O envelhecimento populacional vem crescendo com um ritmo bastante acelerado em países como o Brasil. Sabe-se que com o envelhecimento ocorrem diversas alterações que podem tornar a pessoa mais vulnerável a processos patológicos. Uma das doenças mais comuns em pessoas idosas é o Diabetes Mellitus, devido a alterações ocorridas com o processo de envelhecer no sistema endócrino. A presente pesquisa teve por objetivos analisar a percepção do idoso acometido por Diabetes Mellitus acerca da sua qualidade de vida, abordando a interferência da doença sobre a mesma, traçar o perfil dos idosos portadores de diabetes acompanhados na ESF I no município de Missão Velha, analisar a percepção dos mesmos acerca da consulta de enfermagem e identificar os fatores que influenciam na adesão dos idosos às orientações dadas na unidade de saúde. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. Participaram do estudo 16 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, acometidos por Diabetes Mellitus (DM), de ambos os sexos. Os dados foram obtidos nos meses de março e abril de 2010, nos dias de quarta-feira e como instrumento de coleta de dados foi adotada a entrevista não-estruturada com abordagem clínica, onde foram elaboradas cinco perguntas abertas. Os resultados obtidos mostraram que o significado de qualidade de vida correlacionou-se principalmente à manutenção de saúde, felicidade, estabilidade financeira e manutenção de independência física. Os aspectos mais influenciados pelo DM na qualidade de vida dos participantes foram as complicações da doença e dependência de medicamentos, restrições alimentares, dependência física e financeira. Ressalta-se a importância de que seja considerada a qualidade de vida um conceito multidimensional, no atendimento aos diabéticos, em especial aos idosos.

Autor(s)

Mayara Naya Brito Miranda

Orientador(s)

Ana Maria Machado Borges

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Idoso. Diabetes mellitus. Qualidade de vida.

Curso

ENFERMAGEM

O envelhecer e o morrer são fenômenos inerentes à vida em todas as suas formas; porém, as interpretações e os sentimentos que envolvem tais temas variam de um ser humano para outro. Diante disso se buscou compreender a percepção de morte de idosos de um grupo da terceira idade. Trata-se de um estudo de natureza exploratória, descritiva com abordagem qualitativa, desenvolvido em Juazeiro do Norte no Ceará, com o grupo do Trabalho Social com Idosos do SESC. Participaram do estudo 20 idosos, sendo todos do sexo feminino com média de idade de 70,4 anos. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado à entrevista semi-estruturada e a técnica de análise de conteúdo e categorização das falas para análise. A pesquisa obedeceu a todos as recomendações da resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Diante das informações obtidas nos depoimentos foi possível constatar que o significado da morte traz medo e ansiedade, entretanto, para algumas pessoas a morte é aceita como algo natural. Apesar de alguns demonstrarem temor da morte/morrer, o que mais os deixam tristes e algumas vezes inconformados relaciona-se a perda de entes queridos, principalmente os filhos, onde estes são capazes de suscitar o sentimento de culpa por ter sobrevivido ao filho, ter rompido o que se determina como esperado da vida. A morte é parte existencial do indivíduo. Faz parte do que somos da nossa realidade, ela não tem data nem hora, sabe-se que chega. A religião está envolvida nesse aspecto, onde o medo ou receio de chegar esta hora se ameniza diante da expectativa de ter uma boa acolhida por Deus, os arremetendo uma situação de conformação. Mediante tais resultados é importante que os profissionais sejam atuantes e dialoguem de forma natural quanto à questão da morte, criando espaços para que os idosos possam expressar seus medos e fantasias, para que assim possam conviver melhor com a ideia da morte, passando a compreender a vida em sua complexidade e revendo seus valores.

Autor(s)

Ana Carolina Alves de Araújo

Orientador(s)

Ana Karla Cruz de Lima Sales

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Velhice. Morte. Idoso.

Curso

ENFERMAGEM

A morte ainda não é um assunto, ao qual seja fácil e prazeroso se falar na vida de determinadas pessoas na atualidade, em virtude de ser um fato que traz entre outros sentimentos, o temor e a invariável incerteza de como defini-lo. Trata – se de um momento de finitude, que todos os seres vivos são obrigados a passar, e o idoso em especial se projeta nesse aspecto como um ser, que mais próximo do que todos, virá à experiência - lo. O estudo em questão descritivo com abordagem qualitativa objetivou compreender a percepção do idoso sobre a morte, no Bairro São José em Juazeiro do Norte-CE, onde utilizou uma amostra constituída por 17 idosos no período de maio de 2010, sendo utilizado para este fim um termo de consentimento livre e esclarecido, de acordo com a resolução 196/96, no qual todos assinaram, concordando em participar do estudo. Para que se obtivessem os dados, utilizou-se como instrumento, um roteiro de entrevista, realizado nas residências dos idosos cadastrados no PSF (Programa de Saúde da Família) do bairro São José, os mesmos foram analisados através do método de categorização, de onde se obteve quatro categorias, e três subcategorias intituladas: Significado da morte para o Idoso, que se dividiu em: Visão Negativa da Morte e Visão Positiva da Morte. Momentos de morte vivenciados pelos idosos, que também originou a subcategoria Sentimentos obtidos com a experiência de morte; Expectativas dos idosos em relação à morte e Concepções sobre o tempo de morrer. Através dos resultados, percebeu-se que os idosos aceitam na maioria dos casos a morte por não poderem interferir neste fato, que os mesmos possuem a noção de que mais do que nunca estão próximos de morrer, e que a morte em si é algo triste, seja em qualquer situação. Contudo, verificou-se a necessidade da inclusão desta temática mais abertamente, desde os discursos sociais até os educativos, para que assim os idosos se coloquem, facilitando-se enfim, o lidar dos mesmos com este assunto.

Autor(s)

Wégila Carvalho Dias Oliveira

Orientador(s)

Ana Paula Ribeiro de Castro

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Percepção. Idoso. Morte.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Etânia Regina Peixoto Martins

Orientador(s)

Rose Ane Lucena Lima Duarte Silveira

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Assistência social. Idoso. Qualidade de vida. Efetivação de direitos.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente trabalho discute as relações que compõem o marketing ecológico das grandes empresas de cosméticos, analisando suas variações e o nível de eficácia que ele representa na mente das consumidoras. Foram utilizados métodos de pesquisa de opinião e análise de dados coletados perante o público-alvo de tais empresas. A pesquisa foi realizada com uma amostra de 100 mulheres, alunas da Faculdade Leão Sampaio, com idades entre 15 e 40 anos, pôde-se perceber que a primeira empresa na mente das consumidoras questionadas foi a marca Natura, pode-se perceber também que a Natura foi a empresa que mais se destacou na perspectiva do Marketing ecológico segundo os resultados de opinião, a marca O Boticário foi apontada como a empresa preferida das consumidoras, o estudo representou que 52% das consumidoras acreditam que a Indústria de Cosméticos não se importa com o Meio Ambiente realmente, a pesquisa também demonstrou que 77% das consumidoras estão dispostas a pagar mais dinheiro por produtos produzidos com responsabilidade ambiental, incentivando a disseminação do ato de consumir produtos ecologicamente corretos e bem vistos na mídia.

Autor(s)

Bruno Bezerra Bastos

Orientador(s)

Ana Isabel Calixto Donelardy

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Marketing. Cosméticos. Marketing ecológico. Sustentabilidade.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

Este trabalho tem como objetivo geral analisar se o marketing socioambiental utilizado pelas empresas tem afetado a população de Juazeiro do Norte na hora da escolha de um produto ou serviço. O estudo é indispensável, diante do fato de que a sociedade está cada vez mais preocupada com este tipo de segmento e com uma maior conscientização, que faz com que tenham este olhar voltado à preocupações ambientais e sociais, obtendo assim atenção redobrada por parte das empresas na região. O estudo foi realizado através de questionário semiestruturado aplicado de forma aleatória, para que pudesse ser feita a coleta de dados da população de Juazeiro do Norte – CE. Sendo uma população jovem e conectada, as organizações podem tirar um maior proveito utilizando da tecnologia para alcançarem maiores fatias de mercado, identificando posteriormente quais as organizações que ainda não conseguem explorar este mercado e, consequentemente, obter maiores participações. Com a exposição destes dados, fica claro que as empresas precisam de estratégias mais interessantes a serem utilizadas para obterem vantagens competitivas. Ou mesmo, demonstrar uma preocupação bem maior com o marketing socioambiental e o impacto que possa causar.

Autor(s)

Thiago Moreira Fernandes da Silva

Orientador(s)

Francisco Demontiez Dias Junior

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Marketing social. Marketing ambiental. Diferencial competitivo.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU

O presente estudo aborda a patologia denominada HPV, uma das mais comuns viroses de transmissão sexual causada pelo Papilomavírus Humano (HPV), possuindo múltiplas localizações e expressões clínicas na esfera genital. Todavia, apesar de conhecida desde a antiguidade somente nos anos oitenta transformou-se em expressivo problema; particularmente pela íntima relação com lesões genitais malignas e seus precursores . Teve como temática a análise e a percepção do cliente masculino portador de HPV em relação à assistência de enfermagem no Centro de Especialidades na Cidade de Crato – CE. Este é um estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa. A coleta foi desenvolvida durante os meses de Setembro e Outubro do ano de 2010, seguindo desenvolvimento, análise e finalização. A coleta de dados foi realizada mediante uma entrevista, e os resultados obtidos foram apresentados na forma de tabela. Depois, foram feitas as discussões dos resultados da pesquisa com base na interpretação dos dados. A amostra foi composta por 18 homens, com variação de 15 a 32 anos, sendo que a maior prevalência variou entre a idade de 15 a 20 anos, atingindo 50% dos entrevistados. Baseando-se nesses resultados, concluiu-se que a metade dos entrevistados estão infectados pelo vírus HPV. Possivelmente, isso se deve ao fato de que sua maioria é composta por jovens, fase em que a preocupação com o HPV ainda não passou a ser prioridade. É importante ressaltar que no que diz respeito a relação profissional - paciente, tivemos uma feliz constatação que a grande maioria opinou de forma positiva quanto o atendimento e o tratamento. 

Autor(s)

Aline Galvão Fernandes Sobreira

Orientador(s)

Aline Morais Venancio

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Cuidados de enfermagem. Saúde do homem. Infecções por papilomavírus.

Curso

ENFERMAGEM

O câncer representa um conjunto de várias patologias que é caracterizado pelo crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos, podendo afetar qualquer parte do organismo e espalhar-se para outras regiões do corpo e suas formas de tratamento são: radioterapia, quimioterapia, transplante de medula óssea, ou os mesmos associados. Muitas vezes se faz necessária a cirurgia, assim tornando esses tratamentos um complemento. O presente estudo tem como objetivo verificar quais as emoções presentes em pacientes oncológicos submetidos a cirurgia mutilante de cabeça e pescoço, observar o impacto após a cirurgia mutilante da auto imagem corporal alterada e a assistência de enfermagem prestada a esse tipo de paciente. Trata-se de um estudo qualitativo explicatório realizado em um hospital referencia no cariri com sete pacientes, na qual a coleta de dados ocorreu com base na entrevista semi-estruturada. Os resultados são apresentados em quatro categorias temáticas: Paciente e vida social, o Apoio Familiar, Sentimentos do Paciente e Assistência de Enfermagem. Enfatizou-se aqui a importância de se saber o que o paciente sente, como isso influencia na sua doença e a influencia que a enfermagem tem no tratamento para uma melhor reabilitação desse paciente. 

Autor(s)

Larissa Rakelle da Silva Batista

Orientador(s)

Shura do Prado Arrais de Farias

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Cabeça e pescoço. Sentimentos. Enfermagem.

Curso

ENFERMAGEM

O processo de construção da identidade e dos papéis de gênero se dá desde a infância, perpassa todas as instituições às quais a criança faz parte, e a escola, por ser uma das primeiras, apresenta papel primordial nessa elaboração. Este estudo é resultado de uma pesquisa que investigou a percepção de um professor de uma creche pública no Cariri cearense, sobre sua influência na elaboração da identidade e dos papéis de gênero de seus alunos. A investigação se deu na forma de estudo de caso utilizando o método fenomenológico de Giorgi para a análise dos dados, a coleta destes foi realizada através de entrevista semiestruturada. Inicialmente realizou-se o levantamento teórico dos conceitos de sexo, gênero, identidade e papéis de gênero. Posteriormente foi discutido o papel da educação infantil na construção da identidade e dos papéis de gênero. Os principais autores consultados foram: Finco (2003), Gomes (2007) e Louro (2011). Em seguida foram apresentados e discutidos os dados coletados na pesquisa. Os resultados foram organizados em unidades de sentido e confrontados com a revisão literária realizada. Conclui-se, a partir da execução deste trabalho, que as práticas da educação infantil expressas no mesmo refletem a realidade contemporânea a nível nacional. As dificuldades, os entraves e as evoluções no processo educacional infantil, no que diz respeito à identidade e papéis de gênero, seguem em conformidade com as discussões atuais.

Autor(s)

Ana Carla Teixeira Pereira

Orientador(s)

Marcus Cézar de Borba Belmino

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Identidade de gênero. Educação infantil. Papéis de gênero.

Curso

PSICOLOGIA

Humanizar o parto consiste em dar toda assistência técnica necessária a paciente, sendo assim os profissionais assistirão da melhor forma possível a gestante sem que haja uma intervenção desnecessária, considerando os fatores fisiológicos do parto bem como também os fatores sócio-culturais, respeitando e apoiando a mulher e sua família, sendo assim facilitadores no processo de formação de laços familiares e o vínculo mãe-filho. O presente estudo objetiva Conhecer como o parto humanizado tem sido vivenciado pelos profissionais de enfermagem e mais especificamente Avaliar o nível de conhecimento do profissional de enfermagem acerca da assistência ao parto humanizado, identificar experiências vivenciadas por profissionais de enfermagem acerca de suas participações no processo de assistência ao parto humanizado e verificar se os profissionais de enfermagem, que atuam no atendimento à mulher durante o trabalho de parto, estão desenvolvendo ações relacionadas à humanização do parto. O presente estudo trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, exploratório, com uma abordagem qualitativa. O estudo foi realizado, Hospital de referência materno infantil, localizado na área metropolitana da cidade de Juazeiro do Norte – CE. A amostra foi de 11 participantes, sendo que 58,4% dos participantes era técnico de enfermagem e 41,6% era enfermeiros. O instrumento de coleta de dados utilizado foi uma entrevista semi-estruturada e os dados foram analisados qualitativamente por meio da análise dos depoimentos dos participantes do estudo, onde foi utilizado a técnica de tratamento. Os dados encontrados foram analisados, organizados e agrupados em categorias de acordo com cada temática, sendo possível extrair seis categorias, as quais abordam: Execução de Atividades Vinculadas ao Processo de Humanização; Aptidão dos Profissionais em Realizar Atendimento Humanizado a Mulher; Conhecimentos sobre o Parto Humanizado; Experiências Vivenciadas No Parto Humanizado; Utilização de Técnicas de Suporte Emocional e Ações que Contribuem para o Processo de Humanização do Parto. De acordo com os resultados alcançados é possível afirmar que, na instituição onde este estudo foi realizado, a enfermagem atua ativamente no processo do parto humanizado, que o método não farmacológico mais usado pela enfermagem é as orientações as gestantes, apoio emocional, ofertas de meios para alivio da dor, como massagens, orientações para deambulação. 

Autor(s)

Kacilandia do Nascimento Santos

Orientador(s)

Juliana Fechine Braz de Oliveira

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Cuidados de enfermagem. Humanizar. Trabalho de parto.

Curso

ENFERMAGEM