecção precoce facilita o tratamento e a cura, a realização do exame de Papanicolaou é fundamental para diagnosticar a doença e aumentar as chances de cura efetiva. A pesquisa foi realizada com 100 mulheres, com base em um questionário, abordando o conhecimento sobre a prevenção do CCU e a percepção das mulheres acerca da doença e dos procedimentos para a realização do exame. Os resultados mostraram que as mulheres participantes da pesquisa desconheciam diversos aspectos relacionados à doença e à importância da prevenção. A pesquisa apontou ainda alguns motivos que levaram essas mulheres a não realizarem o exame de prevenção, como: medo, vergonha e falta de conhecimento. Desta forma são necessárias ações educativas que promovam a difusão de informações e da compreensão de mulheres acerca da importância da realização periódica do exame de prevenção.

Autor(s)

Lana Nicolau Gonçalves

Orientador(s)

Allan Demetrius Leite de Oliveira

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Estratégia de saúde da família. Câncer do colo do útero. Prevenção.

Curso

BIOMEDICINA

O Câncer da próstata surge quando as células passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, levando à formação de um tumor. O câncer da próstata é a quarta causa de morte por neoplasia. Os exames preventivos são: O toque retal, antígeno prostático específico e ultra-sonografia; que devem ser realizados anualmente por homens com idade a partir de 45 anos, favorecendo assim um diagnóstico precoce. O objetivo deste estudo foi conhecer os fatores relacionados à prevenção do câncer de próstata em funcionários da secretaria de saúde de Barbalha. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de natureza descritiva. O estudo foi realizado com trinta homens (n=30) com idade acima de trinta anos, no período de agosto a setembro de dois mil e nove, foram aplicados um questionário semi-estruturado. Posteriormente os dados coletados, analisados através do Excel e os resultados foram apresentados por meio de gráficos, constatando o conhecimento dos homens sobre o exame de toque retal e uma grande rejeição do mesmo, em relação aos outros exames. Os dados da pesquisa mostraram que parte deles tem hábitos de vida saudável. Foram constatados homens com história familiar de casos de câncer de próstata na família, dentre eles os membros foram pai, primos, tios e avôs. Os mesmos encontravam-se informados sobre a idade de iniciar os exames preventivos. Observou-se que a grande maioria pretende realizar os exames de prevenção, ressaltando que 21,7% não realizaram por constrangimento do procedimento do exame de toque.

Autor(s)

Ana Maria de Jesus Leite Sampaio

Orientador(s)

Cristiane Marinho Uchoa Lopes

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Câncer. Próstata. Prevenção.

Curso

ENFERMAGEM

O câncer do colo uterino apresenta-se mundialmente como um problema de saúde pública, sendo mais preocupante nos países subdesenvolvidos, mesmo com todos os avanços científicos e tecnológicos no que diz respeito a diagnóstico e prevenção. As mulheres devem ser incentivadas a realizar o exame preventivo, incluindo as gestantes, e estas a oportunidade deve acontecer durante as consultas de pré-natal. Este estudo buscou analisar a adesão das gestantes ao exame citopatológico. A pesquisa foi de natureza qualitativa com abordagem descritiva exploratória. Foi realizado no Centro de Especialidades no município de Crato, no período de agosto a setembro de 2012, sendo constituída por uma amostra de 20 mulheres atendidas na referida Unidade. O instrumento de coleta de dados utilizou-se um roteiro de entrevista do tipo semi-estruturada, no qual levaram em consideração os preceitos éticos legais na resolução 196/96. Os resultados encontrados foram divididos em duas partes: A primeira expressou características do perfil das participantes da pesquisa evidenciando que a maioria das gestantes possuía idade entre 25 a 30 anos, frente à escolaridade com ensino médio completo ou com nível superior em andamento, amasiadas e com profissão do lar.A segunda parte demonstra os resultados organizados em quatro categorias:Exame preventivo e sua adesão demonstrando que as gestantes estão procurando os serviços de saúde em busca de realizar a coleta citopatológica; Percepção das gestantes frente ao exame preventivo, observando que as entrevistadas reconhecem a finalidade de realizar tal procedimento; Fatores que influenciam as gestantes na realização da citologia constatando que as participantes da pesquisa na grande maioria das vezes procuram realizar o exame diante de alguma queixa; Incentivos freqüentes ao exame preventivo onde os profissionais de saúde e os meios de comunicações possuem influência de forma positiva na opinião das gestantes. A pesquisa apresentou resultados importantes sobre uma realidade que merece atenção, o exame preventivo de colo útero em gestantes que devem ser incentivadas e sensibilizadas, garantido a esta população que realizem a coleta ainda na assistência de pré-natal. 

Autor(s)

Rafael Pereira de Figueiredo

Orientador(s)

Mônica Maria Viana da Silva

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Exame. Prevenção. Gestante.

Curso

ENFERMAGEM