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Violência obstétrica: o conhecimento das puérperas sobre os seus direitos fundamentais (E1399) | Victória Lírio Ribeiro | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: o conhecimento das puérperas sobre os seus direitos fundamentais (E1399)
Resumo
A gestação é uma fase da vida da mulher que ocorre várias transformações. É relevante destacar
que toda mulher tem seus direitos: de ser bem acompanhado no pré-natal, bem orientada e
informada sobre cada passo da sua gestação, e principalmente saber sobre seus diretos, os quais
precisam ser respeitados. Partindo desse ponto classificamos esses desrespeitos como violência
obstétrica que é caracterizada por condutas excessivas, e desnecessárias, com negligência dos
direitos, discriminação e através do tratamento desumanizado. Objetivou-se analisar a
ocorrência de violência obstétrica realizada pelos profissionais que assistem a mulher no
momento de pré-parto e parto, bem como, traçar o perfil das mulheres estudadas, avaliar o nível
de conhecimento das mulheres em relação ao discernimento de quando está sendo executado
ou não a violência obstétrica, identificar as principais formas de insulto a mulher na parturição;
conhecer o entendimento das mulheres sobre os seus direitos no processo de trabalho de parto,
parto e pós-parto. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de caráter qualitativo. O
estudo foi realizado no município de Juazeiro do Norte-CE. No período de janeiro a dezembro
de 2018, e a coleta de dados aconteceu em domicilio de puérperas no mês de outubro de 2018.
Os critérios de inclusão foram: puérperas após uma semana de alta hospitalar, e as que aceitaram
a participar da pesquisa, após ser explicado o procedimento da entrevista, concordando e
assinando um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Para apreensão dos dados
foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturada com perguntas referente aos aspectos
obstétricos baseado nos seus direitos e no cuidado que foi oferecido durante o trabalho de parto,
parto e pós-parto. Após a coleta houve a interpretação dos resultados, baseada na análise de
conteúdo. A pesquisa respeitou todos os preceitos éticos e legais da Resolução nº 466/12, que
dispõe sobre o desenvolvimento das pesquisas de seres humanos, visando à proteção, equidade,
autonomia, direitos dos participantes, e respeitando sua liberdade de escolha em fazer parte ou
não da pesquisa. Dessa forma, a pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO) para sua apreciação e aprovação do
estudo. Pôde-se identificar que a minoria dessas mulheres entrevistadas relatou não ter sofrido
nenhum tipo desses abusos, mas 80% dessas puérperas considerado como maioria declararam
ter passado por atitudes que degredaram sua privacidade e sua dignidade, pois através de suas
respostas constatou-se que o atendimento prestado pelos profissionais tinham atos de cunho
violento. De acordo com a categoria: nível de conhecimento das mulheres em relação a
violência obstétrica: pôde-se identificar, que algumas participantes se sentiram bem acolhida e
segura na instituição de saúde no processo de trabalho de parto e parto, e outras não, pois a
assistência e atenção que receberam por parte dos profissionais foram muito pouca, o cuidado
recebido não foi de qualidade e nem humanizado. Na categoria: assistência prestada pelos
profissionais no momento da parturição: percebeu-se que algumas mulheres se sentiram
sozinha, pois receberam pouca atenção dos profissionais. E como última categoria:
entendimento das mulheres sobre os seus direitos no processo de trabalho de parto, parto e pósparto: foi identificado que a maioria não sabia o que era a violência obstétrica, nem discernir
quando estava sendo praticado tal ato, e não tinham conhecimento sobre os seus direitos. Diante
desse estudo, conclui-se que ainda há necessidade de se melhorar em muitos aspectos a forma
de assistência dentro das instituições de saúde e por parte dos profissionais, pois mesmo com
evidências que comprovam a necessidade de um cuidado a gestante de forma humanizada, o
que deixa parecer é que nem todos os profissionais de saúde estão entregues a esse
comprometimento com a atenção e o cuidado de qualidade no momento do trabalho de parto e
parto que a gestante tem o direito de receber. Autor(s) Victória Lírio Ribeiro Orientador(s) Halana Cecília Vieira Pereira Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Violência obstétrica. Direitos das puérperas. Tipos de violência. Curso ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: percepção de puérperas no processo de parto e nascimento: uma revisão integrativa (E1611) | Arlinda Jessica Miranda de Matos | ENFERMAGEM |
Violência obstétrica: percepção de puérperas no processo de parto e nascimento: uma revisão integrativa (E1611)
Resumo
A violência na hora do parto é uma realidade cruel na vida de várias mulheres em
torno do mundo. No Brasil, uma em cada quatro mulheres já sofreram algum tipo de
violência no parto, apresentando um número bastante alarmante. Analisar a
percepção de puérperas sobre violência obstétrica no processo de parto através de
uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi desenvolvida através de uma
busca na base de dados eletrônicos mundial Index Medicus Global e a coleta
ocorreu no segundo semestre de 2020. Foram encontrados 112 artigos e mediante
aplicação dos critérios de exclusão, leitura integral dos artigos restantes e a análise
de acordo com os objetivos elaborados, apenas 12 artigos foram eleitos para a
construção desta revisão. O nível de conhecimento das participantes acerca de
violência obstétrica foi considerado baixo em todos os estudos. As principais
situações de violência obstétrica relatadas pelas mulheres foram a realização de
toques vaginais repetitivos, episiotomia, manobra de Kristeller, desprotagonização
do parto e negligencia. Houve apenas um caso de violência sexual obstétrica
relatado em um estudo. A assistência ao período gravídico-puerperal é uma fase de
alta suscetibilidade para as práticas de violência obstétrica, tendo em vista a
vulnerabilidade da parturiente e a sua imersão na vertente emocional do momento
do nascimento, e é marcada pelo desconhecimento do tema para identificação. São
necessários mais estudos para contextualizar também as marcas traumáticas na
saúde da mulher e do bebê. Autor(s) Arlinda Jessica Miranda de Matos Orientador(s) Allya Mabel Dias Viana Ano de Publicação 2020 Palavra Chave Violência obstétrica. Violência contra a mulher. Maternidade. Parto humanizado. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Violência obstétrica: violação direta dos direitos humanos e fundamentais da mulher (D444) | Maryanne Gonçalves Silva | DIREITO |
Violência obstétrica: violação direta dos direitos humanos e fundamentais da mulher (D444)
Resumo
O objetivo central da pesquisa é analisar a violência obstétrica como uma prática que viola
diretamente os direitos humanos da mulher. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva,
realizada mediante revisão de literatura. A busca se deu em base de dados, com inserção de
palavras-chave e frases, que possibilitou encontrar referências que abordavam a temática de
forma direta e indireta, fazendo parte do corpo do trabalho apenas as referências que melhor
contribuísse para a compreensão da temática de forma aprofundada. Os resultados obtidos
indicam que a violência obstétrica é um tipo de violação dos direitos reprodutivos e sexuais da
mulher, pois desrespeita sua autonomia e escolhas, ferindo direitos relacionados à vida, à
igualdade e a liberdade adquiridos. Conclui-se que é preciso articulações por parte do poder
público, na construção de norma específica que viabilize identificar, punir e erradicar esse tipo de
violência, bem como o comprometimento dos agentes de saúde na prestação da assistência
humanizada como principal combate da violência obstétrica na atualidade. Autor(s) Maryanne Gonçalves Silva Orientador(s) Francilda Alcântara Mendes Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Violência contra a mulher. Violência obstétrica. Parto humanizado. Direitos humanos. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência patrimonial contra o idoso: um estudo realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Brejo Santo- CE (S874) | Aniclesse Pereira Alberto | SERVIÇO SOCIAL |
Violência patrimonial contra o idoso: um estudo realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Brejo Santo- CE (S874)
Resumo
O presente estudo como objetivo avaliar a atuação e intervenção dos profissionais em relação à violência patrimonial junto ao idoso atendido no CREAS de Brejo Santo-CE, bem como, avaliar a concretização das politicas na resolução dos referidos casos. Inicia-se abordando a trajetória da politica de assistência social, seguida de uma discussão acerca do conceito sobre o envelhecimento e os rebatimentos da violência patrimonial contra o idoso. A aproximação com a temática é resultado das analises conduzidas a partir do embasamento teórico e das experiências adquiridas no período de estagio supervisionado I e II na instituição acima citada. A pesquisa foi realizada no mês de Outubro de 2014 com profissionais da equipe interdisciplinar, e a metodologia trabalhada foi à pesquisa qualitativa que se deu através da entrevista abertas ou em profundidade. Os resultados obtidos apontam que, para se ter uma melhor efetivação de direitos ao idoso e diminuição da conscientização principalmente dos familiares que são os principais envolvidos nesse tipo de exploração, tendo também uma maior divulgação das leis, maior atuação do Ministério Público e mais envolvimento das redes sócio assistenciais. Esses são os principais desafios apontados no enfrentamento da temática. Autor(s) Aniclesse Pereira Alberto Orientador(s) Cícero Reginaldo Nascimento Santos Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Exploração patrimonial. Idoso. Serviço social. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência patrimonial: um estudo junto aos idosos assistidos no CRAS Timbaúbas no município de Juazeiro do Norte- CE (S1199) | Cássia Oliveira Sousa | SERVIÇO SOCIAL |
Violência patrimonial: um estudo junto aos idosos assistidos no CRAS Timbaúbas no município de Juazeiro do Norte- CE (S1199)
Resumo
Compreendida como um processo social relacional complexo e diverso, a violência contra a pessoa idosa é uma violação aos direitos humanos, sendo uma das causas mais importantes de lesões, doenças, perda de produtividade, isolamento e desesperança. Existem vários tipos de violência cometidas ao idoso. Dentre elas destacamos violência patrimonial, que é a relação de poder que implica a pressão sobre o outro para ceder dinheiro. A Violência Patrimonial ou Financeira consiste na exploração imprópria ou ilegal ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos financeiros e patrimoniais. A violência contra o idoso é uma realidade que se reflete cada vez mais na população brasileira, bem como na sociedade e na cidade de Juazeiro do Norte- CE, onde o processo de envelhecimento tem-se acelerado, refletindo com isso, no aumento da violência praticada contra a pessoa idosa. O presente trabalho tem como principal objetivo caracterizar o fenômeno da violência contra os idosos do município de Juazeiro do Norte- CE, especificamente a violência patrimonial, examinando as percepções das vitimas sobre os significados, motivos e implicações das práticas dessa violência. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o Estatuto do Idoso e as leis que regem seus direitos, bem como a questão da velhice, e sua significância ao longo dos anos desde os primeiros sinais da sociedade de preocupações com o idoso, alcançando a consolidação de seus direitos com o atual Estatuto do Idoso. A pesquisa foi de abordagem qualitativa utilizando para a coleta o questionário aplicado aos idosos participantes do grupo de Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS Timbaúbas. Nossos resultados mostram que uma pequena parcela já sofreu violência patrimonial e/ou conhece quem já passou por isso. Enquanto os idosos forem desvalorizados e marginalizados pela sociedade, sofrerão de perda de identidade e permanecerão extremamente suscetíveis à discriminação e todas as formas de violência. O presente estudo contribui para o conhecimento sobre o tema abordado, porém mais estudos sobre violência de violência patrimonial devem ser realizados, para auxiliar idosos que sofrem desse tipo de violência, e que muitas vezes não sabem como proceder. Autor(s) Cássia Oliveira Sousa Orientador(s) Pautília Ferraz Araruna Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Assistência social. CRAS. Direitos. Entrevista. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência policial e racismo estrutural: uma análise vitimológica da cor da pele como objeto de discriminação (D930) | Aparecida Rayane Galvão de Melo | DIREITO |
Violência policial e racismo estrutural: uma análise vitimológica da cor da pele como objeto de discriminação (D930)
Resumo
No Brasil após a abolição dos escravos, os jovens negros continuaram sendo discriminados,
trazendo altos índices de violências. Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo geral
analisar a violência policial e o racismo estrutural sob o foco da cor da pele como objeto de
discriminação. É necessário apontar quais os pontos históricos das instituições policiais,
verificar como esse ato das abordagens fere os preceitos que estão inseridos nos Direitos
Humanos, além de discutir os casos dessa violência contra os jovens negros no Brasil. Os dados
no presente estudo utilizados, serão extraídos entre os anos de 2019 a 2020. Para a metodologia
dessa pesquisa utilizou-se material bibliográfico, tendo natureza básica, objetivo de pesquisa
descritivo, tendo como, a abordagem qualitativa. Percebe se como principal resultado que a cor
pele é fator significativo para que ocorra a violência policial, uma vez que, os jovens negros
têm um tratamento diferenciado, de forma discriminadora e essa violência é imposta pelas
instituições há muito tempo. Os jovens negros, pobres e moradores de periferia se encontram
em um grupo mais vulnerável, vivenciando uma série de desigualdade e violações dos direitos,
provando que ainda nos dias de hoje o racismo está presente na sociedade. Autor(s) Aparecida Rayane Galvão de Melo Orientador(s) Miguel Melo Ifadireó Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Racismo estrutural. Violência policial. Cor da pele. Discriminação. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência política de gênero no Brasil (D1324) | Danyel Santana Porfirio | DIREITO |
Violência política de gênero no Brasil (D1324)
Resumo
A Constituição Federal assegura o direito à participação social, referindo-se à influência que os
indivíduos exercem na organização da sociedade. No contexto atual, a ineficácia dos
mecanismos estatais na implementação de políticas públicas para a equidade de condições de
trabalho entre homens e mulheres resulta em desigualdades sociais. Essa situação polariza a
sociedade, gerando consequências como fome, miséria, falta de moradia e saúde. Este estudo
tem como objetivo principal compreender como a violência política de gênero se torna um
obstáculo para o pleno desenvolvimento da democracia. Os objetivos específicos incluem a
análise das categorias política, democracia e cidadania a partir das perspectivas filosóficas,
sociais e jurídicas; a investigação histórica da luta pelos direitos políticos das mulheres no
mundo e no Brasil; e a compreensão das formas contemporâneas de violação aos direitos
políticos das mulheres eleitas para ocupar cargos no legislativo e executivo, à luz dos valores
democráticos. A metodologia adotada será qualitativa, baseada em um estudo bibliográfico para
a análise de dados. Esta abordagem visa proporcionar uma compreensão aprofundada da
violência política de gênero e suas implicações sociais. A justificativa para este estudo reside
na necessidade de compreender a dimensão da violência política de gênero como um entrave
para o pleno desenvolvimento democrático, considerando as crescentes desigualdades sociais
decorrentes da falta de efetividade das políticas de igualdade de gênero. Esta pesquisa busca
contribuir para a identificação de estratégias eficazes na promoção da igualdade e justiça social.
Os resultados incluem uma análise aprofundada das implicações sociais da falta de efetividade
das políticas de igualdade de gênero, a avaliação do papel da justiça como mitigadora das
disparidades sociais e insights sobre práticas econômicas e sociais eficazes no combate à
desigualdade de gênero. Autor(s) Danyel Santana Porfirio Orientador(s) Danielly Pereira Clemente Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Participação social. Desigualdade Social. Justiça. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência psicológica contra a mulher: dor invisível e silenciosa: uma revisão narrativa (P1664) | Nara Thais de Sousa Pereira | PSICOLOGIA |
Violência psicológica contra a mulher: dor invisível e silenciosa: uma revisão narrativa (P1664)
Resumo
É considerada violência psicológica, qualquer comportamento que cause danos emocionais e
diminua a autoestima ou prejudique a mulher de se desenvolver de forma plena. A violência
psicológica aparece nas relações conjugais com intensa incidência e sem que seja reconhecida
pelos cônjuges, sobretudo pela mulher. Com base nessas premissas, o objetivo geral desse
estudo foi compreender, por meio de material publicado, a dinâmica da violência psicológica
nas relações conjugais. Para os objetivos específicos, buscou-se identificar quais os impactos
decorrentes da violência psicológica sofridos pela mulher, compreender quais os aspectos legais
do combate à violência psicológica contra a mulher, assim como descrever a contribuição do
psicólogo em casos de violência psicológica. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de
estudos sobre violência psicológica contra a mulher, para isso, foram utilizadas as bases de
dados Google Acadêmico, Lilacs e Pubmed. Para a coleta dos dados utilizaram-se como
descritores: violência psicológica, violência contra a mulher e dano emocional. Foram
selecionados artigos publicados entre os anos de 2013 á 2023 para leitura e compreensão do
fenômeno. Compuseram a amostra final do artigo 12 estudos e a partir daí emergiram três
classes: o crime de violência psicológica, medidas de enfrentamentos e a atuação do psicólogo.
Diante dos dados obtidos para elaboração do presente artigo, verificou que a violência
psicológica se apresenta como uma violência invisível e silenciosa perante a sociedade e por
quem a sofre. Nesse sentido, esse tipo de abuso ainda é pouco considerado por ser menos
perceptível que a violência física. Tornando-se menos notificada e menos pesquisada pelos
profissionais da área da saúde. Autor(s) Nara Thais de Sousa Pereira Orientador(s) Jéssica Queiroga de Oliveira Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Violência psicológica. Violência contra a mulher. Dano emocional. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência psicológica contra a mulher: silenciamento e invisibilidade (P519) | Elvis Henrique Silva Souza | PSICOLOGIA |
Violência psicológica contra a mulher: silenciamento e invisibilidade (P519)
Resumo
A violência psicológica se revela como toda ação ou omissão que se expressa por meio de agressões verbais, ocasionando danos na autoestima e desenvolvimento da pessoa. Por sua aparente invisibilidade, ela impede muitas vezes por parte da vítima o seu próprio reconhecimento, em virtude da naturalização dos atos, contribuindo para que se mantenha nesta situação. O objetivo do presente artigo é analisar a violência sob este prima cometida contra a mulher tendo em vista as relações de poder estabelecidas, ligadas a questões de gênero. Em seguida, abordam-se os constructos usados para definir a manifestação de tal ato e, como este pode tornar a mulher predisposta a outras formas de atos agressivos. A metodologia utilizada é de base qualitativa com a utilização da pesquisa bibliográfica com caráter descritivo-exploratório. A análise mostra que a violência psicológica pode causar danos na mesma proporção que a física, no entanto, a dor silenciosa que ela implica, dificilmente seria rompida pela vítima por já estar possivelmente numa relação de dependência com o agressor. No entanto, vê-se a necessidade de prosseguimento das pesquisas nesta área, visando uma maior notoriedade acerca do problema. Autor(s) Elvis Henrique Silva Souza Orientador(s) Rafael Lobato Pinheiro Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Violência psicológica. Relações de gênero. Mulher. Curso PSICOLOGIA |
Violência psicológica e sua correlação na lei 11.340/06 (D514) | Francisca Thuany da Silva Alves | DIREITO |
Violência psicológica e sua correlação na lei 11.340/06 (D514)
Resumo
A cultura de submissão das mulheres em relação ao sexo masculino gerou a
opressão de gênero, vinda de um contexto social da cultura patriarcal, que se
expandiu no decorrer da história e continua presente na atual sociedade,
contribuindo para ampliação do fenômeno social da violência doméstica. Contudo a
Lei Maria da Penha disciplinou sobre as modalidades de violência recorrentes no
âmbito doméstico e atualizou o sistema jurídico com a criminalização da modalidade
de violência psicológica, espécie esta nunca antes abordada no ordenamento
jurídico. Com este viés, o presente estudo possui como objetivo investigar os meios
de identificação e correlação jurídica da violência psicológica contra a mulher na Lei
11.340/06, trançando o contexto histórico da legislação acerca da violência
doméstica e violência psicológica, verificando os institutos legais e as modalidades
de violência que são introduzidas na Lei 11.340/06, além de correlacionar os tipos
penais e a violência psicológica contra a mulher previsto na Lei Maria da Penha. A
presente pesquisa decorrerá através de uma revisão bibliográfica, com método
científico exploratório e dedutivo, sendo de natureza qualitativa e básica.
Constatando que os resultados obtidos foram que a violência psicológica
proporciona as demais modalidades de violência. Através da sua maneira silenciosa
de se propagar e ser de complexa identificação, a vítima não reconhece que está em
uma situação de violência e permite que sua submissão ao companheiro seja
absoluta e depredadora. Em decorrência da necessidade de uma tipificação
especifica para o ato delituoso, o ordenamento jurídico penal ainda requer uma
tipificação criminal que envolva todos os aspectos da violência psicológica que
proceda a proteção e assistência da vítima prevista na Lei Maria da Penha. Autor(s) Francisca Thuany da Silva Alves Orientador(s) Danielly Pereira Clemente Ano de Publicação 2020 Palavra Chave Violência doméstica. Violência psicológica. Lei Maria da Penha. Curso DIREITO Baixar tcc |