As discussões acerca dos direitos dos idosos vêm ganhando visibilidade no contexto social, onde a violência patrimonial é apontada como uma das mais frequentes violações de direito contra a pessoa idosa, decorrente de diversos fatores econômicos e culturais. O presente estudo monográfico tem como objetivo geral refletir sobre os fatores que levam a família da pessoa idosa a negligenciar o direito desta à autonomia financeira, seus objetivos específicos tratam de conscientizar a sociedade atual sobre os direitos do idoso explanando e comparando suas conquistas ao longo dos anos; problematizar acerca da efetivação dos direitos da pessoa idosa na sociedade atual; analisar as consequências da violência patrimonial de idosos pela própria família. Para elaboração deste trabalho foram fundamentais os diálogos com alguns autores que contribuíram para as discussões em torno do tema, podemos destacar entre eles BEAUVOIR (1990); MINAYO (2004), YASBEK (2001), ZIMERMAN (2000), dentre outros. E para que os objetivos fossem alcançados realizamos uma pesquisa qualitativa, de campo e descritiva e para interpretar os dados foram utilizados através da coleta de dados do questionário aplicado a 10 idosos, tendo como universo 30 usuários do grupo de convivência do CRAS Timbaúbas, com amostra de 10, constituindo-se, portanto a analise das discussões. E como resultado final constatou que a velhice é um fenômeno que está cada dia mais presente no nosso cotidiano, sendo necessário que as políticas públicas sejam repensadas para melhor atender não somente o idoso como também a família dos mesmos, pensando assim, em suprir algumas necessidades básicas, principalmente na busca incessante de efetivar direito. Foi verificado também que essas políticas por mais que tenham sido avançadas, ainda não são o suficiente para atender tamanha demanda, e que os idosos sofrem as violações por não terem ainda entendimento sobre os seus direitos, e quanto à exploração patrimonial, vem crescendo os números cada dia e tornando-se mais uma expressão da questão social, pois se verifica nos estudos que a mesma é consequência da necessidade que a família do idoso tem pra se manter incluída na sociedade. 

Autor(s)

Izabel Cristina Gomes do Nascimento

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Idoso. Violência patrimonial. Família. CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente estudo tem como objetivo central analisar se a omissão por parte do poder público municipal quanto à disponibilização de exame de imagem durante o acompanhamento pré-natal fere o direito à saúde da mulher e do nascituro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, investigativa, realizada mediante relato de experiência e pesquisa de levantamento. As informações que subsidiaram esse trabalho foram coletadas vide aplicação de formulário virtual e mediante relato da experiência vivida pela autora durante seu processo de gestação. Os resultados obtidos indicam que o exame de ultrassonografia morfológica que não é fornecido pelo Sistema Único de Saúde-SUS, no município de Juazeiro do Norte – CE, tem suma importância para identificação de anomalias morfológicas do nascituro, e que o não descobrimento destas anomalias pode causar danos irreversíveis aos bebês, pondo em risco a vida e a saúde tanto nascituro quanto da gestante.

Autor(s)

Maria Izamara Febrônio de Sousa

Orientador(s)

Joseane de Queiroz Vieira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Direitos à saúde. Gestante. Nascituro. Ultrassonografia morfológica.

Curso

DIREITO

Autor(s)

Francisca Janiele Gomes da Costa

Orientador(s)

Sheyla Alves Dias

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Idosos. Família. CREAS. Violação de Direitos.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Maria Elza Vieira de Souza Santos

Orientador(s)

Cristóvão Teixeira Rodrigues Silva

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Educação. Crianças. Adolescentes. Escola. Acessibilidade.

Curso

DIREITO

O presente trabalho monográfico teve como objetivo analisar o papel do CREAS do município de Assaré-CE, no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violação de direitos. A partir daí buscou-se também a compreensão sobre as dificuldades que a instituição encontra no processo de efetivação de direitos, como também compreender o processo de garantia de diretos recorrentes da Política de assistência e como os profissionais atuam perante à demanda crianças e adolescentes vítimas de violação. Paralelamente, tem-se uma discussão sobre a proteção dada a criança e adolescente desde o código de menores até os dias atuais com Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Adotou-se como procedimentos metodológicos o recurso qualitativo através da entrevista, buscando a compreensão das respostas obtidas. Então a pesquisa chega a conclusão de que o estudo sobre o espaço sócio-ocupacional e a política de assistência social é fragilizada e precarizada no trato das expressões sociais, das questões sociais inerentes ao processo de contradição social que vivenciamos. Dessa forma entende-se que essas contradições e as práticas conservadoras de alguns profissionais dificultam o processo de efetivação da política social e dos direitos dos usuários.

Autor(s)

Maria Ana Lívia Carmo Pereira

Orientador(s)

Rita Fabiana Arrais do Nascimento

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

CREAS. Assistência social. Crianças. Adolescentes.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente estudo teve o objetivo de analisar a violência familiar contra as mulheres enfatizando a percepção dos usuários do CREAS- Centro de Referencia da Assistência Social de Brejo Santo- CE, buscando apreender de que modo estas mulheres vêem e convivem com a violência em seus próprios lares e dentro deste contexto quais os métodos de intervenção utilizados pela mencionada instituição (CREAS), bem como quais os impactos causados por estas ações na vida destas usuárias. O desenvolvimento deste projeto deu-se a partir de uma revisão da literatura que envolve a temática e da realização de uma pesquisa empírica construída por meio de entrevistas semi- estruturadas realizadas com mulheres vítimas de violência e usuárias do serviço profissional da instituição. O tema foi elencado através da experiência no campo de estágio e pela sua relevância no contexto social. A partir dos dados coletados, observou-se que o CREAS desempenha o seu papel de forma satisfatória, viabilizando encaminhamentos, terapias e acolhimentos que forem necessários, no entanto a maior parte das vitimas não se desvincula dos agressores por dependência ou simplesmente por medo.

Autor(s)

Luís Miguel Alves

Orientador(s)

Marcia de Sousa Figueirêdo Teotonio

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Família. Violência. Mulheres.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho representa um resultado de uma experiência vivida no estágio supervisionado I e II, no Centro de Referência Regional da Mulher-CRRM, na cidade de Juazeiro do Norte – Ceará, onde os serviços oferecidos são voltados exclusivamente para mulheres da região do cariri, vítimas de abusos e maus tratos intrafamiliar. Com essa pesquisa pretendo analisar a visão da violência contra a mulher atrelada a etnia, uma vez que o preconceito se manifesta de diferentes formas no convívio de várias pessoas. São levantados questionamentos a cerca do preconceito ocorrido contra as mulheres caririenses, nos quais permitem que verifiquemos se a violência contra a mulher tem relação com a discriminação ou ambas acontecem separadamente. A pesquisa é constituída de natureza qualitativa, na qual se usou como instrumental a entrevista, onde foi aplicado com os representantes do Grupo de Valorização Negra do Cariri – GRUNEC da Cidade do Crato-CE, com a representante do Conselho Municipal de Direitos da Mulher Cratense – CMDMC, mulheres negras vítimas de violência, e também de acordo com dados colhidos através de informações contidas nos cadastros aplicados as usuárias do CRRM no período de janeiro a novembro de 2012.

Autor(s)

Eva Hevaneide Leonel de Melo

Orientador(s)

Sheyla Alves Dias

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Centro de referencia regional da mulher. Violência. Etnia. Gênero.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Ilma Santos Lima

Orientador(s)

Jácsa Vieira de Caldas

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Assistência social. Violência contra a mulher. Desigualdade de gênero e CRAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Esta pesquisa descortina as características intervencionistas da Políticas de Assistência social na resolução da problemática da violência contra a mulher e revela a importância e contribuição do assistente social na assistência social. Pergunta-se o assistente social no âmbito da assistência poderá mudar a realidade por meio da influência do seu trabalho profissional na sociedade. Ressaltando a importância do envolvimento dos assistentes sociais neste campo, bem como a sua contribuição para o combate às desigualdades sociais provocadas pelo capitalismo e a procura da transformação societária.Permitir resgatar a historicidade da assistência social brasileira; pela sua singularidade; vincular as recomendações de transformação social dos projetos de assistência social profissional às políticas de assistência social como forma de solucionar o legado do capitalismo; e explanar aos assistentes sociais as possibilidade de intervenção para auxiliar a emancipação política. Utilizando-se da pesquisa por método de abordagem qualitativa de procedimento bibliográfico e objetivo/caráter descritivo. Obtendo assim, respostas adequadas que vem a cooperar para ampliar o escopo da discussão, e entender o impacto dos assistentes sociais como profissionais que visam contribuir para os resultados das mudanças sociais e dos sujeitos atingidos pelo capitalismo e pelas condições sociais de produção. Profissionais e a reprodução das relações sociais em cada contexto histórico. Revelando que é necessário considerar métodos de categorias de serviço social em conjunto com a rede de serviços das instituições que amparam esses casos, e trazendo formas de reduzir o impacto da formação social dos usuários das políticas assistenciais. 

Autor(s)

Selma Jerlene da Silva de Sousa

Orientador(s)

Aldair Péricles Bezerra Monteiro

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Assistente social. Desigualdade social. Política de assistência social. Violência contra mulher

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A supremacia masculina reforçada pela ideologia patriarcal apresenta-se como sistema de dominação e exploração que sobrevive há milênios em constante transformação. Esta concepção ideológica não se restringe somente à família, mas é permeada e legitimada pela a sociedade de modo quase hegemônico. A seguinte produção acadêmica discorrerá sobre a problemática da violência contra mulher com centralidade nas relações conjugais, para tanto, revela-se a necessária construção da trajetória de todos os processos desencadeadores e legitimadores da secular violência destinada às mulheres. Esse trajeto perpassa das análises da construção conceitual de poder, patriarcado e gênero como elementos fundantes para a compreensão da estrutura de dominação e exploração feminina até a compreensão da violência contra mulher como expressões do poder atribuído arbitrariamente ao homem. Objetiva, para além de expor o fenômeno da violência contra mulher como grave problema social e suas relações intrínsecas com a impunidade, romper com a indiferença e a cumplicidade social que contribui para a não punição dos agressores e desamparo às vítimas. Partindo de um mote materialista-histórico-dialético e com o uso do formulário como a técnica de coleta de dados, o presente estudo pontuará os elementos determinantes da violência contra a mulher conforme exposições das oito vítimas atendidas no Centro Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município de Juazeiro do Norte, no período dos seis meses de estágio supervisionado obrigatório, na perspectiva de demonstrar as influências e os elementos que impulsionam e desestimulam as denúncias e evidenciar a importância dos equipamentos sociais de proteção aos direitos das mulheres para o enfrentamento da violência contra mulher no município e no cariri cearense, haja vista, essa realidade apresentar resultados vinculados a falta de informação concernente às políticas públicas de enfrentamento a violência, o medo por parte das usuárias dos procedimentos e conseqüências das denúncias e as implicações das relações de submissão e opressão.

Autor(s)

Leopoldina Michelle de Lima Barbosa

Orientador(s)

Suamy Rafaely Soares

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Violência contra mulher. Patriarcado. CREAS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL