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Violência contra a mulher: o silenciamento da mulher diante da violência sofrida. Realizado no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Aeroporto em Juazeiro do Norte-CE (S1325) | Ana Kelly Lopes Soares | SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra a mulher: o silenciamento da mulher diante da violência sofrida. Realizado no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Aeroporto em Juazeiro do Norte-CE (S1325)
Resumo
O respectivo trabalho tem como objetivo investigar como se profere a violência contra as
mulheres e o silenciamento das mesmas diante da violência sofrida. A escolha do tema surgiu
mediante uma sociedade patriarcal e machista onde as mulheres são nitidamente tratadas de
maneira inferiorizada, por saber que diariamente inúmeras mulheres sofrem diversos tipos de
violência, sejam elas física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial e que muitas chegam a
perder as suas vidas, infelizmente quase sempre esses agressores são ou foram seus
companheiros. A estrutura usada para produção do presente trabalho consiste na construção
de uma pesquisa bibliográfica de natureza descritiva e uma abordagem qualitativa, tal como
uma pesquisa de campo e a execução de uma entrevista, onde cinco mulheres tiveram essa
disponibilidade para responder, elas fazem parte do grupo de mulheres do Centro de
Referência da Assistência Social (CRAS) aeroporto de Juazeiro do Norte-CE, essas mulheres
participam das atividades que esse equipamento as oferecem, essas mulheres fazem parte de
uma classe financeira bem menos abastada. Uso de um cordel e também de charges. Esse
estudo exibe a argumentação sobre violência contra as mulheres e o silêncio diante da
violência sofrida, e que se define a desigualdade social de um grupo em uma sociedade
machista, patriarcal e capitalista. O trabalho fundamenta-se com autores e com a coleta de
dados da entrevista. Compreende-se que mesmo com as leis especificas para esse grupo de
pessoas ainda faz-se necessário um olhar mais sensível e acolhedor. Essa expressão da
questão social pede um trabalho de mais conscientização e de luta com a população sobre a
violência contra as mulheres, e que o Estado passe a oferecer de fato segurança para essas
mulheres vítimas de violência, porque só assim elas se sentiram resguardadas para romper
com o silêncio que as escravizam Autor(s) Ana Kelly Lopes Soares Orientador(s) Pautília Ferraz Araruna Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Silêncio. Mulher. Violência. Desigualdade. Empoderamento Curso SERVIÇO SOCIAL Baixar tcc |
Violência contra a mulher: por que não meter a colher? (S1458) | Larisse Pequeno Barbosa | SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra a mulher: por que não meter a colher? (S1458)
Resumo
O presente trabalho surge com a temática de abordar a violência doméstica contra a
mulher visto que é um problema universal que atinge um número alto de pessoas e
muitas vezes de forma silenciosa, dissimulada e destruidora. Inicialmente, é feita uma
abordagem sobre a temática supracitada e apresenta as diferentes formas de violência
doméstica, a publicização da questão no Brasil e dimensionamento das políticas
públicas, da rede de enfrentamento e a violência doméstica em tempos de isolamento
social. Para tanto, o caminho metodológico percorrido deu-se através de uma pesquisa
bibliográfica, de caráter descritivo com uma abordagem qualitativa. O estudo se
encontra dividido em três capítulos, onde no primeiro se realiza reflexões acerca da
trajetória histórica da violência doméstica contra a mulher, fazendo analises desde
as primeiras lutas e conquistas, perpassando pelos progressos realizados, e as
novas denominações que objetivam proporcionar a essa classe o título feministas;
no segundo capítulo pontuasse alguns a respeito da rede proteção, os
equipamentos, abordados também foram de grande importância para o
desenvolvimento da Lei Maria da Penha, visto que esta Lei está vigente até a
atualidade e por fim e não menos importante aborda-se a violência contra a mulher
em tempos de isolamento social; o terceiro capítulo trouxe uma reflexão acerca das
mulheres vítimas de violência doméstica, através da relação Estado, sociedade e
família, visto que estes devem exercer sua função enquanto agentes ativos na
prevenção de qualquer tipo de violência e a atuação do Assistente Social frente a
essa questão social. Autor(s) Larisse Pequeno Barbosa Orientador(s) Pautília Ferraz Araruna Ano de Publicação 2020 Palavra Chave Rede de enfrentamento. Lei Maria da Penha. Atuação. Intervenção do assistente social. Curso SERVIÇO SOCIAL Baixar tcc |
Violência contra a mulher: possíveis reflexos do capitalismo e patriarcado (P1688) | Nathalia de Souza Barbosa | PSICOLOGIA |
Violência contra a mulher: possíveis reflexos do capitalismo e patriarcado (P1688)
Resumo
O presente artigo pretende, através de uma pesquisa bibliográfica, classificada como descritiva
qualitativa, compreender a relação entre o patriarcado, capitalismo e a violência contra a
mulher. Considerando a violência de gênero como um fenômeno complexo e multifacetado, as
estruturas de poder advindas do capitalismo e patriarcado exercem impactos substanciais na
perpetuação desse problema, portanto o artigo propõe investigar como foi constituída as
relações de gênero a partir do estabelecimento do capitalismo, bem como, relacionar o
capitalismo como mecanismo de uma sociedade patriarcal onde o homem detém o poder e a
dominação sobre a mulher, para assim, entender de que maneira o patriarcado e a formação da
sociedade capitalista podem reforçar a violência contra a mulher. Inicialmente é analisado de
que maneira o sistema de dominação patriarcal, embasado na supremacia masculina, influencia
as regras sociais e culturais que refletem na legitimação e manutenção da violência contra a
mulher. Posteriormente, é destacado o fenômeno da violência baseada no gênero, e os diferentes
tipos de manifestação dessa forma de violência. Por fim, o artigo examina como o capitalismo
perpetua as desigualdades sociais, especialmente a desigualdade de gênero, depreciando o
trabalho doméstico e subjugando a força de trabalho das mulheres. A investigação do tema
proposto desempenha papel fundamental para a compreensão das raízes estruturais da violência
de gênero, possibilitando a conscientização e o incentivo dos esforços para o desenvolvimento
de estratégias eficazes para o enfrentamento do problema Autor(s) Nathalia de Souza Barbosa Orientador(s) Maria Aparecida Trindade Pereira Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Violência contra a mulher. Patriarcado. Capitalismo. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência contra a mulher: um estudo midiático sobre a saúde mental das vítimas na região do Cariri - CE (P1314) | Ivna Andrade Sampaio Felipe | PSICOLOGIA |
Violência contra a mulher: um estudo midiático sobre a saúde mental das vítimas na região do Cariri - CE (P1314)
Resumo
O estudo tem como objetivo principal: Analisar a saúde mental de mulheres vítimas de violência,
a partir de narrativas midiáticas regionais. E tem como objetivos secundários: Traçar o perfil das
mulheres vítimas de violência segundo as narrativas midiáticas regionais; identificar o perfil do/a
agressor/a; mapear os tipos de violência sofrida; indicar os danos psicológicos causados pela
violência. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, uma vez que se trata de uma pesquisa
documental. Foram selecionados documentos encontrados no site Gazeta do Cariri, submetidos a
critérios de inclusão rigorosamente definidos. Os documentos passaram por uma avaliação
preliminar e em seguida foram submetidos à Análise de Conteúdo Temática proposta por Bardin.
A amostra resultou no universo de 12 reportagens selecionadas. Houve maior frequência de crimes
nas cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Araripe. As vítimas tinham entre dezenove e cinquenta
e cinco anos de idade, no momento do crime. A maioria era casada. Quatro reportagens apontavam
as vítimas como sendo mães. A maioria dos crimes foi cometida pelos seus esposos ou ex companheiros. Os agressores são do sexo masculino, têm idade entre vinte e dois a quarenta e três
anos. Grande parte utilizou-se de arma branca ou arma de fogo para cometerem o crime. Três
suspeitos têm histórico de uso de álcool. Os crimes mapeados foram: feminicídio; tentativas de
feminicídio; estupro; violência doméstica; violência familiar; violência patrimonial; cárcere
privado, com a violência psicológica presente em todos eles. Conclui-se que a saúde mental das
mulheres sobreviventes à violência, participantes desse estudo, foi fortemente impactada,
negativamente, em virtude da violência sofrida, estando suscetíveis a sofrerem sintomas de humor
depressivo ansioso, decréscimo de energia vital, pensamentos depressivos, entre outros. Autor(s) Ivna Andrade Sampaio Felipe Orientador(s) Tiago Deividy Bento Serafim Ano de Publicação 2020 Palavra Chave Violência contra mulher. Saúde mental. Mídia. Curso PSICOLOGIA Baixar tcc |
Violência contra a mulher: uma análise no grupo de mulheres no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Horto (S1034) | Paula Lorena de Lima Teixeira | SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra a mulher: uma análise no grupo de mulheres no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Horto (S1034)
Resumo
A história da mulher se constitui num cenário de luta e persistência, frente a violência, o preconceito e a desvalorização da figura feminina, no entanto percebe-se reflexos no cenário contemporâneo. A política de Assistência social vem sendo marcada por expressivos avanços no que diz respeito à violência contra mulher, nas estratégias de prevenção e nos subsídios utilizados para prestar informações a respeito da mesma. Diante dessa realidade, a presente pesquisa discute a trajetória sócio-histórica da mulher na sociedade, perpassando pelas diversas formas de violência sofridas por elas e culminando no papel das políticas sociais no enfrentamento da violência contra a mulher na sociedade atual. O estudo é de caráter qualitativo, sendo uma pesquisa descritiva e explicativa, visando tratar de um fenômeno social em sua densa realidade, com sua singularidade e como expressão da questão social. Desta maneira, pode-se identificar vários pontos onde os direitos da mulher foram conquistados e adquiridos, porém também se faz uma realidade que essa luta não se pode dar como vencida, ainda há muito a ser conquistado para que a mulher de fato e de direito ocupe o seu espaço na sociedade. Autor(s) Paula Lorena de Lima Teixeira Orientador(s) Maria Dalva Silva Ribeiro Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Mulher. Violência. Assistência social. Direitos. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra a pessoa idosa: mecanismos de proteção proporcionados pela implementação do estatuto do idoso (D262) | Lila Bezerra Barreira Romão | DIREITO |
Violência contra a pessoa idosa: mecanismos de proteção proporcionados pela implementação do estatuto do idoso (D262)
Resumo
O respectivo trabalho buscou averiguar a eficácia dos mecanismos de combate à
violência praticada contra à pessoa idosa, a partir da contribuição do Estatuto do
Idoso – Lei 10.741/2003; levando em consideração que o envelhecimento
populacional é um fenômeno de elevada importância, de âmbito inter e
multidisciplinar, compreendendo que merece destaque inclusive na área do Direito.
Apresenta como objetivos específicos: prospectar a construção cultural e jurídica do
conceito de idoso; identificar os fatores de ocorrência da violência contra a pessoa
idosa e verificar os mecanismos de combate à violação dos direitos da pessoa idosa.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, respaldada por um aporte da literatura da
Gerontologia e do Direito, assim como pesquisa da legislação que contemplam os
direitos da pessoa idosa como: a Constituição Federal, a Política Nacional do Idoso
e o Estatuto do Idoso. Autor(s) Lila Bezerra Barreira Romão Orientador(s) Cristóvão Teixeira Rodrigues Silva Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Pessoa idosa. Direitos. Estatuto do idoso. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência contra adolescentes de 12 a 18 anos: estudo epidemiológico em Barbalha-CE (E41) | Deise Pereira de Vasconcelos | ENFERMAGEM |
Violência contra adolescentes de 12 a 18 anos: estudo epidemiológico em Barbalha-CE (E41)
Resumo
A violência é considerada um problema de Saúde Pública e vem causando um impacto
significativo na saúde dos indivíduos da sociedade, principalmente a grupos vulneráveis como
a criança e o adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente veio servir de base aliada
para a proteção e a garantia dos seus direitos. O estudo objetivou construir o perfil
epidemiológico da violência contra adolescentes de 12 a 18 anos da cidade de Barbalha-CE
do ano de 2009, a partir das notificações efetuadas em 2009 no Conselho Tutelar. Trata-se de
um estudo de natureza descritiva,exploratória,documental com abordagem quantitativa. A
coleta deu-se em outubro de 2010, após o envio do projeto e realizado o pedido de autorização
e firmado o termo de fiel depositário. Os dados foram coletados por via de formulários, foram
processados e analisados no programa Microsoft Office Excel 2007, foram analisados 102
notificações de casos de adolescentes, sendo os adolescentes de 14 a 15 anos os mais
acometidos 47(46,08%). As violências mais frequentes em 2009 foram a negligência
23(22,55%), seguida de violência sexual 20(19,61%), violência física 19(18,63%) e abandono
do lar 16(15,69 %). A principal forma de denúncia foi feita pela mãe 29( 28,43%), os
principais agressores foram descritos como conhecidos 26(25,49%) e 54(52,94%) dos casos
foram originados no domicílio do adolescente. O estudo em questão destaca-se não somente
por abranger as notificações do Conselho Tutelar contra adolescentes, mas por se constituir
um estudo que irá contribuir para medidas de intervenções tanto na prevenção como no
aprimoramento da informações visto que os resultados apontam para a necessidade de
capacitação de profissionais de saúde como dos conselheiros quanto ao registro adequado das
informações. Autor(s) Deise Pereira de Vasconcelos Orientador(s) Aline Morais Venancio Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Violência. Adolescente. Maus tratos. Curso ENFERMAGEM |
Violência contra crianças e adolescentes no âmbito doméstico e familiar: uma análise sob a ótica jurídica e social (D882) | José Maria da Silva Gomes | DIREITO |
Violência contra crianças e adolescentes no âmbito doméstico e familiar: uma análise sob a ótica jurídica e social (D882)
Resumo
A violência contra crianças e adolescentes é um dos problemas mais áridos enfrentados
atualmente. Rompendo com a equivocada hipótese de que é dentro dos lares que crianças
e adolescentes estão mais protegidos, vem a presente pesquisa bibliográfica de cunho
qualitativo, realizada através do método dialético, ponderar porque é no contexto familiar
e doméstico que a violência contra estes vulneráveis alcança níveis mais altos, trazendo
à tona a pior faceta dos conflitos familiares. Assim, o presente trabalho teve como
objetivo geral analisar o fenômeno da violência contra crianças e adolescentes no âmbito
doméstico e familiar, utilizando, para tanto, uma perspectiva jurídica e social. Para
alcançar tal desiderato, buscou-se: conhecer a proteção jurídica dada à criança e ao
adolescente no nosso ordenamento jurídico; compreender o fenômeno da violência e suas
espécies, bem como analisar a violência intrafamiliar que vitimiza crianças e adolescentes,
a fim de se apontar possíveis causas e suas consequências. Essa violência infantojuvenil
toma a forma de atos de negligência e omissão por parte dos pais ou membros da família,
de agressões físicas, emocionais ou sexuais. Os índices assustam e os efeitos mais ainda,
visto que a criança ou adolescente agredido suportará graves prejuízos em sua formação.
Fruto de uma evolução moral da sociedade moderna, surgem a Constituição Federal de
1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente que alteraram a forma de tratamento
jurídico de crianças e adolescentes, embora a força da lei não seja, por si só, suficiente
para impedir a violação de direitos. Autor(s) José Maria da Silva Gomes Orientador(s) Alyne Andrelyna Lima Rocha Calou Ano de Publicação 2022 Palavra Chave Criança. Adolescente. Violência intrafamiliar. Violência doméstica. Constituição federal. Estatuto da criança e do adolescente. Curso DIREITO Baixar tcc |
Violência contra crianças e adolescentes: infância em risco no convívio intrafamiliar (S1516) | Maria das Dores Borges da Costa | SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra crianças e adolescentes: infância em risco no convívio intrafamiliar (S1516)
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo compreender o perfil das expressões do
fenômeno da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes, a qual coloca em
risco a infância diante desse contexto. Tem-se a intenção de trazer à tona o papel das
políticas públicas e as intervenções que são feitas para prevenir e coibir essa
violência. É partindo desse pressuposto que fundamenta-se a referida pesquisa, na
busca de uma proposta que possa auxiliar acerca da análise crítica a compreensão
dessa temática de forma significativa. Através de uma pesquisa bibliográfica e
documental, busca-se contribuir para o paradigma da necessidade de um olhar amplo,
analisando, assim, a importância da leitura sobre a temática, visando a construção de
uma consciência crítica e reflexiva a fim de buscar estratégias que possam amenizar
essa problemática. Sendo que este estudo enquadra-se como paradigma “analítico”
de enfoque qualitativo, descritivo e exploratório, onde os dados analisados lidam com
interpretações das diversas realidades sociais, o que permitiu contribuir com a
literatura consultada. Descrevendo, assim, os resultados dessa pesquisa, percebe-se
o importante papel que o assistente social ocupa no enfrentamento da violência contra
crianças e adolescentes, através da intersetorialidade com a rede de proteção integral
no que diz respeito a intervenção, observando-a como agente de transformação
social, possibilitando ao público acadêmico a oportunidade de pensar, refletir e agir
com autonomia diante dessa problemática. Autor(s) Maria das Dores Borges da Costa Orientador(s) Cecília Bezerra Leite Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Violência. Crianças e adolescentes. Intrafamiliar. Assistente social. Acadêmico. Curso SERVIÇO SOCIAL Baixar tcc |
Violência contra idosos e a desproteção a velhice: um estudo sobre a violência contra a pessoa idosa e o seu enfrentamento no âmbito do Estado a partir do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Juazeiro do Norte -CE (S1350) | Eliza de Souza Silva | SERVIÇO SOCIAL |
Violência contra idosos e a desproteção a velhice: um estudo sobre a violência contra a pessoa idosa e o seu enfrentamento no âmbito do Estado a partir do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Juazeiro do Norte -CE (S1350)
Resumo
O presente trabalho tem como objetivo analisar como se expressa a violência contra idosos e o
seu enfrentamento no âmbito público do Estado a partir do Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Família e Indivíduos (PAEFI) de Juazeiro do Norte –CE. A
escolha da temática ocorreu a partir da aproximação com o objeto de estudo a partir do
estágio supervisionado obrigatório I e II no Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS) de Juazeiro no Norte –CE, especificamente na equipe do Serviço
de Proteção e atendimento Especializado a Família e Indivíduos PAEFI. A metodologia
adotada para realização do respectivo trabalho consiste na realização de uma pesquisa
bibliográfica de cunho descritiva e abordagem qualitativa, bem como uma pesquisa de campo
e a aplicação de um questionário aos cinco Assistentes Sociais atuantes no serviço do referido
equipamento. O estudo apresenta a discussão sobre o envelhecimento enquanto construção
social e a violência contra a pessoa idosa como expressão da questão social na sociedade
capitalista. Aborda, dialogando com autores e com os dados coletados o posicionamento do
Estado frente a essa realidade, as dificuldades para o seu enfrentamento por meio do PAEFI e
a sua incidência na realidade de famílias de uma classe social menos privilegiada. No
primeiro capítulo é realizada uma análise acerca do envelhecimento no Brasil e suas
perspectivas históricas, bem como é abordada a questão da proteção social ao envelhecimento
na sociedade capitalista. O segundo capítulo caracteriza as principais formas de violência
contra a pessoa idosa em nossa sociedade, como se expressam, os fatores que a influenciam e
as dificuldades de superá-las, trata ainda das formas assumidas pelo Estado através da criação
de instrumentos normativos legais para enfrentar tal situação. Já o terceiro capítulo apresenta
os resultados encontrados com a pesquisa, o percurso metodológico para sua realização, o
perfil profissional dos profissionais envolvidos na pesquisa, os resultados encontrados e os
dados referentes a violência contra idosos, e a atuação profissional frente a esses casos a partir
da apresentação e discussão de categorias centrais. Conclui-se que embora exista legislações
pertinentes a esse grupo populacional ainda é preciso que estas sejam devidamente efetivadas
na prática. E assim desenvolver um trabalho junto a população de conscientização e
enfrentamento a violência contra a pessoa idosa, como também oferecer aos mesmos
melhores condições de vida e envelhecimento e portanto acesso a serviços essenciais.
Ademais é imprescindível o fortalecimento e desenvolvimento do trabalho intersetorial, bem
como a articulação com outros serviços e políticas públicas de forma eficaz. Autor(s) Eliza de Souza Silva Orientador(s) Marcia de Sousa Figueirêdo Teotonio Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Envelhecimento. Violência contra idosos. Posicionamento do Estado. Atuação profissional. Curso SERVIÇO SOCIAL Baixar tcc |