Esse trabalho realiza uma análise e revisão de literatura do papel da Fisioterapia no sistema público de saúde brasileiro com enfoque na atenção básica à saúde e na Estratégia Saúde da Família (ESF). Através de pesquisa bibliográfica em documentos oficiais do Ministério da Saúde e em artigos acadêmicos busca-se uma reconstrução analítica da inserção da fisioterapia na atenção básica, colocando a atuação profissional do fisioterapeuta em perspectiva diante de novos conceitos e paradigmas de saúde. O objetivo central desse estudo é mapear a atual situação da Fisioterapia na atenção básica e na Estratégia Saúde da Família, tendo como objetivo secundário problematizar questões gerais como formação acadêmica e atuação profissional. Conclui-se a importância da inserção da Fisioterapia em novas formas de se fazer saúde para que o Sistema Único de Saúde (SUS) possa de fato oferecer integralidade na assistência, além de oferecer suporte teórico para discussões mais amplas acerca da formação geral do fisioterapeuta.

Autor(s)

Vanessa Raquel da Silva Melo

Orientador(s)

Daiane Pontes Leal

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Atenção básica à saúde. Programa saúde da família. ESF. PSF. SUS.

Curso

FISIOTERAPIA

Atividades motoras são de extrema importância para o desenvolvimento global da criança portadora da Síndrome de Down, pois é descobrindo o mundo através de seu corpo que elas desenvolvem seus potenciais motores e cognitivos. Alunos (as) com Síndrome de Down não diferem na extensão de suas necessidades de saúde e padrões de práticas de educação física dos demais alunos. O objetivo do presente trabalho foi investigar a existência de ações educativa com foco no processo de inclusão de adolescentes com Síndrome de Down utilizados pelos profissionais de educação física que atuam nas Escolas Públicas do Município de Juazeiro do Norte-CE. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico associado a pesquisa de campo com professores da educação pública de Educação Física do Município de Juazeiro do Norte-CE. Após entrevistas, gravações e áudios foram transcritos e depois súmulas respostas de cada um dos 16 entrevistados foram organizadas em quadro. Para facilitar a compreensão, as respostas que não tiverem justificativas foram organizadas em gráficos, e apenas observações de maior proximidade com o objetivo da pesquisa foram objetos de discussão. Com este estudo faz-se uma reflexão sobre a inclusão escolar das crianças e adolescentes com Síndrome de Down na escola e, especialmente, nas aulas de Educação Física. Ao analisar as respostas dos professores entrevistados e o percurso histórico cultural da inclusão escolar foi possível identificar um distanciamento do real significado e da prática propriamente dita do termo “Inclusão Escolar”. Constata-se inúmeros desafios internos à instituição a começar pela distinção dos termos “Integração” e “Inclusão escolar” e perpassa pelas crenças e representações culturais do grupo pesquisado. É importante que se desenvolva políticas públicas para formação continuada dos professores. Dá mesma forma é importante que os profissionais também se interessem e busquem aperfeiçoamento de sua carreira.

Autor(s)

Francisco Renato Silva Ferreira

Orientador(s)

Marlene Menezes de Souza Teixeira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Síndrome de Down. Educação física. Inclusão escolar.

Curso

PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Diante de uma realidade desafiadora, a inclusão do aluno com Necessidades Educacionais Especiais na Educação Física no ensino regular, é de se compreender a real necessidade de um trabalho inovador, sem sombra de dúvidas, desafiador em todos os aspectos. O objetivo deste trabalho é fundamentalmente auxiliar as várias possibilidades de estudo e análise que se abrem quando se depara com questões de Inclusão do Aluno com Necessidades Educativas Especiais nas aulas de Educação Física no Ensino Regular. Sendo assim, constatou-se a necessidade da escolha deste tema, podendo possibilitar consideráveis transformações positivas, inovadoras na vida dos alunos com Necessidades Especiais nas aulas Educação Física. A amostra foi composta por 16 professores de ambos os sexos sendo 7 do sexo masculino e 9 do sexo feminino abrangendo uma faixa etária entre 20 e 40 anos de escolas da rede municipal da cidade de Juazeiro do Norte – CE que mostraram através do questionário sua opinião sobre educação inclusiva e sua qualificação para o trabalho. Todos os professores falaram que é sim importante já ter tido uma base de trabalho com educação física inclusiva e que 94% desses profissionais falaram que os alunos especiais não atrapalham o andamento da aula devido a atenção requerida. É fundamental, dentro do Ensino Regular, o trabalho desenvolvido pelo professor de Educação Física, sendo inúmeros os benefícios e ganhos no processo de evolução do aluno, em vários aspectos, citando o cognitivo e motor sensorial. Nessa mesma linha, o processo educativo pode ser assim, um espaço propício à desconstrução do preconceito, da discriminação, da rejeição do aluno com necessidades educativas especial, objetivando uma legítima convivência harmoniosa e igualitária.

Autor(s)

Antônio Wilson Macedo Júnior

Orientador(s)

Dioneide Pereira da Silva

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Inclusão. Necessidades educativas especiais. Capacidade física.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O cenário mundial instituído pela ocorrência da pandemia de COVID-19 forçou que muitos segmentos da sociedade necessitassem desenvolver novas estratégias para que não suspendessem completamente todas as suas atividades, entre elas, a educação foi um desses segmentos que precisou se adequar aos parâmetros de segurança ainda obrigatórios nos dias de hoje. Para essa adequação, uma das alternativas encontradas foi a realização de aulas remotas, feitas por meio de encontros virtuais entre professores e alunos. No entanto, muitos desafios se encontram nessa nova ferramenta de aula, principalmente em razão das limitações dos alunos e de seus professores. Assim, tendo esse contexto como ponto de partida, essa pesquisa definiu como seu objetivo investigar como os alunos deficientes visuais estão participando das aulas online de Educação Física no ensino médio. Para compreender o tema, a metodologia proposta trata-se de um estudo de campo, descritivo e com abordagem qualitativa, que foi realizado por meio da observação da rotina em sala de aula de uma aluna deficiente visual de uma escola do município de Mauriti – CE. Complementada pela apresentação de questionamentos que foram respondidos pela aluna sobre sua inclusão na escolas e nas aulas, bem como sua relação com a disciplina de educação física nesse momento de aulas online. Os resultados demonstraram que embora a aluna relate se sentir incluída no contexto escolar, principalmente em razão do esforço dos professores para viabilizar sua participação, naturalmente há obstáculos que ainda não foram superados. Ademais, a aluna também ressaltou a essencialidade do auxílio de um profissional facilitador e de ferramentas digitais que facilitam a execução das atividades. Assim, conclui-se que é necessário o desenvolvimento e aplicação de ferramentas que possibilitem a participação plena não apenas dos deficientes visuais na escola, mas de todos os alunos que se insiram no ambiente escolar, que deve estar preparado para lidar com todas as diferenças. 

Autor(s)

Evelly Caroliny Braz de Farias

Orientador(s)

Renan Costa Vanali

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Educação. Ensino remoto. Deficientes visuais. Inclusão.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente artigo tem como objetivo identificar a percepção dos professores das salas regulares e salas multifuncionais da rede municipal da cidade do Crato-CE em relação ao processo de inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular, bem como os significados atribuídos por estes ao trabalho que desenvolvem junto a este público. Trata-se de um estudo de campo, de caráter qualitativo, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista do tipo semiestruturada. As entrevistas foram gravadas, depois transcritas e categorizadas conforme a proposta de análise de conteúdo de Demartini (1988). Diante das análises das sequências discursivas foi possível constatar que as professoras das salas multifuncionais, por possuírem alguma formação na área de Educação Especial, apresentam concepções que se aproximam mais da orientação inclusiva do que as das professoras das salas regulares. Foram identificadas como dificuldades a falta de preparo do professor, a falta de aceitação dos alunos sem deficiência e de alguns professores, salas numerosas e falta de adequação curricular. Todavia, essas dificuldades podem ser superadas com investimentos em formação para os professores, melhores condições materiais e físicas das escolas, de modo que facilitem o atendimento às pessoas com deficiência.

Autor(s)

Alice Jorge Vieira Gurgel

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Inclusão escolar. Pessoas com deficiência. Formação de professores.

Curso

PSICOLOGIA

Inclusão social é atualmente um dos temas mais debatidos e propagados dentro do contexto de politicas públicas de acessibilidade, todavia requer estudos para analisar a efetividade destas ações. O texto deste trabalho reporta a questão da discriminação, preconceito e o desconhecimento da população acerca dos direitos básicos garantidos as pessoas com deficiência. Para isso, buscou-se leitura e interpretação de bibliografia existente, e elaboração de fundamentação teórica e metodológica para explanação. Primeiramente, será feito um breve estudo acerca da inclusão social, em seguida o mercado de trabalho e sua relação com o deficiente, também se relatara como se deu a seguridade através da legislação para que este público tenha o pleno acesso aos seus direitos básicos, no artigo é tratada a nomenclatura usual e os tratados normativos que o Brasil é signatário, no qual permitem a proteção ao deficiente. No estudo foi identificada a integração do deficiente no mercado de trabalho, através do resultado de uma pesquisa amostral da população com deficiência na cidade de Brejo Santo (Ceará), fundamenta com dados obtidos através de um questionário, que se pode inferir o nível de inclusão, perspectivas e expectativas dos deficientes quanto à oferta de: trabalho, percepção do nível de aceitação da sociedade, ambiente de trabalho e acessibilidade.

Autor(s)

Jardel Pereira da Silva

Orientador(s)

Maria Erilúcia Cruz Macêdo

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Inclusão social. Deficiente. Mercado de trabalho.

Curso

ADMINISTRAÇÃO

É importante que se entenda um pouco da historia de pessoas com deficiência e sua luta por igualdade, para ocupar o seu lugar na sociedade. O psicólogo organizacional tem como papel importante, facilitar a inclusão dessas pessoas no meio de trabalho e desenvolver técnicas que ajudem os mesmos a exercer seu trabalho de forma produtiva para que tragam benefícios para as organizações e seus donos. O objetivo é entender mais sobre a importância dos psicólogos organizacionais e do trabalho no processo de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho para que ocorra uma melhor compreensão do trabalho desenvolvido. A pesquisa é de caráter bibliográfico. No decorrer do trabalho foi trazida a importância do desenvolvimento deste tema, pois se entendeu que o mesmo é pouco falado na sociedade. Assim, a elaboração deste trabalho serviu para que houvesse uma amplificação deste assunto na sociedade e para que as demais pessoas possam ter outra visão do quão é importante a igualdade com o próximo.

Autor(s)

Heloyza Fernandes Monteiro da Silva

Orientador(s)

Silvia Morais de Santana Ferreira

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Inclusão. Pessoas com deficiência. Psicólogo organizacional

Curso

PSICOLOGIA

A educação acadêmica no Brasil possui limitações que precisam ser superadas, uma dessas limitações envolve estudantes com TEA, visto que, anteriormente essas pessoas não possuíam o suporte necessário para ter seus direitos garantidos. Tendo em vista essa problemática, objetivou-se analisar as estratégias de apoio e acompanhamento utilizadas por instituições de Ensino Superior para promover a inclusão de estudantes com TEA, além de destacar sua eficácia com base na literatura científica existente, discutindo as necessidades de estudantes com TEA, casos bem-sucedidos, e reconhecimento e valorização desses graduandos enquanto indivíduos. Para isso foi utilizado uma pesquisa de investigação exploratória de cunho qualitativo na forma de levantamento bibliográfico de obras disponíveis em plataformas digitais entre os anos de 2004 até 2024, ressalvado as obras clássicas. Evidenciou-se a partir da revisão que os processos históricos que cercam pessoas com TEA é algo que historicamente impuseram barreiras, sendo preciso a implementação da Lei Brasileira de Inclusão nº 13.146 para garantir o acesso à educação de qualidade, consolidando uma educação inclusiva respaldada por normativas legais. O estudo também evidenciou a necessidade de novas formulações dentro da formação dos professores para que seja necessário que os mesmos entendam o fenômeno da neurodiversidade e consigam trabalhar com maior eficiência dentro de suas práticas pedagógicas, para isso, os espaços de construção de saber precisam promover condições que fomentem essas discussões, podendo ser através de treinamentos, workshops, campanhas de sensibilização e realização novas pesquisas a fim de preencher potenciais lacunas existentes. 

Autor(s)

Suelen Ribeiro Feitoza

Orientador(s)

Marcos Teles do Nascimento

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Autismo. Ensino superior. Inclusão. Educação.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Rosiete Beserra dos Santos

Orientador(s)

Márcia Clébia Araújo Damasceno

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Educação de surdos. Inclusão. Língua brasileira de sinais.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O presente artigo tem por objetivo compreender como ocorre o processo de inclusão de um estudante surdo no sistema regular de ensino a partir do olhar da psicologia. Busca ainda verificar os principais desafios e possibilidades presentes em sua inclusão, observando como se dá a relação desse estudante no contexto escolar e se as necessidades de uma educação inclusiva foram supridas. A metodologia empregada constituiu-se de um estudo de caso, discorre com embasamento em leis, livros, artigos científicos e na realidade do aluno surdo inserido na sala de aula do ensino regular. Nesse sentido é preciso entender que a educação inclusiva de alunos com deficiência é uma oportunidade para a escola repensar sua concepção de ensino e aprendizagem e seus objetivos quanto à formação dos mesmos. Através da pesquisa se pode observar a necessidade de investimento na formação dos educadores para tornar a inclusão algo além de leis e regras, mas algo prático na vida daqueles que necessitam dessa atenção especial. Conclui-se que, a escola estudada apresenta dificuldades em relação a inclusão do aluno surdo, e que os profissionais presentes não se sentem preparados para atender as reais necessidades do mesmo quanto as práticas educativas de ensino e aprendizagem no processo de inclusão.

Autor(s)

Francisca Virleide Brandão

Orientador(s)

Francisco Francinete Leite Júnior

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Inclusão. Surdez. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA